Maldito Mestre. escrita por Arizinha


Capítulo 15
Capítulo 15 - Carrapato não tem pai, Miai, miai.


Notas iniciais do capítulo

Não deu pra responder os comentários, só pra variar. Obrigada mesmo pelo apoio de vocês, não fazem ideia do quão especiais são!



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"Ah, Edward achou que não faria diferença se eu viesse," ela sorriu, respondendo por ele. "já que eu não tinha nada pra fazer..."

"Ah, ele achou?" perguntei, encarando Edward. Ele me devolveu friamente. "Entrem, casal." sorri, sarcástica.

"Não-" ela o cortou.

"Como você é engraçada!" sorriu, abraçando ainda mais o braço dele.

Eu suspirei fundo e fechei a porta. Sabe quando você acha que uma roupa não está boa pra você? Pois então... Eu estava com um vestidinho rosa, balonê e acima dos joelhos, com a mesma sapatilha caramelo que eu havia usado havia uns dias. Um bolero de mangas curtas, claro também e cinto da mesma cor da sapatilha completavam o look. Eu me sentia uma garotinha perto dela.

A vaca ruiva estava linda! E isso era ainda mais irritante. Sua roupas se baseavam em uma saia cintura alta marrom, colada levemente na cintura e rodada até pouco acima dos joelhos, sapatos estilo escarpan pretos e uma blusa preta também por dentro da saia.

Eu me sentia uma nada perto dela.

Eu os segui até a sala e acompanhei os olhares chocados de meus amigos pra o casal da minha frente. Jasper mandou um olhar interrogativo pra Edward, como quem diz "Que porra tu tá fazendo com essa mulher na frente da guriazinha que tu estava pegando, meu?" e foi ignorado. Ele então, mandou um significativo pra Emmett e Rose. Alice encarava a mulher com cara de quem chupou limão... Azedíssimo!

"Bem, casais," frisei bem, encarando Edward que revirou os olhos. "Eu vou buscar algo pra vocês beberem..." Edward quase levantou e eu o parei. "Não se preocupe,visita, juro não derrubar nada em ninguém."

Eu marchei até a cozinha e peguei sete taças de vinho e uma garrafa de vinho tinto. Minha mãe estava conversando com a empregada na mesa, estavam esperando alguma coisa aprontar. Elas mal repararam em mim quando eu passei até elas e peguei as taças e voltei pra pegar a garrafa do vinho no armário do lado oposto.

Mal abri a porta e minha visão se iluminou. "ATCHIM!" droga, reclamei. Peguei a garrafa e peguei um comprimidinho que estava ali ao lado.

Digamos que atirar pedras com um bodoque em passarinhos não era tão divertido quanto induzir dor de barriga em alguém - Traduzindo: Victória! Você acertou.

Peguei o comprimido lindo de laxante ali. Engraçado meus pais guardarem isso na cozinha,. mas como nunca disse que meus pais eram normais... Dei de ombros e peguei o lindo comprimido branco e tratei logo de amassá-lo com uma colher... Coloquei cuidadosamente o pozinho na taça especial e taquei vinho. Não me dei por satisfeita e coloquei mais. Esmigalhei os outros cinco comprimidos da cartela de seis - diz essa marca que é tiro certo, sé é que me entende - e taquei tudo na mesma.

Servi as outras taças e deixei cuidadosamente a preparada perto da vaca da Victória.

As carreguei com um sorriso maldoso no rosto até a mesa e coloquei todas elas ali.

"Achei que você estivesse esmagando as uvas!" Alice riu. Ela pegou a taça de Victória e já ia levar aos lábios, como todos ali. Eu lhe mandei um olhar desesperado. Rose pareceu entender.

"NÃO BEBAM!" ela berrou, todos pararam com as taças a caminho da boca. "Dá sorte trocar as taças. Todo mundo virando..." e colocou as taças ali, fazendo um estranho quebra-cabeças. Acho que ela mesma se perdeu.

"Você colocou alguma coisa aqui?" Edward perguntou, quando eu sentei em uma poltrona solitária perto dos casais.

"Claro que não!" fingi-me de ofendida.

Ele me olhou desconfiado e bebeu. Aliás, todos beberam. Nenhum deles pareceu sentir nada e eu olhei amedrontada pra minha própria taça. Com o mexe-mexe da Rose eu não tinha como saber se aquela era ou não a minha..

