Comentários em Tu, fão — eu, fônico

daddysaidno

26/05/2016 às 13:43 • Dia de chuva, corredor e festa.
Ah, eu adoro histórias curtinhas que nos deixam com vontade de ler mais ♥
Esse poema é realmente maravilhoso, e olha que eu raramente gosto do gênero. Acho que a história encaixou sim com ele, nem tanto na platonicidade (também não sei se existe auuwjaej), mas na comparação que ele cria entre os dois. ''Tu,piniquim - Eu,ropeu'': um, cheio de liberdades, ideais e selvageria; o outro, contido e dentro dos padrões. 
O ~vegano marxista de corredor~ é um dos tipos de personagem que eu mais gosto, não o marxista particularmente, mas aquele cheio de ideais a defender e personalidade definida, sobrando pra todo lado, coisa que peno pra encontrar por aí. 
Adorei a fic, adorei o personagem.
Inclusive, veganismo é amor ♥ ''Você é maluco, sabia? / Eu sou vegano!''


Resposta do Autor [Giulia Correia]: Nhaw ♥
Eu gosto muito dele, também. É um dos meus favoritos, e eu só o conheci recentemente. 
Ah, a questão da platonicidade é porque quando um relacionamento não é platônico, você dificilmente idealiza tanto o parceiro. Com a proximidade você acaba percebendo algumas coisas sobre a pessoa que você acabava não sabendo antes. E um relacionamento com pessoas TÃO diferentes... bem, é raríssimo dar certo.
Eu adoro gente assim. Acho amor. E nossa!, eu conheço um bocado de gente com esse tipo de personalidade. Muitas feministas que lutam pelos seus direitos em todo momento, batem de frente com professores e amigos, estão SEMPRE discutindo sobre alguma coisa.
Obrigada ♥
Veganismo é amor, sim. Mas é tão difícil de ser ;-;
Obrigada pelo review, luv.
Abraços,
Giulia~


Bárbara Vitória

27/05/2016 às 02:35 • Dia de chuva, corredor e festa.
Oh confesso que se fosse eu devorando o hot-dog ia ficar putona se um vegano viesse achar ruim deu comer carne, cara eu não acho ruim ele comer planta porque ele tem que encasquetar comigo? Uai sô deixa eu comer meus bichos em paz, sei lá sério, meus conhecidos veganos e vegetarianos tão nem aí pro meu lado onça, aleluia! Mas vamos a fic, gostei dela, mesmo ainda tando ressabiada com o carinha vegano e seu modo de marxismo contra o consumo de carne. Achei ele bem estereotipado, quase forçado. Negro, feminista tatuado do rock que dança funk boquinha na garrafa, que luta por direitos de dívida histórica. Seria até clichê de história online se eu já não tivesse conhecido um tipo assim, pena que ele não valia nenhum dos belos movimentos que seguia. Mas voltando a história novamente gostei, porque ao menos senhor um deles teve iniciativa, pff pra quê estudar se você pode sensualizar gostoso né? Tá dez viu parabains.


Resposta do Autor [Giulia Correia]: Eu também, AHAHAHA. Mas o protagonista é tão deboas com essas coisas... 
Ah, eu até entendo. Eles são como as feministas que reclamam do machismo, dos LGBTQ+ que reclamam da LGBTQ+fobia... só que eles defendem a vida dos animais, e não das pessoas. É como se para eles fosse humanos = animais > plantas ou algo do tipo.
E nossa, me apresenta esses veganos. Os que eu conheço vivem me mandando comer salada u_u
Nossa, eu conheço muita gente assim. Talvez não que gosta de rock + dança na boquinha da garrafa, mas negro, feminista, tatuado que luta pelos seus direitos conheço muitos. Vai ver é o tipo de ambiente que você frequenta~ No CEFET tem muuuita gente assim.
Obrigada, querida!
Abração ♥
Giulia.


Edgar Varenberg

27/05/2016 às 15:19 • Dia de chuva, corredor e festa.
Acho que nunca um vegano me parou para fazer esse tipo de reflexão justo no meu momento de mais preciosa fome; provavelmente seria o dia do funeral dele. Sim, a situação dos animais é realmente terrível, mas vejo isso como problema do capitalismo e sua obsessão por lucro, e não pelo aspecto carnívoro natural do ser humano; até porque, é como o nosso organismo se desenvolveu para ingerir alimentos, mas a discussão vegano-biológica não é o enfoque do comentário hahaha.

Realmente, platonices não se explicam, porque uma hora a gente tá lá, mesmo que pareça o mais absurdo de todos, mas a gente tá lá. Eu, por exemplo, não me veria numa platonice com gente que sai por aí gritando com os outros hahaha Porque eu sou muito fechado e isso é tão divergente que parece surreal, mas, pelo visto, o personagem era igualmente assim (ou o mais próximo possível) e, ainda assim, ele teve. O que me faz querer refletir o que causa uma platonice, mesmo sabendo que é uma reflexão inútil que não vai me levar a lugar algum. Por via das dúvidas, espero que ele não se esqueça da prova, porque é o único destino imutável do momento.

Dei uma lida no poema e ele me pareceu com muitas confissões reprimidas, que dá essa sensação de idealização, pois descrever sem citar é tão difícil quanto visualizar sem descrever. Gostei do fato de não ter tido nomes citados, deu uma sensação de "pode ser com qualquer um", acho que já tava na cara que eles iam se pegar, a questão era mais o quanto isso ia demorar. Não sei o nome do protagonista de exatas, mas eu o achei um fofo, não do tipo que teria platonices, mas mesmo assim. Já o outro estraga-prazeres de lanches na chuva, não foi a melhor das primeiras impressões, então vou ficar aqui no meu cantinho de boa para não tretar. Seja lá o que essa fic me fez pensar, eu gostei!


