Eu nunca havia entendido direito o slogan do Nyah (Histórias Reais de Realidade Alternativas) até ler essa história. Porque essa história é real. É escrita e bem trabalhada em cada frase, cada palavra, cada ação e cada sentimento exposto.
Conta a vida de Sirius Black - um dos meus personagens preferidos de todos os tempos - desde sua triste infância na casa repleta de Comensais da Morte até sua estadia em Azkaban.
Mostra, principalmente, o amadurecimento forçado pelo qual ele passou, tendo de encarar tão perto - em sua própria família! - toda a hipocrisia, futilidade e frieza demonstrada pelos Comensais e pelo próprio Voldemort.
Bom, não é à toa que eu a estou recomendando.

Por que ler Férias Frustradas? Essa é uma pergunta extremamente idiota, uma vez que a resposta é óbvia. Férias Frustradas merece ser lida porque é perfeita. Brilhantemente construída a cada frase, romântica, engraçada e real. Poseidon e Atena ficam maravilhosos juntos, mais do que em qualquer outra história que eu já li. Você é surpreendido a cada capítulo, é simplesmente emocionante. Leiam e saberão de como é ser refém dessa história, ansiar por cada capítulo. Porque é isso que a Nunah faz: te cativa. Você precisa ler, precisa ver o que vai acontecer. Em suma, é perfeita.

Uma Poseidon&Atena leve, doce e fofa. Com uma música linda do Owl City - sempre vale a pena - , palavras lindas e um diálogo certeiro e romântico, é uma das melhores oneshots que eu já li em toda a minha vida. Não tem drama, incerteza, lágrimas nem frases desnecessárias - o ritmo é perfeito, o cenário também e, claro, o romance lindo e maravilhoso dos dois. Eu recomendo totalmente.

Alguns temas parecem tão pesados que é preciso, na verdade, delicadeza para escrever sobre eles. É tão fácil prender-se a estereótipos, afinal de contas, e também à visão que os fãs têm sobre os personagens que por vezes torna-se praticamente impossível discorrer sobre eles sem cair no lugar-comum e no óbvio. E é justamente aí, nesse pontinho, que Verde-gris acerta em cheio. Há sentido do começo ao fim, traços inesperados e um cuidado perfeito para trazer à tona uma inocência e um romance delicado que pouquíssimos autores conseguiriam construir para um casal como Narcisa e Lúcio. Mas é claro que a Marie está acima de escritores normais, e consegue isso com uma proeza quase que modesta. Suas palavras são bem escolhidas e postas em ordem numa sagacidade adoravelmente cândida, de forma que leitor algum tem escolha que não se render e se deixar levar. Quase que seduzido. Obrigada, Ma, por essa experiência maravilhosa.

Eu tenho uma política muito razoável de não recomendar histórias logo depois de lê-las porque me deixo levar por emoções como ninguém. E, quando a gente se deixa levar, a gente fala bobagem, não é? Então que eu fale todas as bobagens do mundo, pois não dormirei sem deixar registrado aqui todo meu encanto com essa oneshot maravilhosa. Um casal bem escrito é um casal bem escrito nos detalhes e todos eles estão aqui com perfeição, sensoriais, táteis e únicos. Podemos senti-los na ponta da língua e no toque macio dos deuses. É como chuva fina. Recomendo e recomendo com força. Obrigada, amiga, por esse presente fantástico.

Uma história curta, já disse Neil Gaiman, é o maior truque de mágica - um conjunto de poucas palavras para te levar ao redor do universo ou quebrar seu coração. É incrível o que uma pessoa talentosa faz em menos de mil palavras (novecentas e quarenta e seis, para ser exata), cada uma delas precisa e no lugar certo. Se histórias maiores permitem escorregões, o texto curto não oferece esse luxo. Afterthought foi construída nos menores detalhes, perfeita, pontual e extremamente sutil em sua delicadeza. Poseidon e Atena, dois deuses gregos de peso, tratados com elegância e um mistério muito único. Recomendo a leitura para sairmos do mais do mesmo, do falho, do repetitivo. Afterthought é o começo de uma reviravolta da forma como vemos personagens tão conhecidos, e é sempre um prazer ler algo escrito com tanta inteligência e tanta criatividade. (Depois disso tudo, dizer que eu a amei chega a ser redundante. Ainda assim, é terrivelmente verdade.)

