Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 57
Lobos somente eles.


Notas iniciais do capítulo

Olha desculpe a demoraaaaa.. gentem vida loucura!!!! totallllllll

me falem se gostaram ou odiaram.. para variar.. escrevi demais!!!iaiaia briga comigo!!!!

Vms pros merchan:

Minnha Fic com a miga Raquel:

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/114012/Enquanto_O_Sol_Brilhar

E pra quem gosta do Lautner esse blog é mto bom

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POV JAKE

-Jake pare de encher o ouvido do Seth. – Bella me ordenou pela milésima vez. – ele já deve estar com ouvido doendo com tanta recomendação que você já fez a ele.
     
Encarei seu rosto, que estava sério para mim com suas sobrancelhas flexionadas para o centro de sua testa, ela estava sentada no sofá, porém eu continuei a falar para o meu amigo, dando as instruções, que são as mesmas desde que saímos de Forks ontem a noite à caminho de Seatlle: ficar o tempo todo com Bells, não perde-la de vista um minuto sequer.

Tivemos que vim para cá, nos hospedarmos, nós os lobos a minha matilha, em um hotel já conhecido pela família Wolfie, pois a vidente sanguessuga viu que os italianos chegariam naquela cidade essa noite, pretendiam caçar para se fortalecer para o encontro com os Cullen no dia seguinte.

-Cara eu já entendi tudo. – Seth me repreendeu nervoso um pouco alheio vigiando uma das portas da suíte, sei que o motivo daquele comportamento não era pela minha ordem.

-Seth se você não cuidar direito da minha vida, arrancarei sua cabeça com requinte de crueldades, escutou? – eu alertei mais uma vez.

Isso o fez explodir, jogando os braços para cima e os ombros caíram, bufou irritado, me encarou com os olhos apertados quase se tornando uma fenda, disse sombriamente, algo nunca visto por mim através dele:

-Agora te digo, se minha namorada vier sem um pedacinho sequer eu mato você Jake. – ele cruzou os braços no peito. – entendeu?

-Você não precisa se preocupar que Lunna voltará em perfeitas condições. – respondi rindo sarcasticamente.

Sorri debochado daquele Seth desconhecido por mim, afinal ele sempre foi o mais paciente do bando, porém antes ele não tinha algo de muito importante para perder como agora, o amor. Contudo nós dois sabemos que Lunna não precisa de defesa, ela sabia muito bem se proteger, então aquele aviso era mais para me calar e expor sua frustração de não poder ir conosco na caça aos vampiros. 

-Quem te viu e quem te vê irmãozinho. – Ralhou Leah enquanto saia do quarto onde Lunna e Sanny estavam se arrumando, passou por nós bagunçando o cabelo do irmão. – Defendendo o que é seu. Acho que você esqueceu quem é a sua namorada Seth.

A loba passou por nós rindo, seguiu para cozinha onde estava o restante do meu bando, eu conseguia os ouvir conversando, implicando um com outro, ao mesmo tempo que Lana Wolfie servia comida para todos, em meio a risadas dela o clima lá era descontraído.

Permanecia na sala eu, Bella (não tirava meus olhos dela), Seth e Quill, que nem eu escutava respirar direito, tão quieto que ele permanecia, é admirável como meu amigo ficou manso depois do imprinting. Ao canto, a poucos metros de nós, perto da janela enorme, que parecia uma parede, estavam Hoh e Michel conversando baixo, a feição do chefe do Wolfie era serena, seu filho era compenetrado.
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Antes que eu falasse mais alguma coisa para Seth, escutei as vozes das irmãs Wolfie se aproximando da sala, isso fez meus amigos esticarem os olhos para porta do corredor. Quando elas apareceram escutei os corações deles dispararem.

Sanny usava um vestido vermelho de um ombro, colado no corpo uma bota de cano longo preta, seu cabelo avermelhado estava preso num rabo de cavalo, já Lunna usava um vestido preto tomara que caia e um sapato altíssimo de solado vermelho, seus fios castanhos estavam soltos. As duas bem maquiadas, Sanny mais pesado, Lunna mais discreta, só sua boca num vermelho escuro destacava. As duas chamariam atenção muitas mais do que da vampira.

