Lembrando que essa foi a primeira história tua que eu comentei! Hehehe!
Sabe Bely, Naruto foi o anime que abriu definitivamente a porta pra esse mundo louco que eu vivo atualmente e pra série de coisas “loucas” que me acompanham até hoje! (mas foi com SCC que a loucura se aprofundou e tomou forma de vez!). Quando eu terminei de acompanhar a história eu achei um máximo tudo aquilo. Depois, com a cabeça mais fria depois de ganhar experiência (principalmente experiência CLAMP) eu parei pra pensar nos pontos fortes e fracos da série. Eu conclui que a profundidade de CSS, o mais leve do CLAMP que eu acho (porque a Sakura não sangra!), não era a mesma que Kishimoto apresentava com Naruto. É bacana buscar pela felicidade e todo mundo fala disso (é aí que tá o problema), mas se envolver e envolver mais gente diretamente no futuro da terra dando importância a personagens que você nem acredita que tem tanto importância assim na vida do protagonista me encanta… Aí você me fala: mas a Sakura não encontra a “felicidade?”. Sim, mas como você mesmo disse, o CLAMP nunca entrega todos os pontos… sempre há espaço pra mais. O Kishimoto fez uma história redonda demais!
Agora sobre a fic: Ler essa fic me fez lembrar de “Querido Syaoran” completamente. O Pânico presente por conta da medalha, as noites em claro pensando no marido… Tentei buscar diferenças, em algumas partes eu encontrei, mas em outras eu percebi que você libertou essa história dentro do seu espírito! Escrever é bom, faça isso Bely sempre que tiver vontade, pois eu só não entrei no mundo das fics antes por conta da minha preguiça, medo e vergonha! Bonitinho a cena do ramen, do bolo de chocolate e ver a Hinata satisfeita por ver ele satisfeito, apesar do trabalhão que deu fazer o bolo. Se em “Querido Syaoran” eu ri demais com a parte do rodo, eu ri com essa também; trabalho escravo me surpreendeu!
Mais uma vez Bely, deixo pontuado aqui o que eu gosto nos seus textos. Você carrega o texto com muitos sentimentos e isso é muito bonito, muito bonito mesmo. Ver a Hinata se lembrando dos gastos, da desordem que ele fazia, olhar pra cama, pra cadeira vazia e se lembrar dos bons momentos com ele, até mesmo tirar lições positivas das brigas é bacana. O final, mais uma vez surpreende, pela tônica de não ser colorido como um arco-íris, mas cinza como a vida.
O final do texto não tem que ser colorido, as pessoas leem um texto querendo lições pra vida, se enxergando no personagem problemático e vendo como ele encara os problemas, que não vão desaparecer tão fácil assim (essa é a principal lição que a série Naruto nos dá). Por isso seu texto é bom, deixa pra gente responder essa pergunta. Agradeço mais uma vez por gostar dos meus comentários nos outros textos, porque pra mim, ler um texto bem construído é o meu salário gordo! Hehehe!