General Bear

30/07/2015 às 21:13 • Em frente toda vida
O que acha que precisa ser melhorado?

O título da Fic poderia estar com todas as iniciais de palavras relevantes em maiúsculo u_u



O que mais gostou no capítulo?

O conjunto como um todo. Impossibilitado estaria de apontar algo especificamente



Olha eu aqui de novo. Eu ia esperar a pessoa que ganhou o presente vir aqui comentar antes de mim, para desviginar os reviles desta fic. Mas como não a conheço e se eu esperar muito acabo perdendo demais do que iria comentar, aqui estou. Espero que esteja com o aspirador de pelos ligado u_u


A primeira coisa que eu tenho para dizer é, UAU. Eu sei que comentei como brincadeira aquela coisa de fazer reverência ao Evangelho Messiânico, mas, depois de ler, tenha certeza que as palavras perderam o tom de piada u_u *reverencia o Grande-Limão* Pois é, eu conhecia tua escrita (achava que conhecia, na verdade) e sabia que encontraria algo decente para ler, mas, como já havia dito, não achei que algo assim. Não querendo menosprezar "Não se discute", mas "Cavaleiro do Torto Caminho" tá num nível anos-luz em superioridade. É bem provável que esteja tendo essa impressão porque realmente este é o gênero de minha preferência de leitura em se tratando de obras físicas, de livros e não as fics pornolemônicas que eu procuro quando quero ler Fics :v Eu me senti um garoto novamente com pequeno protótipo de urso lendo livros de fantasia que gostava tanto para usar enredos e criar rpg's nas rodas de amigos... Bons tempos


Sobre a construção do texto, acredito que já deixei bastante claro com o que eu mandei antes para você. Mas falo de novo. Achei tudo muito bem balanceado e ainda assim, mesmo nada ganhando um destaque absoluto, tudo ficou num nível altíssimo de qualidade. Sou envejoso(espero que aceite minha enveja de maneira positiva) e digo que achei tua escrita incrível, cada palavra que vc escolheu, cada metáfora e cada comparação usada nas descrições ♥ ♥ ♥ ♥ Eu simplesmente me envolvi demais nisso. Sem contar a tua narração de luta, achei a cena bem realista e bem convincente, extremamente móvel ao invés das fotografias tão normais de cenas de luta que vejo por aí. Os personagens vc apresentou ambos de maneira extremamente completa, tudo de maneira bem organizada e sutil, sem forçar nada ou dar detalhes demais ou de menos. Claro que fiquei curioso em conhecer mais do mundo e dos personagens, ainda assim, as informações que nos deu no capítulo foi o suficiente para que entrássemos bem na História. Ferreiro, você conseguiu mostrar tanto o psicológico como a história de vida dos personagens de maneira tão brilhante que eu fiquei extasiado, não forçou nenhum flashback louco, nem tacou tudo de uma só vez, foi algo esplêndido, confesso. Fiquei bastante admirado com isso. É uma aula de como escrever uma boa fantasia medieval, sem dúvidas. E ainda teve um espaço para por suas particularidades de escrita, como diálogos ácidos em situações de tensão :v


Dessa vez não irei escrever tanto u_u Mas saiba que deixei todo meu carinho neste revile. Ursos também podem amar e ser fofos, não se engane u_u E eu também adorei a capa ela abre "e fecha" a fic incrivelmente bem


Eu realmente espero que a pessoa presenteada com esta fic tenha gostado dela, eu teria adorado(como amei de qualquer modo). Espero mais histórias suas neste estilo u_u

Um abraço forte do urso(não se afogue nos pelos) u_u ♥ ♥ ♥

Woof!

PS: Não revisei o revile, conforme-se u_u


Resposta do Autor [Phaerlax]: Acho que amei esse review como um todo, impossibilitado estaria de apontar algo especificamente :3

Mas, sério, como proceder? Como dar uma resposta ponto a ponto para essa obra de arte do amor literário? Namsei. Vou começar varrendo os pêlos.

Vejamos, sobre esses anos-luzes aí. Achei ofemçivo u_u Não se discute é minha fic xodó e ainda a considero pacas como melhor coisa que tenho postada -q Deve ser de fato a sua preferência por fantasia falando (uma preferência que também tenho, oddly enough).

A cena de luta me tirou o sono legal; eu estava enferrujado em relação a ação. A última luta que eu escrevi foi pra um capítulo de In absentia (fic que vai fazer um ano) e era bem curta, além de envolver principalmente magia e tal. Nunca tinha feito uma luta de espadas decente nessa vida, até considerei brevemente pesquisar sobre teoria e tal, mas a Pri me permitiu ficar só com o conhecimento adquirido lendo os livros de Dragon Age :3

Sério que eles ficaram completos? Eu tava me coçando muito pra dar mais detalhes do histórico, falar das famílias deles e do início do relacionamento, mas o Grande Limão pousou seu apêndice citrino sobre minhas mãos teclantes e disse: "Não", apenas obedeci. Flashbacks loucos nunca foram uma opção, tho, acho que eles segmentam muito a narração e eu só queria duas metades nessa fic.