-Precisa disso tudo? – Repreendeu Quill levantando de onde estava com os braços abertos.

-Ei! – Sanny reprimiu. – Você não manda em mim, muito menos nas roupas que eu uso.

Vi os olhos azuis de Lunna revirarem com a discussão daqueles dois que ninguém sabe se são casal ou não, enquanto isso ela passou por mim sorrindo, se dirigiu a Seth, que ainda tinha cara de abobalhado. Ela parou na frente dele, arqueou uma sobrancelha e riu da reação dele patética.

-Vou tomar como elogio essa sua cara de assustado. – Brincou Lunna dando um selinho nele, ainda Seth ficou surpreso com a visão da sua namorada tão bem arrumada, sem esperar ele voltar ela virou para Bella e perguntou. – Alice tem certeza que Heidi vai caçar na vernissage que acontecera no Museu da cidade?
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-Sim, ela me ligou confirmando tudo. – Bells caminhou até mim, reparei que Lunna se afastou, isso me deixou intrigado, reparando a minha reação ela foi explicando.

-O cheiro de Bella. – Isso não me foi muito explicativo, então continuou. – Não quero o cheiro dela em mim, isso pode trair o plano. Desculpa Bella.

Lunna ficou bastante encabulada, nesse momento a irmã dela falou para mim:

-Você terá Alfa que tomar um banho para tirar o cheiro dela. – aconselhou Sanny jogando uma pequena mala para Quill e uma sacola para mim, eu abri e vi uma bermuda e uma regata. – O seu cheiro é muito misturado com dela, se os italianos por acaso sentirem o perfume da Bella podem estragar tudo.

Rosnei irritado para Sanny, que se divertia com a minha irritação

-Não tenho medo de lobo mau. – ela falou rindo. – Sei lidar com esse tipo, não é maninha ?

Essa “brincadeirinha” daquela abusada me fez querer avançar nela dei um passo na sua direção, logo o sorriso dela aumentou, logo as mãos de Bells repousaram no meu peitoral junto com pedido de calma, virei meu rosto para minha vida, que correu as suas mãos delicadas agora no meu rosto. Só ela para me acalmar meu temperamento explosivo, meu lobo ficou tranqüilo com toque dela, me perdi dentro dos seus olhos esquecendo o que tinha tirado a minha paciência.

-Sanny, menos. – Falou com autoridade de pai o Michel. – Não é hora para brincadeiras como essas.

-Falei a verdade. – Os olhos esverdeados dela mostravam que era sincero a intenção da sua fala, mesmo sendo repleta de acidez.

-Há maneiras e maneiras de dizer as coisas. – Retrucou agora Lunna. – E Bella, por favor use roupas do Jake, isso disfarça o seu cheiro caso algum rastreador por perto.

-Isso não será problema. – ela disse feliz.

-Ótimo. – Lunna falou contente e prosseguiu. - Bem, vamos repassar o plano.

Os braços de Bella circulavam a minha cintura, aquele toque dela me deixava confortável, mesmo com meu coração já reclamando que ficaria longe dela, porém sei que era necessário, pois tinha manter meu papel de alfa, afinal meu bando estaria caçando, ainda era imprescindível que tudo desse certo nesse ataque, acabaríamos com a possibilidade de alimentar sem chamar atenção. O que ganharíamos com isso?

Os sanguessugas teriam a seguinte possibilidades: irem caçar no lugar mais remoto: Forks, onde Sam espera por eles. Ou comprar sangue, isso não seria possível porque o Senhor Canino já tinha comprado as reservas todas de Seattle e das cidades próximas. Sabemos que eles não vão caçar descaradamente, afinal eles não iriam contra sua lei, certo? Bem, contamos com isso. 

Senhor Hoh se caminhou para o centro da sala, chamou pelos meninos na cozinha, vieram todos comendo e rindo. A postura firme dele tinha uma realeza na sua forma de se portar, mesmo tendo a idade avançada, devido seu cabelo grisalho que denunciava isso, porque seu corpo era bastante forte.

