Comentários em Martha

Maxine Evelin

30/11/2015 às 11:30 • A menina que comia histórias.
O que mais gostou no capítulo?
A originalidade do conto.

Yuu! Finalmente li algo seu. E Oh meu deus, que coisa linda foi esse conto. Primeiramente a figura do gato, Ryan, ou o Rei. Que personagem lindo, profundo e com um tal de Cheshirianismo com Schröedinger. Maravilhoso, maravilhoso.

Então chegamos ao ponto principal, livros que contam as histórias das pessoas, através de seus estômagos. O quão foda é isso? Me diga? O quão foda é isso Yuu? E vamos finalmente para a personagem Maria.
Uma pequena estrófe simplesmente foi o trigger para eu ler esse conto em segundos.

"Pessoas devem ser estudadas, ao invés de simpatizadas..." Não posso concordar mais do que o necessário com essa frase. Seres humanos são seres dignos de uma boa anamnese, uma pesquisa intensa sobre seu cárater. Um estudo profundo sobre a natureza humana.

Um conto de 3000 palavras, mas que contam uma narrativa tão peculiar, e em seu terror refinad, mostra um lado de compulsão, um lado de insanidade que é tão lindo e deveras fofo, quanto doentio e bizarro.
O fato do suicídio assistido no final pelo gato, demosntra uma vontade que todos os pesquisadores cabam tendo no final. O de se auto-pesquisar, submenter a suas próprias insanidades a fim de atingir uma elevação no grau de auto-conhecimento.

