Comentários em Inflamável

Yokichan

19/10/2015 às 21:04 • Velocidade
Oi.
Ainda não tenho muito o que dizer sobre. Texto limpo, bem escrito. Ideia interessante. Uma coisa aqui me chamou a atenção: a gente se deixa enganar pelo título, velocidade, e se depara com uma lentidão quase angustiante. Gostei. Fugiu à regra.
Irei ler os próximos enquanto espero meu sushi chegar.


Resposta do Autor [Carolina Lorena]: Olá.
Ao contrário de você, tenho muito a dizer sobre esse comentário.
Mas antes, imagine a seguinte cena: uma garota esperando pela aula e ao abrir o celular para dar uma olhada se deparar com não só um, mas seis dos melhores comentários que já recebi (tanto que estou desde nove horas da manhã pensando numa resposta interessante).
Prosseguindo, agradeço por ler minha história e por me dar algum retorno. Eu escrevo com o coração e por isso dou meu melhor. Acho que escrever bem é isso: expor sua alma. Que bom que você captou bem a minha.
Eu acho que as pessoas tem uma noção errada de velocidade. É uma característica do que se move, não necessariamente algo rápido.
Por fim, quero definir uma regra: por favor, não fale de sushi, principalmente quando eu estou a horas sem comer. Obrigada.


Arrriba

21/01/2017 às 14:24 • Velocidade
Eu fico besta de ver como algumas pessoas simplesmente conseguem passar TANTO em meras 100 palavras sem comprometer a qualidade do texto. Juro, eu tinha certo preconceito com drabbles porque jurava de pé junto - em toda minha teimosia - que não dava pra construir um ambiente que chamasse atenção com tão pouco (provavelmente porque meu estilo de escrita tende muito mais para o detalhista, às vezes podendo pecar para o prolixo, eu assumo... c'est la vie :P). E nesse desafio, me percebi errada várias vezes! Têm obras maravilhosas nesse formato e sei que acabei de me deparar com mais uma.
Pra começar, gostei bastante do que li. Você demonstra ser cuidadosa com a escrita e isso é algo que eu aprecio muito enquanto leitora. Não deve ser nada fácil ter um número tão limitado de palavras para se trabalhar, e isso só engrandece esse tipo de trabalho quando esse objetivo é alcançado. Essa contradição que você criou aqui entre as percepções do veloz e do lento foi muito bacana também, influenciou até na dinâmica da leitura.
Vou indo pros próximos, antes que eu me empolgue muito por aqui, hehehehe xP 


Resposta do Autor [ACL]: Oláaaaaaaaa
Eu que fico besta em ver que tem gente que realmente gosta das (besteiras) coisas que eu escrevo. 
Talvez seja essa a questão: eu gosto mais de algo fluido e rápido, então um drabble se encaixa bem comigo. Que bom que você teve a oportunidade de mudar de ideia :) Obrigada por achar meus rabiscos (pode chamar de rabisco quando é escrito no computador?) maravilhosos.
Eu tento dar o melhor que tenho. Sempre preferi números ao estudo longo e cansativo da gramática, mas eu tento respeitá-la ao máximo, pelo menos quando eu estou escrevendo. 
 
Muito obrigada mesmo por dar uma chance para Inflamável :)


Yokichan

19/10/2015 às 21:09 • Combustão
Ah, o ciúme...
Esse sentimento dos infernos nos empurra a fazer coisas tão estúpidas. Depois crescemos e sentimos vergonha de nós mesmos. Mas o ciúme também demonstra o quanto nos importamos com outra pessoa, o quando a queremos só pra nós mesmos e até onde iríamos para proteger o território.
Gostei muito desse capítulo. Me lembrou muito de mim. E foi narrado de forma muito natural, suave, apesar da tensão da cena. Sou uma leitora exigente, então se cheguei ao segundo capítulo, você mereceu.
Indo para o próximo.


Resposta do Autor [Carolina Lorena]: Eu odeio ciúmes. Eu acho que em determinadas medidas é até importante num relacionamento, mas quando torna-se doentio (e no caso do Pedro é bastante doentio) é quando torna-se abominável! Só que quem sofre por causa de ciúmes às vezes não tem uma noção muito clara da realidade.
Obrigada.


Arrriba

21/01/2017 às 14:32 • Combustão
Acho que em outra vida eu fui piromaníaca, porque o fogo me inspira um sentimento de fascinação tão forte... acho até que por isso fiquei tão feliz de encontrar essa história, hehehehe x)
Mas falando sério... Pedro precisa de terapia :P ciúmes é normal até certo ponto, desde que não invada a liberdade do outro, hehehe. Se alguém queimasse minhas coisas assim, já levava um pé na bunda bem dado, com direito a um sonoro xingamento :P
Vou indo pro próximo porque quero ver se tudo será referente a uma mesma história ou se serão vários contos relacionados ao fogo. ^^


Resposta do Autor [ACL]: Haja, já eu não sou muito fã de fogo, tenho medo de me queimar. (Na verdade, tenho medo de qualquer coisa que possa me machucar). Mas ele é fascinante mesmo.
Pedro e qualquer pessoa que exagere no ciúme me dá raiva. Liberdade é uma coisa séria, não é? Que bom que você pensa assim, não abra mesmo mão da sua. Pessoas assim bem que merecem um bom pé na bunda. 
Até o próximo capítulo :)


Yokichan

19/10/2015 às 21:15 • Ímã
Nem li a explicação no final do capítulo porque você começou dizendo que não ficou bom. Discordo. Ficou ótimo. Sua naturalidade ao narrar é o que te faz especial ao escrever, é o que dá leveza ao texto, o que o torna líquido, fluido, simples. E com simples não quero dizer simplório, mas de uma suavidade que faz a gente querer continuar lendo mais e mais. Porque não há barreira nenhuma.
Gostei dessa coisa de opostos que se atraem. Por incrível que pareça, esse foi o primeiro texto com esse tema que não saiu clichê, de todos que eu já li. Parabéns por isso.


