Comentários em Vamos Passear?

Charbitch

30/04/2017 às 17:56 • Capítulo Único
O que acha que precisa ser melhorado?
Quando é sinônimo de rabo, o certo seria "cauda", pois com L já se torna calda de chocolate, kk.

O que mais gostou no capítulo?
O modo como você retratou os pensamentos do cachorro. É de uma delicadeza e ingenuidade tocante.

Eu me considero uma pessoa fria, ou melhor, uma pessoa que se entorpeceu até se tornar fria. Já não tenho tanta empatia por humanos, mas por animais eu sei que sempre terei. A sua história é um grande exemplo da diferença nítida entre o modus operandi de um cachorro e o de um ser humano. É incontestável a máxima de que um animal será fiel até o seu último suspiro e que o tão dito animal racional será capaz de te abandonar na primeira oportunidade. É por isso que eu sempre vou amar mais a minha cadela vira-lata do que qualquer um desses trastes. Depois que o Trump foi eleito, já não sei de mais nada.
Divagações à parte, você construiu uma atmosfera muito bela em torno da inocência de um cão. Pobre Doug, pois ele ainda acredita piamente que a sua dona vai voltar! Mas é assim mesmo... Eles se apegam aos seus donos muito mais do que os seus donos jamais se apegarão a eles. Se a pequena Emilie voltasse para buscá-lo após uma década, já moça, ele na certa a reconheceria, pois esperou por isso a vida inteira.
Uma pena que esteja bem claro que ela não vai voltar.
Constato que, para muitas pessoas, cachorro é apenas um acessório, um entretenimento. Se não quer mais, dá pros outros ou joga fora, ué. Mas como assim? O cachorro te confiou tudo o que ele tinha de mais precioso e é assim que você retribui? É por isso que eu digo: quer ter um animalzinho só de zoas? Então cria um Pou, seu demente, porque bicho é ser vivo e sente fome, frio e medo, da mesma forma que você também sente! E se tivessem te abandonado quando você era criança? Pois saiba que o animal é exatamente como uma criança: indefeso e ingênuo. Peço que, por favor, não se aproveite disso. É covardia!
Considerações finais:
Ao ver que Doug depositou todas as suas expectativas caninas em vão naquela família de grandes humanos, percebo de imediato que a ingratidão é uma das nossas maiores falhas, talvez uma das mais incorrigíveis também, o que nos leva à famosa hipocrisia. A verdade é que reclamamos o tempo todo que não existe mais amor ou esperança nesse mundo. Mas como, se matamos até inconscientemente o pouco que restou?
Enquanto eu puder olhar nos olhos de um cachorro e dizer a ele que ele não está sozinho, minha vida terá sentido.
Obrigada pela ótima história!


Resposta do Autor [Kim Yeon]: Obrigada pela dica, vou editar logo logo! kkkkkkkkk
O que dizer do comentário? Estou sem palavras, e ironicamente minha bebezinha de estimação - que infelizmente não é minha - está aqui, no meu colo, como um bebê e lambendo meus dedos enquanto digito. É olhar pra esses pequenos seres e ficar se perguntando como alguém pode não dar valor para os animaizinhos, eles são companheiros, imparciais e leais que se contentam com um simples cafuné na cabeça.
Estou agradecida que tenha lido e mais ainda porque gostou, vou guardar essa mensagem no coração pra sempre. ♥
O Doug retrata a realidade de muitos, mas eu prefiro acreditar que alguns pelo menos encontram um lar. Quando sobrevivem.
Enfim, muito obrigada por comentar! :)
Besos de fuego! *3*


Kori Hime

01/05/2017 às 13:52 • Capítulo Único
Ai que maldade, a gente não pode ver cachorro sofrendo que sofre junto ç_ç
Beijão!


Resposta do Autor [Kim Yeon]: Menina, o cão é fictício, mas foi difícil pra mim imaginar uma coisa dessas também. :")