"O mapa não é o território", já disseram antes de mim, e de pouquíssimo uso ele seria se assim o fosse. A história escrita, contudo, é um mapa - e Eyes Closed é um dos bons. Sem a pretensão de narrar uma história inteira (pois não é o território, e nem poderia ser!) traz todos os pontos para que o caminho seja traçado sem qualquer problema, com uma perfeição tão exata e tão precisa que, ao final, o leitor não pode evitar ser atingido em cheio. Trazer profundidade a personagens em apenas um capítulo é sempre um desafio, ainda mais quando se trata de um trio tão complexo da mitologia grega: a Julia, contudo, ri da minha preocupação e, num instante, eu balanço a cabeça para mim mesma e percebo que talvez tudo para ela seja fácil demais. Recomendo pela música da Halsey, recomendo pela perfeição da história e recomendo pelo talento, inerente e único, da minha autora informal mais preferida do mundo inteiro. Amei, amei, amei.

Demorei muito a recomendar essa história por não saber ao certo o que dizer - mas acho que isso acontece com todo mundo, não é? Acabei por relê-la, só para ter certeza do que era importante, e terminei por apaixonar-me mais e permanecer sem palavras. Réglisse envolve tudo o que há de mais lindo: personagens femininas que são gentis e fortes, amigas e cúmplices, meigas e também determinadas. Que se criaram sozinhas, que se protegem, que se amam. Metade do meu amor por essa história é a relação entre a Tina e a Queenie e isso não é segredo para ninguém! A outra metade, contudo, vai para o romance tão lindo entre a Queenie e o Jacob, personagens tão de carne e osso, tão sensíveis... Dez capítulos depois e ainda não sei o que dizer. Recomendo a leitura pela perfeição da escrita da autora, pelos sentimentos evocados e pela tristeza tão pura que enche os olhinhos de lágrimas - do tipo que te faz fungar e se controlar para não deixar escorrer. Ana é uma das minhas escritoras preferidas mais amadas e eu tenho certeza de que qualquer fã do filme irá se encantar por essa história.

Se a música da Lorde já é uma obra de arte à parte, mesclá-la com uma história detalhadamente bem-escrita é um museu rico inteiro. Eu me apaixonei por esta história desde o primeiro momento em que a li, e o encanto não se perdeu mesmo após várias releituras. O pequeno tremor nas mãos, a indignação, o sentimento tão real e tão vivo que a gente só sente quando se envolve de verdade. E não tem como não se envolver, não quando tudo é feito com muita perfeição como foi feito aqui. Sou sempre muito super protetora quando se trata do meu casal preferido, mas sei que posso sempre ficar tranquila quando os deixo nas mãozinhas da Julia. Poseidon e Atena, muito reais, muito vivos, muito bem-feitos. Amo terrivelmente muito.

'the stakes are high', diz a música, 'the water's rough, but this is love is ours'. Se essa não é, de uma maneira delicada e pequena, tudo o que diz respeito à relação de Poseidon e Atena, eu devo ter perdido em algum canto da minha casa meu senso de interpretação. Ours aponta, com precisão, o que há de mais importante entre eles: a maneira como são tão diferentes e já tiveram tantos problemas e, mesmo assim, quanto ao que importa, são essencialmente bons um para o outro. Eu não gosto da palavra "perfeitos", pois é sempre passível de discussão, mas são "bons" - Atena confessa a Poseidon sua maior insegurança e ele a acalma, acariciando seu cabelo, e se isso não é amor de verdade eu não sei o que é. (Percebam que falar do OTP sempre me deixa um pouco repetitiva). Ours é um retrato precioso e breve do que há de melhor entre eles, e tão cheia de detalhes: a roupa de Atena, as tatuagens de Poseidon. Apolo, Artemis, Anfitrite. O cenário na praia, a forma como eles já começam se dando bem, apreciando suas diferenças e, também, se encantando por elas. Ours é Modern!AU de um jeito que pouquíssimas pessoas saberiam fazer direito, porque rica em detalhes cheios de importância, mas é claro que, em se tratando da Julia, eu não deveria sequer me preocupar em fingir surpresa. Ela é maravilhosa, e vale muito a leitura. Amo, amo, amo.

O fantástico de No More than Reason é que ela reúne dois motivos incríveis para recomendação: é uma fanfic p.a. e foi escrita pela Ana. Mais do que isso, entretanto, ela é a primeira fanfic p.a. escrita pela Ana, e há, é claro, o egoístico e possivelmente real motivo de eu estar recomendando essa obra-prima agora pelo motivo de simplesmente querer ler mais e mais desse ship fantástico escrito por essa autora tão maravilhosa. Motivos indignos à parte, a verdade é que No More than Reason é, como eu já disse, uma obra-prima. É atenciosa com os detalhes, com o clima e com os personagens - temos Apolo, temos Afrodite, e até mesmo Zeus e Dionísio! Tudo nesse cenário vitoriano tão gostoso, com Atena e Poseidon próximos um do outro em meio a sorrisos e beijos de um jeito inteiramente doce. E, no fim, como se tudo não pudesse ficar mais perfeito, ainda há a referência a Shakespeare que fez meu coração saltitar de felicidade. Leiam, leiam, leiam. É incrível, fantástica e bem-escrita, com todo o estilo único da Ana. Eu amei.