Quando todos ficaram a sua volta, ele fez um movimento delicado na minha direção, como pedisse autorização para falar, assenti no seu pedido. Ele respeitava a minha posição de alfa sempre, isso me deixava impressionado, enfim ele não precisava fazer nada daquilo. Ele tem muito mais experiência do que eu nessas coisas de líder.

Os meninos quando perceberam as duas mulheres vestidas para matar qualquer ser masculino ficaram com a mesma cara de impressionado que Seth e Quill. Isso fez minha vida rir ao meu lado e comentar para mim direto no meu ouvido:

-Os meninos estão muito mal acostumados com as meninas da reserva sempre de calça jeans e agasalho.

-Sem duvida. – Eu concordei.

-Vocês nunca viram mulher? – Riu Leah da cara de tacho dos meninos. – Vocês precisam sair mais.

-Tenho que concordar com você. – divertiu Sanny. – Vocês fariam sucesso com mulherada aqui.

-Não temos tempo para isso. – Reprimiu Lunna com tom severo a irmã que mostrou indiferença. – Vô fale.

-Meninos. – chamou Hoh com sua voz firme, tendo atenção de todos. - As meninas vão entrar no evento a procura de Heidi e Demetri, que provavelmente está com vampira para garantir seu retorno e também para nenhum vampiro se aproximar deles.

-Volturi perdendo esses dois soldados os enfraquece. – Comentou Lana perdida no meio dos meninos. – Perdem o seu maior caçador Demetri.

-Um rastreador muito importante para Aro. – Completou Hoh. – Nas minhas pesquisas ele é a terceira peça mais importante da guarda, afinal ele acha qualquer pessoa ou vampiro em quase qualquer lugar do mundo.

-Por isso Jake. – Falou Lunna com cuidado. – Você não pode ter o cheiro da Bella, pois ele poderia vim até aqui atrás dela. Entende?

Respirei fundo, o cheiro maravilhoso da minha lua me tirou dali, preencheu meus pulmões, comprovando a teoria de Lunna, o perfume de Bells é muito marcante, não queria colocá-la em perigo. Portanto apertei-a nos meus baços, que fazia o mesmo comigo, depois dei um beijo sereno nela, porque já ouvia as reclamações dos meninos, como reposta lancei um olhar no mínimo assassino.

-Continuando. – Falou Michel. – Elas vão com as outras pessoas, é provável que Heidi cace um grupo pequeno, enfim ao se pode chamar muita atenção. No meio do caminho nós interceptamos num ataque coletivo. Pelo que Cullen falou, eles estão em dos galpões do porto, lugar que não tem câmeras, então não ficaria registrado a entrada desse grupo de humanos.

-Alguma duvida meninos? – Perguntou Lunna.

Lógico que alguém tinha que se manifestar, para meu espanto foi Quill, pelo olhar supresso de Lunna teve mesmo pensamento meu, pediu para ele falar:

-Por que vocês duas tem que irem vestida assim...- Ele parecia não conseguir achar uma palavra certa, rapidamente Embry encontrou:

-Gostosas?

Dois rosnados altos foram escutados ecoando pela suíte de Quill e Seth, com alguns tremores, o braço de Seth circulou Lunna, que só revirou os olhos. Já Sanny ria mais ainda, porém foi logo explicando em meio ao seu divertimento.

-Descobrimos que Aro gosta de lindas mulheres, finamente arrumadas. – Ela falava mostrando como aquilo era lógico. – Só nos tornamos iscas fáceis.   

Os meninos riam irritação dos namorados das gêmeas, sem duvida nunca tinha os vistos tão possessos isso deixava o quadro ainda mais engraçado. Cortando aquele clima, a voz séria do Michel foi ouvida entre nós.

-Alguma duvida pertinente?

Leah ainda rindo da situação indagou:

-Seremos avisados através de mensagem de texto certo Lunna?

-Sim, ao longo do evento vou escrevendo os passos dos sanguessugas. – Meu imprinting falava seriamente, olhou para o relógio prateado em seu pulso e anunciou. – Jake, você terá que tomar que se despedir de Bella agora, pois temos dez minutos para sair.