"Não vai beber?" Emmett quis saber. "Se não quiser, dá que eu tomo!' e arrancou a taça de minhas mãos.

Ele bebeu tudo, rapidamente sob um olhar indignado meu.

"É isso aí, grandão!" Jazz cumprimentou-lhe quando ele terminou de virar o líquido goela abaixo.

Todos estavam calmos e eu estava sem vinho. Cadê a droga do efeito do laxante, meu Deus?

"Ai, Eddie," Victória começou, com aquela cara de dor que ela tem. Acertei! "Eu estou morrendo de fome." como assim como fome?

"Ah," Emm exclamou, pondo a mão na barriga. Rose o olhou e ele parou. Ele, depois de alguns segundos, fez novamente uma careta "Ai."

Droga! É o pobre do Emmett. "Carrapato não te paaai.." cantou ele. Bufei.

"Ai," ele disse, novamente. "Ahhhi." disse, demoradamente. Que idiota! Não tem mesmo o que fazer!

"Pare de gemer, criatura!" Edward reclamou.

"Ai," gemeu novamente, pondo as mãos na barriga. "Ai! Ai! AI! PORRA!" e saiu correndo pro corredor. "BELLA ONDE FICA O BANHEIRO, PELO AMOOOR DE DEUS?!"

"Ah..."

"JÁ ERA! JÁ ERA!" e se enfiou em alguma porta do corredor. Do corredor errado. Espero, por Deus, que ele tenha ido pra o banheiro através da sala conjunta. 

Por favor...

"Está na hora da janta!" Renée anunciou no arco de madeira que dava pra cozinha. Todos levantaram vagarosamente.

"Emm, você vem?" berrou Rose.

"NÃO DÁ! ARRIIH!" ele berrou de algum lugar.

"Er..." minha mãe perguntou, seu olhar fixo em Victória e nas suas mãos nos braços de Edward. "Você é?"

"Ah, Victória, prazer!" Ela exclamou, indo a abraçar, minha mãe a cortou, lhe estendendo a mão rispidamente.

"Renée Swan, prazer." disse curta e grossa. "Quem quer Rondeli?"

Como eu amo minha mãe! "Atchim!" espirrei. Odeio a primavera.

Todos nos sentamos e servimos os deliciosos rolinhos. Todos estavam comendo em silêncio, Renée resolveu quebrá-lo: "E Então, meu querido," perguntou se referindo a Edward. "Quando você virá estudar biologia com Bella novamente?"

Victória o encarou e sorriu, respondendo por ele mais uma vez "Ele estará ocupado por esses dias, não é, Eddie?"

Renée riu. "Perdeu a língua, Edward?"

Mandei um olhar apaixonado pra ela, espirrando depois. Odeio a primavera! Morram flores!

"Não, eu não perdi." ele olhou feio pra Victória, eu ri. "Eu estou preocupado em função das olimpíadas, se Bella me convidar, eu provavelmente virei mesmo assim." respondeu, me encarando. "Mas parece que ela sabe tudo de fenótipo."

"Mas fecundação me deixa superconfusa!" respondi, mais rápido do que quis. Ele me olhou e sorriu torto, me minha mãe se afogou.

"Deixa é? COF, COF, COF!" Ela perguntou, tentando normalizar-se.

"Super!" Rose comentou. Rindo feito doida. "Minha garota! Ouin!"

"Estou tão orgulhosa! Você quer aprender fecundação! Que orgulho!" Alice comentou, limpando uma lágrima emocionada.

Victória me olhou, hostil.

"Bella, vá buscar vinho." Renée mandou.

"Ah, mãe..." resmunguei.

"Deixa que eu vou!" Victória se ofereceu.

"Não! Eu vou!" e corri pra cozinha, eu peguei o vinho no armário e me assustei quando a sonsa daquela estagiária de quinta se materializou na minha frente. "Licença."

"Licença, não, minha querida." ela rosnou. Ela não parecia mais nem um pouco sonsa. "Escute bem, eu não vou explicar duas vezes:" resmungou, me empurrando contra o armário sem me dar saída. "Você é uma garotinha. Uma coisa, mal saiu das fraldas ainda. Entende? Edward não gosta de você, você só é um brinquedo nas suas mãos. Ele precisa de uma mulher, uma de verdade. Não de uma virgenzinha sem graça com um vestidinho cor-de-rosa."

