Perfect Crime Society escrita por Mr_Strife


Capítulo 16
Capítulo 16- Separados


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo. õ/
Demorou um ou dois dias a mais para sair, mas saiu, e o próximo deve vir mais cedo. n.n
Espero que gostem. õ/
Queria agradecer aos reviews, e pedir para aqueles que lerem, que por favor deixem um review dizendo o que estão achando da fanfiction, seja negativo ou positivo, eu irei ficar grato e feliz. õ/
Boa leitura. n.n



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Capítulo 16- Separados



     Estava falando com Sasuke, quando ouvi passos apressados na sala, quase como se alguém tivesse correndo, olhei para ele assustado, e corri até a sala, só queria que não fosse a Hinata... Mas era, assim que entrei na sala, ela estava saindo pela porta,  ela passou e bateu a porta com força, fui até a porta, girei a maçaneta, e corri atrás dela.


– Espera Hinata, por favor, espera! – Ela parou na frente do elevador e o chamou, mas olhou para trás na minha direção e saiu correndo logo em seguida. E eu me senti o pior homem do mundo, era visível que ela estava chorando e que ela tinha escutado a conversa. – Por favor, espera!

– Não, me deixa em paz! Deixe-me sozinha, Naruto! – Ela abriu a porta da saída de emergência e desceu pelas escadas, eu a segui, pulando os degraus para ser mais rápido, foi quando finalmente consegui alcançá-la, e segurei sua mão para que me escutasse. – Me solta!

– Então fale comigo, por favor? – Eu a soltei, e ela não tentou correr dessa vez, ficou na minha frente, e não conseguia segurar as lágrimas. Merda, porque isso tinha que ser tão doloroso? – Olha, eu, eu...

– Nem tente. – Ela não conseguia me encarar, olhava para baixo. – Você nem consegue formular frases para conversar comigo, então porque me parar? Você fez o pior comigo, eu não consigo nem olhar para você agora, então não tente falar comigo!

– Mas eu quero, eu preciso, porque dói demais pensar que eu deixei você assim... – Minha voz estava falhando, eu estava me sentindo nervoso, mal, tentei segurar sua mão novamente, mas ela fez algo pelo qual eu não esperava, ela me deu um tapa no rosto. Ainda sem olhar para mim, ela engoliu em seco, e soluçou, acho que dificilmente alguma outra coisa que ela fizesse poderia machucar tanto, um tapa no rosto é como orgulho despedaçado, mas estranhamente, não era isso que doía, o que doía de verdade era saber que eu tinha sido capaz de fazê-la chegar a tal ponto, de que eu tinha feito isto desde o começo, talvez eu precisasse ter meu orgulho despedaçado para me sentir como ela.

– Eu não sinto vontade de pedir desculpas por isso... E acredite se quiser, mas isso era o que eu menos queria sentir, me deixa em paz. – Ela desceu as escadas, dessa vez sem correr, e tudo que eu fiz foi olhar enquanto ela caminhava até desaparecer da minha visão, não recebi um olhar sequer. Só senti que talvez fosse melhor dar tempo ao tempo, e pensar no que fazer.

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     Em algum momento durante o dia eu acho que perdi o meu “eu” antigo, pelo menos por algum tempo, eu caminhava na rua sem me importar com os olhares alheios, sei que devia estar horrível, que meus olhos estaria inchados e vermelhos de tanto chorar e que meu rosto estaria marcado pelas lágrimas, mas eu não me importava, não naquele momento. Eu estava seguindo um caminho sem rumo, não tinha idéia de para onde estava indo, novamente, eu não estava me importando com os detalhes. Passei por diversas pessoas, as ruas estavam lotadas, alguns caras tentaram conversar comigo, mas eu os ignorei e continuei caminhando. Finalmente achei um lugar no qual quisesse permanecer, era em uma praça, tinha um banco vazio debaixo da sombra e proteção de uma árvore, fui até o banco e me sentei, olhando para o parquinho na minha frente, onde algumas crianças brincavam. Ele não deveria ter me mostrado sonhos que eu desejei que se tornassem realidade se tudo desde o começo foi uma mentira... Nem mesmo aqui eu consigo parar de pensar naquele idiota, droga... Apoiei meus cotovelos nas minhas coxas enquanto segurava meu rosto com as minhas mãos, mais lágrimas...

