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Half Fallen

29/06/2015 às 22:17
Merece recomendação? MERECE RECOMENDAÇÃO.
Eis que chego, com um desejo quase impossível de ler uma história yuri ( romance lésbico ) com fantasia. Mesmo que eu não quisesse ser muito exigente, é incrível como essa história se encaixou PERFEITAMENTE nos meus padrões. Não é um romance meloso, não, trata-se de algo muito maior. É algo que se originou do fascínio, algo que se originou do inimaginável. Algo que nenhuma das duas esperava. Oras, claro que não. Uma dragão e uma humana. Como um amor poderia se originar de raças tão diferentes? Pois é, a autora soube escrever perfeitamente. Melhor do que isso é o tom levemente poético, a forma com que as palavras parecem dançar com sutileza e formosidade. Sinceramente? Estou apaixonada por essa escrita. É muito difícil de encontrar uma escrita assim. Ela conseguiu compartilhar a história sem se embolar, sem tornar algo sem-graça, ah não. Ficou perfeito. Ficou lindo e emocionante. Espero sinceramente que quando forem ler compartilhem do meu próprio sentimento de fascínio! Aliás, o que você está fazendo aqui? Vá ler!

Paulo Yah

30/06/2015 às 13:15
Eu dificilmente vejo por aí histórias ambientadas no Japão Antigo ( Que remontam antes da unificação pelo povo Yamato - ou pelo menos é isso que consegui imaginar).

Ao meu ver é um universo vasto para se trabalhar e também desconhecido, dando liberdade de criação. A mitologia japonesa é mais misteriosa do que aparenta e existe uma lacuna gigantesca em meio as lendas e mitos deste país.

Hikari poderia ser muito bem uma lenda oficial sobre os primeiros Dragões Japoneses, antes vistos como bestas e temidas pela população. Remonta em minha mente uma alegoria de que Dragões Japoneses ( assim com os dragões ocidentais, curiosamente) se atraiam por coisas que brilham. Trata de forma poética essa atração que Umetsuya tem pela alma/personalidade reluzente de Hikari.

Tudo que posso dizer, resumindo esse texto, é que essa oneshot honra a história dos meus antepassados. E eu digo isso com toda a sinceridade do mundo, sem superestimar a escrita simples que a autora insere para descrever o conto.

E quando eu digo simples é num bom sentido, pois lendas são contadas, assim, sem muitos detalhes para que se espalhem pelos quatro cantos do mundo enriquecendo o imaginário de quem lê ou de quem ouve.

Parabéns Layla! E como eu disse nos reviews: gostaria de ler mais oneshots como essa.

( Primeira recomendação que eu faço em todos esses anos de Nyah! Espero ter me saído bem haha)