Eu fiquei em choque. Eu não medi meus atos quando larguei a garrafa de qualquer no chão e lhe dei um tapa forte no rosto. Ela preferiu não revidar e começou a chorar, correndo pros braços de Edward que eu ainda não havia visto chegar. Todos estavam ali agora, até Emmett.

"Ela me bateu..." choramingou, Victória. "Eu só queria a ajudar com o vinho..."

"Você é louca?" perguntei, furiosa.

"Você é louca!" Edward rosnou. "Eu agüentei suas criancices a semana inteira, Isabella. Agora chega! Pelos amor de Deus! Cresça, cresça..." ele bufou, segurando a ruiva pelos ombros. "Vamos, Vic, venha. Eu te levo pra casa."

Eu ouvi minha mãe se desculpar com eles e eu os vi sair. Ela não me disse nada e me deixou subir as escadas sem reclamar. Eu estava entorpecida. Eu nunca havia o visto tão irritado em toda a minha vida e, por Deus, eu fui uma peste! Pior que um filhote de demônio nos primeiros dias.

Eu tomei um banho, sentindo a água bater contra minha pele lentamente. Eu saí de lá e eu estava em choque ainda. O meu pijama de verão foi posto levemente e o meu cabelo foi preso em uma colinha bem-feita. Eu me sentei na cama e Toot pulou sobre ela imediatamente. Eu suspirei profundamente e me joguei contra o travesseiro, deixando todo o meu corpo encolhido em posição fetal.  Cinco minutos depois Rose, Alice e minha mãe passavam pela porta do quarto.

"Eu quero ficar sozinha!" anunciei.

"Você não vai mesmo!" Rose comunicou, jogando colheres sobre mim na cama e um potão de sorvete de chocolate. Alice trazia uma barra de chocolate enorme e minha mãe trazia uma garrafa de vinho.

"Quando uma mulher está ferida, não tem nada melhor que chocolate!" minha mãe sorriu.

"É, Bellinha!" Sorriu, Allie com sua costumeira animação quase infantil. "Nós até vamos dormir aqui com você!"

Eu sorri pra elas e me sentei na cama, sem mais segurar as palavras: "Eu ODEEEIO AQUELA VADIA!"

"Bella!" minha mãe repreendeu.

"Ok.. Eu odeio aquela mulher com um apetite sexual gigantesco." corrigi, irônica.

"Sabe, Bella," Alice comentou, comendo uma enorme quantidade de sorvete. "Jazz não sabia que Victória estava tão próxima ao Edward."

"Você não está ajudando!" Rose cortou. "E sabem de uma coisa? Aquela mulher não me é estranha..."

"Não!" Alice riu. "Eu acho que ela se grudou nele."

"Eles me pareceram bem íntimos..." comentei, carrancuda.

"Bella, ela está forçando a barra!" Renée disse. "Digo como psicóloga e pelo jeito que ele lhe olhou a noite inteira!" ela sorriu.

"Eu não vi ele me olhar momento algum."

"Não me interrompa!" cortou. "E você está fazendo errado!" ela exclamou. "Você tem que devolver do mesmo jeito. Tipo as leis de Hamurabi!" explicou. "Se ela quer que todos pensem que é uma vitima, aja como uma! Faça ela parecer má, você nunca irá errar assim." sorriu.

"Você é um gênio!" exclamou Alice.

"Quando eu crescer eu quero ser igualzinha a você!" Rose disse, admirada.

"Eu preciso matar a Toot!" disse, me levantando.

Todas elas me olharam, apavoradas. "Calma, não é de verdade" eu sorri., "Escutem só!"

Um plano magnífico se formava em minha cabeça... Ha! Perder tempo pra que? 

*

"Uh!" sorri pro espelho, meu sorriso radiante. Eu estava com colírio em mãos só faltava cara de pau de telefonar pro Edward.

1,2, 3. Pronto!

O telefone começou a chamar e eu comecei a pensar em coisas tristes. Futura morte de meus pais, morte de minha avós, rodar de ano, ser virgem pra sempre... "Alô?"

Edward atendeu. Comecei a soluçar, teatralmente. "Edward?"

"Bella?" perguntou, preocupado. Deu até pena! "O que houve?"

"Aim, Edward..." chorei, "Você está ocupado?"

"Não pra você!" ele disse, rápido. "Que aconteceu? Fale! Estou preocupado, garota!"

"A minha gatinha morreu, Edwaaaard!" chorei. "Eu preciso de alguém, eu tô muiiiiiito deprimida! Você pode vir me ver?"