Eu havia achado de Destiny seria a primeira fanfic da Clivia que recomendaria, mas então ela me posta Time e as coisas saem um pouquinho do controle. Time é curta, é verdade, dentro dos padrões de uma oneshot - mas a recomendação cabe porque é bem-feita, muito bem-escrita, desenvolvida e pensada. A dor que chega até os leitores é extremamente real, e a sensação de perda é mesmo indescritível. Quero dizer, deveria ser, mas mesmo assim a Clivia consegue, e ficamos com o coração na mão enquanto Poseidon e Atena se despedem na noite que não - ele promete - é a última; nem poderia ser. Rumores de que haverá continuação e meu coração já anseia de felicidade, sempre apaixonado por finais felizes! Não é segredo que p.a. é meu casal favorito, e me aquece a alma vê-lo tão bem trabalhado e lindo. Obrigada, amiga, por esse conforto tão gostoso. Você é uma escritora maravilhosa, e eu mal posso esperar para ler seus livros um dia. Posso dizer que te amo ou fica muito piegas? Amo você. Leitores, aproveitem a história. Eu adorei.

Existem milhares de motivos pelos quais a Beatriz é uma das minhas escritoras favoritas, e eles vão desde sua maneira delicada e única de escrever, com um vocabulário tão lindo, ao seu conhecimento aparentemente infinito de músicas e cenários perfeitos envolvendo meu casal preferido. Tudo em The mood for love foi cuidadosamente pensado nesse sentido - temos o bar, temos a canção, temos Poseidon e Atena nessa situação futura de amargor e perda. E eu amo tanto isso - porque é tão real! - e amo o jeito como ela escreveu isso de um jeito tão preciso, Poseidon amargo como sua bebida e Atena cansada e melancólica como só o passar dos séculos poderia deixá-la. E, mesmo assim, os dois se encontram, e sorriem, e é como se fosse uma doce-amarga (mais gentil e doce do que amarga) maneira de recomeçar. The mood for love é uma das melhores histórias a respeito dos dois que eu já li, e eu a recomendo de coração. Eu amei.

A boa literatura é capaz de provocar coisas maravilhosas, desfazendo e recriando o certo e o errado como se eles nunca houvessem se conhecido. Existem milhares de coisas terríveis que alguém pode dizer sobre m&s, a exemplo do aviso nas notas, mas também há coisas muito belas, e crimson é um exemplo do que há de mais delicado e preciso na relação dos dois. É muito difícil que uma história tão curta e com uma classificação tão alta signifique algo a mais, maior do que um grandioso PWP (que não deixa de ser apreciado!), mas é claro que crimson consegue, porque traduz em detalhes sutis os meandros da relação dos dois. Retrata, com cuidado, a reação de Selena ao que quer que Morzan tenha lhe pedido - o que quer que a tenha deixado suja de sangue, não pela primeira vez, falando baixo e com sorriso fraco. E captura, em elegância singular (porque nas notas mais baixas), a dinâmica da relação dos dois, em que Sel precisa tanto da aprovação de Morzan - logo a dele, que afasta seu cabelo castanho do rosto e lhe oferece ajuda no banho como se tudo estivesse na mais perfeita ordem, ou, ao menos, em uma bagunça que ele controla na palma de sua mão esguia. Como eu sempre digo, a dinâmica de uma cena de sexo não é exatamente complicada, e é por isso que ela se constrói nos detalhes e na graça de sua narrativa. Crimson é um deleite de se ler, porque muito bem escrita, como tudo que a Julia tem o dom de fazer. Eu a recomendo por todos os motivos expostos, e também porque tenho meus dedinhos na inspiração (uma série de smuts, é o que alega da autora, todos cortesia minha). Vale cada palavra, frase e sentença, perfeita como sua autora. Amo muito, muito, muito.

Qualquer história que tenha como título uma música do calibre de The Way You Look Tonight certamente tem padrões altíssimos a entregar, e é igualmente certo que a Bia os atinge todos. TWYLT é uma história antiga, com a inocência que tínhamos à época, mas que atinge maturidade em todos os pontos certos e não falha em sua delicadeza tão única, tão clássica da autora. Sou uma entusiasta de todos os casais que apareceram, de Apolo e Artemis (tão lindos!) até Afrodite e Ares, mas é claro que Poseidon e Atena roubam meu coração sempre, e eu me emocionarei com a perfeição com que foram descritos aqui até o fim dos meus dias, 'til I'm old and grey. Recomendo a história pela delícia que é o enredo, pela emoção contida nos detalhes e pelo talento singular da autora, essa garota maravilhosa de mente linda. Amo muito, de todo coração.