Qual a situação mais embaraçosa que você imagina? Veja se a minha serve pra o seu conceito:

Caminhei, lentamente e sonolenta pelos corredores de Forks High School, me arrastando por cima das muletas. Eu havia chego direto da casa de Edward pro colégio, sem ter tempo nem de chegar em casa pra trocar de roupas ou tomar um banhozinho. Ele, ainda, por ser um ótimo profissional me largou uma quadra antes. Que ridículo!

Amores secretos são um cu.

Distraída indo até o meu armário pra pegar meus livros, mal reparei na doida do fim do corredor, eu só reparei quando fechei a porta do meu armário e Rose me enxergou.

Primeiro ela teve o maior ataque de tosse da face da Terra, tossindo loucamente por dois minutos. Dei dois passos pra trás. "ISABELLA SWAN!" ela berrou da outra ponta, meio torta e apontando pra mim. Seu rosto era um choque puro.

Todo corredor virou pra me olhar. Tentei esconder meu rosto com os livros.

"VOCÊ ESTÁ COM A MESMA ROUPA DE ONTEM!" ela disse, as encarando chocada. "OH, MY GOD!"

Ela começou a andar na minha direção e eu rapidamente girei meus calcanhares, entrando de forma nada gloriosa na aula de história e me sentando na última carteira, pondo o livro em cima da mesa e minha cara no meio dele. Deus tenha piedade de mim.

Eu, obviamente, por ser perseguida pelo fantasma do Murphy, tinha essa aula com ela. Eu a vi por cima do livro, ela passava os olhos pela sala, como um animal catando sua presa. Ela me enxergou e veio pra minha classe. Droga, droga, droga!

"Isabella Swan!" ela disse, jogando suas coisas na minha classe. "Me explique agora porque você está repetindo roupas!"

"Você não costuma reparar no que eu uso." apontei, desconversando.

"Não tente me enrolar!" ela me apontou uma de suas unhas vermelhas. "Diga."

"Eu não transei com ele, se é o que você quer saber." tratei logo de dizer.

Ela soltou um longo suspiro, decepcionado. "ONDE FOOOI QUE EU ERREI, MEU DEUS?" exclamou, choramingando. "Porque ela não pode ter uma noite de sexo selvagem? Por quê?" terminou, pondo as mãos no rosto.

Eu lhe bati na cabeça, antes de jogar meus braços em um travesseiro improvisado em minha classe e desabar. "Você é doida! Eu estou morrendo de sono... E de vergonha!"

"E não fizeram sexo?!" ela bufou, chateada.

"Rosalie Hale, cala a boca, agora!"

O professor começou sua aula, falando sobre algo que eu não deveria saber. Por que eu me interessaria em saber sobre Roma antiga? Exato! Para nada! Eu não sei como consegui me manter acordada e nem como consegui levantar quando o sinal tocou. Eu tinha aula de Ed. Física, coisa que eu não andava fazendo ultimamente nesses próximos períodos, então eu iria direto pra biblioteca. Ficaria lá até a hora do almoço.

.*

Saí ainda mais sonolenta do que entrei naquela maldita biblioteca. Eu não consegui dormir nem um mísero minutinho, já que um grupo barulhento se enfiou lá. Eu caminhei tão vagarosamente no refeitório que uma tartaruga iria mais rápido que eu. Me sentei na mesa e recebi um olhar de desconfiança de Rose.

"Onde estava?" perguntou.

"Tentando dormir." eu exclamei.

"Droga! Podia estar com Edward!"

"Calada!" avisei. Ela revirou os olhos.

Alice estava vindo pra mesa, com uma bandeja cheia de comida em mãos. Ok, com pouca comida em mãos. Ela deveria estar em mais um das suas dietas malucas. Ela nos encarou e sorriu, acenando com uma das mãos e segurando a bandeja com a outra. Quando chegou mais próxima a nós, e analisou nossa roupa como era sua mania idiota, quase morreu. Ela deu pulo quando seus olhos passaram na minha e ela embranqueceu. Desmaiando depois, derrubando toda a sua comida.

"Meu Deus!" Exclamei, preocupada, levantando pra ir a ajudar, mas no mesmo instante ela levantou. Metade do refeitório que havia levantado pra ir a ajudar parou no meio do caminho, encarando-a como se fosse um ET.

"VOCÊ TRANSOU COM EDWARD CULLEN!" ela berrou.

