POV BELLA

Faz 17 anos que estou sempre tendo motivos diários para agradecer a minha doce loucura de fugir com Jake naquela dança no meu casamento com Edward. Além do amor imenso que cultivamos um pelo outro, toda nossa vida de casado foi de muita união e felicidade. Obvio que as vezes brigamos, como qualquer casal, mas nunca demora algumas horas para tudo voltar harmonia que sempre houve entre nós.

Como esposa de um dos alfas, acabo tendo algumas preocupação com toda matilha, como Emily. O grupo do meu sol é grande, agora há 12 meninos. Infelizmente com essa guerra de mais de uma década no mundo sobrenatural tivemos algumas perdas na nossa família lupina, mais triste ainda que foram de meninos novos, inexperientes.

Isso tudo impossibilitava meu sol pensar em parar destransformar, acompanhar meu envelhecimento, no começo me incomodava muito em pensar que iria ficar velha e Jake jovem eternamente, porém com passar dos anos, eu acompanhando toda a luta, tenho tanto orgulho do meu lobo, da sua liderança nata, do guerreiro que ele se tornou. 
       
O conselho não permitiu que Lunna tomasse o lugar de Alfa na matilha do meu sol, eles falavam que não poderiam perder um soldado tão eficiente quanto meu marido, que tinha que aceitar seu destino de líder. Quando ele soube disso, uma tristeza se apoderou dele, pois não queria que eu ficasse chateada.

Dessa forma não houve opção, os vampiros não paravam de atacar os lobos e os Cullen, portanto Jake continua sendo alfa até hoje, sem previsão de interromper sua transformação. Mesmo meu corpo já dando indícios que estou envelhecendo, meu sol me ama com mesma paixão do começo do nosso relacionamento, ele parece amar minha alma, cada loucura que há dentro de mim.    

Hoje aqui sentada com meus filhos na nossa varanda esperando o pai deles chegar de mais uma batalha, é nítido que meu sol também é o orgulho deles. Tivemos que contar a eles desde de pequenos desse mundo sobrenatural, afinal era impossível escondê-lo, era algo muito presente na nossas vidas.

A minha casa e de Emily era o lugar onde a matilha dos dois alfas da reserva se encontravam, portanto nossos filhos cresceram tendo isso muito presente. Eram todos os rapazes da matilha os tios dos meus filhos e dos outros. A criançada adoravam as feras dos meninos, brincavam como se fossem animais de estimação fossem.

Ainda havia o detalhe que provavelmente nossos filhotes seriam lobos que sucederão os pais, enfim Sam e Jake convenceram o conselho que seria melhor os herdeiros já saberem o que acontecerão com eles, talvez isso fizesse a transformação deles serem mais tranquila, poupando aquela agonia de não saber o que estavam acontecendo.

Tenho dois casais de filhos, quatro personalidades bem distintas entre eles. A mais velha Sara é idêntica ao Jake, em tudo, desde o jeito como fisicamente, única coisa genética minha que ela possui é a cor dos meus olhos, todo restante é uma versão feminina do meu sol. Desde pequenininha ela mostrava um comportamento de liderança, essa seria alfa sem duvida.

Com quase quinze anos ela já dava sinais que sua condição lupina iria aparecer, seu corpo estava mais desenvolvido que as meninas da sua idade, anda irritadiça e sua temperatura aumentada quase que constantemente.

May, a minha segunda filha, que tem treze anos é uma mistura perfeita entre eu e Jake, ela tinha a cor da pele misturada da nossa, um moreno claro, seus olhos eram negros como do pai, mas o formato era como os meus. Tinha a luz do meu sol, era impressionante como ela iluminava o ambiente inteiro com sua alegria, algo que parecia exalar dos seus poros, nunca a vi triste por mais de dez minutos. Sempre brincando com todos a sua volta.

