Ars moriendi > Recomendações

Salow

22/08/2015 às 13:39
É clichê dizer, mas as melhores histórias são aquelas que você espera pouco ou até nada. Ars Moriendi se encaixa aqui porque fez parte de um desafio relativamente esquecido (hahaha) e nem eu ou o Raphael tínhamos participado. Quando ele me pediu para betar, aceitei sem prolemas, afinal, que mal teria? Eu te respondo: todo. Eu deveria lembrar o autor dessa história é um ser trevoso (que nem a Lenora) e maquiavélico, mas por algum motivo, essa informação não me veio no momento que decidi ler.

A história já se inicia veloz, introduzindo o leitor no mundo dela e medindo cada informação que ele irá receber. Assim como a vampira, a narração é forte e te prende ao texto. O ritmo diminui um pouco após o baque inicial, porém não porque os acontecimentos se tornam mais calmos e sim porque tudo parece entrar em câmera lenta. Como se fosse um sonho ou como se minha mente me protegesse de algo que irá me machucar, acabei imaginando o que se seguia como algo distante e quase irreal.

Eu recomendo essa fiction para todos que admiram um bom angst e se alimentam de dor e sofrimento. Posso dizer que cada palavra me machucou, mas não nego o fato de, juntas, exalarem um ar de perfeição.

Parabéns ao trevoso, gótico, vampiro e matador Raphael e que venha muitas mais flangst.

Camy

24/08/2018 às 20:16
Eu não sei se curti mais a escrita ou o conteúdo em si. A escrita te trás uma atmosfera antiga e intensa. Você consegue sentir os personagens, as descrições te deixam ao lado da personagem principal, fazendo-te sentir os cheiros que ela sente e o gosto das coisas na tua boca.
O conteúdo, então, quase te deixa sem palavras. A história é profunda, intensa, angustiante. Eu adoro um angst e esse aqui está entre os melhores que eu já li. A escrita provavelmente tem muito a ver com isso porque, como eu disse, essa atmosfera que o autor criou é ótima para que o leitor entre na história.
Leiam, leiam, leiam, vocês não sabem o que estão perdendo!

Viktoras

04/06/2021 às 12:45
Isso foi uma das melhores coisa que li há tempos. Toda a graciosidade da escrita, os detalhes, a atmosfera europeia, você consegue sentir até um pulsar dos corações ali que não existe. Como se tudo fosse escrito há dois séculos com uma caneta de pena, molhada na tinta a cada cinco segundos num papiro grosso de alguém abastado. Fico grato por me proporcionar um leitura tão encantadora e sofrida. É algo correspondente, sabe? Uma melancolia que as nossas almas estão sedentas para absorver e corresponder. Eu recomendo muito, muito mesmo, que leiam essa preciosidade.