*coletando carinho* Jamais duvidarei novamente sobre a capacidade afetiva de ursos u_u E se a pessoa gostou da fic eu não sei, mas confesso não me importar muito depois de tanta gente ter gostado, sabe.

Sobre mais histórias nesse tipo, olha, ouvi boatos por aí sobre uma com coroas e serpentes, não sei se procedem -q

Cavaleiro do torto caminho pode ter uma continuação, chamada Feiticeiro do [adjetivo de duas sílabas] [substantivo de três]. Seria narrada pelo pov do Alain, cronologicamente após essa e teria lemon, mas só tenho esboços de plot ainda :c Lamentável.

*recebe abraço e inicia procedimentos de mãobobagem* ( ͡͡ ° ͜ ʖ ͡ °)


ps: deal with minhas minúsculas


~bejo do gordo



Sarah Hardt

03/08/2015 às 00:35 • Em frente toda vida
O que acha que precisa ser melhorado?

O Bom&Fácil roubando minha chance de ganhar estrelinha com seus comentários e aquela recomendação linda e merecida. u.u



Raphú, uau!! Eu estou com sérias dificuldades para expressar o quanto essa história me encantou. E também estou profundamente admirada com fato de você ter escrito algo tão completo e complexo em tão pouco tempo. Volto a dizer que a qualidade das suas histórias é diretamente proporcional ao seu drama!
O mundo que você criou está absolutamente incrível! Você conseguiu passar muito bem a base elementos que o compõe, a questão primordial da religião, as forças que o moldam, seus tabus, a organização medieval, de forma que mesmo a história sendo um "recorte", não soou incompleta.
De fato, você já começa a história com tensão, apresentando os personagens em meio àquela situação de conflito agoniante, ao mesmo tempo que nos conduz a entender rapidamente a relação entre eles e o que está acontecendo. Em um instante eu estava "que raios está havendo aqui?" e no instante seguinte já estava torcendo pelos personagens, compreendendo o suficiente para me afeiçoar a eles. Sério, isso foi muito bom!!
Suas descrições estão impecáveis, dando o tom da história. E eu adorei como cada personagem mostra-se em suas reações. A forma debochada como o Alain diz que tanto ele quanto o Dryden merecem a fogueira, beijando-o em seguida, é simplesmente fantástica! Por algum motivo também achei uma graça a cena em que o Dryden o empurra de volta para dentro da casa, iniciando a luta.
Meu coração se apertou quando percebi que matar o Ulrik e o Luther seria inevitável, mas a dor foi atenuada quando eles parecem mais dispostos a matar o Dryden ao receberem a confirmação de que ele gosta de homens. u.u O que não é muito justo, já que eles estão envoltos nos próprios preconceitos e nos tabus que a Fé os impõe, e meio cegos por isso. Assim, achei bem legal ver o Dryden pesaroso pela morte desses companheiros.
A cena da luta roubou-me o fôlego!! A sua narração está linda, Raphú! Eu pude sentir o deslocamento de ar provocado por essas espadas! De verdade, provocou-me aquele calorzinho no peito de compartilhar a batalha com o personagem! A luta está dinâmica e ao mesmo tempo bem narrada, num equilíbrio perfeito entre as duas coisas, e eu me vi dentro da história!
Não foi exatamente inesperado, mas eu também gostei muito de como o Alian aparece quando o Dryden está perdendo a luta, completamente imponente, mostrando que não é uma figura frágil que necessita de proteção. De fato, a displicência que ele mostra no início, admitindo seus "pecados" sem preocupação, já me deixou intuir isso. Ele não parece o tipo de pessoa que seria levada pelo arconte, mesmo se o Dryden não estivesse ali. ♥
E então você coloca leveza, graça e aquele sentimento confortador do fluffy nos momentos certos na história. A forma como o Alain acaba revelando seu medo de que o Dryden tivesse se convertido totalmente e retornado ali para matá-lo, sendo abraçado por ele depois, está realmente muito bonita, e também triste, mas mais bonita do que qualquer outra coisa. E aí há as provocações sobre a "hora do beijo" e, céus, isso é muito amor! ♥ Gostei muito de como eles se aceitam de volta, o Alain apesar de o Dryden ter partido, o Dryden apesar de o Alain ter rompido a promessa e estar mexendo com magia negra (posso chamar assim? embora suas denominações para a coisa tenham sido muito mais legais do que isso!).
Todos esses fragmentos de magia que você colocou na história também estão incríveis, Raphú!! A saliva de salamandra, a explicação, rápida e suficiente, sobre a guerra para a qual o Dryden foi convocado, as poções e os livros do Alain, tudo isso me empolgou enormemente e me deixou encantada!
O Alain me parece terrível e fascinante ao mesmo tempo! Imaginei-o exalando poder, pequeno, a maquiagem borrada nos olhos, as marcas na pele vertendo sangue fervente, e me arrepiei! ♥
Outro ponto que eu preciso desesperadamente destacar é o fato de que, apesar do Dryden ter se rebelado e obviamente não estar de acordo com aquelas práticas religiosas, ele ainda mantém a sua fé e confia na Luz. Achei isso muito bom, afinal fé não é uma coisa da qual a gente se desfaz como quem tira a roupa do corpo, ainda mais nesse mundo, onde as coisas são bem mais palpáveis e ele viu e lutou contra demônios. Vemos essa parte também sob o ponto de vista do Dryden, mas eu também gostei de que, por sua vez, o diabolismo também não é apresentado como algo bom.
Não sei se estou me fazendo entender, mas apreciei muito o fato de, no final, não ter sido "olha, a Fé está fazendo algo ruim perseguindo o Alain e querendo matar o Dryden, e o arconte é uma pessoa terrível; diante disso, obviamente o diabolismo é o lado bomzinho da história". As coisas não foram reduzidas a isso. Ou ao menos foi assim que interpretei. ^^
Quando você diz “Céus, que a Luz abençoe os demônios” lembrei-me de um trecho de As Belas e Precisas Maldições de Agnes Nutter, Bruxa (um dos melhores livros do mundo, leia), onde o Neil Gaiman fala que “o mal contém as sementes de sua própria destruição”, ou seja, mesmo o mal pode acabar levando ao bem. Acho que essa frase encaixou muito bem com minha interpretação da história, com a situação naquele momento e com o alívio que o Dryden parece sentir ao ver que os livros do Alain foram destruídos.
Por fim, a forma como você encerrou a história também foi muito boa. Não destoou do ritmo que o conto manteve, ao mesmo tempo que a encerrou com uma sensação de completude, sem alongar demais a história. ♥
E, ohh, final feliz deveria ser sempre prerrogativa! O carinho entre os personagens no final, a alegria do Dryden, e até mesmo do Alain, depois de tudo, o beijo, toda essa doçura ficou muito bem colocada. ♥
De verdade, Raphú, obrigada pelo esforço que colocou nessa história! Foi um a das coisas mais incríveis que eu li em algum tempo! Lendo esse conto não posso deixar de pensar que, céus, é uma honra ser sua amiga! Obrigada pela oportunidade de me deixar conviver com seu sarcasmo e provocações bem colocadas, que acabam virando esses textos incríveis quando convertidos em história! ^^
Beijo e até as próximas!



