Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 58
Espera


Notas iniciais do capítulo

Meninas briguem comigo que eu mereço.. num resistir e acabei escrevendo demais...

mas em minha defesa falo aki um pouco nessa capitulo sobre:

—A morte do ex da Lunna

—Como foi o ataque das meninas.

—Consequencias da aproximação da batalha.



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POV BELLA

POV BELLA

Cada volta lenta do ponteiro dos segundos no relógio da cozinha fazia minha pulsação ficar inquieta, minha ansiedade estava quase me enlouquecendo, minhas pernas balançavam sem parar, mexia no meu cabelo a todo momento: prendendo, soltando, fazendo um coque, depois pegava amarrando ele num rabo de cavalo. Estalei varias vezes os ossos dos meus dedos da mãos. Enfim fazia de tudo para entreter a minha atenção. Contudo nada funcionava, minha mente esta presa no mínimo movimento do celular que repousava silencioso em minhas mãos.

Já Seth não consegui sequer ficar sentado no sofá ao meu lado, como recomendou Jake várias vezes, toda hora o via em um canto diferente da sala, andando sem parar me deixando tonta, mais aflita. Nenhuma palavra era trocado por nós devido nosso nervoso.

Toda hora ele me lançava um olhar de esperança que o meu e o aparelho dele, que agora somos quase escravos deles, querendo que eles tocassem, vibrassem, afinal desse algum sinal de vida.

Havia se passado algumas horas, que para mim suspeitei serem eternas, quando apitou mutuamente os celulares, trocamos um breve olhar apreensivo e seguimos lendo o conteúdo, uma mensagem de Lunna.

“Sanny já conseguiu ser convidada pelo vampiro para ir até a festa, estamos dentro do pacote.”

Minha reação aquilo foi de pequeno alivio, pois era um ponto positivo mostrava que o plano daria certo, sei o quanto era fundamental que tudo desse certo naquele ataque. Jake reforçou bastante, entre recomendações para Seth sobre minha segurança, quando estávamos no carro vindo para cá, que seria uma experiência ótima para os meninos, além de ser um golpe na guarda dos Volturi.

Só lembrar os nome deles, meus pêlos se eriçam de receio, a memória daqueles olhos vermelhos e mortíferos me encarando como a próxima refeição não fazia bem para meu medo. Lembro-me com detalhes daquela noite, como Aro me encarava com certa cobiça, da mesma maneira para Edward e Alice.

Não gosto nem de pensar no que vai acontecer no encontro de amanhã, onde os inimigos naturais iriam ficar a poucos metros um do outro. O que mais pesava sobre meus ombros era a idéia: todos que eu amo se arriscando para me ajudar, isso era tão injusto, principalmente em saber que EU não poderei fazer nada além de esperar a luta deles. Minha cabeça já começava a doer, eu tenho a real noção que tudo quilo só acontecia por uma decisão errônea minha no passado.

Todavia não havia outra saída naquele momento, eu estava em Volterra com num tipo de calabouço com vários vampiros sedentos pelo meu sangue, a única alternativa de sair viva, deixar meu coração batendo era aceitar aquela proposta. Ainda por cima eu não sabia, não queria enxergar meu amor por Jake, só conseguia ver Edward e todos os seus encantos e atributos.

Não sabia que tudo mudaria dentro de mim, que meu coração já pertencia de certa forma aquele menino quileute, com sorriso mais encantador que conheço. Se eu tivesse me permitido deixar o fantasma do Edward no passado desde dia que ele me deixou, tudo seria muito mais fácil, não haveria tais preocupações e conseqüências que hoje tenho que lidar.

Ao deduzir isso tudo a respiração pressa no meu peito escapou com uma lufada dos meus pulmões, nem tinha notado que tinha prendido o ar daquela maneira. Lancei meu olhar para Seth que agora apertava o aparelho nas mãos, que estavam próximas a sua boca, ele falava alguma coisa, somente para ele, talvez tivesse rezando.

-Seth! – O chamei, ele me olhou preocupado, então pude notar que ele não era mais o garoto brincalhão que eu conheci e sim um homem apaixonado. – Você estava rezando?

-Estava. – um sorriso sem graça apareceu, o acompanhei. – Pedia aos ancestrais da nossa tribo que protegessem todos.

