Maldito Mestre. escrita por Arizinha


Capítulo 26
Capítulo 26 - Ooops.


Notas iniciais do capítulo

Olha, vocs podem me matar se tiverem vontade, mas LEIAM AS NOTAS FINAIS! ;@



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“Claro que não!” Mike respondeu. “Sem essa prova, todos nos iremos repetir o ano!”

“Situação extremas pedem medidas desesperadas.” Citou Carmen.

“Se ele descobrir iremos perder o pescoço.” Rose disse. “Na melhor hipótese.”

“AH, na real ele nem me dá tanto medo assim.” Tanya desdenhou.

“Sim, porque você puxa-saco dele a aula toda e como se isso não fosse suficiente, seu cérebro é incapaz de detectar ameaça.” Soltei tudo junto. “Tanya, roubar a prova é burrice.”

“Se você não quer, paciência. Nós vamos fazer.” Falou, então. Ofendida.

“Oh, incrível!” eu menosprezei. “A idéia mais genial que você já teve.” Tive que resmungar.

“Eu não sei por que,” Rosalie disse, abandonando de vez a lixa de unha e me encarado nos olhos. “mas eu tenho certeza de que isso não vai prestar.”

“Claro que não vai prestar.” Eu acabei falando. “Edward vai repetir todos nós por isso.”

Rose se encolheu e tremeu levemente. Espero que as aulas particulares que ele me deu, tenham servido pra alguma coisa.

(...)

Eu passei o fim de semana entediada em casa, chorosa e chateada. Era quase como se eu estivesse mesmo sofrendo por amor. Ah, eu estava!

Mas quem liga?

Na realidade, se quer mesmo saber, eu estava liquidada. Não só internamente, exteriormente também. Rose e Alice estavam namorando. Ótimo!

Elas saíram com eles no fim de semana e eu fiquei em casa. Com a minha gata. Era quase como treinar pra o meu futuro: morar em um apartamento cheio de toalhinhas e tapetes de crochê, feitos por mim e cercada de gatos. De todos os tipos, tamanhos e cores. Era o apocalipse!

Eu estava pensando seriamente em me tratar. Esse final de semana mesmo, eu nem banho queria tomar. E eu tive várias oscilações de humor. Ele variava de raiva (tanto do James quanto do Eddie – digo: Edward) a uma onda gigantesca de tristeza sem fim.

O que podia ser mais irritante do que ser vista como uma vagabunda quando não se tem culpa alguma?

E o pior de tudo é que eu não queria Alice ou Rosalie comigo, eu queria ficar sozinha. Eu precisava de um momento pra mim.

Talvez por eu ter passado tantos anos da minha vida com elas resolvendo muitos de meus problemas pra mim, agora eu queria independência. No fundo do meu coração, eu não acreditava que Edward fosse ficar verdadeiramente bravo comigo. Eu pensava que ele ia ver que estava errado e se desculparia, e era com essa esperança que eu ia pra aula hoje.

Eu, na realidade, me arrastei pelos corredores movimentados. Minha calça jeans preta e reta acabava em uns tênis All Star branco. A blusa de alças vermelha combinava. Junto com o meu cabelo solto suavemente em cascata em minhas costas.

Eu suspirei, ajeitando a mochila em minhas costas antes de entrar na sala. Edward ainda não estava ali, nem Alice ou Rose. Só as idiotas que queria roubar a prova e Quil, que era um adorador da idéia.

“Ainda acho estúpido.” Disse, interrompendo os planos delas. Tanya revirou os olhos.

“Opinião de quem dorme com o professor não conta.” Resmungou.

“Ok, então cale-se.” Me fiz de idiota.

Ela me olhou mortalmente e continuou falando.

“Acho mais fácil fazer o original.” Eu coloquei meus fones pra ficar sem ouvir nada e me espremi entre Quil e a minha classe pra poder sentar.