Resposta do Autor [Phaerlax]: DOUTORA SARAH VOCÊ PRECISA DE LIMITES NESSES REVIEWS SOCORRO EU NÃO CONSIGO LEMBRAR DO INÍCIO QUANDO CHEGO NO FINAL

Vou agarrar esse "completo e complexo" e sair correndo antes que alguém aponte o fato de isso ser um recorte de panos que eu nem teci -qqq Se você me perguntar os detalhes da filosofia e organização religiosa eu vou dizer que as anotações estão na minha outra calça :3

Não fiz drama sobre a história desta vez, porque gostei do resultado~ Estava preocupado é com o tempo (escrever em 24h foi interessante, mas não se compara a escrever em 6h, como fiz no do ano passado com aquela pornô) e com a hipótese de a amiga não curtir como eu curtir. Parei de me importar após o vasilo dela u_U

Estou desenvolvendo um lance estável com esses começos in media res, acho muito mais lindo jogar algo em andamento na cara do leitor e deixar que ele faça mil teorias sobre o que ta con te seno antes de eu explicar propriamente :3 Também estou tentando evitar permitir que o POV direcione completamente as opiniões do leitor sobre outros personagens, mas nisso o sucesso está variando q

Aquela cena da declaração foi um inferninho pra mim asjnasjd O fato de o Alain ser mais baixo e o Dryden estar com as duas mãos ocupadas zoou várias tentativas de abraço -q Mas consegui ajeitar um negocinho legal enfim :3

Luther era um filho da P*** mesmo. Ulrik era gay também e extremamente zicado com isso.