-Em especial Lunna. – completei, isso o fez apertar mais as bochechas mostrando os dentes.

-Sim, em especial ela. – abaixando a cabeça como se tivesse sido pego em uma travessura.

-Temos que fazer alguma coisa se não vamos enlouquecer de ansiedade. – eu falei.

-Sem duvida. – ele concordou vindo na minha direção.

Estendi a mão para ele, que a pegou com carinho, o sentimento que tenho por Seth sempre foi de como um irmão mais novo, sei que meu sol também nutre o mesmo que eu por esse garoto. Notei a pele dele quente, essa coisa dos lobos eu achava muito interessante, queria também não sentir frio e ainda emanar esse calor.

-Vamos comer? – eu perguntei querendo animá-lo, tentado o mesmo efeito em mim.

-Na verdade sei que vou comer muito. – seu tom era brincalhão para mim. – Fico ansioso como mais que o normal.

-Isso é possível? – eu indaguei já com os olhos esbugalhados, ouvi uma risada.

-Com certeza, Bella eu ainda estou crescendo. – Já estávamos chegando na cozinha.

-Será que um dia vocês param de crescer? – Aquela pergunta me afligia, afinal se meu sol continuasse a crescer eu ficaria menor ao seu lado.

-Paramos sim. – ele ria sentando em um banco na minha frente enquanto eu abria a geladeira para “caçar” algo para esse lobinho. – Jake, eu acho que já parou como Sam, Paul, Jared e Embry.

-Espero que sim.

Continuei conversando amenidades com aquele querido amigo, eu ainda trabalhava cozinhando uma carne assada acompanhada com uma macarronada, só o papo não era suficiente para mim.

Mesmo sabendo que havia uma tensão pulsante dentro nós, uma ansiedade horrorosa em ambos era evidente, mas tentamos juntos nos distrair com as traquinagens dos meninos. Lógico que Seth não escapou do seu assunto preferido agora: Lunna.

Pelo brilhar intenso do seu olhar era a certo que o coração desse caçula do bando tinha dona, é envolvente ver ele assim tão cheio de amor pela mulher dos olhos azuis, que já me assustou tanto antes de conhecê-la. Hoje posso confessar que gosto muito dela, tenho respeito e carinho, ainda entendo o amor dela por Jake e vice versa.

Mesmo tempo querendo demorar a passar, finalmente ele caminhou, quando estávamos distraídos comendo, na verdade eu belisquei um pequeno prato, enquanto com o terceiro prato gigantesco Seth se deliciava, já todo sujo de molho de tomate de macarrão. O toque do telefone nos trouxe o nervoso que tentamos com tanto custo abafar, ele mostrou que estava ali o tempo todo, ficamos tão tensos quando vimos que era Lunna.

Quando levantei o visor a mensagem logo abriu com a seguinte mensagem:

“Eu já armei com Sanny uma boa desculpa de parar ai, fiquem todos preparados.”

Aquilo me deixou perdida,pela feição do meu amigo não tinha a mínima idéia onde era esse “ai”, pronto, ficamos agora no auge da agonia. Iria a qualquer momento a batalha começar, o bando do Jake junto com os Wolfies iria enfrentar dois vampiros experientes dos Volturi. Pronto, minha garganta e meus lábios secaram, um tremor de medo percorreu meu corpo.

Seth fez o quarto prato de macarrão com muita carne, a colher com que ele colocava a comida balançava nervosa na sua mão, olhei para ele que tinha um rosto sério, na verdade tenso, essa era sua feição.

-Eu preciso comer. – ele falou colocando uma quantidade de massa na boca.

-Entendo. – respondi por educação, porque minha tensão só ficava concentrada na preocupação do meu sol se ferir.

Meu cérebro masoquista lógico tinha que me torturar, lembrou-me da batalha com os recém criados, onde Jake para salvar Leah se feriu gravemente. Recordar ele naquela cama ferido, uma das poucas o vi tão indefeso, porém tivemos a conversa que me fez começar acordar para o que sentia verdadeiramente para o que eu sentia pelo meu sol. Amor, que era o suficiente para mudar tudo, para me mostrar o que eu tinha antes com Edward era uma obsessão.