Quil tirou meus fones para eu conseguir escutá-lo.

“Que é?” perguntei mal humorada.

“Hei!” ele levantou os braços, em rendição. “Calminha.”

Eu revirei os olhos. “Que é?”

“Eu quero saber se...Hum.” ele pigarreou. Ei, ei, ei. Isso é estranho. “Você...Bem, você quer ir ao baile comigo?” Ele disse logo então pra se justificar: “Como amigos, sabe? Já que você não tem com quem ir, agora que brigou com Edward e... Ah, sabe? Só pra eu não ter que convidar uma líder de torcida desmiolada-“ ele parou, abruptamente, ligando minha cara de incredulidade ao fato de eu AINDA ser uma líder de torcida. “Não que você seja desmiolada... Ah, ok. Desculpe. Nunca mais toco no assunto!”

Eu sorri, ligeiramente. Entorpecida e verdadeiramente chateada com o convite. Chateada por ele ter me convidado e por eu ter que invariavelmente dizer não. Eu não iria ao baile por muitos motivos. O mais importante deles era o fato de eu não querer ir e porque, óbvio, eu estava de castigo até o dia do meu casamento.

Eu fui interrompida antes de responder por Edward cavalar Cullen. Ele entrou na sala com uns óculos escuros e com uma cara tão fechada que assustaria o bicho-papão.

Ele jogou seu material na sua classe (detalhe: ela ficava na frente da minha) e voltou-se para o centro da sala.  “Quero que todos façam silêncio e tirem todos os cadernos, livros e qualquer outro instrumento de pesquisa de cima da mesa. Nós faremos um teste surpresa de preparação pro teste da semana que vem.”

Um calafrio desceu pela minha coluna quando a turma silenciou totalmente. Notei o olhar de Tanya e dos outros que planejavam roubar a prova. Eles já haviam decidido.

Eu notei Edward mexer cuidadosamente em seus papéis, provavelmente ele estava com as provas ali.

Eu quase choraminguei quando notei que não fui a única a perceber isso.

Por que eu acho que isso não vai prestar?

O teste estava impossível! Simplesmente impossível e quando ele me entregou ele me mandou um olhar tão raivoso que eu tive certeza que ele descontaria pontos de mim se eu colocasse uma perninha de letra além da linha se isso o incomodasse.

E isso só me irritava ainda mais! Era EU quem deveria estar furiosa com ele! Ele estava errado, mas não. Ele estava bravo, eu estava brava e ele estava errado e pensava que tinha razão! E o que me irritava ainda mais era que tudo isso era culpa do James!

Aquele medroso imbecil, como ele não podia ter coragem de contar pro seu irmão que a Victória praga não estava mais com ele?

Indignada, eu marcava as questões. Quase distraidamente.

Eu fui a primeira a terminar o teste e deixá-lo sobre minha classe, deitando meu rosto em meus braços. Edward havia tirado seus óculos escuros e eu via agora, perfeitamente e de camarote, suas olheiras profundas e escuras.

Notei também que seu cabelo estava ainda mais bagunçado que o normal, sua pele estava pálida e seu rosto era uma máscara de irritação. Suas roupas estavam tortas, como se ele tivesse as posto em dez segundos e saído em cinco.  Ele estava apático, mal humorado e verdadeiramente cansado. E ainda sim, ele estava mais bonito do que qualquer outro aluno desse colégio.

E também bem mais irritado. Olhando ele desse jeito, ele era a personificação de um anjo mal.

Eu suspirei fracamente. Todas as minhas esperanças dele estar arrependido e me pedir desculpas se foram assim que eu o vi entrar na sala, mas a minha raiva só aumentou quando ele me mandou um olhar furioso por eu o estar encarando.

Ele abriu a boca pra me xingar e eu fechei meus olhos, imediatamente.

Edward não disse nada.