Hoh, meu terceiro filho, é parecidíssimo com Charlie, sendo praticamente uma copia perfeita dos traços do avô. Os meninos implicavam com meu lobo que o sogro atrapalhou tanto nosso namoro que os ancestrais mandaram um idêntico para nunca esquecermos os momentos que tivemos meu pai atrapalhar. É o mais estudioso dos quatro, sempre foi muito solicito com todos, é calmo e tranquilo, só perdia a paciência com o irmãozinho, o meu caçula; Kellan, que tinha habito de incomodá-lo quando ele ficava perdido nos seus estudos.

Esse era a energia em forma de criança, ele não para por nada, sempre correndo de um lado pro outro, subindo em arvores, pulando de alturas que quase me faziam infartar de preocupação,  todas as aventuras ele sempre descalço, estando quente ou frio. Ele tinha o cabelo liso como do Jake quando ele ainda usava ele cumprido, que por sinal ele não deixava ninguém tocar, somente eu para pentear.

Nunca vi uma criança tão agitada quanto ele, cada travessura dele era motivo de risada na nossa  família inteira. Mesmo fazendo as graças dele, nunca nos desobedeceu, uma vez que falávamos sério com Kellan acatava o que era dito por nós, no máximo ele tentava argumentar, por sinal ótimo argumentador ele era, mas nos respeitávamos.

Eu tinha agradecer a vida que eu tinha, cada detalhe dela era amada por mim imensamente. Não há um dia que eu não pare e pense: Não abriria mão disso tudo por nada. Mesmo com toda a loucura que vivemos em meio ao mundo de guerra entre vampiros e lobos, sou feliz como nunca pensei que poderia ter sido.

Minha memoria trouxe à tona meu primeiro beijo de verdade que meu sol e eu demos, naquela montanha preste a encarar a primeira grande batalha da sua vida, mal sabíamos que viriam outras mais ferozes do que aquelas. Naquele breve momento onde eu permitir pela primeira vez deixar o amor que havia dentro de mim pelo meu sol, eu vi uma cena mostrando minha felicidade com meu sol.

Hoje vejo que aquela visão que me atentou como uma sombra, pois ela me perseguia mesmo minha teimosia dizendo que a minha escolha estava feita, isso ocorreu nos meses que meu lobo foi embora. Nada se compara o que vivo hoje, aquela imagem é muito inferior a minha realidade.   

-Mãe. - Sara me chamou enquanto trançava o cabelo comprido de May ao meu lado, elas eram bem amigas. - Papai falou quem são os vampiros que eles estão lutando contra?

-São nômades. - Respondeu Hoh sem tirar os olhos do livro que eu havia lhe emprestado.
-Será que eles tem  algum tipo de dom diferente? - indagou May com uma cara curiosa.

-eu queria ter um poder como da tia Alice. - Comentou Kellan imitando os saltinhos de fada  da minha amiga. Isso fez todos rirem. 

-Estou preocupada com essa demora. - eu falei puxando o ar com força, tentando inutilmente me acalmar e relaxar os músculos todos tensos do meu corpo.

Preocupação sempre me aflige quando Jake sai para caçar vampiros, sei que ele é um dos melhores nessa função, mas meu amor e pavor de perdê-lo me deixa inquieta, aflita. Essa rotina de pequenas lutas, algumas vezes até grandes duelos, aconteciam com frequência desde do dia  que houve o embate com os volturi.

Aquele encontro aleijou consideravelmente a guarda e o poder dos italianos, criando um pandemônio entre os vampiros, muitos sedentos por serem os novos lideres, serem a nova realeza. Havia ainda o interesse de muitos nos transformos, os temendo ou os querendo como aliados.

Todavia mesmo tendo vários encontros ferozes na floresta, os humanos de forks e da reserva não sofriam nenhum atentado, pois os meninos junto com os Cullen eram atentos na segurança dos inocentes.

Retirando da minhas conjecturas mentais, ouço a gargalhada que tanto amo, tive a sensação do meu coração tivesse parado, em seguida batia rapidamente. Me coloquei de pé, meus filhos riram da minha reação.

