Maldito Mestre. escrita por Arizinha


Capítulo 22
Capítulo 22 -Boa Primeira Impressão.


Notas iniciais do capítulo

Não pude responder, leiam as notas finais.



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Edward abriu a aporta do quarto com o pé, o mesmo usado pra batê-la fortemente atrás de nossos corpos quando passamos por ela. Ele me carregou até a cama, girando meu corpo astutamente enquanto me fazia cair, pra eu ficar sobre ele.

Eu comecei a beijar lentamente seu pescoço, sem saber ao certo o que fazer.  Ele colocou a mão despreocupada em meus cabelos, aproveitando o carinho.

Então, ele girou novamente nossos corpos. Em outra situação eu diria algo como “Não sou twistter, pare de me girar.” Ou “Tá achando que eu sou brinquedo pra mexer em mim toda hora?” mas eu só queria mais.

Algo em meu lindo interior queimava. Eu sentia um calor espalhado por todo o meu corpo. Ele estava enlouquecendo minha cabeça, queimando meu corpo e controlando meus sentidos.

Era como se eu fosse um robô, um objeto completamente articulado, eu estava entre seus dedos, dominada com apenas um toque.  E o pior e mais assustador de tudo – eu estava, simplesmente, adorando isso!

Edward suspirou contra minha pele, quase um resfolego, passeando sua boca por meu pescoço, indo até meu peito e chegando em minha barriga despida. Seus lábios brincaram vários instantes com o umbigo, até darem suaves mordidinhas pela área e subirem de volta.

Meu professore de biologia voltou a beijar minha boca e eu fiz questão de catar a ponta da sua blusa e puxá-la por seus ombros de qualquer jeito. Um relâmpago cortou o céu do quarto, iluminado apenas pela luz da rua, e me fez sorrir.

“Tempestade de raios...” eu comentei, entre beijos e suaves mordidas dele em minha boca. “Relâmpagos, luneta... Estrelas.”

Ele sorriu. Sorriu um sorriso safado, mordendo meu lábio inferior. “Você quer ver estrelas essa noite, Bella?”

Eu sorri e virei meu corpo por sobre o dele. “Não.” Eu terminei de arrancar-lhe a camisa. “Eu quero ver uma temporal essa noite.” Minha voz foi um desafio.

Ele gargalhou baixo, rouco. “Então você vai ter uma tempestade, meu bem.” Ele baixou sua boca até a minha em um beijo que era tudo, menos decente.

Meu coração estava acelerado e eu não estava prestando muita atenção a nenhum dos meus sentidos. Audição, olfato, bom senso... Todos eles foram tomados e controlados pelo tato e paladar. O meu sistema Límbico e o Nervoso estavam em curto e eu reparei o quão bem estava aprendendo biologia.

Só faltavam conhecimentos sobre o corpo humano. O masculino. O de Edward.

Meus tênis haviam voado de meus pés há horas e meu rico estagiário levou suas mãos até o zíper de minha calça, a escorregando por minhas pernas, enquanto suas mãos tocavam levemente a pele lisa da região.

Eu sorri quando ele ajoelhou-se na cama e terminou de tirar o jeans, e sorri ainda mais quando ele mesmo tirou suas próprias calças e as jogou em qualquer canto do quarto.

Ele sorriu novamente quando viu minha calcinha. Ela também tinha bolinhas azuis. Mas eu não estava dando bola pra nada daquilo, eu estava completamente vidrada em seu rico órgão genital – termos biológicos pra não baixar o nível – em sua linda boxxer preta.

Edward voltou a me beijar, levando suas mãos pelo meu corpo seminu e me proporcionando sensações que iam a dormência a eletricidade intensa em minha pele.

Eu suspirei realmente alto, me envergonhando em seguida de minha respiração, quando ele se desfez de meu sutiã. Eu corei suavemente e agradeci todos os deuses por estar escuro. Ele os tocou suavemente com uma de suas mãos, passando por minha barriga e indo até minha bochecha. Ele descansou a sua palma ali, voltando seu corpo até bem próximo ao meu.

“Você é tão linda...” ele sussurrou pra mim. “Muito, muito linda.”

Eu sorri e coloquei uma de minhas mãos em seu rosto. Ele voltou sua cabeça pra baixo outra vez, passando reto por meu pescoço e boca e indo em direção aos meus seios. Confesso que fiquei completamente e totalmente sem jeito quando o contato aconteceu. Mas as sensações luxuriantes – hei, isso é pecado! – eram tão, mais tão interessantes...

Eu arfei quando ele começou a descer seus beijos por meu torso e sorri quando ele voltou a beijar minha boca. O que quer que o tenha feito mudar de idéia sobre descer beijinhos me agradou. Não estava preparada pra aquilo agora. Na realidade, eu só queria que ele fosse mais... Ok, diretamente...Hm... Talvez... Droga!