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     Maldita ansiedade, eu sei que não esperei o bastante, mas eu não consigo agüentar também, já eram nove e meia da noite como não houve nenhum sinal da Hinata, eu acho que é melhor ligar para ela. Peguei meu celular e disquei o número, estava chamando, mas depois de algum tempo, ninguém atendeu, tentei novamente, dessa vez no telefone da casa dela e esperei enquanto chamava.


– Droga, sabia que não devia ter deixado você sozinho nem para ir beber água. Dá um tempo pra Hinata, não liga pra ela agora! – Fiz um sinal com a mão de “Pare”. Ele precisava ficar em silêncio pelo menos naquele momento. Atenderam.

– Alô? – Era uma voz masculina do outro lado da linha, provavelmente era o pai dela, visto que eu tinha ligado no número residencial.

– Ah, por favor, a Hinata se encontra? – Por favor atenda, Hinata, por favor.

– Não, ela ainda não veio para casa. – Sério? Ela não foi para casa? Ao escutar isso, tive um mal pressentimento, apenas desejei que nada de ruim tivesse acontecido.

– Obrigado, eu falarei com ela depois. – Desliguei o telefone. Olhei para Sasuke, e até ele parecia preocupado, acho que provavelmente era por causa da expressão que eu carregava no rosto. – Ela não chegou em casa ainda.

– O que? Eu não devia ter ficado aqui pra vigiar se você não vai fazer besteira, eu devia ter ido atrás da Hinata. – Certo, certo, mas não temos tempo para isso agora, Sasuke. Levantei-me e peguei as chaves do meu carro. Eu não tinha tempo a perder.

– Eu vou atrás dela. – Passei por ele e corri na direção da porta. Ele veio logo atrás, mas caminhando, abri a porta e olhei para ele. – Anda, se nós dois procurarmos, vai ser mais fácil encontrar ela!

– Certo, certo. E espera, não se desespere também, Naruto, perder a cabeça agora não vai ajudar em nada. – Então me diga o que vai ajudar, porque eu não tenho como me acalmar agora. Corri até o elevador e apertei o botão para que ele subisse. Não sei se era só eu, mas eu acho que o maldito elevador nunca demorou tanto pra chegar.


     Assim que saímos do elevador, eu corri até o carro, entrei, e liguei a ignição, pronto para sair dali o mais rápido possível, Sasuke saiu logo após eu, e seguimos caminhos opostos já na garagem, eu não sabia por onde começar a procurar, tudo que sabia era que eu tinha que tentar. Acho que eu sei onde ela poderia estar...


     Me pergunto como poderia ser, era como se eu estivesse olhando na imagem mais inocente e provocante de todas, Hinata estava linda, ela estava assim todos os dias é claro, ela vestia uma roupa simples, uma calça jeans, e uma blusinha negra de alça larga, mas com as curvas de Hinata, era difícil que ela não ficasse bela em qualquer coisa que vestisse, bela à ponto de me fazer corar com meus pensamentos. Mas o que era lindo de verdade era seu rosto, seu sorriso, seus olhos brilhantes, como não me derreter por tal imagem? Desse jeito, ela vai acabar se tornando irresistível para mim.


Então, você gosta só de Londres, ou será que não tem nenhum lugar por aqui que você gosta também? – Ela riu, não entendi bem porque, mas ri junto com ela

– Você nem sabe por que está rindo, não é mesmo? – Dei de ombros, era culpado afinal. Provei mais uma colher de sorvete Aquela sorveteria até que era boa, precisaria me lembrar desse lugar para quando for sair com a Hinata de novo.  – É só que, eu pensei agora, e realmente não tem um lugar específico que eu goste por aqui.