Resposta do Autor [Carolina Lorena]: Uma vez eu li que os opostos se atraem porque seria muito desinteressante relacionar-se com alguém que não lhe acrescenta em nada.
A níveis microscópicos, são os opostos que fazem com que o mundo funcione. Por exemplo, os átomos, unidade básica de qualquer coisa que existe, funcionam em harmonia perfeita por causa dos seus opostos.
Enfim, a vida é feita de clichês, mas a forma com a qual lidamos com eles é única. Eu acredito nisso.
Obrigada por comentar.


Arrriba

21/01/2017 às 14:38 • Ímã
Ahhh, Paris ♥ 
Nunca fui, mas escrevo sobre, então tenho um carinho todo especial pelo lugar, hahahaha! Adorei esse detalhe do incêndio, você realmente não brinca em serviço xD 


Resposta do Autor [ACL]: Eu tenho um carinho por toda a França haha. Posso estragar a festa e dizer que foi um pouco de coincidência? Nem lembro como foi que eu cheguei lá, mas de alguma forma a notícia do incêndio chegou a mim e eu aproveitei.


Yokichan

19/10/2015 às 21:19 • Quarenta graus
Outra coisa que percebi agora no teu modo de escrever: qualquer coisa de altivo, de ousado. A sensualidade quase não se percebe, mas está ali. Quando a personagem diz "tio", isso disfarça tudo num ar de brincadeira, de infantilidade. E isso foi o mais genial.
Tu consegue dar um sentido único ao teu texto.


Resposta do Autor [Carolina Lorena]: O bom de ter alguém de fora me dizendo o que acha é que normalmente se percebe algo que eu nem pensei. Coisas que estão estão intrínsecas a mim e eu não notaria.
Obrigada por perceber isso e me abrir os olhos.


Arrriba

21/01/2017 às 14:44 • Quarenta graus
Quem nunca teve uma queda por alguém bem mais velho que atire a primeira pedra, hehehehe xP No meu caso não foram pais de amigas, mas professores... dava até vontade de estudar mais xD 
Sacanagem que o cara ainda está tratando da garota, tadinha, hehehe... é pra testar o autocontrole da pessoa :P 


Resposta do Autor [ACL]: Sem querer ser estraga prazeres pela segunda vez em pouco tempo, mas eu vou ter que atirar a primeira pedra. A não ser por uma paixonite de cinco minutos por um cara quase 10 anos mais velho que durou até eu descobrir que ele tinha namorada. Professor muito menos, os das minhas escolas sempre eram feios e bem velhos. E é bom ela se controlar mesmo!!


Yokichan

19/10/2015 às 21:22 • Magnésio
Bonitinhos podem, sim, ser inteligentes. Mas é difícil. As duas coisas não combinam, mas são possíveis.
Sendo sincera, achei esse texto mais fraco em relação aos outros. Bem escrito, bem intencionado, ok. Mas faltou aquele "algo" que eu percebi nos anteriores, entende? Foi comum demais.


Resposta do Autor [Carolina Lorena]: O que me fez falta nesse conto foram as palavras. Pretendo melhorá-lo, já que foi feito às pressas (porque eu passei a semana inteira estudando para uma prova que acabou não sendo realizada).
Só quero te deixar uma sugestão, uma dica: imagine o que o professor quis dizer com "bonitinhos".
Obrigada por deixar sua opinião sincera.


Arrriba

21/01/2017 às 14:50 • Magnésio
Até eu odeio esse professor, hahahaha 
Pior que não é raro ouvir esse tipo de merda de professores universitários :/ É cada comentário escroto que olha... dava pra fazer um livro -_-"
E só pra deixar registrado aqui, adorava minhas aulas práticas de bioquímica ^^ As teóricas eram legais também, mas as provas eram de matar, parecia que os professores separavam tudo aquilo que não tinham explicado em aula pra pedir nas provas -.-


Resposta do Autor [ACL]: Tem algumas histórias desses drabbles que me deram muita vontade de dar uma devida continuidade. Uma delas eu até fiz, mas ainda está em andamento. Apenas digamos que há mais entre eles do que se possa ver. 
Mas professores universitários costumam mesmo ser bem desagradáveis. Sorte minha nunca tive um péssimo. Talvez seja por causa do sistema do meu curso, mas veremos daqui a alguns semestres... 
Aulas práticas sempre são melhores haha. Eu só lembro das minhas de microbiologia, eram muito boas. O pior não eram nem as provas, mas os relatórios. Todo mundo odeia fazer relatório!