Sua voz era constrangida, sei que ela podia sentir o quanto eu estava odiando aquilo, ter que me afastar da minha vida, porém minhas obrigações como alfa me chamam , exigem sacrifícios meus, como esse preste que ia fazer.

Respirei fundo, o aroma de Bells ficou dentro de mim me aquecendo, me dando força para minha luta, faria qualquer coisa para protegê-la, sei que essa manobra somente de lobos hoje vai nos ajudar em muito o embate de amanhã à noite.

Olhei bem fundo nos seus olhos que tanto amo, ainda mais quando refletem assim de maneira única o nosso amor, eu senti nossa ligação surgir e reafirmando que sempre ficaríamos juntos. Pude perceber também que ela estava com medo, podia ver o temor que ela sentia em imaginar caso eu me ferisse. Isso fez bem ao meu ego e ao meu lobo também, portanto só fiz o que ansiava todo meu corpo e minha alma, beijei docemente seus lábios, deixando claro que voltaria, mas sei que ela precisa ouvir isso de mim.

-Eu volto para você. – Eu disse ainda com lábios dela próximo a mim, com as mãos em seu rosto delicado. – Sempre voltarei para você, Bells.

-Eu sei. – ela sussurrou emocionada. – Sei que você cumpre suas promessas.

-Sempre. – Dei mais um selinho. – Eu te amo

-Eu te amo muito. – sua frase finalizou com um suspiro apaixonado.

Abracei mais uma vez, aquele tipo que ela adora, que chama de urso, fiz os pés dela flutuarem, escutei uma risada baixa em meu ombro, aquele som era amado por mim. Antes que me perdesse mais uma vez afastei meu corpo do dela, que me lançou mais um olhar de amoroso e sem desconectar com meu falou divertida para Lunna.

-O quero sem nenhum arranhão. Perfeito como ele está agora.

Todos riram da recomendação da minha vida, isso me arrancou um sorriso meu, mas junto mostrei a ela que não acreditava naquela fala dela, contudo meu imprinting entrou na brincadeira.

-Vou tentar o máximo possível. Mas você sabe que ele é meio impulsivo.

-Sei que você sabe lidar com ele. – Bells sorriu para ela agora, que retribuiu da mesma maneira.

-Pode deixar. – Lunna piscou marota pra minha vida.

Eu não estava acreditando que elas estavam tão fina sintonia assim, amigas, as duas cuidado de mim, sendo que não preciso de nada disso. Revirei os olhos, deixando claro quanto ridículo era aquela conversa delas.

-Então, vamos para ultima explicação.  – Tomou a frente Lana dos meninos. Entregou um celular para mim, Seth, Bella, Lunna, Michel. – Nos comunicaremos por esses telefones, todas as mensagens de textos digitados nesses aparelhos vão para todos nós. Entenderam? 

Todos balançaram a cabeça afirmativamente, assim ela continuou explicando.

-Converse somente por mensagens, nada de telefonemas, pois os vampiros podem ouvir. – Seu corpo virou pra minha vida. – Qualquer movimentação vista por Alice, será reportada para você Bella, ela já tem esse numero que está no celular que lhe entreguei.

-Sem duvida. – Bells respondeu confiante.

-Ótimo. – Um sorriso sereno apareceu nos lábios de Lana, continuou. – Seth, qualquer coisa estranha aqui na suíte você me fala, pois estarei posicionada na suíte do andar debaixo, já Ian ficará no telhado.

-Agora vamos para o segundo passo: enganar o dom da sanguessuga. – Falou Sanny debochada batendo a mão de expectativa.

-Bella, ligue para Alice, peça para ela ver o que a Heidi pretende como plano de caça. – pediu Lunna carinhosamente. – Sanny lembre de pensar no que combinamos.

-Pode deixar.

Rapidamente minha vida atendeu o pedido, quando a vampira atendeu, as duas irmãs se entre olharam intensamente, pareciam falar através daquele contato, palavras não pareciam necessárias, não para elas.