-Viu mãe papai tá bem. - falou Kellan correndo em direção a floresta, com os cabelos balançando, era sempre ele a recepcionar o pai com um abraço apertado.

-Mãe sua cara de alivio chega ser cômica. - implicou May já ao meu lado abraçando meus ombros.

-Eu acho lindo mamãe ficar toda preocupada com o papai. - suspirou Sara, sempre romântica. - Isso mostra o quanto eles se amam.

-Até demais as vezes. - retrucou May dando risada, era muito parecida com o do meu sol. Aquele sorriso do tipo aberto e impossível de não acompanhar. A olhei séria, e com todo deboche ela falou. - Mãe, Vocês dois não são nada discretos a noite.

-Por isso que durmo só com fone no ouvido. - Hoh ponderou levando os olhos do livro. - Com volume bem alto.

-Vocês poderiam parar de falar besteiras. - minha voz já subiu algumas escalas, buscando não a histeria mas sim a seriedade. - Eu sou a mãe de vocês.

Mesmo tentando manter uma postura firme, porém sem controle das minhas reações fisiológicas, a vergonha se apoderou do meu rosto o corando de maneira intensa. Ser mãe de adolescente é difícil, cada coisas que esses meninos falam me deixam abismada. Os meus três primeiros filhos tem pouca diferença de idade, então sofro com esses tipos de comentários. Agradeço Kellan ainda ser criança, porém sei quando ele chegar a puberdade vou ficar com mais fios brancos, hoje ainda são escassos.   

-Mãe não fica com vergonha. - Sara veio me abraçando. - May é que sem noção. Vocês se amam, isso é fantástico.                   
               
-Chega de dar opinião na minha relação com pai de Vocês. - eu disse olhando para May e Hoh.

Voltei minha atenção para frente, para meu marido, para meu lobo. Os anos passaram, o rosto de Jake nada mudou, ele possuía a fisionomia de um homem com seus vinte cinco anos ou um pouco mais. Ocorreu isso pois ele não pode parar sua transformação, os vampiros não param de chegar em Forks, o papel de alfa não pode ser abandonado deixando todos desprotegidos.

Anos se passaram e meu coração ainda batia de maneira descompassada quando aqueles dois olhos negros me admiram, sim ele ainda me olha da mesma forma intensa e inquietante da primeira vez que eu percebi seu amor por mim.  

-Pai você matou todos os sanguessugas? - Kellan quicava no colo de Jake de empolgação.
-Sim, pilha. - Esse era o apelido dado pela matilha para meu caçula, meu sol sempre o chama assim.
-Eu quero ser lobo logo. - ele fez um bico muito engraçado. - quero ser forte como meu pai, como o tio Sam, rápido como a tia Leah e Lunna.
-Você vai ser o lobo mais feroz que a tribo quileute já teve noticia, eu tenho certeza. - meu sol começou fazendo cosquinha na barriga infantil do meu filho, que dava risadas gostosas e contagiantes.
-Por que você estava rindo pai, antes de chegar aqui? - perguntou Hoh com seu livro repousado em seu colo.
-Sua tia Lunna recusando pela milésima vez o pedido de casamento do seu Tio Seth. - ele respondeu sorrindo.
-Não acredito que o tio Seth vá ter um imprinting. - opinou Sara ao meu lado. - Ele ama tanto ela, talvez, caso aconteça, ele seja como você pai.
-Vai dizer isso a sua madrinha teimosa. - Jake ainda apertava nosso caçula.

O mundo lupino, com todas seus desdobramentos incomum a normalidade, era encarada em nossa família como algo familiar, nossos filhos sabiam tudo sobre a realidade sobrenatural que os cercavam. Eram loucos pelo pai e seu lobo, não sei quantas vezes saímos nós seis para um piquenique ou para uma cachoeira, as crianças ficavam brincando por horas com a fera do pai, como se um cachorro grande ele fosse.