Mesmo que este deixe-lhe mutilado no final de tudo.
Não posso deixar de dizer que foi uma ótima leitura, mesmo soando como um disco arranhado. Por favor, não pare de escrever coisas tão poéticas e obscuras como esta. :)

~~~Arth


Resposta do Autor [Yuu Chan]: Oie! Aiwh, que emoção. Você comentando por aqui ♥ Fiquei tão feliz de ver vc lendo o meu conto, sério. Pensei em várias formas de responder, mas acabei adiando. Sorry. Mas agora quero que saiba a imensidão da minha felicidade de ver o quanto você curtiu meu enredo ♥ Ok, chega de bajulação :3
Você percebeu a semelhança dele com o gatinho de Alice? Conforme fui desenvolvendo o personagem percebi o quão se pareciam cada vez mais. A personalidade risonha, porém macabra. Ele, claro, era parte integral do conto. Ele levaria a pequena Martha ao mundo (ainda mais) insano da literatura; já que ela própria já praticamente devorava os livros que lia. Talvez o mais certo seria fazer a coisa literalmente? Hahaha.
Mas quem era Ryan, afinal? Ele estava vivo? Ele estava morto? Aí vem o teorema da caixa. Sabe, eu pensava bastante sobre essa teoria quando criança. Engraçado vc falar disso, por que tal acabou influenciando de certa forma na criação do personagem. Inicialmente, não era a intenção. Mas acabei interligando... Queria ter escrito muito mais, indo à fundo nos detalhes. Como o conto só poderia ter 3 mil palavras, tive que pensar em como criar um desfecho que fizesse algum sentido, ou que ao menos levasse ao leitor uma interpretação própria do final. (Adorei sua interpretação, a propósito ♥)


Ah... A criação de Maria. Tão perfeitamente anti-social. Aquela amante por livros, que vê as pessoas nada mais do que meros objetos de estudo. "É muito mais divertido desta forma do que discorrer futilidades e assuntos supérfluos"; é o que ela provavelmente diria, hahaha. E eu tenho certeza de que se ela fosse real, me olharia de cima à baixo, e descartaria qualquer tipo de amizade, hahaha. Falo isso, mas é obviamente algo que acabo concordando. As pessoas merecem sim, ser estudadas. O modo de falar e agir. É o que mais faço... É um bom passatempo, em fato! Hahaha. Embora, ao contrário de Marthinha, meu lado social costuma atacar bastante, rs. Chega de falar de mim, vamos à protagonista. Bem, então, a situação era perfeita. A mãe, embora gastasse suas horas em casa, mal falava com a filha; E o pai, alcoólatra, saía cedo, e só chegava tarde (Isso claro, quando não chegava já bêbado extravasando com a mãe por terem tido uma filha que só piora a qualidade de vida dos mesmos). Logo, a garota não tinha amigos, e a família era meramente decorativa... E, por ser curiosa, estar justamente no período pré-adolescência, algo como um gato falante e histórias de pessoas desconhecidas não soavam nada mal.
Eu acho. Hahahaha.

Foi a primeira vez que escrevi um conto de terror. Alias, horror, que é um pouco pior, rsrs. Posso dizer, sim, que aquele seu conto gore foi inspiração. Inclusive, esse gênero estava dominando meu espírito este mês passado. Só queria assistir filmes do tipo, e ler coisas deste contexto... E arrisco dizer que vc pegou bem a alma do conto. Eu estava esperando passar esse lado insano, compulsivo. O desespero pelo próximo texto, o delírio de assassinar um ser humano, com um objetivo tão pessoal, tão egoísta. Que se pensar, é o que muitos fazem.
Bom, fique sabendo que é uma honra tê-lo como leitor, contemplando o meu conto. E que tenha tido todas estas interpretações maravilhosas. Muito obrigado mesmo! ♥ ♥


Beijos, Yuu. ♥



Jhé Lyma

26/08/2016 às 10:11 • A menina que comia histórias.
Que, que isso eu amei... simplismente pft.
Eu ia amar poder ler a historia do gato rei.
Mt chance de entrar p batalha essa fanfic obgd por participar e continue escrevendo.


Resposta do Autor [Yuu Chan]: Olá, olá! Muito obrigada pela visitinha amore ♥ Fico feliz que tenha gostado, rsrs. Essa histórinha que inventei de última hora, e realmente tinha muitas coisas que gostaria de ter explorado melhor. Mas fazia parte de um desafio do Nyah! e só podia ter 3 mil palavras... Então ficou a cabo do leitor ter sua própria interpretação de quem foi/era Ryan, rs.
 

Muito obrigada pela visita! Beijos, e até a próxima.

Yuu. ♥



Laurus Nobilis

14/10/2016 às 10:44 • A menina que comia histórias.
Olá! Vi um post de divulgação desta fic ontem e só tive tempo de ler agora. Me interessei imediatamente pela sinopse (até porque achei a protagonista parecida comigo...) e a história correspondeu totalmente às minhas expectativas. Para eu me identificar ainda mais, se passa na minha cidade! E os acontecimentos poderiam acontecer comigo, pois sou também muito curiosa e vivo andando por aí sozinha em lugares antigos. Isso tudo contribuiu para o efeito de medo.
Sua escrita e narrativa são ótimas. Gostei da forma como você coloca algumas frases entre colchetes, em tom de pensamento avulso ou citação. Sabe quem mais faz isso? Stephen King. Não sei se você copiou intencionalmente ou se é seu estilo inato, mas achei legal.
A história toma um rumo muito louco, não tem nem um pouco do traço previsível que a gente espera de contos de terror. Há tempos eu não lia algo tão original.O gato falante não poderia ser mais inusitado. Ainda não assisti ao clipe no qual você se baseou, talvez apareça um gato nele? Os livros com nomes de pessoas nos títulos me lembraram um conto que eu mesma escrevi há um tempo, no qual uma "rata de biblioteca" encontrava um livro com o título "Adelaide", descobria que havia a alma de uma menina aprisionada nele, encontrava nela sua única amiga... e se dava mal, porque era uma história de terror, hehe.