Eu tive muita vontade de agredir a mim mesmo por essa decisão abitrária de fazer minha primeira cena de espadas ser com quatro pessoas ajsidasijas tava de boas teclando numa varanda da Barra e gritando O QUE EU FAÇO GEOVANA enquanto o povo fazia panelaço. Tive que cortar muito a habilidade do Stannard pra conseguir fazer algo :c Mas saiu :3

Na verdade, eu daria 20% de chance pro Alain ganhar se o Dryden não estivesse ali (e houvesse outro recruta no lugar dele). Ele tem uns truques, mas quatro pessoas são demais~~~ O máximo que ele pode fazer é invocar uns demônio. A mais forte que ele tem é Uraenëi, e ela só levaria uma pessoa, a não ser que ele se dispusesse a pagar muito caro (provavelmente seria possuído por anos, e alguém os mataria nesse ínterim). Mesmo assim, precisa de um tempinho pra preparar a invocação, sendo que as proteções dele só o avisaram da aproximação quando eles estavam a uns dois minutos dali. Então poizé, ele dificilmente conseguiria se safar sem o Dryden ali~ Minhas desculpas a quem não gosta de Donzela Em Perigo -q

O caveleiro do torto caminho acabou criando sua Luz, uma Luz que se importa com a sua felicidade em vez de cagar regras sem grandes justificativas. Existe essa dissidência dentro da própria Fé, a Luz Morna versus a Luz Fria, como o povo batizou (não que a Fria se chame de Fria, obviamente -q). Ninguém dá atenção pros sacerdotes deboístas, obviamente.

O lado bonzinho da história é o casal, apenas :v A Sacra Fé tem interesses bélico-crentelhos bem distantes do bem das pessoas, enquanto a maioria dos "malefires" pertence ao Halo de Cardos, que quer mais é queimar todas as capelas e reinar sobre as cinzas como os reis-pretos de Jazara. Religiosos e feiticeiros que só querem ficar de boas (a Luz Morna e o Halo de Camélias) basicamente não fatoram no mundo.

A Fé é opressora porque os Cardos são perigosos ou os Cardos são perigosos porque a Fé é opressora? Pergunta pros produtores de Dragon Age, porque me inspirei na obra deles pra esse questão -q

Apesar de ter cinzelado esse final bem fechado, eu tenho a intenção de fazer uma continuação. Seria (não uso "será" por pura falta de fé em mim mesmo) narrada pelo Alain, se passaria na cidade em que eles conseguiram chegar pra viver e teria lemon. O título possivelmente seria "Feiticeiro das gastas cadeias".


Obrigado pelo reviu, melhor pessoa :3


Shirayuuki

12/08/2015 às 12:35 • Em frente toda vida
Que Lindo de morrer!!!! Amei!!! Nem sei bem o que falar, só que tá tão romântico... Tão perfeito... *-*


Resposta do Autor [Phaerlax]: Muito obrigado, pessoa '3' É ótimo saber quando alguém leu e gostou, um número a mais nas visualizações não expressa isso tão bem quanto um review~


The Escapist

15/08/2015 às 20:07 • Em frente toda vida
O que acha que precisa ser melhorado?

Nada. Posta mais ♥



O que mais gostou no capítulo?

Alain ♥



Oi, oi, Phaerlax! Como sempre, é uma satisfação ler algo escrito por você (aproveitando pra cobrar o próximo capítulo de Não se discute, btw), mas sobre essa história (reparei que a feliz pessoua que a recebeu não comentou ainda - que deselegante. O que também não é da minha conta, então, superemos isso).
Ok, ahm, eu não sei o que dizer, na verdade, não sei dizer do que mais gostei, apesar de ter respondido mais acima que foi do Alain, e deve ter sido mesmo. Mas também acho válido destacar todo o mundo que você criou para ambientar a história, todo esse conjunto de lugar, organização religiosa, hierarquia, e tal, você conseguiu dar um ritmo bem interessante, e eu não achei que tenha ficado algo inexplicado, porque, apesar de você não ter parado para explicar exatamente o que era a Luz acima, por exemplo, todo o contexto permitiu um entendimento da coisa.
"Dryden Varda sabia que estava de pé sobre uma bifurcação em seu caminho torto. Metaforicamente". Apenas queria destacar esse trecho, porque acho que ele resume um pouco do jeito como você escreve. Que é o que eu amo, o tom da sua narrativa é uma coisa linda demais.
Eu gostei muito do Dryden e da batalha interior dele sobre qual caminho seguir. Na hora que ele chegou na cabana, e se postou na frente da porta, dizendo que não poderia deixar os carinhas entrar, foi tão ♥, mas foi também de apertar o coração vê-lo ter que matar os dois outros companheiros que talvez nem tivessem culpa e tal (já o Klaus, eh, eu não fui com a cara dele desde o princípio, de qualquer jeito e acho que ele mereceu o que aconteceu).
Achei a parte da luta do Dryden com o Ulrik e Luther super! Você descreveu tão bonintinho que eu até consegui visualizar tudo, imaginar cada movimento e roer as unhas, torcendo pelo Dryden, claro. E é claro que você me deixou com o coração na mão quando ele lutou com o Klaus, apesar de que eu suspeitei de que ele teria alguma ajuda. Óbvio que eu não teria adivinhado que o Alain ia aparecer soltando os cachorros (ou as cobras) do jeito que foi, tinha imaginado algo menos glamoroso, mas foi um arraso. E Alain defendendo seu amorzinho ♥ ♥ ♥
E eu gostei do final fofo e feliz. Pode parecer que não, mas eu me derreto com finais assim ♥. A parte da espada fincada no chão foi tão linda, a simbologia do gesto e tudo. E esse parágrafo final foi de arrasar.
Eu realmente gostei. É um tipo de leitura que, apesar de gostar, não é tão regular pra mim, principalmente porque fantasia medieval não é fácil e precisava ser muito bad ass pra me agradar. Então é isso, parabéns pela história tão linda, pela criatividade e tudo o mais que você já sabe.
xD


