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Anônimo

13/12/2014 às 01:27
Auri,
Eu me lembro quando e como comecei Outonos, me lembro de gritar baixinho (tudo enquanto Yaz foi verdade, é verdade), lembro de chorar no meio da aula de Ed.Física (tudo bem, sou frágil demais pra correr e cair). A sua história me fez flutuar. Me perder na sua insanidade-sana.
O ano está acabando, querida-amada-poética Auri, e por mais que nada, você se fez presente no meu ano. Ele começou quando li Outonos, e acaba agora. O jeito que você escreveu essa poesia em prosa machucou o meu coração, e acho que se já fez algum curativo, eles também machucam para curar. Auri, a sua anestesia-dolorosa me salvou de mim. E afinal, você salvou uma vida além da sua escrevendo, ah se Clarice soubesse.
Essa história, essa Dominika, esse Charles, você é uma prova da tristeza enquanto beleza, da insanidade enquanto beleza. Perco o ar ao te ler, porque sou Dominika-bomba e você também, Plavnist, todas, todas somos bombas, não somos? Mas não estamos mortas-loucas-corrigidas porque só uma é a inigualável-promíscua-linda Dominika-de-uma-só-noite e Dominika-eterna-de-Charles.
O que está escrito aqui merece ser consagrado, merece os gritos mais altos do mundo. Oh, céus, Dominika! Merece as lágrimas, porque ninguém foi salvo de verdade, é uma metáfora, e olha só o prefixo. Outonos me mudou, de verdade, e não é uma metáfora e se eu posso ser Amália-feliz-leve-artificial é porque Dominika-Charles me deixaram dançar na redoma deles. A redoma insana que afinal, se abriu e se contaminou de realidade. Realidade ruim e cinza.
Se quer saber, o hospital psiquiátrico tinha sido pintado de branco, e estava tudo muito triste, a beleza reside nas cores-luz-fantasia que são vida, mas vieram à noite e libertaram as paredes. Pintaram uma fênix. Dominika. Auri, me lembrarei de Outonos quando olhe pela janela, Dominika queimada e renascida, Charles Hael pintor de ilusões.
O seu talento, ai Auri, é único, a sua dor é única. Mas nunca deixe de compartilha-los, o mundo talvez não mereça, mas você merece.
Agradeço a loucura em capítulos, agradeço como se fosse morrer no meio do review. Obrigada, Yato-chérie. Obrigada por ter derramado o fim do amor nos meus olhos.
Viva Dominika, viva, viva!

TheGhostKing

26/03/2015 às 19:43
Por onde começar?
A história é muito tocante. Pousei meus olhos no primeiro capítulo e não consegui tirar até alcançar o último. Me emocionei, ah, nossa, como eu me emocionei. A escrita dança entre a sanidade e a loucura de modo surpreendente, quase assustador. Faz pensar. De vez em quando, tirei uma conclusão ou outra em um capítulo, e no seguinte, tudo havia mudado, me intrigando cada vez mais. Posso ter lido em pouco tempo, mas é uma história que vai me marcar por muito, com certeza, pensarei nela muitas vezes.
A escrita é... não tem adjetivos que possam descrever. É simplesmente divina, beirando a perfeição. Cada confusão causada é incrível, uma vez que a personagem está afogando-se em confusão, aflição.
Eu não sei o que dizer sobe a história, é a primeira vez que recomendo uma. Muito merecido, por sinal.
Outra coisa que com certeza me impressionaram foram as notas antes e depois dos capítulos. Frases curtas e fortes. Incríveis.
Está tudo incrível.
Parabéns, Auri