Também eles têm conhecimentos que provavelmente terão o mesmo destino do meu sol, enfim eles são filhos do alfa de sangue, sabem que é provável seus genes lupinos irão se desenvolver, tendo como incentivo os vampiros que sempre estão a nossa volta. Ainda tem os cullen e o Denalli, por sinal amados pelos meus filhos como tios fossem, inervando por completo Jake.               
                   
-Oi Linda. - ele deixou Kellan no chão, veio enlaçando minha cintura e me beijou. Basta os lábios macios e quentes dele tocarem os meus que tudo em mim se dissolve em amor. - Amo chegar e ver seu rosto, é por ele que luto sempre.

Sempre ele fala essa frase, deixando meu coração mais apaixonado por ele, não sei como é possível, mas meu amor pelo meu sol só faz aumentar a cada toque, a cada declaração.

-Estão todos bem? - perguntei preocupada com a matilha, afinal eles se tornaram como meus filhos fossem. Também queria controlar meu desejo de ter Jake só comigo esquecendo a pequena plateia a minha volta.
-Algumas contusões de sempre, alguns ossos fora do lugar. - Ele deu os ombros indiferente.
-Pai. - Sara chamou pelo meu lobo. - Cade tia Lunna? Ela falou que vinha aqui depois da batalha.
-Você e sua madrinha andam cheias de segredo hein? - Jake fez sua cara desconfiada, olhos apertados como uma fenda, uma ruga na testa e sobrancelha levantada. Lindo, como sempre ele ficou. - Terei que perguntar ao meu imprinting.
-Nada demais. - Sara tentou disfarçar uma certa displicência, mas a conheço muito bem, ela me esconde algo.
-Deixe ela para lá pai, agora conta para gente sobre como foi batalha. - May mudou o assunto, sei que ela veio em ajudar a irmã.

Jake encarou mais uma vez Sara desconfiado, mas logo Kellan veio pulando pedindo a nossa atenção, só vi Hoh revirar os olhos com as estripulias do caçula, em seguida pediu também para o pai contar a caçada aos vampiros.

Meu sol começou a relatar como seu lobo desmembrou os chupadores de sangue, posso dizer que meus filhos amavam esses relatos. Sim, somos uma família estranha, porém que se ama muito.

Em meio a fala do meu lobo notei seus olhos uma certa tristeza, aquilo me deixou alerta, ainda somos transparentes um para outro, com a convivência ficamos mais. Contudo não perguntariam na frente das crianças, que estavam tão felizes com pai.

Chamei todos para comer a macarronada que eu fiz para alimentar o meu lobo com sua fome infinita. Pronto, todos ao redor da mesa, esse era o momento mais aguardado em nossa casa, onde todos conversarmos e contávamos sobre nosso dia.

Ver meus filhos tão felizes, não me arrependo nenhum um pouco de não ter seguido a minha profissão, consegui fazer minha faculdade de letras em Seattle, mesmo gravida de Sara fiz questão de terminar meu curso.

Foi uma loucura na época, ia e voltava todo dia com Jake no volante, que fez faculdade de engenharia mecânica, ele sofreu muito nesse período, era muita responsabilidade sobre ele, contudo tivemos ajuda de toda matilha. Lunna e Seth foram incansáveis em nos auxiliar, desde dos meus desejos de gravida quanto me levar aos pré-natais com Carlisle, por isso se tornaram padrinhos da minha primeira filha, na verdade se pudesse eles seriam de todos os meus filhos.

-Pai será que esses vampiros eram do clã dos ingleses? - May perguntou ao meu sol, isso me fez prestar atenção na conversa.

Foram os ingleses juntos com os romenos os vencedores da Batalha final entre os vampiros, todavia estamos cientes que os volturi estão se preparando para contra atacar. Ninguém imaginou aquela batalha aqui em Forks, a 17 anos atras iria trazer tantas consequências tão fortes e marcantes ao mundo sobrenatural. Muita coisa mudou, várias coisas aconteceram, tudo se transformou.