Resposta do Autor [Phaerlax]: Esses reviews gigantes ainda me matam de felicidade ou exaustão, luz acima

Olar escapista *esquiva da cobrinha da cobrança* to faseno o capítulo ok. E a pessoua que recebeu ~ainda~ não comentou, a deselegância me estarrece, viu u_u *ignorou completamente a amiga secreta ano passado* Mas era a Tamar -q

Eu deixei muita coisa inexplicada sim, mas tive piedade com os leitores e não citei nada que de fato exigiria explicações mais profundar (a não ser Jazara, mas enfim)

Você gosta dos meus trancos e freios na narração? shahsdasd linda ♥

O arconte cometeu uns crimes bem tensos contra a humanidade, mas os outros dois eram só vítimas da estupidez da Fé. Luther era um escrotão mesmo, Ulrik era um gay reprimido. RIP.

Eu não sou muito bom com lutinhas de qualidade, então apostei numa pegada mais realista. Queria que o duelo com o Klaus tivesse sido mais longo e intenso, mas fazer o quê. Originalmente o Alain ia interceder com umas flechas, mas então eu pensei: "essa p**** dessa fic é de fantasia, vou botar uns deabo" e assim foi.

Finais fofos e felizes são uma exigência do meu editor (eu). O final de Não se discute será diabeticamente de novela :3

Obrigado pelos elogios todos ♥


Humberto Cotrim

19/08/2015 às 21:37 • Em frente toda vida
Eu tinha deixado essa história de molho desde a entrega de presentes do AS de férias. Hoje e depois de acabar enfim as fics da ARCA, pude ler sobre esse cavaleiro torto. Aproveito pra começar por isso, essa opção em fazer referências à palavra “torto”. Acho isso muito legal e na fic ficou bem empregado.
Bem, eu havia lido uma fic sua de As Crônicas de Gelo e Fogo e já tinha uma ideia da sua escrita medieval fantástica, mas essa aqui superou as expectativas de uma maneira que nem sei explicar ao certo. A linguagem não é simplesmente construída de maneira polida, vai além, as suas metáforas consomem e prendem a atenção, bem mais do que “a escolha de palavras difíceis” que muitos acabam optando ao escrever algo relacionado ao gênero de fantasia.
Sobre os temas abordados. Q incrível! Não é simples, ao menos eu acho, tratar sobre religiosidade, dogmas e preceitos e em como eles afetam as pessoas, não somente de forma negativa, como bem apontado na fic, mas também como ajudam a superar obstáculos e tudo mais. Ao mesmo tempo em que você mostrou a repressão sofrida, exibiu que o personagem não perdeu a fé na Luz.
Ah, a cena da luta. Eu é que senti o gosto do coração na boca! Em cada frase eu tinha um mini infarto. Tudo foi narrado com a velocidade e descrição necessária para dar ritmo e provocar a “agonia” da batalha.
Creio que seja isso e já que essa história é apenas um recorte, fico no aguardo do todo.


Resposta do Autor [Phaerlax]: Que linda essa manobra para garantia de herança ♥

Esse título foi uma inspiração brisada em Dom Quixote, o cavaleiro da triste figura, e em Sangue Latino da Secos & Molhados ("minha vida, meus votos, meus caminhos tortos"). Ele simplesmente nasceu antes de eu escrever a fic, o que é bem incomum pra mim.

Pelamor de deos não me faça lembrar que você leu aquela fic de GoT *vira cachaça*

Eu não tenho muitos problemas em retratar religiosidade de forma imparcial, apesar de fazer tsc tsc olhando meus personagens crentes. Dryden em especial é meio trouxa, já que a Luz realmente não existe (eu criei o mundo e posso decidir que os ateus estão certos dentro dele :3 )

Quem estava infartando com a cena de luta era eu, me amaldiçoando por estrear nesse tipo de cena com uma batalha a quatro. Tive que enfraquecer bastante o arconte pra conseguir escrever a cena :c Mas suponho que os golpes econômicos e desesperados tenham ficado mais realistas do que aquelas lutas fantásticas comuns no gênero.