Eu ouvi algumas reclamações e gemidos vindos dos alunos que estavam fazendo a prova com dificuldade e também senti minha prova sendo arrancada bruscamente de baixo de mim.  E o puxão foi tão bruto que ela se partiu em duas.

Eu levantei a cabeça furiosa. “O que foi isso?” rosnei pra Edward, que havia partido minha prova esperando que fosse meu pescoço, eu acho. “Dividiu em duas!” me exaltei.

Ele parecia bravo. Comigo. “Era pra você ter me entrego! Quem mandou ficar dormindo em aula?”

“Eu não estava dormindo!” gritei. “Você sequer a pediu!”

“Eu não vou reaplicar.” Ele disse, cruzando os braços.

“Não, realmente você não vai reaplicar.” Concordei levantando. “Eu vou agora mesmo à direção! Eles vão reaplicar a minha prova.”

Eu marchei pra fora da sala, tão brava quanto era possível. Eu estava de saco cheio disso! Edward era um professor ridículo. Ele não tinha vocação, ele não sabia diferenciar pessoal e profissional. Pra ele nem tinha diferença!

Tão indignada quanto eu consegui, eu segui pelo corredor, esmurrando armários quando eu passava perto de algum pelo meu passo desequilibrado.

Eu já estava subindo as escadas, quando Edward me encontrou no espaço entre os dois jogos. Tinha uma janela de vidro enorme ali e eu pensei em jogá-lo prédio abaixo.

Ele agarrou meu cotovelo. “Espera.”

“Não, eu não vou esperar coisa alguma!” eu estava histérica. Eu tremia de raiva dos pés a cabeça. Eu nunca havia me descontrolado tanto. “Eu estou indo agora mesmo na direção e vou fazer você me reaplicar a prova de qualquer jeito! É sua obrigação!”

Correção: Agora eu estava muito descontrolada.

A minha garganta estava tão apertada quanto era possível, meus dentes só destravaram o suficiente pra eu poder abrir a boca e cuspir as palavras. Era óbvio que eu não sentia tanta raiva pelo meu teste partido – era o coração partido que estava falando mais alto.

“Não cite minhas obrigações.” Ele rosnou de volta. “Eu cumpro todas elas.”

“Cumpre né?” fui sarcástica. “Eu to vendo.” Virei às costas e segui.

Ele demorou uns trinta segundos pra me alcançar na escada. Encontre-me depois da aula na biblioteca. Eu lhe aplicarei o teste.” Ele falou como se eu devesse agradecer.

Refiz meu trajeto e parei em frente a ele. Era terrível o jeito que eu me traia. Todo o meu corpo queria que eu me aproximasse mais e o tocasse.

“Não faz nada além de sua obrigação.” Rebati, tentando ser educada. Se eu fosse mal educada ele podia usar isso contra mim.

Eu fiz questão de fazer meu braço roçar no dele quando eu passei, sentir sua pele contra minha me fez arrepiar, mas eu já estava longe pra ele perceber.

E ele já estava longe de mim o suficiente pra não se importar.

(...)

Eu caminhei nada tranqüilamente pelo corredor do vestuário. Praticamente vendo as líderes de torcida me fulminarem com os olhos. Eu revirei os olhos pra cada uma delas, é óbvio que eu não podia estalar os dedos e voltar pra cheerios.

Eu havia quebrado um pé! Fala sério!

Fora que meu humor estava uma droga, então era melhor mesmo elas todas baixarem as cristas e prestarem atenção.

“Olha aqui,” eu acabei sendo mais hostil do que eu pretendia. Elas estavam vestidas pro treino – inclusive Rose e Alie – e eu ainda estava de calças jeans e nada preocupada. Eu subi em um banco pra elas conseguirem me ouvir melhor.  “Prestem atenção.”

Preguiçosamente elas em encararam. “Todo mundo sabe que Rose, Alie, Jess, Ang e mais importante, eu, sairemos do grupo em poucos dias. “ eu fiz uma pausa. “E eu quero fazer os testes com as novas garotas antes das provas começarem fim-de-semana que vem.”