Acho que menos de meio segundo, Bella começou narrar o que a vidente via:

-Ela estará usando um vestido vermelho escuro, com alguns detalhes em preto, pretende pegar um grupo de dez humanos, todos jovens, os convidará para uma festa. Ela irá sair daqui quinze minutos. Os Volturi estarão esperando por ela e Demitri no ultimo galpão do cais, que fica mais próximo ao mar. – O tom de voz da minha lua era tenso. – Calma Alice, o que foi?

Escutei em seguida a vampira resmungar do outro lado da linha, repetindo que agora não podia sequer ver quem são as pessoas escolhidas por Heidi, nesse momento observei Lunna que falou em voz alta.

- Ela não vê mais, porque eu e Sanny voltamos a decidir que iremos ao encontro os vampiros.

Aquilo me surpreendeu, então elas já sabiam como enganar a vampira intrometida, isso me fez ficar com orgulho do meu imprinting. Depois de vários protestos de Alice, Bella conseguiu desligar o telefone.

-Agora temos que ir. – comunicou Hoh com sua voz potente.

-Vamos. – Lunna falou dando um selinho em Seth, que abraçou protetoramente, a fazendo revirar os olhos.

-Tenho que ir Bells. – Falei tristonho.

-Eu sei. – ela falou tentando se manter firme, mas a conheço para saber que ela morria de preocupação.

Saiu na frente Senhor Hoh e seu filho, os meninos atrás com Leah ouvindo Embry dizendo para ela não querer bancar a idiota como na ultima vez quando lutamos contra um bando de vampiros, os recém criados de Victoria, as palavras do meu amigo estava inervando a loba, que só lançava a ele rosnados e ameaças. Sanny ouvia os resmungos de Quill em relação a sua roupa, isso a fazia rir e rebolar mais ainda. Já eu e Lunna estávamos atrás de todos.

Os dois elevadores foram cheios para o térreo, já meu imprinting me acompanhou de escada até a suíte de baixo, para que tomasse meu banho, ela ficou do lado de fora a me esperar. Sem mais delongas liguei a ducha fria, esfreguei meu corpo para tirar qualquer cheiro da minha vida, mesmo odiando isso, sei que não posso ser o rastro para eles.

Em menos de cinco minutos estava já do lado de fora, fomos em direção ao elevador. Lunna parecia concentrada em algo, talvez repassando os pontos do nosso ataque.

-Está preocupada? – Perguntei, sei que não era esse o seu sentimento, mas foi palavra melhor que eu encontrei. 

-Não. Estou aqui ponderando onde é o melhor lugar para nós atacarmos. – Era uma forma de preocupação pensei ao ouvir aquela frase. – Não pode ser no cais em si, pois os outros vampiros podem ir lá ajudar.

Ela tinha razão, então lembrei que mais cedo, no final da tarde quando saiu eu, Senhor Hoh e Michel para estudar o trajeto do museu até o cais, vi um prédio abandonado,ficava praticamente no meio do caminho, tinha como fundo uma ruela onde tinha várias latas de lixo dos estabelecimentos que dão fundo para aquele lugar.

-Se atacarmos numa rua que eu vi? – perguntei e expliquei a localização.

-Sim é bom local, mas como vou convencer os vampiros irem para lá?

Nesse momento tínhamos chegado ao hall do hotel, os meninos chamavam atenção de todos que ali passavam, não há questionamento que nós destoávamos no ambiente, de pessoas com roupas de frio enquanto nós estávamos de bermuda e regata. Ainda havia os olhares masculinos em cima das gêmeas Wolfie, porém isso não as deixava incomodadas, elas estavam alheias a isso.

Fomos em direção a entrada pegar os carros: Hoh, o filho, mais os trigêmeos foram numa Land Rouver prata, depois parou uma Ferrari vermelha, cor clássica, fazendo eu e Embry suspirar, entraram nela Sanny que iria dirigir, deduzir que seria dela aquele clássico e Lunna ao seu lado, mas antes ela falou para mim.

-Darei um jeito de ir para ir nessa ruela que você falou. – Seus olhos azuis cintilaram para mim. – Prepare tudo para atacar ao meu sinal.

-Pode deixar Alfa. – Brinquei com ela, que sorriu para mim, entrou no carro, sua irmã acelerou e partiu.