Sabemos que Stefan e Vladimir ainda tem interesses em aliança conosco, principalmente em mim, afinal fiquei conhecida no mundo vampiresco como uma grande potencial em ser uma vampira forte. Entretanto não quero nunca esse final para mim, eternidade não é desejada mais por mim, não depois de ter o calor do meu sol, espantou todas as nuvens e até um eclipse.

-Achamos que pode ser sim uma surpresa daquelas duas múmias chupadoras de sangue. - Meu sol respondeu ao final de um longo suspiro. Seus olhos negros repousaram em mim, sei que ele quer me dizer algo.
-Bem, vamos deixar seu pai descansar agora. - Falei para minha pequena tropa, que fez um muxoxo coletivo. Preciso conversar com meu sol. - Vocês tem que arrumar a cozinha para mim.

Nesse momento escutamos assovio conhecido por todos nós, era algum dos meninos chegando, pronto Kellan saiu correndo para conferir quem era. May e Sara começaram arrumar a bagunça feita por mim na preparação da refeição, Hoh ficou arrumando a mesa.

Jake pegou a minha mão conduzindo-me até a sala, seus olhos eram preocupados. O que poderia ser? Minha mente masoquista já pensava mil possibilidades, principalmente na loucura que vivemos.

-O que foi Jake? - Perguntei enquanto ele me abraçava forte enterrando seu nariz no meu pescoço.
-O conselho me comunicou que poderei parar de me transformar. - Sua voz rouca era um pouco tristonha, achei aquilo era estranho. Nós não queríamos que isso acontecesse?
-Você não quer envelhecer? - perguntei um pouco perdida.
-É o que mais quero, acompanhar a sua vida. - ele agora me encarava com as duas mãos prendendo meu rosto. - É que para isso acontecer eles só estão esperando o novo alfa de sangue aparecer.

Posso até fingir não entender aquela frase, mas sei exatamente o seu sentido. Jake pode deixar seu posto de alfa quando nossa filha, que provavelmente será Alfa também, se transformar. Aquilo apertou meu coração materno, não sei se aguento saber que minha filha, a minha menina lute contra vampiros tão experientes, sei que essa é a mesma aflição do meu sol, posso sentir.

-Jake. - sussurrei já emocionada. - Como ela irá lutar contra todos esse sanguessugas?
-Eu estou preocupado com isso também. - Ele beijou meus lábios com carinho, ele sentiu o gosto das minhas lagrimas na minha boca. - Não sei se consigo deixar nossa filha no meio dessa loucura.
-Eu entendo meu sol. Você tem que protegê-la. - apertei ele com meus pequenos braços.

Ouvimos um pigarrear na porta, nos separamos levemente, viramos nossos rostos e vimos Quill (que tomou o lugar do avô no conselho após sua morte), Sanny, Lunna, Seth, Leah e Embry. Todos congelados no tempo com a beleza da juventude, aquilo não me incomodava mais, porém hoje aquela insegurança tinha voltado em parte.

-Desculpem nos, mas ouvimos um pouco a conversa de Vocês. - Leah mudou absurdamente depois que encontrou seu imprinting, tinha até se tornado uma pessoa mais atenciosa. - Quill nos contou sobre a decisão do conselho, viemos aqui para dizer que cuidaremos da pequena Sara.
-Nunca deixaremos ela sozinha. - Lunna disse com os olhos marejados ao me ver chorando, rapidamente veio para me abraçar. Eramos muito amigas, quase irmãs. - Imagino o quanto doe saber sobre essa árdua missão da sua filha.
-Não sabe nada. - Sanny disse fungando, nos abraçando. - você não imagina como fica coração de mãe em saber que seu filhote, que tanto ama, correndo perigo.
-Menos Sanny. - Quill pediu a sua esposa, que se tornou uma mãe zelosa com sua prole de três filhos. - Jake, você pode ter certeza que seremos a melhor matilha que ela pode ter, os meninos novos irão obedecê-la.
-Ela é alfa de sangue, a loba dela vai saber o que fazer. - Seth tentou nos tranquilizar. - em pouco tempo Jake poderá envelhecer ao lado da Bells.
-Já falei para você menos intimidade com a minha esposa. - Jake falou fingindo braveza, bagunçando o cabelo do eterno caçula da matilh.
Nosso amigos de sempre ficaram ali mais um pouco, o clima ficou mais leve, mais ainda quando meus filhos se juntaram a nós. Quill em nome do conselho conversou com Sara, sobre seu papel de alfa após sua transformação, deixando bem claro que todos ali naquela sala estariam ao seu lado em todo seu processo, ela escutou tudo atentamente, ao final.