Essa fic é um recorte de panos que eu não teci u_u Só criei as partes do mundo que afetavam a historinha que queria contar, ou seja, muito pouco. Possivelmente farei uma continuação no ponto de vista do Alain, mas é um plano vago e distante.

Obrigado pelo reviu s2 Seu pai te ama


Kaline Bogard

03/09/2015 às 16:11 • Em frente toda vida
Que leitura angustiosa!! Eu não fazia ideia de como ia terminar, e fiquei o tempo todo assim: "eles vão morrer, eles vão morrer, eles vão morrer". Corror, não faz isso cuzleitor :v
Gosto muito desse cenário Idade Média, mesmo que seja sinonimo de sofrimento, dor, um atraso incalculável para a humanidade por todas as vidas tiradas por motivos justificados pelas crenças da época. Gosto porque é um cenário (??) bonito de se ver. Não sei se o termo é exatamente esse, mas aquela epoca em que a magia ainda fazia sentido, os deuses tinham poder, havia a inocencia de não saber e acreditar, ainda que se pagasse o preço por isso.
Gostei dos termos que usou, no começo fiquei confusa, claro, pois são todos desconhecidos. Mas a medida que a leitura fluiu você se adapta e eles fazem sentido de forma natural, é intuitivo.
A luta me deixou OMG OMG OMG ele vai perder e vai rolar tortura! Ainda bem que não '-'
Deu pra conhecer bem os protagonistas, até o cara do machado (não decorei o nome), um pouco do passado deles. Achei bacana isso. Fiquei curiosa para saber mais sobre esse universo. Espero que publique mais sobre eles!
E, ufa, esse final... alivio me define! Parabens pela história, está muito bem escrita :3


Resposta do Autor [Phaerlax]: Angustiosa????? Não insulte meu fluffy! *acerta com uma almofada*

Haha xD Eu não trabalho com angst, não tenho estrutura, mas não é a primeira vez que questionam minhas definições de fluffy -q *olha pra fic em que o casal principal morre junto* Pra mim morrer junto não é angst -qqq Dryden e Alain podiam ter pegado fogo naquele chalé e pra mim continuaria fofin :3

Eu também adoro a ambientação medieval (não chamo bem de idade média porque esse mundo é diferente do nosso), ela nos dá liberdades e simplifica coisas que a sociedade contemporânea dificultou. Tenho dificuldades em fazer uma fic séria e realista com a tecnologia e cultura atuais (apesar de comédia ser fácil q). E ainda dá pra explorar preconceitos e imbecilidades sem ofender nenhuma religião, weee

Eu tenho uma queda por nomear coisas de maneira inusitada :3 Sei lá, acho que dá uns tchans na ambientação se você usar palavras que na vida real não são empregadas no mesmo contexto, ou até inventar umas novas. Malefir, por exemplo, foi um total malabarismo com pseudolatim xD Arconte vem do grego e significa "líder, governante". É próprio de um monarca, mas usei como análogo a comandante. Valegraz, Eraglia e Jazara são localidades 100% inventadas a partir do mais puro nada xD Sou meio pirado com linguística q

Eu imaginava a luta muito melhor, mas quando fui escrever percebi que não sabia escrever luta -qqqq Tive que fazer o cara do machado ficar consideravelmente mais fraco para conseguir uma fluidez narrativa :c Mas ainda curti o resultado.

Que bom que as personagens não ficaram rasas :3 Eu até tentei colocar mais umas menções ao passado, mas a voz da Pri disse "dêxa assim mermo que tá bão por demais, hômi, os cabra vai tudo entender, é literatura minimalista, sô" e assim o fiz. E aparentemente minha Pri tem um falar mineiro e nordestino ao mesmo tempo.

Se ler mais algo meu no futuro, pode ficar relaxada e sem angústia, só trabalho com finais felizes :3 E é possível que eu publique uma continuação com o pov do Alain, só estou tentando imaginar algo suficientemente simples e interessante ao mesmo tempo, para a história ter mais ou menos o mesmo tamanho e conteúdo.

Por último, OBRIGADO PELA RECOMANDAÇÃO *_* Agora só preciso de uma da Kori pra completar o set das Três Divas do Miau :3


~bejo do gordo



Mackernasey

06/09/2015 às 16:00 • Em frente toda vida
O que acha que precisa ser melhorado?

Eu achei diversos errinhos bizarros e tive o trabalho de transcrever todos, já que o Nyah não permite copiar trechos anymore. Vou pôr no Comentários adicionais porque não cabe tudo aqui.