– Ah, qual é? Nenhum lugar? – Perguntei, e ela riu novamente,apenas balançou a cabeça.

– Tem um lugar no geral, pode ser em qualquer lugar do mundo, se te servir. –Algo que teria no mundo inteiro, o que poderia ser?

– Diz aí! O que é? – Apontei para ela com os dois dedos indicadores, como se estivesse atirando  com pistolas, e ela fez o mesmo ao responder.

– Pracinhas – Pracinhas? Algo tão simples assim? – Sabe, mas tem que ser bonita, eu gosto de ficar debaixo da sombra de uma árvore e observar as coisas ao redor, e depois deitar na grama e olhar para o céu. E você, tem algum lugar que seja especial?

– Bem, acho que eu vivo de lugares não especiais, mas tem uma coisa que eu realmente gosto. – Ela olhou para mim curiosa, acho que ela nem percebeu, mas ela fez beicinho, de uma forma meiga. – Err... Neve, eu gosto do clima frio. Gosto de chuvas só para quando estou em casa, mas gosto de neve para estar fora de casa.

– Então, você acha que vai gostar dessa neve? – Hinata pegou uma colher do seu sorvete de flocos e passou na minha bochecha esquerda. Eu fiquei estático, enquanto ela ficou olhando para mim segurando o riso.

– Ah, você vai ver. – Peguei uma colher do meu sorvete e tentei passar nela, mas ela desviou, agora já não segurava mais o seu riso, a segunda tentativa foi um sucesso, e eu acabei acertando a testa e o cabelo de Hinata. Ela olhou para mim fingindo uma expressão de tristeza e riu, depois notamos que metade das pessoas no lugar estavam olhando para a gente, e ficamos encabulados, peguei a mão de Hinata e lhe disse. – Vamos sair daqui,


     E eu estava certo, segui meu coração e a encontrei em uma pracinha a algumas quadras do meu apartamento, ela estava deitada na grama, olhando para o céu, mas aos poucos seu olhar foi direcionado a mim. Seus cabelos estavam espalhados pela grama, e seu rosto mostrava sinais de que ela havia chorado muito, me aproximei cautelosamente. Lembro-me que quando sai da sorveteria com ela, eu me imaginei deitado ao lado dela na grama olhando para o céu, mas agora eu não conseguia imaginar isso.


– Oi. – Comecei. – Você me deixou preocupado, liguei para sua casa, e você ainda não tinha chegado.

– O que você quer? – Ela me perguntou, foi seca, se sentou para me olhar melhor, pelo menos agora ela podia me encarar.

– Conversar com você. Te levar para sua casa e garantir que você esteja segura. – Ela sorriu, mas foi um sorriso triste, fez eu me sentir melancólico.

– E eu vou estar segura com você? Eu não sei... – Mas eu não te machucaria, eu nunca te machucaria, e não consigo te dizer isso agora.

– Você sabe que o que eu fiz, por pior que seja, foi apenas para ter certeza sobre você, para te ter conosco. Foi só antes de você entrar porque eu precisava ter certeza da sua capacidade. Eu não continuei com isso, jamais continuaria, porque você se tornou uma amiga de verdade para mim, e eu sei que seria errado. O que eu estou tentando dizer é... – Dessa vez ela riu, ironicamente, foi tão melancólico quanto seu sorriso.

  Que eu posso confiar em você? Desculpe-me Naruto, mas eu não consigo. – Ela se abraçou, parou de olhar para mim de novo. – Eu não sei o que pensar, ou o que fazer... Então por favor, poupe-me do seu discurso e me deixe tem paz, pelo menos por um tempo...

– O-O que você está dizendo? E a PCS? – Minha voz estava falhando, ela me dava sinais de que talvez ainda houvesse esperança, mas parecia que tudo estava tão perdido... Fazia bastante tempo que eu não sentia vontade de chorar, mas agora mesmo eu estava me segurando um pouco, eu não queria perdê-la, não mesmo... E ela já não agüentava, se afundou ainda mais no abraço que dava em suas pernas, sabia que ela estava chorando de novo.