Eu quase caiu sentada em minha cadeira, ouvindo apenas o silêncio e criquilar dos grilos na peça. "VOCÊ SÃO TODOS SURDOS!" eu berrei. "ELA NÃO DISSE EDWARD CULLEN... ELA DISSE EDWARDO BULLEN!" disse, sem me dar por vencida encarando todos incrédulos, completei: "DÃ!" e cai sentada com as mãos no rosto.

Engole-me Terra!

"Alice!" Rose, sussurrou. "Pare com isso!"

"Parar? Ela transou com o professor!"

"Não, ela não fez!" e elas começaram a discutir entre si. Eu só queria morrer, que droga de vida.

"Calem a boca!" eu reclamei. "Só... Calem a boca!" pedi. "Eu estou farta! Eu já passei vergonha suficiente com vocês duas HOJE do que muitas pessoas passam na vida!" rosnei. "Chega, por favor. Não dormi... Aliás, dormi. Mas não fiz sexo! Foi uma noite muito agradável, por que só não aceitam?" quis saber, chateada. Era quase uma súplica.

"Nos conte tudo!" disseram juntas.

Lá se vai meu intervalo...

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.

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Depois de contar absolutamente tudo às meninas, seguimos pra sala de aula. Pra aula de biologia. Elas ficaram encarando Edward, como uma cara de quem deve algo, todo o tempo. Eu notei olhares curiosos dele na direção das doidas. A aula foi tão chata quanto às outras, ele me tratou tão bem quanto anteriormente. Aliás, nem me tratou, pois não nos falamos uma vez se quer.

"Antes de eu liberá-los." Ele disse, pouco antes de bater. "Eu quero dizer duas coisas." ele suspirou. "A primeira é que o baile de primavera foi adiado até semana que vem. Todos os chefes de comitês e líderes de torcida estão sendo chamados no auditório após a aula." Ele disse, com leve pesar. "Eu sinto muito mesmo pelo Quil." ele respondeu. "Segundo: A prova de biologia será semana que vem, valerá dois terços da nota final. O trabalho está contando também, claro, mas o resto da nota será praticamente toda dessa prova. Estudem, eu não vou passar ninguém por decorar o que é DNA e RNA." ele disse, sério. "Boa tarde."

A classe começou a se retirar e ele me chamou levemente. As garotas mandaram-lhes olhares desconfiados, semicerrando os olhos. Me esperariam lá fora.

Ele estava sério. "Bella, eu estou falando sério." começou. Realmente parecia. "Eu estou preocupada com as suas notas."

"Ah, meu Deus!" eu disse, pondo a mão no peito, chocada. "Não me venha dizer que irá me rodar! Eu digo que é perseguição por eu não querer te dar bola."

"Bella, dois poréns em sua teoria, primeiro: Você me dá bola." disse, sorrindo. "E eu não posso te passar." 

Eu gargalhei. "Eu não te dou nada." revirei os olhos. "E eu sei, eu tenho que estudar pra essa prova, mas essa matéria não entra na minha cabeça."

Ele mordeu o lábio inferior, rindo descontraído. "Eu vou te ajudar. Lhe ensinarei biologia. Mas tem que ser segredo."

"Olha, eu acho que você pode confiar em mim, já que ninguém sabe nada sobre nós dois." eu o encarei. "Tirando Rose e Alice, mas isso foi erro seu também." eu revirei os olhos e sorri. "Eu agradeço muito."

Ele consentiu. "Aqui esta meu numero," eu disse, pegando seu pincel de quadro e escrevendo em sua mão. "Me liga pra marcarmos." sorri. Ele me encarou e me deu um selinho. "Pare de me agarrar!" rosnei, andando até a porta. "Tenho que ir pra uma reunião chata." e saí. Eu o ouvi rindo atrás de mim.

Uma dúvida rondava em minha cabeça. Mas eu não queria pensar sobre ela agora. Era tudo relacionado ao Edward e ao que nosso relacionamento era afinal.

(...)

"A festa de primavera foi adiada em função do estado que se encontra o colega, Quil Ateara." o diretor, comunicou. "O jovem precisa fazer uma cirurgia no cérebro, pra retirada de um tumor, que foi encontrado lá recentemente." o auditório inteiro se alterou. Vários murmúrios surgindo por toda a parte.

