ódio escrita por Juuh chan


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Bom... eu resolvi renovar. Essa é uma fic da Akatsuki que mostra a realidade deles. Não é de casal, é só uma história.



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Eles não se acham vilões. Não são maus. Eles apenas fazem isso porque acham que é o certo, têm seus próprios motivos pessoais. Todos são impulsionados e unidos por uma única razão: o ódio.

 

 

Por onde quer que passem, a Akatsuki deixa sua marca em sangue e cadáveres, em uma mistura de desgraça e caos. Eles não se importam em matar, não se importam com o grito de desespero e pedidos de piedade de suas vítimas. Fazem isso porque simplesmente é o que eles fazem de melhor. Todos eles foram abandonados, rejeitados por suas próprias vilas.

 

 

Todos já estão acostumados com a fama de vilão- alguns mais do que outros - mas nenhum demonstra fraqueza e/ou desrespeito perante o soberano, seu líder. Aquele que sempre firma o pé no chão e mostra todo seu poder, apenas ele pode ser líder da organização, Pain. Eles não morreriam pelo seu líder, mas pela causa que os move. Todos têm suas individualidades, problemas e traumas que só eles passaram, entretanto têm algo em comum:

 

 

O ódio.

 

 

Eles sabem que não durarão muito. Que suas existências não passam de uma pequena passagem; logo tudo acabará para eles. Serão uma lembrança. Logo esse grupo se separará, seja por divergências ou por discussões em conjunto, não importa. O fato é que ocorrerá, senão houver um líder forte o suficiente para uni-los isso será tão breve quando começou, por isso que Pain foi o escolhido. Para manter a ordem e o foco de todos os membros, sem deixar que nenhum escape ao objetivo principal, ao laço que os une: criar o caos e a destruição.

 

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Seus passos são silenciosos, anda com uma tranquilidade que nunca deixaria eles ecoarem. Sua presença, no entanto, é tão marcante quanto os trovões que iluminam os céus ou as chamas que queimam a terra, espalhando temor e desordem por onde quer que passe; e sua determinação é causadora de dor e morte em qualquer um que ouse se pôr no seu caminho para chegar ao seu objetivo.

 

 

Objetivo.

 

 

Ele é quem une todos em um só, para ele só há uma palavra; a dor. Para o mesmo, até para as pessoas serem felizes, elas devem passar pela dor, raiva, sofrimento. Por isso que ele é um Deus; o Deus da dor.

 

 

 

Dor.

 

 

Mas o olhar penetrante do Rinnegan nunca deixa aqueles que o encaram vivam sem sentir a dor de Pain em seus pesadelos mais reais. Ele sabe que sua existência está além de qualquer outro ser, e está disposto a lutar por aquilo que Yahiko acreditava. Nem que para isso ele tenha que marcar seu caminho em uma trilha constante de sangue.

 

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Ela é um anjo de Deus. Sempre o seguirá fielmente e acatará todas as suas ordens, é capaz de fazer tudo pelo seu Senhor. Ela sabe que não durará muito. Sabe que sua existência é efêmera. Suas asas de papel estão condenadas a se desmancharem como as gotas que caem no chão. Sabe que um dia ela queimará no fogo do inferno.

 

 

E encara a lua cheia.

 

 

Ela não sente nada. Não sente tristeza, pena, piedade, amor ou ódio. Apenas é fiel à Nagato (Pain, ele a corrige) porque são amigos de infância. Ela está acostumada a isso, sempre esteve à disposição dos outros, nunca de si mesma. Quando reflete o significado de sua existência, não encontra nada além de um imenso vazio.

 

 

Nada. Ela não é nada.

 

 

Konan é um anjo frágil. Ela sabe que não durará muito. Sabe que sua existência logo será extinta como o papel ao fogo. Mas sabe também que terá uma morte digna nas mãos do seu Deus.

 

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A areia de Suna ainda estava empregada em todas as articulações daquele corpo de madeira imortal. Para Akasuna no Sasori a arte está na essência das coisas, na eternidade, como as marionetes. Para Sasori, viver em um corpo esculpido por ele mesmo é a arte mais divina que poderia ser inventado. Não importa o tanto que o tempo castigue os outros, ele será sempre o belo Sasori de 20 anos atrás.