"Claro! Eu chego em cinco minutos!" e desligou. Ok, agora eu preciso deixar minha cara bem vermelha e esconder aquela gata gorda.

Eu tranquei Toot no armário da cozinha, com um pote de água e outro de carne. Ela nunca mia, então eu não vejo problema dela ficar ali, fora que se ficasse no banheiro ou em meu quarto... Bem, nunca se sabe o que vai acontecer, né? Muahaha.

Eu dei batidinhas em meu rosto, eu era muito branquinha, então eu não via problema em ficar vermelha. Coloquei bastante colírio em meus olhos e pensei seriamente em esfregá-los em uma cebola. Cocei meu nariz. Droga! Eu sentia vontade de arrancá-lo na primavera.

"ATCHIM!" não pude evitar. "Droga!" xinguei, brava. A campainha tocou. "hãn, hãn,. hããããn.." comecei a chorar imediatamente, pegando um lenço e me olhando no espelho.

Sou um arraso como atriz!

Abri a porta e Edward me encarava, com os olhos mais arregalados que o normal e uma expressão estranha de espanto. Eu me joguei em seus braços, chorando rios. Ele me abraçou e me carregou pra dentro, eu não parava de chorar, claro. Sou burra não, minha gente!

"Ela era tão linda! Tão saudável..." Gorda que só ela, né?

"Calma, Bella, está tudo bem..." ele disse, ainda abraçado a mim, acariciando meus cabelos.

Estávamos sentados no sofá e eu estava muito bem agarrada a ele. Seus braços formavam um arco ao meu redor e eu estava praticamente esmagando seu peito.

"Ela era tão linda..." choraminguei, minha crise já estava relativamente passando.

Ele seguiu acariciando meus cabelos, eu estava só querendo aproveitar aquele momento. "Tá tudo bem, eu estou aqui com você..." me consolou.

"Aham." concordei. Eu senti uma vontade enorme de rir, mas acabei mordendo a língua. Não ia por tudo água abaixo. "Ai, Edward, eu preciso que você me distraia" pedi.

"Distraí-la?" ele quis saber, confuso. "Como?"

"Só há um jeito!" eu disse, séria e bancando a ingênua. Minha cara mais sonsa que a da puta da Victória. "Você tem que me beijar."

Ele me olhou e sua cara era de divertimento e incredulidade. Ele sacudiu a cabeça e eu me aproximei de seus lábios, incompetência é foda! Quando uma mulher pede um beijo pra você, você não fica comendo moscas! Você a beija!

Deixei meus lábios tocarem os seus levemente. Eu estava ajoelhada sobre o sofá, com as minhas mãos apoiadas em seus ombros. Seus lábios estavam levemente secos, eu ainda tive o trabalho de passar a ponta da minha língua por eles. Edward colocou as mãos em minha cintura e mordeu meu lábio inferior, o sugando e deixando sua língua tocar levemente a minha.

Uma explosão parecia ter acontecido em meu subconsciente. Ele tomou conta de mim, de minhas ações e reações. Meu sistema límbico, nervoso e o maldito bulbo tomaram conta do meu corpo e eu entrei em combustão espontânea. Minha língua se enrolou na dele de forma desesperada e eu coloquei minhas mãos em seu cabelo, apertando com força as mechas bronze. Eu estava de saco cheio de ter que esperar por beijos, esse foi muito bom e eu que tomei a iniciativa!

Edward apertou minha cintura com força, me fazendo deitar no sofá, controlando meus movimentos com suas mãos em meus quadris agora.

Ele estava deitado sobre mim, no maior amasso de minha vida! Suas mãos estavam na minha barriga, arrepiando minha pele sensível e fria, que contrastava muito bem com a sua quente. Ele a colocou mais pra baixo a deixando em minhas costas, aumentando ainda mais a proximidade de nossos corpos. Ele seguiu sua trilha de beijos pro meu maxilar, mordendo meu queixo na passada e descendo até a curvatura de meu pescoço, dando suaves beijos por ali.

Eu estava completamente entregue ao momento quando ouvi um miado vindo da cozinha. DRRROGA!

"Você ouviu isso?" Edward perguntou, me encarando.

"Não!" eu exclamei, o puxando pro meu pescoço novamente. Ele voltou a me beijar, como se nada tivesse acontecido.

"MIAAAI."  a puta da Toot berrou da cozinha.

"O que foi isso?" Ele perguntou, enrugando o cenho.