Ah, e a forma como os livros literalmente saciam a fome da devoradora de livros foi simplesmente genial. Aí ela descobre que cada pessoa tem um livro dentro de si e vira uma psicopata da leitura, já que sempre gostou mais de livros do que de gente. Gostei até dos nomes que você dá para os personagens, "Maria Martha" tem uma sonoridade ótima. É um enredo tão incrível para uma história tão curta que eu acho que você deveria tentar desenvolvê-la em um livro.
Se quiser algum conselho para melhorar, notei que em algumas frases você colocou uma vírgula desnecessária. É algo bem comum, tenho a impressão de que você queria colocar a pausa com a qual as pessoas normalmente falam, mas não é assim na escrita. Por exemplo: "Você quer saber, quem ele era?" Não devia ter essa vírgula. Mas fora esse detalhe, a gramática ficou impecável.
Fiquei com apenas um questionamento: como o menino virou um gato? Ele está sob algum feitiço ou é um espírito? Talvez você devesse escrever a história dele também, sei lá, queria muito continuar lendo isso! Não saciou minha fome.
Enfim, vou correndo favoritar, de tanto que gostei. Você tem talento, espero que continue a escrever!


Resposta do Autor [Yuu Chan]: Oiii! Notei seu comentário por aqui já faz muito tempo - provavelmente uns 3 meses. Confesso que fiquei imediatamente feliz. Não esperava que a divulgação por facebook desse certo, e que muito menos faria alguém feliz de ler meu conto. Sei que lhe enviei uma mensagem com pedidos de desculpas, inclusive, tardia, e não lhe culpo por ignorá-la. Mas eu ainda assim peço perdão, pois adoro comentários maravilhosos como este, e realmente não gosto de ser negligente nestes casos. [Sim, sou do contra, quando o comentário é do c***** - e a expressão é essa - me sinto tão feliz que não consigo responder logo de cara] Sei como é comentar algo que lhe deixou muito contente aqui pelas bandas do nyah, e sei como é não receber respostas do autor de imediato, por isso, peço perdão novamente :3. 
Enfim! Vamos ao que realmente interessa, hahaha ♥
Muito obrigada por elogiar minha escrita!! Isso me deixa muito contente!! ♥ E não, não sabia que o Steve fazia isso (Quanta intimidade, haha). Eu particularmente me sinto diferente para todo e qualquer conto que eu escreva, então acabo deixando a narrativa sair conforme eu sinto que seja mais apropriada para o que ela aborda, e o que ela quer transmitir. A questão das palavras em colchete surgiram em meio a essa sintonia com os sentimentos do conto, então simplesmente o fiz. Bom! Uma descoberta! Não sou a única que faço doideiras aleatórias em minhas narrativas. Ainda mais, honrada de ser comparada ao Rei das Narrativas de Terror ♥ Então pode ter certeza de que me senti muito honrada! ♥
Sim, sim! O gato aparece no vídeo clipe. Quando possível, assista, é muito bacana! (O Youtube tem a opção de legenda, então dá pra ver em japonês e entender tudo! ♥) No caso do clipe, o gato aparece como uma espécie de ajudante da principal, o que eu fiz, na verdade, foi unir o gato ao garoto do clipe, tornando-os um só, assim eu diria. 
Ah sim, também gostei muito do nome de minha personagem. Achei ela toda incrível. Uma vez me questionei como seria se eu a conhecesse na vida real. Honestamente? Ela me meteria a faca, e nem leria minha história. Martinha não teria paciência pra mim não, hahahahaha. Agradeço o conselho de transformá-la em um livro, mas eu gostei muito do trabalho que fiz, apesar de pequeno. Ele se tornou o meu "pequeno" orgulho. É uma história que eu queria ter entrado em muitos mais detalhes, e alcançar um número de palavras além daqueles três mil. Mas o fato de ter conseguido comprimir toda a história em tão poucas palavras, me fez eu me sentir com muito orgulho de mim mesma. Eu acabei adotando esta história como meu pequeno e maravilhoso tesouro pessoal ♥. Obrigado pelas dicas gramaticais, acredito que ainda tenho muito que melhorar, até porque gramática sempre foi meu fraco, enquanto a literatura ganhava o título de melhor paixão, rsrsrs. 
Sobre o final da fic... Eu mesma não tive nada definido. Até porque sempre gostei de finais subjetivos. Acredito que fica melhor a critério de quem lê, rsrs. Inclusive, pensei em fazer um outro conto, que conte a história/lenda de Ryan, ou como essa maldição surgiu. Porém não garanto nada, pois ainda me encontro repleta de teorias falhas, ahahaha. Mas por enquanto, quero deixar a interpretação do final, pra quem está lendo mesmo. (Como mencionei, amo o subjetivo, rsrs ♥)
Bom, é isso! Mais uma vez, muitíssimo obrigada por ler meu conto e fico feliz que tenha curtido tanto assim! Adorei sua visita!!! Vc me fez ganhar o dia, várias vezes (Só de lembrar do seu comentário por aqui, me surgia um sorriso tímido no rosto ♥). Beijos, e até a próxima! 

Com sinceros agradecimentos, Yuu. ♥



Paloma Machado

26/11/2017 às 23:28 • A menina que comia histórias.
Não sei dizer se foi uma coisa boa ou ruim ter me identificado com a Maria Martha. Quando adolescente era assim, preferia ficar lendo algo em um canto isolado, não suportava aquelas conversas de meninas, tinha poucos colegas e trocava qualquer "amigo" por um gato. Uma mãe que pouco se importava e que parecia ter prazer em reclamar da filha para o marido, que chegava exausto e estressado do serviço. Pelo menos eu consegui escapar de algumas surras correndo para minha avó.