 

 

Considerado por muitos, o melhor titeriteiro do mundo, respeitado por todos os membros da Akatsuki, principalmente por Deidara , que se refere a ele como Sasori no Danna (Mestre Sasori).

 

 

Em seu peito bate um coração, o único e último vestígio de humanidade presente naquele corpo artificial. Enquanto encara seu reflexo no mar ele se lembra da primeira marionete que construiu. Lembra-se de seus pais e de sua Cyoo-baa-sama. Mas, por mais que abrace o próprio corpo, jamais sentirá o calor humano de novo. Essa lembrança lhe foge à mente como tantas outras que já esqueceu. E, Sasori sabe que, em breve, não restará nada de seu passado. Apenas o presente como fugitivo, como um demônio das areias. Mas ele não se importa.

 

 

(Não enquanto puder existir.)

 

 

Sasori viu seu ataque, viu o seu fim, porém não se mexeu e nem se defendeu, porque ele sabia que cedo ou tarde isso viria a acontecer, sua existência não passaria da madeira quebrada em vários pedaços.

 

 

Mas ele sempre será lembrado como o mestre das marionetes.

 

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Mais uma criação perfeita. Uma escultura de argila, um pássaro, para ser mais especifico. Encara a escultura com um leve desgosto. Falta alguma coisa, conclui ele. Logo algo vem a sua cabeça com um flash e um sorriso começa a desenhar em seus lábios.

 

 

E um som de explosão ecoa por ali.

 

 

Mais um trabalho realizado, Deidara se sente satisfeito e sai dali em seu gigante pássaro de argila. Sempre levou essa vida de terrorista, desde que foi expulso de sua vila, sua vida é essa; construir. Mirar. Explodir.

 

 

E apenas uma risada alta demais.

 

 

Deidara gosta de conversar com Konan a respeito da arte, porque a mulher é efêmera também. Ele sabe que ela logo morrerá, assim como seus origamis que perecem na chuva ou nas chamas da vela que ela acende todas as noites antes de dormir.

 

 

Sasori não aceita sua arte. Ele acredita na arte eterna. Mas não é verdade, nada é eterno, corrige ele. Nem livros, ou estatuas, ou qualquer outra coisa. Nada pode durar para sempre.

 

 

Nada.

 

 

Ele sabe que sua morte será a mais bela. A mais bela de todas. Ele se explodirá em centenas de cores, modificando a paisagem local. Trazendo a ela o brilho e a lucidez de sua arte. Tudo será perfeito. Ele sabe também que será em breve, porque é assim que as coisas acontecem com ele.

 

 

Brevemente.

 

 

E acabará. Tão rápido quanto começou, numa fração de segundo, a obra mais perfeita de todas: Le Grand Finale.

 

 

BOOM

 

 

Art is a Bang.

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Ele empunha sua espada com orgulho, enquanto derruba mais um adversário. Outro trabalho cumprido; outra vitória para a Akatsuki. Por um momento, Kisame encara a lâmina áspera da Sadame reluzir contra a fraca luz do sol poente.

 

 

E um sorriso.

 

 

Geralmente ele não usa a arma para acabar com o lixo, mas estava sentindo falta do peso da espada em seu punho. O poderoso shinobi, respeitado e temido por todos, guarda novamente sua espada, lembrando-se de todos que destruiu.

 

 

Realmente foram muitos.

 

 

Kisame sabe que em breve ele não aguentará, seu corpo está ficando velho e cansado, logo não conseguirá mais carregar sua Samehada; até lá, ele aproveita o máximo que pode.

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O caminho que ele decidiu trilhar é cheio de espinhos, pedras e sangue. Tudo que ele enxerga na neblina escura de sua visão traidora é vermelho. A terra é vermelha. O sol é vermelho. Suas mãos (manchadas com sangue inocente) são vermelhas. Para Itachi, a realidade e a morte são vermelhas.