Eu gemi baixinho quando suas mãos chegaram a região super sensível de minha virilha. Elas brincaram ali por alguns instantes e depois, se dirigiram às pequenas alcinhas do fio dental ao lado. Uma sensação de ansiedade tomou conta de mim quando ele enrolou seus dedos nelas e as desceu, suavemente.

Eu fiquei ligeiramente estarrecida quando ele saiu de cima de mim e foi até o criado mudo. Apenas tempo o suficiente de entender que era pra pegar o preservativo.

“Você está preparada?” ele perguntou, quase divertido quando se posicionou na minha entrada.

“Mostre-me o céu, Cullen.” Eu sorri.

Ele investiu em mim uma vez. Era como se tudo estivesse se partindo por lá, um desconforto realmente desagradável. Que passou. Em menos de vinte segundos.

Meus hormônios entraram em combustão espontânea quando ele tirou a própria boxxer e colocou o preservativo, então, agora eles estavam em verdadeiro desespero, entretanto, estava levemente chateada. Eu queria ter sido mais ousada e ter posto eu mesma, queria ter dito o quão lindo ele era e que eu não podia imaginar ninguém mais perfeito que ele pra ser o primeiro.

Só que eu não fiz nada, estava egoísta demais aquela noite. Tentando realmente aprender alguma coisa. Ok, MENTIRA! Eu só queria mais e mais forte!

Edward Cullen era e sempre seria inesquecível pra mim. Isso é um fato.

E fatos... Bem, esses daí a gente não muda.

*

Eu estava deitada no peito de Edward. Um lençol branco egípcio de 500 fios estava cobrindo meu peito e meu rico namorado-ficante-qualquer-coisa acariciava meu cabelo carinhosamente.

Eu fazia pequenos círculos em seu peito, brincando com os pelos dali.

“Isso foi errado.” Ele disse, remotamente.

“Não,” eu ri. “Isso foi muito, mas muito certo mesmo.”

Eu o ouvi sorrir. “Não, o que eu quero dizer, é que deveria ter sido diferente, sabe?”

“Diferente tipo... Others positions?” ri.

“Não!” ele gargalhou. “Outro dia, outra hora...”

“Não diga outro cara.” Cortei.

“Eu nunca admitiria outro cara.” Ele sorriu. “Eu só queria que fosse especial pra você, sabe? Mas você é... Impossível!”

Eu sorri. “Foi perfeito...” eu comentei. “Perfeito.” Repeti, encarando seus olhos verdes.

Um sorriso de canto brincou em seus lábios. “Você é perfeita.” Ele corrigiu. “E... Bem, eu deveria realmente ter dito isso antes... Mas,” ele fez uma careta de confusão. “Desculpe, eu nunca disse isso antes além de pra minha mãe e-.”

“Eu amo você.” Passei por cima, dando-lhe um selinho.

“Eu amo você.” Ele repetiu, me encarando com sua imensidade verde musgo. “Muito.”

Um sorriso enorme nasceu em meus lábios e eu me joguei contra ele outra vez. “Eu preciso ligar pra minha mãe...  E pra Rose. Rápido.”

“Deixa-me adivinhar: Mentir que vai dormir na casa da amiga e dormir na de um garoto?” ele estalou a boca, reprovando. “Que convencional.”

Eu sorri e lhe encarei, meio incrédula. “Eu sou tudo, menos convencional. Você deveria saber disso.”

“Eu sei.” Ele sorriu. “E eu estou com fome. Que você quer comer?”

“Maçã do amor?” sorri. Ele fechou a cara.

“Só se você conseguir tirar a que grudou na minha cortina há alguns dias atrás.” E saiu do quarto. Eu sorri e mordi o lábio inferior, ainda segurando o telefone.  

Eu estava sem palavras.

*

Batidas fortes me acordaram no dia seguinte. Estavam, literalmente, tentando derrubar a porta.  Abri meus olhos sonolenta, Edward se remexeu inquieto na cama.

“EDWARD! ABRE A PORTA!” era James.

“Mas o que deu nesse garoto?” Edward, perguntou-se baixinho. Ele levantou e eu o encarei, com os olhos pequenos do sono e provavelmente um cabelo horroroso.

Ele riu pra mim – ou de mim. Eu dei de ombros. “Não se pode ser bonita sempre.”

Edward riu e levantou, me puxando pra levantar também. Eu fui até a porta junto com ele e meu lindo professor de biologia a destrancou, escancarando-a.

“Que você...” começou hostil, parando imediatamente.

Não era James... Era só uma voz MUITO parecida. Ali na minha frente, um casal elegante se encontrava. Olhando - estarrecidos – pra mim. Eu podia sentir minhas bochechas corarem, meus olhos esbugalharem e as palavras faltarem em minha boca.

James apareceu de boxxer atrás dos dois e, vendo Edward de cueca, eu com a camiseta dele e os pais dos dois com caras de choque, soltou uma risada contida e teve a audácia de comentar: “Você escolheu um dia terrível pra comer a Bella.”

Eu choraminguei, envergonhada demais pra falar alguma, me mexer – ou manter minha dignidade.