Elas continuavam a não prestar atenção e me olhar entediadas. Ah, tá!

Suspirei profundamente e peguei o megafone que eu havia solicitado meses atrás. “EU QUERO FAZER OS TESTES QUARTA! VAMOS, VAMOS, VAMOS, SUAS PREGUIÇOSAS! ESPALHEM A NOTICIA! VAMOOS!” Elas levantaram assustadas com os gritos e correram pra fora.

Eu sacudi a cabeça e coloquei meu uniforme, Rose e Alice sorriam pra mim.  “Você sabe que o time vai sentir sua falta, não sabe?” Ali perguntou, sorrindo.

Isso era a droga do fim de ano. Nostalgias.

Eu sorri. “É?” e terminei de amarrar meus tênis. Eu havia nos autoliberado um período antes em função da minha prova.  “Goooooooooooooooooooo Spartans!” Eu brinquei sacudindo meus pompons.

Rose riu e me seguiu pelos corredores. Eu estava com o megafone e não conseguia parar de gritar com as garotas pelo time. Meu uniforme verde com um enorme S sacudia enquanto eu me movia pela escola.

Eu sorri quando uma quantidade razoável de pessoas veio nos olhar e perguntar onde se inscrever. Os testes seriam quarta e era muito engraçado pra eu olhar pra elas e as ver como futuras líder de torcidas. E era meio óbvio que eu não escolheria nenhuma das antigas pra ser a chefe. Nem pensar.

Eu queria deixá-las surpreendidas.

Mordi o lábio inferior e olhei preguiçosamente pro meu relógio de pulso.  “Ai, droga.” Suspirei, dando meia volta e indo pra biblioteca. 

Eu estava preparada pro teste. Eu estava. Eu estava.

Eu entrei pela porta e ele fechou a cara, bravo. Oh, ótimo! Eu não estava. Fui até Edward e esperei ele me entregar à folha.

“Sente-se ali.” Ele mandou, apontando uma cadeira no fundo da sala. Meu coração estava batendo loucamente, eu quase o podia sentir saltar do peito. Estávamos sozinhos. Sozinhos. So-zi-nhos! Ok, tudo bem. Eu consigo.

Ele colocou uma folha na minha frente. O teste estava cinco milhões de vezes mais difícil do que o outro, eu gostaria mesmo de saber onde ele arrumava essas questões.

Eu cocei minha nuca, sem evitar um olhar horrorizado pra aquilo. Ele deu uma risadinha.  “As aulas deveriam deixar você saber disso.”

“Você fala das do colégio ou das particulares?” rebati, lhe dando um olhar malvado.

“Tanto faz. Você arruma um jeito de não prestar atenção nas duas...” ele sorriu torto, me provocando.

Ah, é?

“Ah, claro.” Baixei minha cabeça de seus olhos e sorri, voltando a encarar seus orbes verdes. “No colégio porque o professor é bipolar e em casa porque ele é um tarado.”

Edward não pode evitar arregalar os olhos.

“Tarado? Eu jurava que essa era a sua definição.” Ele pausou. “Ninfomaníaca.”

Eu fiquei sem palavras. “Um professor pode falar isso pra uma aluna?”

“Uma aluna pode beijar um professor?” devolveu.

“Um professor pode dormir com uma aluna?” intimei.

“Depende, a aluna queria?” estreitou os olhos. “Ou ela só queria fazer o irmão dele sentir ciúmes?” 

“Aaaaaah!” eu quase gritei. “Seu idiota! James não tem nada comigo!”

“Não pareceu.” Ele disse.

Eu levantei enlouquecida e ele levantou também. “Sabe qual é o sue maior problema? É que você é um recalcado cabeça dura, que nunca consegue ver o ponto de vista dos outros! Seu orgulho é tão grande que você não enxerga um palmo a sua frente!  James jamais faria isso com você!” eu parei pra respirar. “Muito menos eu!”