 

 

Tudo vermelho

 

 

Destruiu todo o seu clã, não fez isso por maldade, fez isso porque achava que era o certo. A seriedade em seu mórbido Sharingan reflete seu passado negro. Itachi sabe que não durará muito, sabe que seu irmão, Uchiha Sasuke, irá destruí-lo, e não está com medo, sabe que um dia isso viria a acontecer.

 

 

Como sempre prevera.

 

 

Tudo que fez foi por amor ao seu irmãozinho. Queria evitar a guerra, queria evitar o sofrimento. Mas sabe, que um dia morrerá nos braços de seu irmão e assassino. Haverá um momento que ele deixará de enxergar tudo vermelho para se tornar negro. Só ai ele pode descansar em paz deixando o fardo do nome Uchiha para Sasuke.

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Jashin, meu todo poderoso, peço que, mais uma vez, me imortalize e me proteja com seu poder divino.

 

 

Dizendo isso, Hidan dá inicio ao seu sacrifício. Aquela é sua parte favorita; sentir a dor, ver a feição de surpresa de suas vítimas ao ser feridas por algo que não existe. Para ele existe. Para ele, aquelas pessoas que não enxergam o poder divino de seu Deus.

 

 

A tortura costuma ser longa, mas o seu fim é breve. Hidan gosta de acabar com uma perfuração profunda no estômago para ver sua vítima agonizar e para sentir a dor por seu Deus. A parte mais divertida é saber quanto tempo sua vítima (ele próprio) suportará.

 

 

Por Jashin, Hidan é capaz de qualquer sacrifício, mas em breve tudo acabará para ele. Aquilo tudo se tornará mórbido e chato. E ele não será capaz de continuar. Mas ainda não, ele ainda pode continuar.

 

 

Ainda pode matar.

 

 

Aceite, Deus Jashin, este corpo e este sangue como minha humilde oferenda. Uma vez mais, agradeço pela imortalidade e pelo poder que me é concedido.

 

 

Amém.

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Dentro de seu corpo o pulsar de cinco corações. Cada um deles representa uma vida sacrificada para que Kakuzu possa continuar a existir. Ele não se importa com nada nem com ninguém; apenas com o dinheiro. Ele é responsável pelas finanças da Akatsuki e faz isso muito bem.

 

 

Dinheiro.

 

 

Kakuzu é louco e gosta de matar. Ele sente prazer em ver a dor dos outros, mas não se sente confortável vendo os rituais de seu atual parceiro, Hidan. Kakuzu não acredita em deuses, não acredita que eles possam existir, ou ao menos imortalizar uma pessoa, ele só acredita no poder do dinheiro e o prazer de matar. Nada mais importa.

 

 

No entanto, Kakuzu sabe que seu corpo amaldiçoado está ficando velho e cansado. Aquele ciclo de repetição e loucura está cansando o que resta de sua boa vontade. Em breve, ele não irá querer mais matar e isso será o fim. O descanso eterno para os cinco corações de Kakuzu.

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Ele caminha entre os membros da Akatsuki com a graciosidade e a arrogância de uma cobra. Os motivos para que faça parte da organização são muito discrepantes dos demais. Tudo o que Orochimaru quer, é possuir o corpo de Uchiha Itachi e tornar-se ainda mais poderoso do que já é.

 

 

Algum dia, ele pensou em possuir o Rinengan de Pein, mas ele falhou. E quando busca o corpo de Itachi, ele falha novamente. Então, humilhado e aturdido, ele é a primeira peça que cai, deixando a Akatsuki para trás.

 

 

Mas ele não desiste, ele continua buscando pela sua imortalidade através dos Kinjutsus que aprendeu vasculhando nas bibliotecas de Konoha. Ele não tem para onde voltar, então continua seguindo por sua busca. Em breve, a dor lancinante irá espalhar-se por seu corpo e ele terá que abandoná-lo em busca de um recipiente melhor. Orochimaru aguarda como uma cobra preparada para dar o golpe com seu veneno mortal. A presa é de Konoha e chama-se Uchiha Sasuke.