"Quil estava doente? Como assim?" perguntei pra Rose.

Ela parecia igualmente surpresa. "Eu não sei, não faço idéia!"

"Silêncio!" o diretor, ordenou. "Silêncio!" todos obedeceram. "Escutem, por favor. A família de Quil nos informou que ele está em desenvolvimento, ele ainda é pequeno. A retirada será feita por uma clínica especializada, mas acontece que é muito caro e eles não possuem plano de saúde." ele disse como se sentisse muito. "A cirurgia custa dez mil, e precisa ser feita com urgência! Nós os chamamos aqui, por que queremos fazer uma pequena quermesse nesse fim-de-semana e todos os fundos arrecadados serão dados pra ajudar na operação." ele disse " Eu quero que organizem e pensem em atividade que atraiam pessoas até amanhã, cada um em seus grupos e me entreguem até amanhã pra poder fazer os folhetos pra distribuição." ele antes de nos liberar ainda disse: "Peço que vocês colaborem. É uma vida que está nas mãos de vocês."

Todo o lugar estava em alarme. Eu também havia ficado preocupada com a notícia. "Poxa!" exclamou Alice. "Temos que nos reunir agora mesmo com o resto das garotas, gente, vamos pensar em algo pra ajudar o pobrezinho do Quil."

Não era uma idéia a se contestar. O nosso planejamento foi rápido. Nós não só faríamos um chute vencedor, valendo uma bicicleta usada da Jéssica, como também abriríamos barraca do beijo e algodão doce. O chute vencedor foi idéia original do time de futebol, então um deles controlaria. Eles também procurariam alguns brinquedos, mesmo tendo quase certeza que o pai do Jake conseguiria um grande parque de diversões por quase nada pra cá. Billy era foda.

Também pediríamos ajuda aos nossos fornecedores. Papai e Mamãe, aposto que eles ajudariam. Óbvio que teria uma lavagem de carros, só que seria feita um dia antes e só pelo time de futebol e as líderes de torcida. Eu iria tirar meu gesso amanhã, então eu estava bem feliz por poder participar inteiramente disso tudo.

"Eu tive uma idéia!" Jake exclamou, ele estava pensativo todo esse tempo, parecia preocupado. Ele e Quil eram amigos havia anos, parece que a notícia mexeu com ele. "Podemos fazer um Luau." ele disse, dando de ombros. "Não vai chover esse fim de semana e nós podemos cobrar entrada." ele disse, "Todos gostam de festas."

A idéia era boa, ficou combinado que ele arrumaria isso junto com Ângela e Jéssica a noite, eu e as garotas arrumaríamos a barraca do beijo e nos revezaríamos ali, assim como no algodão-doce.

Eu sorri e fui carregada pra casa por Alice. Eu cumprimentei meus pais na passada e eles logo saíram pra seus trabalhos. A tarde era minha e do meu professor de biologia. Interessante, não é?

Eu tinha que esperar ele me ligar, então levei o telefone sem fio pro banheiro, enquanto tomava um banho tranqüilizante e relaxante. O telefone tocou poucos minutos depois de eu já ter saído, eu estava enrolada na minha toalha, quando ele disse, na maior cara de pau, que era pra eu abrir a porta. Eu revirei os olhos antes de ir até a porcaria de madeira.

"Você costuma abrir a porta nua sempre?" perguntou, quando abri pra ele passar. Eu corei furiosamente, eu esqueci que estava assim.

Eu abri passagem. Ele riu. "Adoro quando você fica corada, sabia? É tão engraçado."

"Muito engraçado." eu disse, "Sente-se ali." apontei pro sofá. "Eu vou... Er... Por uma roupa."

Eu subi, morrendo de vergonha e coloquei uma calça jeans, uma blusa de mangas longas e as minhas pantufas, deixando meu cabelo preso em uma alta colinha e minha cara limpa, por um milagre divino.

Ele estava com o livro aberto sobre suas pernas e só me notou quando eu sentei em seu lado. Ele colocou o livro em cima de mim e me olhou com aquela cara de superior que só ele sabia fazer. "O que você não entende?"

"Tudo." sorri amarelo e revirei os olhos. "Ah, qual é? É muito complicado, Edward! Genética é difícil."