O que mais gostou no capítulo?

Amei amei amei! Não esperava menos do Messias do Grande Limão. Ok, esperava limão. :v




"Na realidade, estava parado de costas porta aberta daquele chalé perdido no meio da floresta", "e Luther tinham as epadas desembainhadas e se puseram em hesitantes posições de combate.", ", por quê? Por que colocou Alain nessa vida que me destes?", "[...] desmanchou uma máscara cultivada por anos. também merece o fogo, de acordo com o sexto interdito de Crisantha. Espero que tenha trazido bastante lenha.", "— Eu pensei que você deles agora.", "Não era muito melhor naquilo; perdera a mãe há anos quando as Mãos da Luz atacaram um a que ela comparecia", "[...] 'bruxa da mata' pra tirar o bebê da barriga da .", "Pularam e correram, quase se de puxar a corrente que fechou a tampa." E "— corpos lá dentro e começar uma busca.". Foram errinhos perceptíveis que atrapalharam um pouco a leitura, mas não chegaram a deixá-la desagradável. Sua história foi fofa como são suas histórias, mas me surpreendi com o angst no meio dela. Não que eu esteja reclamando! Ele foi necessário e maravilhoso.
Até a próxima perfei- digo, fanfic.
P.S.: eu vi que você disse ter consertado tudo, mas tive tanto trabalho de transcrever tudo isso que vou comentar assim nem que seja por questão de honra.


Resposta do Autor [Phaerlax]: Há algo de errado na justiça do mundo quando eu posso corrigir com três cliques todas essas omissões que você levou tempo para transcrever, não? :v Life's a bitch. Aparentemente todas as palavras ou trechos marcados por mim ou pela beta no Word tinham sido comidos pelo Miau. Obrigado por me fazer perceber e dar esses três cliques, de qualquer forma :v

Sobre o déficit cítrico, é bem provável que tenha lemon se algum dia eu escrever Feiticeiro do torto caminho, sob o pov do Alain.


~ciao



Gaehyunt

07/09/2015 às 18:48 • Em frente toda vida
~Pausa rápida para respirar~
Senhor, por onde eu começo?
Estou a um tempão aqui tentando encontrar palavras bonitas e elegantes para descrever esta obra de arte e ... Nada. Sabe quando a mente entra em um estado de "eu me recuso a pensar"? Sou eu agora.
Você simplesmente tem uma habilidade incrível com o manuseio das palavras. Sabe abusar corretamente de palavras "difíceis", sem deixar a leitura arrastada e cansativa. As descrições e comparações citadas foram tão lindas, de encher os olhos.
Confesso, eu fiquei um pouco "o que esta acontecendo?" no inicio. Mas aos poucos o enredo vai sendo descoberto e sem perceber eu já estava torcendo por eles. E que agonia ein! Fiquei o tempo todo pensando que no final uma tragedia me esperava...
E aquele momento debochado do Alain? Os personagens principais e até mesmo os secundários foram tão esplendidos.
Não sei qual minha parte preferida, realmente. Esta tudo tão organizado e bem escrito que fica difícil escolher...
Enfim, até a próxima!


Resposta do Autor [Phaerlax]: Oláááá~~~~ (quenhé vosê?)

Não seja por isso, my dear, olha quantas palavras bonitas e elegantes aquele nobre urso nos forneceu com a recomendação: Esplêndida, magnífica, incrível, opulenta, aparatosa, faustosa. Não há problema algum em repeti-las ♥

Obrigado por todos os elogios à minha narrativa :3 Eu me esforço muito para passar as mensagens claramente e não colocar nenhuma palavra a mais do que o necessário para dar textura à obra. Aquelas histórias cheias de frases inúteis que o autor coloca apenas para se exibir e encher linguiça me dão uma agonia ;-;

Começar contos no meio da ação sem explicar nada é uma marca do meu estilo pessoal :3 Acho que o público é mais cativado por um flash de cena que vai sendo explicado depois do que pela lenta introdução dos personagens em alguma situação banal. Além do mais, é muito mais fácil expor essência de um personagem pela forma como ele reage à tensão '3'

Se tem uma coisa que você não deve esperar dos finais de histórias minhas, essa coisa é tragédia. Eca. Detesto esses finais puramente tristes, parece que é medo das acusações de clichê. Bem, eu não tenho medo ♥