– T-Talvez s-seja melhor se e-eu ficar f-fora... – Fora? Engoli em seco, e me virei, ficando de costas para ela, respirei fundo. Eu sei que mesmo se eu insistir não tem nada que eu possa fazer agora. Não sei quanto tempo se passou até ela falar comigo novamente. – Ainda está aqui? – Olhei para trás, e ela estava de pé, tinha limpado as lágrimas e olhava para mim de novo.

– Vou te deixar em casa. Não posso deixar que uma dama como a senhorita ande por aí sozinha a essa hora. Vêm. – E então não trocamos mais palavras, nem no caminho, nem no carro, nem mesmo quando ela desceu para entrar em seu condomínio. Agora eu preciso mesmo dar tempo ao tempo.

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     Dois dias se passaram desde a reunião na casa de Naruto e a briga entre ele e Hinata, já era terça-feira, esses dois dias foram mais problemáticos para mim do que todo o período de bullying na escola. Hinata cumprimentava a mim e a Sasuke, mas não cumprimentava o Naruto, e por mais que isso parecesse injusto para mim e o Sasuke, Naruto não reclamava nenhum pouco afinal. Mas ontem ele tentou se comunicar com ela e pediu para que eu lhe entregasse um bilhete, e eu o fiz, ele também me disse que estava planejando algo para hoje. Quando finalmente o encontrei, ele estava com Sasuke, perto do ginásio.


– Yo! Por favor, não me faça mais acordar tão cedo, é um saco. – Sasuke deu de ombros, e Naruto nem falou nada. – E então, o que vai fazer?

– O meu próprio crime perfeito, algo especial só para ela, mesmo sabendo que apesar de entender a mensagem, ela não vai dar para trás agora. – Cara, esses dois estavam tão melancólicos que estavam me deixando triste como se eu estivesse passando pelo divórcio de meus pais.

– Não se esqueça de que eu tive que te ajudar para você entrar na escola ontem. – Eles entraram na escola? O que diabos ele preparou agora? – Aperta o controle que tá no seu bolso logo, eu quero saber o que você fez. – Naruto apenas sorriu, e colocou a mão direita no bolso do casaco que estava usando.

– Bang. – Você tá brincando comigo?! Eita, espera aí, por essa eu não esperava agora. Por toda a escola houve sons de explosões. Não foi preciso eu perguntar o que ele explodiu, um bebedouro próximo tinha tido um cano estourado.

– O que você fez? – Sasuke perguntou surpreso.

– Usei explosivos para destruir os canos de lugares estratégicos na escola, no geral, todos os bebedouros, pias, chuveiros e vasos sanitários. E nem se preocupem, os explosivos tem as proporções necessárias para não causar danos em nenhum lugar além do encanamento. – Cara, eu acho que isso vai além de vandalismo, tinha que ter uma nova definição só para as proporções disso, embora eu não ache que devemos chegar ao extremo de chamar de terrorismo. Ainda assim, o Naruto conseguiu uma quantidade grande de explosivos para corresponderem com um só controle, ele não é qualquer um, mas qual será o segredo por trás dele? Porque ele fez isso?

– O que você queria mostrar para a Hinata afinal, seu insano? – Isso era para Hinata? Ai eu tinha que concordar com o Sasuke, ele era insano.

– Calma lá, isso era para a Hinata? E mais uma coisa, o que você queria com isso afinal? E como você conseguiu tantos explosivos? – Acho que eu estava me desesperando, mas qual o problema nisso?! A escola toda estava se desesperando, tinha pessoas correndo de todos os lados, já tinha água saindo do ginásio.