Lira Stark

31/05/2016 às 16:17 • Dia de chuva, corredor e festa.
Eu realmente amo esse poema. Tão lindo ♥ e nossa interpretação dele é bastante parecida.
Okay, eu acho que se um vegano desconhecido me parasse para tentar me convencer sobre o quanto comer carne é ruim, eu ficaria brava (na verdade, eu o olharia meio what? primeiro, assim "quê? eu tô comendo, meu filho, casca fora") Principalmente se eu estivesse morrendo de fome (nem minha irmã mais velha faz isso comigo, quiçá um desconhecido). 
Uma coisa que eu achei bem bacana foi o que a história passou "Platonices podem acontecer com qualquer um" é isso que ela nos diz, e é meio que isso que o poema passa pra mim. Sempre que leio ele, fico presa em inúmeros pensamentos sobre amores platônicos e sobre essa idealização daquilo que é tão diferente de você que te faz querer ser um pouco mais parecido com esse diferente (deuses, que confuso)
Enfim, é isso
Parabéns pelo não "vasilo" e até uma próxima 
 


Sarah Hardt

31/05/2016 às 18:27 • Dia de chuva, corredor e festa.
O que mais gostou no capítulo?
"...e gente que gostava de rock dificilmente dançava funk até o chão." - Puro amor isso daqui!

Sou muito trosha mesmo... Você disse que e a história não estava lá essas coisas e por um instante eu acreditei. Obviamente, tudo charme. u.u
Giu, do fundo do coração, gostei enorme da fic! No início fiquei um tanto "ué" com aquela aproximação inusitada entre os dois, mas então eles não partiram para uma conversa/relacionamento dali, o que achei original e muito, muito bom! Especialmente porque adorei o encantamento do comedor de cachorro-quente por esse ser incrível de cabelo black power, tatuagens e cheio de postura! Você foi muito bem ao passar a admiração platônica! ♥
Certamente a história combinou muito com o poema. Ficou bem legal como você o usou, levando para o lado da admiração pelas diferenças e não só focando na questão dos opostos. :3
E, ohhh, ele dançando até o chão!!!! Dançando funk até o chão mesmo gostando de rock! ♥ Cara, se não por todo o resto, você teria me conquistado com isso! Essa cena ficou sensacional, Giu! Essa segunda aproximação deles também me encantou! Soou natural, e as linhas finais me fizeram imaginar tudo o que ainda estaria por vir para esses dois. 
Enfim, Giu, mesmo você tendo dado uma torcidinha de nariz para essa história, eu gostei muito, senti empatia pelos personagens (que, mesmo a fic sendo curta, me pareceram muito bem caracterizados em suas diferenças), torci por eles e terminei de ler com um sorriso. Obrigada por ter escrito! ♥
Até as próximas! 

 


march dammes

01/06/2016 às 17:57 • Dia de chuva, corredor e festa.
O que acha que precisa ser melhorado?
talvez nada. ou talvez devesse ser mais comprida. na verdade, faz um livro.

O que mais gostou no capítulo?
a narrativa e o personagem. esse tal de furacão - quer melhor personalidade? isso somado à forma que você o descreve me fez apaixonar completamente.

me lembrou bastante garoto encontra garoto. talvez pela narrativa, ou pela viadagem mesmo. ambos personagens muito bons também. queria ps ver mais desenvolvidos - uma história deles mais desenvolvida. heart eyes pra fic toda.


General Bear

02/06/2016 às 01:32 • Dia de chuva, corredor e festa.
O que acha que precisa ser melhorado?
Não tenho paciência para veganos ou qualquer um que queira dizer o que posso ou não colocar na boca.

O que mais gostou no capítulo?
"Meu coração talvez não." Foi uma frase com bastante impacto e dúbia. Confesso que li com certo pessismo, mas que, ao reler, tbm pode ter uma leitura otimista.

Cá está o urso!
Vamos que vamos, uma fic gigantesca para os padrões giulescos. E dessa vez a fic ficou bastante completa. Gostei do tom, das ideias e dos personagens, acredito que combinou bem o poema e gostei da ruptura final, mas minha parte preferida continua sendo aquele desfecho dúbio ali ♥ A contra-cantada dele tbm foi aceitável, certamente agradaria um bebum como conseguiu xD E sobre os personagens, eu confesso que não teria um crush com o vegano ali, primeiro pq veganos me odeiam de forma natural, segundo porque eu não costumo ter paciência para problematizadores level hard.
No mais, quem diria que num ship exatas x humanas seria o de exatas a ficar encantado pelo de humanas, hein? Sempre vejo o contrário.
Mais uma vez, curti tudo, não achei pequena e nem grande dessa vez. Apesar de sua pressa da véspera de prazo, teve o tamanho correto, acredito que passou tudo de maneira direta e ainda assim compassada.


Um abraço apertado.

Woof.



Charbitch

04/02/2018 às 23:47 • Dia de chuva, corredor e festa.
Eu sou o terror dos veganos, kkkkkk. Eu continuaria comendo o cachorro-quente normalmente. Foi mal, rapaz de humanas, não é nada pessoal :v