Ele suspirou. "Ok, vamos começar pelo começo." eu revirei os olhos. "Sabe como surgiu à genética?" eu neguei. "Muito bem, Mendel , que era um idiota sem nada pra fazer, começou a analisar ervilhas." eu ri da sua colocação. "E então, ele disse que se uma semente tinha uma cor amarela, era porque tinha alguma coisa que a fazia ter esse tipo de cor, entende?" eu consenti. "Você está entendendo mesmo, sua maluca?" eu ri.

"Eu estou sim! Eu não sou burra."

"Você rodou nessa matéria, Bella." ele explicou como se fosse óbvio.

"É que você não explicou dessa maneira. Se você tivesse dito desde o início que Mendel era um idiota, eu teria entendido claramente." ele revirou os olhos.

"Muito bem, então ele resolveu cruzar uma ervilha feminina de sementes verdes com uma masculina de sementes amarelas. Na geração descendente dessa, ele viu que as ervilhas nasceram amarelas, e como elas nasceram de pais diferentes ele chamou a geração F1 de Híbrida" sorriu, como se Mendel fosse grande coisa. "Então ele cruzou essa geração entre si, fazendo a geração F2 nascer e ele notou que a característica verde, que ele pensou ter sumido, reapareceu em 25% das sementes. Então, ele entendeu, que o verde não havia se destruído, apenas não se manifestava com um amarelo presente." ele respirou antes e concluir: "Então ele concluiu que o fator Amarelo era dominante ao verde, ou seja, amarelo dominante - V - e verde, recessivo - v."

Eu enruguei o cenho. "Eu acho que entendi."

"Achar não vai te passar, Isabella!" ele disse bravo.

Eu ri. "Eu entendi. Mendel pirou e cruzou ervilhas puras, cruzaram essas duas e deu a geração F1 que era híbrida e nasceu outra geração, F2, que tinha tanto amarelo quanto verdes e fim, foram comidas felizes."

Ele enrugou o cenho. "ACHO que você entendeu." eu sorri.

A tarde se passou toda assim, nada de beijos, apenas uma pipoca que eu fiz quando estava terminando. Alice e Rose me ligaram no meio da tarde, fazendo Edward bufar alto por ter atrapalhado, é que Ângela queria o nome de todos os da organização pra liberar na entrada do Luau e queria saber as nossas atividades certas.

Não demorou muito pros meus pais chegarem depois disso, mamãe quase subiu pelas paredes por ver Edward ali, ela realmente gostou e Charlie parecia muito irritado. Eu vi a careta de Edward quando ele lhe perguntou sua idade.

Eu entendi a matéria perfeitamente e isso foi, com certeza, a melhor parte.

No final eu o levei até a porta, indo com ele até a varanda depois. Ele prometeu me levar ao hospital amanhã pra tirar o gesso já que ele havia sido o desgraçado que o quebrou, eu ganhei um leve roçar de lábios depois disso. Tão leve como se não tivesse ganhado.

Eu tomei um banho muito agradável à noite e sorri quando deitei minha cabeça no travesseiro as nove em ponto. Eu estava ficando quase psicótica com esse negócio de banho. Era o segundo em menos de seis horas!  Eu senti quando Toot pulou na minha cama e se aninhou do meu lado, ela estava tão gorda que eu realmente não sabia como ela ainda tinha agilidade.

Esse foi um dos meus últimos pensamentos antes de dormir. Dormir um sono sem sonho algum.

*

"Pronto!" sorriu o médico. "Novo em folha!"

Eu sorri enquanto dava algumas voltas na peça. Edward ria da minha cara provavelmente. Eu não pude evitar girar e pular alto. "Hei! Não force tanto." advertiu o médico. "Como está se sentindo?"

"Muito bem!" comemorei.

Ele revirou os olhos e sacudiu a cabeça. Tirar aquela porcaria foi à melhor coisa que eu fiz no dia! Sério! O resto foi um saco, Edward teve que ir embora porque ele tinha que se encontrar com uma velha chamada Vitória, eu acho, pra planejar uma 'olimpíada' de biologia. Ele me mandou estudar porque seriam dois grupos. O nosso contra o da outra turma. Eu dei uma lida básica sobre a matéria, já que seria a mesma da prova, mas não dei muita bola pra aquilo.

Eu havia ficado chateada com Edward... Sei que é ridículo, que a profissão dele também é importante, mas eu me senti deixada de lado. Revirei os olhos. Devia ser TPM.