Suspirei com essa recordação, mesmo odiando ter visto meu amor naquelas condições, foi naquele dialogo que comecei a ver que eu tinha outra opção, poderia escolher a vida, o calor, usufruir de toda a falta de limite e controle que ela tem.

Ao longe escutei a porta da suíte se abrindo, minha respiração acelerou. Será que era ele? Lancei meus olhos para o relógio vi que tinha passado somente uns quinze minutos, minha razão falou o obvio: não, não era ele. Ainda mais com o silencio que havia no ambiente, os meninos não eram silenciosos assim.

A figura feminina de Lana surgiu com seus olhos esverdeados junto com um sorriso amigável nos lábios, nos vendo aflitos ela sorriu mais ainda, veio até mim com os braços estendidos, aquilo foi surpresa para mim, enfim não sou uma pessoa carinhosa, que distribui afeto a todos. Quando os braços dela me circulavam , senti de imediato que era um tipo de abraço de mãe, acolhedor, carinhoso e principalmente protetor, exato que eu necessitava naquele momento.

Inevitavelmente lembrei de Renne, isso me emocionei, não sei se pensei por breve segundos que estava nos braços a minha mãe, assim apertei e aceitei aquele acolhimento. Minimamente aquilo aliviou meu coração, pois aquele contado trazia a mim a sensação que tudo ficaria bem.

-Não fique aflita querida. – ela falou abraçada a mim. – Logo seu lobo estará aqui, inteiro para você.

-Eu sei. – respondi com a voz abafada pela emoção, naquele momento era sentido aquilo por mim, aquela certeza se apoderou de mim.

Tudo ficará bem, sei disso, agora eu tenho como certo isso, afinal eu era noiva de um alfa, sei da capacidade dele. Um orgulho apareceu inflando meu peito.

Lana se afastou de mim de maneira vagarosa, com cuidado materno, com sorriso ainda simpático me encarou, agradeci com movimento de cabeça, ela entendeu e virou sua atenção para o genro, que continuava comendo, acho que agora comia o quinto prato.      

-Que fome é essa, menino? – brincou Lana. – Sorte que nós não engordamos, se não...

Ela fez um gesto mostrando com os braços o tamanho arredondado e grande que Seth ficaria. Rimos daquilo, o menino soltou o talher em cima do prato, rapidamente Lana tirou a louça comentando que estava cuidando o que era da filha dela. Aquela mulher tinha um dom de deixar o clima agradável, acho que nós dois precisávamos daquilo.

Ameaçando lavar a minha bagunça feita para fazer aquela refeição, avisei a Lana para não começar, pois se fui eu que baguncei, era eu que tinha que lavar, alguns resmungos eu escutei. Porém rápido peguei uma bucha e detergente, comecei ensaboar, eu precisava ocupar meu tempo.

Vendo que tinha perdido o posto da pia para mim, Lana sentou ao lado de Seth, que limpava a boca com guardanapo. Em meio a espumas e água correndo escutei ela contando um pouco sobre como era sua tribo na Amazônia, por causa das perguntas de Seth. Ela contou que no seu grupo as mulheres eram a maioria de transformos, as panteras dominavam, afinal era uma sociedade matriarcal. Sexo feminino lá não era considerado frágil, mas sim sagrado e forte por gerar a vida.
Em meio as historias da senhora Wolfie o tempo foi passando, quando dei por mim percebi que tinha finalizado a louça suja. Portanto fui em direção aos dois ficando de frente para eles, notei que ela tinha uma alegria no seu rosto olhando para o garoto ao seu lado, em seguida ela deu voz aos seus pensamentos:

-Seth, quero te agradecer por fazer tão bem a minha filha. – sua voz era suave. – a muito tempo não a vejo gostando tanto de alguém assim, como ela gosta de você.

Deixando-me completamente surpresa ele se envergonhou, seu rosto moreno teve um leve rubor, aquilo me fez sorrir. Abaixando os olhos ele respondeu.

-Eu que a agradeço ter aceitado meu amor. – sua voz era orgulhoso. – eu a mo muito.

-Eu sinto isso. No seu olhar, da maneira que você tenta cuidar dela. – Lana falou rindo. – Mas é difícil cuidar de uma mulher que não precisa de cuidado, como ela.   

