Minato estava furioso. Tres… TRES MALDITOS FILHOS DA MAE HAVIAM LHE CANTADO! E o pior de tudo.. o ultimo, lhe apertara  o traseiro com vontade! bem... ele esperava que mais nenhum desgracado se atrevesse ainda a lhe cantar... Afinal, três imbecis no hospital da vila, eram prova mais que suficiente que ninguém devia se meter a besta com ele! Ou ela, pensou sorrindo de canto de lado.

Todas as vezes que pedira onde o uzukage estava, o mandavam para um canto da vila. Isso lhe aborecera muito, mas não tanto quanto o atrevimentos dos palermas Uzumaki, pois segundo as informações do hokage, existia apenas um clã naquela vila, todos aparentados entre si.

A única coisa, que lhe acalmaria, seria ou algumas garrafas de saque ou entao... Minato suspirou. A filha do hokage estava muito longe, para os beijinhos calmantes que ele precisava. E ele não tinha o habito de beber durante as missões.

Um novo assobio fez que ele virasse a cabeça, indignado, alem de um “ei, loirinha gostosa!” Quantos ele teria que espancar para ser deixado em paz? Encontrou um garoto, na faixa dos treze, catorze anos. estava vestido com uma camiseta escura larga, calças também largas e escuras. Ele tinha o cabelo comprido, vermelho, preso em um rabo de cavalo na nuca, sentado em um muro de cerca de uns três metros de altura.

Quando os olhares de ambos se cruzaram, o adolescente que tinha as mãos cobertas por luvas pretas, com dedos cortados acenou.

- Hime, está procurando por alguém? Se for por mim, já achou! – ele falou, a voz fina, parecendo de uma garota.

- Estou procurando por Toshiro Uzumaki. – Minato falou secamente. – Sabe onde posso encontra-lo?

-  Hoje é o dia que a obaachan morreu, entao, ele deve estar no cemitério, brigando com o tumulo dela. – o adolescente deu de ombros. – Ele faz isso todo ano, desde que ela morreu.

Minato ficou calado, entao puxou ar.

- E você sabe me dizer onde fica o cemitério?

O ruivo sorriu.

- Eu estava tomando coragem para ir la. Agora, junto de você, hime, eu vou até o céu.

- Vamos estabelecer uma coisa, pivete. – Minato sentia vontade de dar uma surra no garoto, ali e agora. – Você para de ficar me chamando de hime, gostosa e coisas afins e eu não lhe bato!

- Eu não te chamei de coisas afins... – entao o ruivo piscou para o loiro. – mas se não quer que eu lhe chame de gostosa, hime... por mim, tudo bem... Tentaçao.

O sorriso malicioso dele, dado depois que ele pulou para o chao, fez Minato apertar o punho.

- Você tem pretensões de ter mais um aniversario? – o loiro questionou entredentes. – Ou viver o suficiente para criar barba nessa cara feia?

- Mais um aniversario? Você está querendo me dar apenas um beijinho ou o pacote completo, doçura?

Uma vez, Minato caira em um genjutsu, criado por um Uchiha. Sua visão, fora nebulada por uma espécie de lente vermelha... que estava novamente em seus olhos, tamanha era a raiva que sentia daquele garoto.

- Escute, menino. Eu não quero briga... mas se você...

- Que bom. Eu também não, gracinha. – o ruivo começou a aproximar-se. – a única coisa, que eu alem desses lindos azuis que você tem, nos meus filhos, quero lhe dizer que...

Minato era um homem conhecido pela sua calma. Mas desde que chegara a aquela vila, e aquele pivete, decididamente fora a gota dagua para sua fúria reprimida estourar. Eles começaram a lutar taijutsu. E o que o garoto tinha de tarado, tinha de bom de briga, Minato tinha que admitir. Nenhum dos seus golpes diretos, atingira o ruivo, que parecia estar se divertindo bastante. Quem assistia de fora a luta, parecia ver que os dois bailavam.

- Kami, é isso que ensinam na sua vila, fofa? Não me admira que você ainda não tenha...

Minato conseguiu acertar um soco no estomago do ruivo, que se dobrou e no instante seguinte, sumiu numa nuvem de fumaça. O loiro olhou em volta, procurando pelo ruivo. Quando olhou para o alto, o ruivo caia em cima dele, com toda a velocidade que conseguia imprimir para que o golpe fosse mais forte.

O ninja de konoha caiu com a elegância de um elefante no chao, com a criatura ruiva em cima dele. Minato arregalou os olhos, quando, sentiu roçando no estomago, uma coisa macia... ou melhor, duas coisas macias e paralelas... o ruivo apoiou-se em um dos braços, enquanto com o outro, passava a mao rapidamente em um dos ombros de Minato.

- Kami... você é forte!

- Você... Você é mulher! – ele conseguiu balbuciar, meio paralisado com o choque.

- É claro que eu sou. – ela sorriu, finalmente, fazendo que covinhas aparecessem em seu rosto. – Assim como você.

- Kushina, que diabos você esta fazendo? – um homem velho, apoisado em um bastão aproximou-se do casal no chao.

- Agora, eu estou tentando me levantar, ojiichan, porque?

- Quem é ela? – o homem tinha vastos cabelos brancos, entremeados por vários fios ruivos.

- Eu não sei. – Kushina sentou-se ao lado de Minato. – mas eu aprovo a escolha daquele seu amigo de konoha, para ser a dama de companhia de Mulan-hime.

- Você é louca, garota? – Minato sentou-se. – sinceramente, tenho pena do coitado que casar com você.

Kushina virou-se, seria para Minato.

- Pois pode guardar essa pena para você, que é dura como um homem!