Eu dormi aquela noite tão calmamente quanto a outra, mas eu estava doida pra dirigir meu mini Cooper. Eu acordei bem disposta naquela manhã e agradeci aos céus por ter aposentado as malditas muletas. Estava chuvoso em Forks, como de costume, mas eu não me abalei. Coloquei uma calça jeans escura e um casaco colado ao corpo rosa. Coloquei uma sapatilha bege que combinava com a blusa branca abaixo do casaco e peguei minha mochila jeans.

Eu havia colocado rimel e lápis de olho, queria ficar bonita e mais radiante do que já estava. Eu reassumiria as líderes de torcida e minha vida voltaria a ser exatamente como antes! Claro, que com Edward sendo não mais o meu objeto de ódio eterno.

Eu estava quase atrasada, entrei pouco antes de bater e me sentei-me à mesa em frente às garotas, elas já estavam ali.

"Eu estou tão feliz por você, Bella!" Alice comemorou. "Agora vai poder usar um saltão no baile de máscaras!"

"E vai assumir aquela porcaria de capitã das líderes de torcida." Rose bufou. "NUNCA MAIS me coloque com essa função, ouviu bem?"

"Ok..." disse, arregalando os olhos.

Pouco depois Edward entrou na sala, guiando uma ruiva, LINDÍSSIMA, pra dentro da mesma pela cintura.

"Gente, essa aqui é a Vic..." ele revirou os olhos quando ela sorriu divertida. "Digo Victória. A professora substituta da outra sala."

"Olá!" ela cumprimentou. "Eu irei ajudar o Eddie," ela revirou os olhos, divertida. "Digo Edward... Força do hábito é um terror!" comentou rindo. Edward TAMBÉM riu. "Em uma pequena olimpíada entre nossas salas. Será como uma forma divertida de estudar genética. Nós iremos levar vocês pro ginásio no final da aula e iremos decidir os nomes das equipes e nos esforçaremos muito pra ganhar!"

"Ah, que bobagem!" eu bufei, falando um pouco mais alto do que eu queria. "Briguinhas entre as salas? Que idade você acha que nós temos Eddie," fui irônica. "Cinco?"

Ele me olhou estarrecido, mas eu olhava pra mão DELE na cintura DELA. Ele ia responder, mas a vagabunda passou a frente. "Na verdade," ela disse "A idéia foi minha."

Está no inferno, abrace o capeta, não é? Pois então... "Eu não pensei que fosse dele, professora estagiária, eu só acho ridícula!"

"Isabella Swan! Comporte-se!" Edward advertiu em um rosnado. Rose e Alice me cutucaram apreensivas.

Eu dei uma risada irônica e amarga e nada mais disse, mas eu fiquei a encarando com um sorriso muito debochado. Edward me olhava de cinco em cinco minutos, Puto.

"Então... Depois disso vocês, dependendo do resultado, ganharam até cinco pontos extra!"

"Professora," Tanya levantou a mão. "Começara tudo hoje? Depois da aula?"

"Não!" eu cortei. "Depois da aula não pode, é contra o regulamento."

"É depois da aula ou no sábado." Edward respondeu grosso.

"Bem se vê que você é novo aqui..." disse irônica. "Nesse sábado tem a gingaca!"

Ele me olhou, sorrindo sarcástico. "Srt. Swan, se não for nesse, será no da festa da primavera, que vocês acham?"

"Bella! Cala a boca!" Mandou Rose, irritada.

"Isabella, você pode fechar a boca, sua gralha?" Jake perguntou do outro lado da sala.

"Oh, não falem assim com ela!" mandou Vic, mas eu vi divertimento em seus olhos.

"Você não manda nessa aula!" eu bufei, me levantando.

“Respeite-a, Swan! Que deu em você hoje?" Edward perguntou irritado. "Ela estava te defendendo! E ela manda, sim, nessa aula enquanto estiver trabalhando comigo. Sente-se agora!"

"Não!" e juntei minhas coisas.

"Que você está fazendo?" Edward perguntou furioso.

"Eu estou saindo!" disse, desaforada da porta. Alice e Rose me encararam incrédulas. "quer que eu desenhe?"

Edward trancou o maxilar e respondeu frio. "Só entrará aqui com a vinda de seus pais, Srt."

"Fique a vontade." e sai.

Eu ODEEEEEEEIO EDWARD CULLEN! ODEIO!