-Sei disso. – ele bufou irritado, isso fez nos fez rir.

-Desde Brian não a vejo sorrir daquela maneira que vi hoje para você. – Lana disse um pouco emocionada. Seu olhar ficou perdido parecia recordar de algo. – Nunca vi minha filha chorar como ela fez quando Brian se foi. Lunna nunca foi uma criança chorosa, pelo contrario sempre foi uma fortaleza, podia se machucar ela engolia o choro. Contudo quando tudo aconteceu, ela sentiu culpada por não ter o salvo, ela perdeu um pedaço dela.

-Por que Lunna não o salvou? – Seth perguntou sem graça. – Desculpa se estou sendo inconveniente, é que nunca quis perguntar a Lunna.

-É legitimo sua curiosidade. – Lana respirou fundo e começou a contar. – eles foram para Europa, para Itália, em busca da família da avó dela. Pedimos muito para ela não ir à direção de Volterra, contudo Brian queria ir numa cidade lá perto, Lunna confiou na sua loba para proteger os dois. Quando eles foram cercados por Alec e Jane em um beco, Brian percebeu que Lunna não daria conta dos dois vampiros, ela morreria, então ele meio que se jogou em cima de Jane, que deixou claro que já estava de olho nele, devido o cheiro do seu sangue, que era sua Cantante. Então ele pediu, na verdade ordenou a ela que não transformasse para salva-lo, pois não a perdoaria se ela se ferisse por ele. Não sei se sorte ou azar Alec anestesiou Lunna rapidamente, só deixou sua visão intacta. 

-Ele se sacrificou por ela? – eu perguntei impressionada.

-Sim. – Seus olhos verdes caíram junto com algumas lagrimas. – Ainda tenho que agradecer aos deuses da floresta, que eles de certa forma pouparam a vida da minha filha.

-Sinto muito. – Seth falou. – Não queria deixá-la triste.

-Você tinha que saber. – Lana falou secando as lágrimas já sorrindo. – Depois disso, ela ficou mais solitária, isso sempre foi da personalidade dela, entretanto agora ela ficou mais de uma semana em um mesmo lugar, isso não acontecia a muito tempo. 

Antes que nosso papo continuasse escutamos uma algazarra do lado de fora, as vozes altas junto com as gargalhadas encheram a suíte, corri sem pensar em nada, fiquei atenta para não cair, meus olhos precisavam ver se o meu coração estava certo: tudo está bem.

Os meninos e os homens da família Wolfie surgiram só de bermuda rindo, todos eles sorridentes, o bando implicando um com outro como é corriqueiro. Em seguida escutei a voz de Jake falando com Leah, meu nervoso se desintegrou, um alívio dominou minha alma, logo as gotas salgadas de felicidade escorriam pelo meu rosto.
Notando a minha emoção os garotos abriram caminho para mim, só consegui ver meu sol, que vendo meu estado veio na minha direção, agarrando meu corpo num abraço de urso, que mostrou claramente que ele estava bem, de maneira rápido colamos nossos lábios, senti nossa ligação enlaçando nosso encontro.

Os risos eram escutados ao longe, junto com comentários maldosos dos meninos, mas nada nos fazia desgrudar, só a minha limitação de ar, então afastei minha boca da dele, ainda de testa colada, tentando controlar minha respiração falei:

-Foi tudo bem?

-Sim senhora. – Ele brincou. – Sempre irei ser recebido com essa paixão toda?

-Sempre. – falei rindo dando um selinho nele.

Antes que pudéssemos nos beijar, escutamos a voz de Seth raivosa para meu sol.

-Cadê Lunna?

-Está chegando, ela ficou para trás com a irmã. – ele apertou a minha mão e continuou. – elas precisam apagar nosso cheiro.

-Como elas vão fazer isso? – Perguntei.

-Elas vão jogar o sangue delas envolta do lugar onde atacamos, em cima das cinzas dos vampiros, para disfarçar nosso cheiro.

Lana pediu para eles contarem como foi o ataque, isso empolgou os garotos começaram a falar todos ao mesmo tempo, ai meu alfa, que sentou-se comigo no sofá, pediu para eles se controlarem e deixarem o Hoh contar. Assim ele o fez com detalhe, confesso que fiquei aflita com a narrativa detalhada, parecia que ele contava uma historia de ficção, repleta de ação, mas sei que aquilo aconteceu a pouco com meu sol envolvido.