– É, era para ela, para fazer uma metáfora representando o que eu estou sentindo. Nada melhor para explicar isso do que inundações. – Inundações de um coração preenchido pela tristeza? – Eu tinha escrito no bilhete que o que fosse acontecer amanha era obra da Perfect Crime Society em meu nome, e que representaria o que estou sentindo. Acho que ela vai entender a metáfora. – Sasuke se aproximou de Naruto, e deu uns tapinhas nas costas dele, eu nem mesmo sentia vontade de questionar os métodos usados por Naruto para conseguir explosivos, não era nada grande, então não havia porque se preocupar, mas eu só queria que as coisas ficassem bem logo. Queria que a PCS voltasse a ser a PCS, naquele momento nós nos demos conta de que se qualquer um de nós estivesse fora não seria a mesma coisa, nós quatro somos um.

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     Encarava meu irmão, estava começando a ter medo de que começasse a o desprezar também, não queria isso, ele faz parte da família afinal, mas ele tinha sido tão incrivelmente patético nos últimos dias que estava se tornando difícil me controlar. Já ia estourar, quando Ino entrou na sala com uma bandeja com uma garrafa de vinho e alguns copos, ela deixou a bandeja em cima da mesa, e encheu um copo para mim. Kankurou pareceu aliviado sentado na cadeira do outro lado da mesa, e se serviu um copo.


– Como você pode ser tão inútil? Não consegue nem perseguir um cara? Dessa vez nem seqüestro é. – Ele se encolheu na cadeira, sentia medo de mim, todos sentiam, até mesmo a Ino as vezes, a única que não sentia medo nenhum, era a Temari.

– Ele sempre some, e quando eu vou vigiar a casa dele, ele não faz nada suspeito, só sai para ir ao mercado e coisas do tipo, mas é estranho, tem dias que ele simplesmente não sai de casa, quase como se não estivesse lá. Acho que o terreno que ele tem é maior do que eu pensava e que ele deve ter alguma outra saída, visto que ele sai com carro todas as manhas, só fica difícil entender porque a mudança de rotas. – Parece que ele sabe como evitar stalkers ou espiões, talvez Uchiha Sasuke seja melhor do que eu pensava, vou precisar fazer um pouco de pesquisa.

– A gente precisa de mais do que isso, sabemos que ele tem conexões com Haruno Sakura, e que é o namorado dela, precisamos confirmar e ter certeza de que ele faz parte da Perfect Crime Society, e começo a achar cada vez mais que ele faz parte do grupo. – Tomei um gole do vinho, e coloquei o copo em cima da mesa. – Uchiha Sasuke pode ser nossa ponte para descobrirmos quem são os membros da Perfect Crime Society. Já que você estava se mijando de medo, não podemos nem saber como eles eram, não é capaz nem de lembrar, imprestável. – Bati com força na mesa, assustando os dois.

– E-Eles estavam de máscara, eu não tinha como saber quem era. – Balancei a cabeça, novamente, tentando me controlar. Eu não podia estar perdendo no meu próprio jogo, isso era inadmissível. Ino se aproximou de mim, e me abraçou por trás.

– Por favor, fique calmo, Gaara-sama. – Segurei as mãos de Ino e as acariciei, em tempos difíceis ela parecia ser a única que fazia eu me sentir melhor, na falta de palavras melhores, eu acho que poderia dizer que a amava. – Só precisamos pegar qualquer um daqueles membros de gangues que contratamos por aí, e retirar a informação deles sobre o que viram. – Mesmo sabendo que não devem ter visto muita coisa, mas qualquer coisa ajudaria, mesmo que uma simples descrição.

– Você está certo, ainda temos essa chance, mesmo que ela não seja grande. – Me virei para Ino e a beijei, foi um beijo rápido, durou poucos segundos, e depois nos olhamos por algum tempo. – Obrigado por estar aqui. – Ela sorriu e me abraçou, então eu retribui o abraço. – Kankurou, continue perseguindo o Uchiha.

– Pode deixar. – Eu escutei ele se levantar e em seguida a porta se abrir e fechar. Eu preciso descobrir quem eles são, meu peito arde só de pensar nisso, eu nunca fui tão insultado por alguém e em toda minha vida, eu nunca errei, e não vai ser agora que irei errar.


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