Agradeço imenso por teres lido e comentado, Maria ^^ Até a próxima indeed


~bejo do gordo



Alice Alamo

07/09/2015 às 21:22 • Em frente toda vida
Oii
Nunca tinha lido uma fic sua, estou arrependida por isso. Nossa, que fic deliciosa! Sério, nossa! Que lindo!
Eu invejo quem sabe narrar cenas de luta... Eu tento aprender a fazer isso, tento mesmo, mas não consigo fazer nem um décimo do que você faz =/
Ficou muito realista =)
O mundo que você criou é desconhecido para mim, mas não me atrapalhou em nada na fic. Você deu uma boa base, deu as descrições necessárias para que qualquer um entendesse.
Os personagens pareciam muito bem estruturados. Admiro muito isso. Os seus personagens parecem se conectar, como em toda boa história. Não parece forçado o modo como eles se entrosam, como interagem. Amei ♥
Parabéns pela fic!
Beijoss


Resposta do Autor [Phaerlax]: Olar~ Não se preocupe, o Grande Limão perdoa esse tipo de pecado u.u Ele só não perdoa quem lê, gosta e sai sem comentar. Inferno neles ♥

Eu queria ter feito uma cena de luta mais legal, com golpes menos desesperados e um enfrentamento mais prolongado entre Dryden e Klaus, pra mostrar o quão experiente e capaz o arconte era, mas tive que enfrentar a dura realidade de que lutas de verdade terminam rápido e que aquelas sequências de golpes e aparadas são coisa de filme ;-; Triste, mas fazer o quê. Não pesquisei nada pra narrar, tho, foi tudo improvisado com minha leitura dos livros de Dragon Age q

Sinceramente, o mundo que eu criei é desconhecido até pra mim asjdhasdfa Esbocei correndo os pontos principais (medievalista, religião forte, viadage é pecado, caça às bruxas, nação vizinha sinistra) e #partiu escrever na velocidade da Luz. Há algumas coisas que surgiram na hora de escrever e outras em que pensei depois de postar e talvez entrem na continuação XD Mas muitos detalhes me escapam, eu iria muito mal numa entrevista sobre esse meu mundo ♥

Bom saber isso sobre os personagens *-* Minha maior insegurança na esritaa é não expôr satisfatoriamente o sentimento dos meus casais, porque costumo já começar histórias com relacionamentos estabelecidos. Obrigado :3

Agredeço imenso pelos elogios, V ♥ E por teres perseverado sem vasilar esse tempo todo até ser sorteada na rodinha


~bejo do gordo



Elyon Somniare

08/09/2015 às 18:05 • Em frente toda vida
*encara o espaço em branco da review*
Ler foi a parte mais fácil, agora a review, a review... A Pri manda lembranças, diz que está a adorar esta temporada em minha casa e que vai prolongar a estadia por mais uns tempinhos. Mas vou tentar usar o tempo em que ela está a lavar o cabelo ou assim para escrever aqui alguma coisa *sigh*.
Já tinha esta fic nos acompanhamentos desde o AS, a rodinha de leituras só a catapultou para a frente na lista de espera. Como todas as fics que têm mais de 2k, estava a olhar para o número de palavras com desconfiança :v Mas acabou por ser uma leitura psicologicamente rápida.
Mas bom, já engonhei o suficiente, let's go à história. First thing first: o worldbuilding. Fizeste mais Fantasia Medieval que ficção histórica da Idade Média :v O que implica um worldbuilding por trás e, bom, já tinha dado para perceber pelos chats que é algo que, se não tens em gosto em trabalhar, pelo menos enganas, dado o trabalho que colocas nisso. Dá para perceber, pelos comentários, narração, etc, que o conto pertence sim a um universo maior, e que aqui o leitor só sabe uma parte, uma faceta, dessa universo. No entanto, é dado o suficiente para que nos possamos contextualizar, para que compreendamos ou possamos deduzir os contornos da moldura e não fiquemos perdidos.
Senti-me muito perspicaz a adivinhar alguns plot twist, mwahahah (ser o Alain a acabar com o "manda-chuva", ou o reaparecimento das Mãos quando eles ainda não estavam prontos, por exemplo), mas fiquei em dúvida sobre se escapariam ou não... Tendia mais para o sim, porque és dos meus e preferes um fluffly a um drama :v Mas quem me garantia que a pessoa para quem escreveste a fic não tinha pedido especificamente drama? A dúvida lança sementes fortes. I'm glad it was not the case.
Outro ponto de referir é o avanço narrativo: Por um lado, notei o modo como o uso do conselho/memória do pai ajudava a conduzir a narrativa, por outro, também não deixei de notar como os detalhes ficavam bem atados. Por exemplo, a denúncia da senhora Howe, que é referida no início, poderia não voltar a ser mencionada (honestamente nem tinha voltado a pensar nela), mas o facto de mais tarde, em tempo apropriado, ter sido dada uma razão e um contexto para essa denúncia, levou a um enriquecimento da história e das personagens.
Termino com o final: Ai, essa simbologia :v Nem me queixo do facto de ser óbvia. Gostei dela, que se lixe o resto.
Abraço ♥