 Quase que sincronizado, percebi que quando a historia estava no fim, Seth se agitou como Quill, que não falou em minuto algum, parecia apreensivo. Os dois ficaram de frente para enorme porta de madeira, achei aquilo engraçado, eles pareciam duas crianças, então Jake falou no meu ouvido;

-As irmãs chegaram.

A campainha do elevador tocou avisando que alguém havia chegado, em menos de cinco segundos a porta se abriu com Lunna vestindo um vestido longo de malha azul escuro tomará que caia, já Sanny vestia um short jeans claro, todo rasgado com uma blusa cinza que parecia velha de tão esgarça. Era visível que elas eram iguais nos traços, porém ao mesmo tempo elas eram tão diferentes.

Seth não agüentou, correu até sua namorada, que sorriu com abraço carinhoso que recebeu em contrapartida Sanny passou por Quill rebolando com sorriso sarcástico e bagunçou o cabelo dele. Mas parou do seu lado, onde ele aproveitou para passar o braço na cintura prendendo ela, isso a fez rir alto.

Deixando a prisão dos braços de Seth Lunna virou para todos com sorriso vitorioso, seus olhos encontraram com o da mãe, elas pareciam conversar ali naquele encontro, que em seguida foi perguntando:

-Como foi minha filha?

-Muito fácil. – Lunna respondeu encarando Sanny de maneira cúmplice. – Eles sempre gostam de variar o cardápio.

-Só foi preciso usar o charme e lábia. – completou Sanny, pelo rosnado de Quill não houve aprovação para aquilo, rindo ela completou. – Se você não gostou disso não queria ouvir o resto.

-Fale o que você pode sem que esse garoto exploda em lobo aqui. – comentou Leah rindo. – Eu quero saber como vocês convenceram os sanguessugas.

-Quando entramos na festa sentimos o fedor deles, assim ficamos desfilando na frente deles. – disse Lunna. – Em principal Demitri.

-Ele tem gosto para mulheres bonitas. – Retrucou Sanny, Quill tremia. – Fica calmo meu lobo.

A mão de Sanny era carinhosa no rosto dele, pelos olhos dela era visível que já amava aquele lobo, mas ela não queria admitir, nunca irei entender esses dois.

-Bem, continuando. – falou Lunna. – Nos mostramos disponíveis, conversamos com eles, nos mostramos pessoas interessantes.

-Rapidamente Heidi nos convidou para irmos uma “festa” depois dali. – Sanny falou irônica.

-Como vocês conseguiram levar eles irem com vocês para aquela rua sem saída? – indagou meu sol enquanto acarinhava meus cabelos.

-Isso foi com Sanny. – Lunna passou a vez para irmã. – eu fui na van com Heidi, para selar pelas vidas dos humanos.
  
-Eu tive que usar o nome de Bella. – respondeu Sanny me olhando. – Quando entramos na minha Ferrari, comecei a tentar seduzi-lo. – Ouvimos um rosnado de Quill isso fez Sanny revirar os olhos, mas isso não a impediu. – Não deu efeito então falei que conhecia Isabella Swan, que poderia entregar ela para ele, mas isso ele teria que me dar algo em troca.

Pela sua forma maliciosa no final, entendemos exatamente o que ela intencionou dar em troca, irritado Quill bufou, mais uma vez divertindo com a reação Sanny pediu calma entre risos.

-Assim ele parou o carro, depois vocês viram o que aconteceu.

-Eu comecei agitar os outros dentro da van pelo fato que minha irmã tinha parado. – Completou Lunna a irmã. – que não iria sem ela, assim para evitar os humanos de se agitarem Heidi parou o carro, talvez ela tinha em mente nos destruir ali.

-Mas fomos nós que os destruímos. – Falou vitorioso Embry, os meninos apoiaram batendo a mão um no outro.

-Com muita competência eu poderia dizer, não é pai? – comentou Michel para os meninos.

-Não há duvida sobre isso. – falou Hoh orgulhoso. – está de parabéns Alfa, tem um bando muito bom.

-Obrigado. – Respondeu Jake. – Vocês estão de parabéns!