Ele me encarou por uns instantes e então ele agarrou meu pulso e me puxou pra ele. Enfiando as mãos em meus cabelos e selando meus lábios com os dele. Imediatamente eu amoleci e coloquei minhas mãos em seus ombros, o deixandoele afrouxar o aperto em meus cabelos e descer suas mãos pra minha cintura quando viu que eu retribuiria.

Seus lábios não forçaram os meus a se entreabrirem, eu fiz isso com toda boa vontade. Então ele aprofundou o beijo calmamente, de um jeito bem diferente do como ele havia começado e acariciou suavemente minha cintura. Ele me deu um selinho demorado quando ficamos definitivamente sem ar algum e, então, nos encaramos.

Eu acho que nunca havia olhado tanto tempo pros olhos de alguém. E talvez, eu nunca tinha sido tão cega e não ter visto durante o beijo o que eu via ali. E eu não falo de amor, falo de ressentimento. Aquilo ali era incredulidade, mágoa.

“Você não acredita em mim, acredita?” perguntei.

Ele suspirou, ainda segurando meus pulsos. “Bella, eu juro que não vou mais falar disso... Só não minta pra mim...” ele lutava contra as palavras. “Eu desculpo você, eu juro que nunca mais falo disso... Eu quero você comigo, do meu lado. Só não minta que você não tinha nada com James.”

Eu comecei a lacrimejar quando eu ouvi aquilo e puxei meu pulso de seu aperto. “Isso não serve pra mim.” Eu virei às costas pra ele e saí pela porta, correndo.

As lágrimas banhavam meu rosto livremente agora, sem dó. Eu só queria ir pra casa.  Bati a porta do meu carro com força e limpei brevemente minhas lágrimas antes de arrancar com o meu Cooper e ir pra casa.

Eu não sabia descrever o que eu sentia. Era raiva, tristeza, irritação, mágoa, frustração.

Eu estava furiosa e eu não podia acreditar que James era tão covarde e tão egoísta a ponto de não contar! E eu não podia crer que era tão altruísta! Eu era a porra de uma egoísta a vida toda! Por que agora, justo agora, eu não podia abrir à boca e agir feito à adolescente mimada que eu sempre fui?

Eu estacionei em frente de casa e entrei. Eu não estava falando com meus pais e, aparentemente, eles também não estavam em casa.  O que era ótimo! Ficar sozinha era tudo o que eu precisava.

Eu corri pro meu quarto e me joguei na cama, enfiando a cara no travesseiro e tentando aniquilar todas as lembranças de Edward, James, Victória e meus pais.

Só queria dormir agora. E de preferência nunca mais acordar.

(...)

“E daí, eu estou doida! Doida, simplesmente doida pra ver!” sorriu Alice, brincando timidamente com a barra de seu colete jeans.

“Eu ainda não sei o que vestir.” Rose suspirou. “Acho que vou vestida de diaba.” Ela riu.

“Combina com você.” Alice riu.

“Eu sei!” Ela deu de ombros, rindo alto. “Tchau, Allie.” Acenou enquanto íamos pra aula de sociologia. “E você, Bella? Já sabe o que usar?”

“Eu não vou.” Revirei os olhos, sentando na minha classe. A professora lia um livro e nem se preocupava em nos dar aula outra vez.

“Como não vai?” exaltou-se. “Você tem que ir! Tá todo mundo dizendo que você é uma das finalistas pra Rainha do Baile.”

 “Grande coisa.” Eu bufei. “Eu só estou na lista porque sou capitã das líderes de torcida. É muito praxe.” 

“Isabella acorda! Você é linda!” eu revirei vorazmente meus olhos dessa vez.

“Você também.” Dei de ombros.