“James!” o cara alto repreendeu. “Er... Olá.... Não sabíamos que você tinha uma acompanhante.”

“Edward Masen Cullen!” a mulher brigou. “Você arrumou uma namorada?”

“Pelo amor de Deus!” ele disse, chateado. “Me dêem licença!” e bateu a porta atrás de nós dois.

“Eu - Quero - Morrer.” disse, as palavras espaçadas. Eu estava verdadeiramente horrorizada.

“Eu sinto muito por isso.” Ele disse, suspirando. “De verdade.”

“Eles vão me achar uma vadia!” exclamei. “Ah, meu Deus! Como eu posso ser uma vadia? Você que é um canalha! Antes de você eu casaria virgem e daria meu primeiro beijo na igreja!”

“O que?” ok, dessa vez ele se chocou.

“É! Um cafajeste!”  reclamei, indo até o chão do quarto e catando minha calça e a vestindo.

“Você não pode estar falando sério...” ele disse, rindo de mim. Eu choraminguei um palavrão, terminando de me vestir e saindo descalça do quarto, batendo a porta atrás de mim. “Bella!” ele chamou. “Hei, Bella!”

Eu passei chiando pelo corredor e fui até a sala, onde os pais de Edward e James, com uma bermuda agora, conversavam. “Er... Desculpe! Eu não sou uma vadia!” Expliquei com convicção “Acreditem.” Completei, e sai pela porta.

Ainda deu pra ouvir Edward esbravejar alguma coisa e depois dizer: “Muito obrigado! Eu perdi a garota agora!”

Saí do prédio quase imediatamente. Que azar bem infernal esse! A melhor noite da minha vida é seguida pela pior manhã do mundo!

Afinal, quais são probabilidades de seus sogros encontrarem você seminua com o namorado?

Droga de vida!

*

Meia hora mais tarde e eu estava na casa de Rosalie, eram oito horas da manhã, ela queria me matar. Mas nós duas estávamos em seu quarto com uma xícara de café.

Quarto: http://planetacasaejardim.com.br/wp-content/uploads/2009/07/quarto-adolescente-6.jpg

Seus móveis eram todos azul claro e as paredes todas brancos, exceto um que ficava a janela, que era vermelha. O quarto era adorável, bagunçado, mas adorável.

Ela bocejou, passando as mãos nos olhos pra tentar deixá-los menos embaçados, eu acho e fungou. “Você me acordou essa hora por que mesmo?”

Eu lhe olhei mortalmente. “Oh, meu Deus! Você estava na casa de Edward!” ela sorriu. “Oh, meu Deus! Oh, meu Deus!” ele praticamente berrou. “O que aconteceu?”

“Bem...” eu sorri. “Muitas coisas!”

“Você não é mais virgem!” ela exclamou e gargalhou. “Deus! Eu não acredito!”

“O pior não é isso, Rose, sabe o que aconteceu essa manhã?” ela chacoalhou a cabeça, esperando eu terminar. “Essa manhã, os meus lindos sogros, me pegaram na cama com ele!”

“Oua” ela disse, arqueando as sobrancelhas. “Essa foi forte.”

Eu ri dela. “Hei, por que não foi a aula hoje?” lembrei e perguntei.

Ela revirou os olhos. “Jasper, Alice e eu fomos obrigados a ir com meus pais até Portangeles.” Ela deu de ombros. “Nada sério.”

Eu arqueei as sobrancelhas. “Hm... Ok.” Ela sorriu e bateu na minha perna.

“Você não é mais virgem!” ela riu, alto.

Nesse instante uma sombra apareceu na porta. Alta, impotente e apavorada. “O QUE?” Charlie gritou.

“Er...” eu comecei.

Ele... Desmaiou.


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Notas finais do capítulo

Gente! Eu estou muito irritada pra poder fazer um post decente aqui, mas... 'Cês acreditam que essa é terceira vez que tento postar e escrevo essa nota e ela some e eu perco tudo? Pois é... Mas enfim!

Geente, quero pedir uma coisinha de aniversário. Não é meu aniversário, porque meu aniversário foi mês passado, mas é meu aniversário de 1 ano de fanfications agora, dia 30! Eu ainda nem acredito!

Mas enfim! Como meu presente pra mim mesma, eu irei postar uma original no meu blog novíssimo!

Blog: http://ariadnesiqueira.blogspot.com/


E o presente que que queria de vocês pra mim é quase mesmo, são comentários e visitas *---* Rola?

Também queria muito que entrassem na minha comunidade. Eu sei que eu não posto E Você Está...Desqualificado! e nem Rock Model aqui, mas se quiserem, eu posto. Querem?

Enfim, fica a critério de vocês mesmo!

Comunidade: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109244379


Entrem e passem lá mesmo, vocês são minhas leitoras mais queridas *---* E ah, falando em queridas, beeeijos Mandyx! Obrigada pela recomendação, baby!

E era só.

Beeeeeeeeeeeeijos! COMEEEENTEM! ♥