-Foi um máximo o ataque. – disse empolgado um dos trigêmeos, eles são tão iguais que não sabia quem era quem.

-Agora temos que voltar para Forks. – comunicou Michel. – Nos concentrar no encontro de amanhã.

Rapidamente cada um começou a se movimentar pela suíte recolhendo cada um o seus pertences , meu sol se levantou e eu o acompanhei.

-Embry avisa ao Sam o resultado do nosso ataque. – Ordenou Jake. – Seth liga para Alice, fala também que tudo correu como planejado por nós.

Os meninos cada um pegou um celular começou a discar, escutei cada um dando a noticia respctivemente, Embry falou de maneira detalhada, já Seth só avisou, sabemos que os Cullens não podem saber muita coisa sobre o ataque dos lobos, pois Aro pode os tocar e invadir a mente deles.

Nesse meio tempo Lunna se aproximou de nós, Jake enfiou a mão no bolso da bermuda, tirando a chave de carro do seu imprinting, esticou a mão para ela o objeto, ela sorriu e disse:

-Sabe Jake, que esse carro agora tem muito o seu cheiro. – Tinha algo maroto nela. – então o carro tem que ser seu.

Aquilo nos surpreendeu, a boca do meu sol se abriu incrédulo, vendo que Lunna falava a verdade, ele quis não aceitar, logo ela falou:

-Eu ganhei meu porshe 911 preto. To com dois carros. Não vou aceitar sua recusa. – ela bateu o pé decidida. – é seu.

-Lunna eu não posso aceitar. – Jake falou bravo.

-Os documentos já estão no seu nome. – ela entregou os papeis, ela explicou. – Tenho uma amigo na parte de transferência de veículos, ele adiantou o serviço para mim. Se não quiser o carro venda, pois ele não é mais meu.

-Você é terrível. – Meu sol falou rindo.

-Não mais que você. – ela brincou aceitando o abraço dele de agradecimento. – Vocês poderiam já indo com os trigêmeos para adiantar. Vão para casa de vocês na reserva, amanhã na hora do almoço. A previsão de Alice é que os italianos cheguem no  final da tarde, mas eles podem mudar depois do nosso ataque de hoje.

-Ok, já vamos. – comentou meu sol. – Lunna obrigada de novo por tudo.

-Sem problemas.  – Nesse momento Seth chegou com rosto preocupado.

-Alice falou que não consegue ver muita coisa, só Aro muito bravo encontrando o rastro das meninas. Mas ainda não há mudanças nos planos deles.

Embry também se aproximou preocupado, as noticias que ele trazia não pareciam ser boas;

-Sam avisou que cinco meninos se transformaram e mais uma menina. – Essa noticia deixou meu sol triste pude ver. – há muito mais vampiros em Forks. Temos que ir logo.

-estamos já de partida. – Anunciou meu sol.

Descemos os elevadores, sempre eu grudada no meu Jake, que sempre mantinha algum contato comigo, nossas mãos entrelaçadas ou ele me abraçando.

Caminhamos aquela comitiva para o lobby do hotel, chamando atenção de todos os funcionários, porque era quase duas horas da madrugada, não havia quase nenhum hospede ali. Os carros foram chegando e cada grupo foi entrando, contudo ouvi Hoh se reportar ao meu Jake:

-Alfa, vou eu e Michel de helicóptero, para adiantarmos tudo. Encontramos vocês lá.

-Sim, ok.

Ao entrar no carro, meu corpo parecia pesar uma tonelada, necessitava dormir, percebendo meu sono, meu sol falou no meu ouvido:

-Durma minha lua, eu estarei aqui ao seu lado.

Foi o suficiente para minhas pálpebras se fecharem, foram como um comando, nem escutei os trigêmeos entrando no veiculo, só tinha força para dormir. Só percebi que estava sonhando quando me vi no lugar que mais amo: nos braços do meu amor em La Push. Quero brevemente aquilo se torne realidade, espero que depois de amanhã aquilo seja o meu futuro.


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Notas finais do capítulo

Meninas a luta tah chegando... prometo..

mais lobos, mais vampiros.. o rebu vai ser freneticooooooooo...

consequencias tensas vão surgir....

eu gostei do capitulo!!!