Rosalie e Alice estavam piradas ultimamente. Rosalie, Tanya, Jéssica, Alice e, possivelmente, eu seriamos as finalistas para rainha do baile. E isso era tudo o que importava pro baile a fantasia desse ano – aparentemente.

“Não é a mesma coisa, Bella,” ela suspirou. “E nós duas sabemos que eu talvez não entre pra lista.”

Eu lhe fulminei. “Nós duas sabemos que você é a primeira da lista.”

Ela soltou um gemido de chateação e catou um esmalte na sua bolsa. As aulas de sociologia serviam pra manicurar suas unhas. Ponto.

Então, como uma flecha, Tanya invadiu a sala de aula junto com suas damas de companhia gritando feito louca. “Consegui! Consegui! Consegui!”

“Conseguiu o que?” Rose perguntou, chateada com o susto. Ela havia borrado uma unha.

“As provas de biologia!” ela disse chacoalhando as folhas sobre sua cabeça. “Tenho uma pra cada um de nós! Bella sem sua discussão da aula passada isso nunca seria possível! Por isso tenho uma pra você bem aqui!” Ela entregou a folha do que viria a ser a prova pra mim.

As questões eram simplesmente impossíveis de se resolver. Eu arfei quando vi que era MESMO a prova e que ela havia conseguido MESMO.

“Você é insana!” acusei furiosa. “Ele vai ficar furioso quando descobrir!”

“SE ele descobrir.” Corrigiu. “E ele só vai saber se alguém aqui contar.” Ela sorriu, satisfeita.

“É o que eu vou fazer agora mesmo!” eu berrei, levantando. “Por que você acha que não tem capacidade de passar nessa prova? Eu não vou correr o risco de ser expulsa ou levar a maior suspensão da minha vida por causa da sua preguiça de estudar! Pode esquecer.” Disse realmente indignada.

“Vai bancar a x9, Isabella?” Jacob – a pessoa mais apagada pra mim ultimamente soltou – “Não é todo mundo que tem um casinho com o professor.”

“Jacob quer saber? Vai te ferrar.“ eu me parei. “Olha,quer saber de uma coisa? Isso não é problema meu, eu fui contra essa droga desde o inicio.” Eu fui até Tanya e peguei o bolo de provas que ela tinha na mão, bruscamente. E marchei porta a fora.

Eu não ia entregar pra Edward, eu ó ia tacar fogo. Eu não sei. Eu ia sumir com aquilo.

Sacudi a cabeça indo pro corredor e, distraída, acabei batendo em uma pessoa e fazendo todos os papeis voarem. “Ah, desculpa...” era Edward.

Ele me olhou e enrugou o cenho, olhando pra todas as folhas em meus pés. Ele pegou uma delas e arregalou os olhos.

“O que é isso aqui, Isabella?” sua voz não era nada feliz.

Por que eu acho que estou ferrada?


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei! Eu tinha que ter dito mil coisas e demorar uma semana pra postar outra vez foi sacanagem depois do capítulo passado e - com toda certeza - vocês devem estar querem me matar depois desse.

Só que MM está no final, gente! E eu não vou parar de escrever, juro, quiseram me matar no outro site quando a marie disse isso, só que eu não vou parar.

Mas, enfim, eu preciso da ajuda de vocês. Vocês notaram que a Rose está psicótica com esse negócio de quem vai ser a rainha, certo? Então... SÃO VOCÊS QUEM VÃO VOTAR! *---*

Sim, vocês vão votar. As candidatas e a votação são feitas no meu blog, ali no ladinho e vão até dia 20 agora, então voteeeem! *----*

Eu quero mesmo a opinião de vocês, então, me ajudem! *--*

Beijos especiais - e atrasados - pra Selena Masen e pra Mayarah 25! Obrigada pelas recomendações, lindas

Passem no meu blog! Votem! Me sigam no twitter e eu amo vocês, hihi ♥

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