"Miai, miai..." a imitei na maior cara de pau. "Maiai, carrapato não tem pai...É a música de Emmett! É contagiante!" ele me encarou, estranho. Eu mordi seu lábio inferior e ele voltou a me beijar.

A gata pareceu acalmar-se, tanto que o meu lindo mestre voltou a beijar minha boca, saindo dela e indo até o lóbulo da minha orelha e dando uma suave mordida lá.

"MIAAAI!"  gata gritou. Cretina!

Ele me encarou, arqueando uma sobrancelha. Gente, essa bicha não tá ajudando!

"É que fez cócegas." sorri amarelo.

"Bella.."

Shiu!" eu cortei. "Você tem que me distrair, lembra?" perguntei. Ele sorriu e voltou a me beijar, passeando sua língua pelos meus lábios.

"MIAAI!" berrou ainda mais alto a futura gata assada.

"MIAI, MIAI, MIAI, Carrapato não tem paaai...Já vai, já vai..." Sorri, levantando e indo até a cozinha. Aliás, marchando até a cozinha.

Peguei a gata de dentro do armário, rezando pra que ela não rolasse pra sala, e a encarei. "Sua cretina!" eu disse, brava. "Você vai ter que ir brincar lá fora!"

Fui até a janela e a joguei pra algum lugar por lá. "Tomara que nem apareça!" murmurei, vendo a bola de pelos voar!

Voltei pra sala e encontrei um Edward completamente perdido por ali. "Que você foi fazer?" perguntou.

"Trazer suco." sorri.

"E cadê o suco?" perguntou, cético.

"Na cozinha, dã." desconversei.

"Mas você não foi o buscar?" droga!

"Eu esqueci!" sorri, indo até ele e sentando em seu colo. "Eu não quero suco!"

Eu ataquei seus lábios novamente e me surpreendi com a sua reação. Ele me beijou com a mesma intensidade que eu, retribuindo de forma maravilhosa ao meu beijo. Era um beijo de saudade... Tão bom...

DING DOM! (N/A: Nunca disse que sabia escrever onomatopéias...hihi)

"ARGGGG!" berrei, irritada. "Eu não irei atender." ele voltou a me beijar, agarrando meus cabelos da nuca no percurso.

DING DOM! DING DOM! DING DOM!

Eu bufei, sendo seguida por Edward. "Tá difícil, hein?" perguntou, irritado.

Eu fui até a porta e abri. Dei de cara com o meu vizinho mais chato, com cara de poucos amigos e com  A PORCARIA DA TOOT em seu colo! Damn!

"Toot?" perguntei, me fazendo de surpresa.

"Como assim Toot?" o vizinho quis saber. "Você a jogou pro meu pátio! Caiu na minha cabeça!" ele berrou, furioso. Mandei um olhar de esgoela pro Edward.

"Você é doido!" disse, entediada e bati a porta na cara dele.  "Você está viiiiva!' comemorei, apertando a gata.

Edward me olhava chocado. "MIAAI!"  a bicha berrou.

"Carrapato não tem pai..." ele completou.

MURPHY! VOCÊ É UM PÉSSIMO POLTERGEIST! (?).


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Notas finais do capítulo

Oii, gente *----*

Tudo bem, eu sou mega volúvel, mas sério, muito obrigada pelo apoio de vocês! Eu fiquei tão, mais tão feliz com os comentários que mal acredito *---*

Eu estava desanimada há dias por causa do meu notebook, por causa da minha curta passagem no computador, por não poder responder os comentários e por me sentir desvalorizada muitas vezes, então, com o que restava do meu ser criativo, escrevi uma história pra um concurso da concorrência e ganheeei *---*

Eu fiquei MUIIITO feliz com isso, sério, veio em um ótimo momento! *--*

Bem, enfim, não achem que é ego supervalorizado, é só a felicidade de uma autora doida, hihi *---*

Ok, Beeeijos pra minha lindinha Mari *---* Obrigada mesmo pela indicação e muitos beijos pra querida da Mollyhart! Obrigada pela capa, flor *---*

Eee por favor, digam o que vocês acham da história, *--*, comentem bastante nesse post, quarta é meu aniversário.

É, ISSO AÍ, DIA 3 DE NOVEMBRO É MEU ANIVERSÁRIO!

17 anos *---* Me dêem feliz aniversário! hihi *---*

Beijos minhas lindas! Vocês muito queridas!