-Pai. - Ela virou para Jake e disse para ele segurando as mãos dele. - Não se preocupa comigo, sei que vou me sair bem, tenho ótimos  professores.

Seus olhos iguais os meus viram para seus tios, que sorriam abertamente para ela. Aquela conversa aliviou um pouco meu coração, mas sei que sempre estarei com ele apertado.

-Você poderá viver com a mamãe uma vida quase normal. - ela completou. - Quero ver os dois bem velhinhos juntos.
-É o que mais quero. - ele respondeu olhando para mim. - Viveremos o nosso felizes para sempre.
-Seremos felizes somente por estarmos juntos sempre. - Falei dando um selinho nele, que retribuiu com o sorriso que aquece tudo dentro de mim.
-Eu te amo minha lua. - Jake me puxou para seu colo, com nossos olhos presos um no outro, todos riram com aquilo.

Logo num piscar de olhos todos sumiram da sala, acho que fiquei muito tempo perdida no olhar do meu sol, nem vi o tempo passar, pois sempre acho que ele some quando estamos assim.

Meu sonho iria se realizar, teria meu sol sempre ao meu lado, vivendo todas etapas que uma vida há. Amando-o sempre, desejando-o sempre. Ter certeza que sempre será o seu amor o mais certo para mim, onde compartilhamos a tudo que existe dentro nós um com outro. Minha dor sempre será a dele, como nosso amor sempre será o nosso. 

-eu te amo muito meu sol. - disse passando minhas mãos na nuca dele, o puxando para selar nossas bocas. Basta isso para nossa ligação surgir e tudo sumiu, era somente eu e ele. 

As mãos quentes dele, passaram por debaixo da minha perna, me colocando por inteira no seu colo, em seguida senti ele levantando-nos daonde estavamos sentados. Sei onde ele pararia, no nosso quarto.

Distribui beijos demorados no seu pescoço, ele por sua vez também não deixou de me beijar a pele. Quando percebi estava deitada na nossa caa, nosso ninho de amor, onde toda a nossa quimica explode, entrando numa combustão desejada or nós dois.

Nossas mãos eram cientes onde deveriam ir para que nosso tesão corresse nossos corpos, as roupas nossas foram para chão numa velociodade incrivel. 

Pode passar anos, a visão do corpo de Jake ainda fazia arfar, corar levemente, afinal saber que toda aquela perfeição era somente minha, deixava a minha vaidade elevada. As juras de amor que ele sussurra no meu ouvido, com aquela voz rouca, já me leva ao paraiso.

Quando o corpo dele invade o meu, tudo se torna perfeito, o mundo ganha mais cor, mais vida para mim. Me sinto a mulher mais amada do mundo, mais feliz do universo. Não há nada que me faz mais completa do que meu sol me amando com toda sua paixão.

Alcançar o apice do prazer com Jake era cada dia mais facil, era tanto amor entre nós, que impossivel cansar dele, de nós dois juntos. Amo-o cada dia mais e mais.

-Bells, eu te amo mais do que a mim mesmo. - Ele sussurrou perto da minha boca no nosso banho, depois de nos amarmos algumas vezes. - Você é feliz comigo?

-Não poderia ser mais feliz com ninguem, mais do que sou com você.

Falei a verdade de todo meu ser, não me arrepndo nunca, um dia sequer passou pela minha cabeça como poderia ter sido com Edward. Porque nunca houve outro homem mais perfeito do que meu sol, meu Jake.