 

 

Todavia, algum dia os Kinjutsus irão se virar contra Orochimaru e não restará nada além do breve resfolegar da cobra assassina. Ele morrerá, porque nenhum corpo humano, nenhum recipiente que ele escolha, dura para sempre. E Uchiha Sasuke (ou qualquer outro) não é exceção.

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Zetsu faz parte disso. Em contato com o mundo externo ele ouve cada som, cada respiração mais alta dada pela natureza. Ele sabe cada acontecimento, cada morte, cada movimento ao seu redor. Por isso que ele é o espião da Akatsuki. Inclusive, sabe o destino que os aguarda após o fim dessa guerra.

 

 

Ele se diverte em ver as pessoas de Konoha caírem e sabe que aquela guerra terá um fim sangrento que gerará outra, e mais outra, assim sucessivamente em um ciclo interminável de morte e loucura. E, em breve, isso o afetará também. Mas Zetsu não se importa, ele sabe que voltará a fazer parte da natureza. Até lá ficará sempre ao lado do seu bom garoto.

 

 

Madara Uchiha.

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Ele é o começo de tudo. O gerador da família Uchiha, do ódio, da desgraça e da traição. Ele foi o primeiro a desafiar Senju Hashirama pelo trono de Hokage e o primeiro a perder também. Ele é o verdadeiro poder por trás de Pein, o verdadeiro líder que dita as regras. Mas ele também é Tobi, o garoto tolo que entrou na Akatsuki sem mostrar qualidade alguma. É o bom garoto de Zetsu-san que não faz nada além de esconder-se atrás de Deidara durante as batalhas.

 

 

Ele é o centro. O início do Caos e da Desordem. O homem capaz de controlar e subjugar a Kyuubi. Ela ruge. Ele sorri. Ela ataca. Ele defende. Ela impõe medo. Ele impõe respeito.

 

 

Madara é a desgraça, a traição. E ele alcançará o seu objetivo de destruir Konoha, não importando as conseqüências disso. Não importa que a Akatsuki pereça, ele continuará caminhando pela trilha de sangue em busca da vingança por todos aqueles que o apunhalaram pelas costas.

 

 

O plano está pronto e em breve será executado. Ele sabe que talvez não viva para ver o resultado de tudo, mas o fim está próximo. Em breve, Tobi destruirá tudo. Em breve, Konoha não passará de um punhado de pó.

 

 

Ele se vira e olha para trás. Não sobraram muitos membros. Mas não faz mal, pensa ele. Porque, no fim, restará apenas ele. Apenas Uchiha Madara.

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Eles não são vilões. São aqueles que impõem medo em todos que se põem em seus caminhos. A maioria já morreu, e aqueles que continuaram querem beber o sangue daqueles que levaram seus aliados. Não é um ato de companheirismo, tampouco de amizade. E apenas o que eles devem fazer. E todos encaram seu verdadeiro líder; Madara Uchiha. Ele dá a ordem e eles sabem que a hora chegou. Sasuke está ao lado deles, mas ele perecerá em breve, conclui Kisame. Assim como seu irmão.

 

 

Eles não são amigos, nem família, são somente criminosos que são impulsionados por apenas uma razão; ódio.

 

 

Agora as pegadas são mais fundas enquanto caminham para Konoha. Em breve, a verdadeira batalha começará. Em breve, não restará nada (e nem ninguém) além do sangue e da dor. Porque é isso que eles fazem bem. Porque eles todos foram abandonados; expulsos de suas vilas. Esquecidos.

 

 

(E em breve não serão mais nada)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

É isso gente, queria agradecer ao meu primo de ter botado essa ideia na minha cabeça e à Pih-nee-chan de ter me apoiado nessa loucura sem tamanho. Te amo mana ♥

Bom... quem me conhece sabe que eu adoro inovar. E eu pensei: Fazer essa comédias nonsense pra que? Já tem tantas por ai, tem que inovar. Ai saiu essa joça XD

Bom, como sempre peço, deixem reviews.

Beijo carinhoso