Eu gostei da história, mas simplesmente não sei o que dizer sobre ela, me desculpe. Talvez um "sinistro" ahsuashauhs
Você chegou a pensar em descrever como ela assassinava as vítimas? Senti falta disso, acho que teria ficado bem legal. Quem sabe uma parte 2? E ainda outra sobre Ryan? Hm.
 

Beijos, Misaki.
 
 


Resposta do Autor [Yuu Chan]: Poxa Mi, que droga em :l. Mas teve uma época da minha vida que foi barra tbm, sofri buyling, fui excluída diversas vezes, enfim, acho que todo mundo tem um momento bad na vida né (So sad). Desculpa por te fazer lembrar desses momentos ruins :/.
Infelizmente a fic foi realizada diante de um desafio do Nyah, e o conto só podia conter o máximo de 3 mil palavras. Eu queria ter posto muito mais detalhes, mas foi o que consegui fazer de forma a contar a história toda dentro desta limitação. Mas confesso que foi divertido! Escrever um drama fora da minha realidade, em um misto de terror e fantasia: algo que eu nunca tinha feito! Foi uma experiência muito interessante, o que me cativou ainda mais para este universo. A escrita é algo mágico, né? Eu deveria passar mais tempo dentro do 200 de mim e brincar mais com esse mundo de escritor, tão cativante e inspirador, rs. 
Nossa, quero muito escrever sobre o Ryan, sobre a lenda, como surgiu a maldição e tudo o mais, porém já estamos em 2017 e até hoje não consegui completar a idea


Muito obrigada pela visita!! ♥

Beijos, Yuu.



Soffies

18/12/2017 às 15:01 • A menina que comia histórias.

Caramba, menina D:

Amei.

Foi uma tensão só entre as passagens de cena...

porque eu ficava tentando imaginar o que ia acontecer. Mas devo dizer que foi... surpreendente.

Sua escrita é um amor ♥

E a temática é extremamente original!

Parabéns :3


Resposta do Autor [Yuu Chan]: Nossa, sério? Hahaha, fico feliz que meu conto tenha lhe causado tantas reações! Muito obrigada por elogiar minha escrita ♥ Sei que ainda tenho muito o que melhorar, mas fico feliz de saber que gostou de ler *-* .
AAh! A temática não é tão original assim. Se vc perceber, nas notas da história tem o clipe onde foi inspirada a história, então pra mim, eu meio que "transcrevi" o clipe musical: Afinal, foi retirada de uma série de animação japonesa que conta suas histórias através de vídeo clipes (Vocaloid, não sei se já ouviu falar. Apesar que o Vocaloid em si tem muitos personagens, mas este em específico não usa nenhum deles). Depois dá uma olhada! Até pra entender melhor o que eu quis dizer, rs.

Obrigada pelo comentário!

Beijos, Yuu. ♥



teffy-chan

14/04/2018 às 22:15 • A menina que comia histórias.
Oii! 
Nossa, eu me identifiquei muito com a Maria, passo a maior parte do tempo lendo... só que trancada no meu quarto kkkkkkk 
Mas que menina corajosa ela! Encontrou um cadáver e um gato falante e mesmo assim ficou lá lendo só porque o gato pediu? Se fosse eu já tinha saído correndo huahuaha Bom, talvez eu tivesse levado o livro comigo XD 
Nossa, viver com fome de histórias seria um problema... imagina o dinheiro que iria gastar comprando livros novos?  :v 
Mas gente, esse gato é stalker, é?  Ele devia aprender a ler e deixar a Maria em paz, poxa  XD  Eu queria saber qual era a história da Gaby. A do Hélio foi muito triste, tadinho, mas eu queria saber a história dela também 
Nossa, fiquei chocada com esse trato deles... e da Maria ter aceitado! Imaginei que o trato serua o gato ler a história dela, mas foi bem pior...  e no fim não tinha história nenhuma, que isso, gente kkkkkkk  Ou melhor, você não contou ora gente, né! Nem a história dela e nem a do gato, eu queria saber a história dele... mas não vale a pena pagar o preço huahyahuaha 
Kissus^^ 
 


Resposta do Autor [Yuu Chan]: Bom, como Martha odiava ter de ficar em casa e aturando a mãe o dia inteiro (ou a maior parte dele), era muito mais interessante ler fora de casa mesmo, hahaha. Mas assim, acho que os eventos que a cercaram naquele momento a fez ler o livro, e não o pedido do gato em si. E mana, eu não teria levado o livro comigo, mas iria pensar nele o dia inteiro, me arrepender, e então quase voltar pra pegar o livro, e ao final, ir pra casa sem nada HUAHUA. No caso, acho que se eu tivesse que viver apenas de histórias não iria ter problemas financeiros com o que a internet disponibiliza hoje em dia né, ahahah; Mas ctz ia ser um fardo cármico ter que matar alguém pra sobreviver com a história de vida dela (tenso!).


Pra te falar a verdade, eu não cheguei a desenvolver uma história sobre Gaby, e foi uma escolha quase aleatória. Peguei o nome de numa amiga que tive na quarta série e que, se eu parar pra pensar, dá pra desenvolver um conto legal baseado nela, haha. Ah! E mana, não sei explicar, mas ocorre uma ligação de quem lê com o gato. Então ele sabe onde o leitor está, sem realmente ter que procurá-lo ou segui-lo (louco, não?). Eu pensei muito em escrever um conto em que se contasse a origem dessa maldição e como Ryan se tornou o que ele é, e como ele encontra o próximo leitor e todo o desenrolar que envolve esse paranauê. Talvez esteja na hora de tornar isso real né? rs. Ia ser mara em ♥. Quer dizer, será que sua curiosidade estaria disposta a pagar o preço? Hmm. Hahaha.

Obrigada pela visita!

Beijos, Yuu.