Logo atrás a Mercedes preta de Lunna apareceu, onde entrou Embry, Quill nos bancos de trás, exigência de Leah que foi na frente comigo. Entreguei o parelho celular para loba, pedi que ligasse para Michel e colocasse no viva voz, afinal ainda estávamos longe dos vampiros, em alguns minutos ouvia a voz dele no veiculo.

-Fale Jacob.

-Eu e Lunna combinamos em ficar naquele prédio abandonado, que fica quase no meio do trajeto até o cais. – comuniquei. – Atacaremos lá.

-Sem duvida é um bom plano. – agora a voz firme do Hoh era ouvida. – Longe o suficiente dos outros italianos.

-Mas como elas vão levar os vampiros para lá? – O pai agora preocupado falou.

-Confie em suas meninas, sempre conseguem o que querem. – Avô respondeu orgulhoso.

Rumamos os dois carros para o local combinado, pedi a Leah para avisar a Lunna que estaremos esperando no local combinado, assim foi feito.

Quando chegamos ao prédio abandonado, o Senhor Hoh ficou analisando por um tempo o local, quando decidiu invadir junto com seu filho o estabelecimento, para saber se tinha alguém ali. Já os meninos eu mandei irem para ruela verificarem locais que poderíamos nos esconder para ter o ataque surpresa.

Fiquei eu e Leah na frente observando o movimento na porta do estabelecimento, meus olhos não saiam do visor do celular, ansioso por noticias, de preferências boas, queria acabar logo com aquilo, ainda havia meu lobo que estava adorando a promessa em matar sanguessugas a vontade. Notando minha impaciência a loba riu fracamente, deu um soco de leve no meu ombro e comentou:

-Está com medo de que?

-Não usaria essa palavra. – eu corrigi. – Estou ansioso.

-Não quis usar essa porque achei meio fresca demais para um alfa. – Seu sarcasmo era hilário. – Vai ser bom matar vampiros sem cuidados, sem se preocupar com os preciosos Cullen.

Não gosto de dar razão a Leah, pois ela é o tipo de pessoa que não pode ter esse tipo de poder nas mãos, contudo havia uma verdade imensurável no que foi dito, era primeira vez que poderíamos deixar os nossos instintos lupinos falarem sem reservas. Aquilo fez meu lobo remexer dentro de mim de felicidade, estava me incomodando, mas era algo bom, poderoso.

-Também estou inquieta. – Leah comentou. – Minha loba parece estar querendo fugir de mim, só com a promessa de caçar.

Antes que continuasse a conversa o telefone vibrou na minha mão, quando vi que era de Lunna meu coração acelerou. O texto era pequeno:

“Sanny já conseguiu ser convidada pelo vampiro para ir até a festa, estamos dentro do pacote.”

Sorri com aquilo, o plano parecia estar caminhando bem, bastava esperar.

Os meninos chegaram animados ao meu lado, pareciam que tinham acabado de chegar de um parque de diversão a euforia deles era contagiante, por mais que eu dizia que a eles que aquilo não era uma brincadeira, havia uma tranqüilidade entre eles, bem em quase todos, Quill estavam com uma carranca horrível, a preocupação contaminava seu rosto num careta.

Hoje entendo a preocupação incessante do Sam conosco, a vida de cada um do meu bando era minha responsabilidade, eu sentia isso no meu coração, a responsabilidade do alfa pesava nos meus ombros, não posso falhar com os meninos.

Eles falavam que tinha algumas escadas de incêndio que ficavam escondidas, como no prédio abandonado tinha algumas janelas onde podíamos pular e atacar. Gostei da idéia, em seguida apareceu os Wolfies avisando que o prédio estava vazio, então poderíamos nos organizar da melhor forma possível, só que havia um, porém nessa historia; Será que as meninas conseguirão trazer os vampiros para cá?

Ao perguntar isso o senhor Hoh lançou um sorriso orgulhoso e disse;

-Nunca duvide do poder de uma mulher bonita e perspicaz como Sanny e Lunna.

Quem não pareceu gostar daquele comentário foi Quill que rosnou baixo e resmungou vários palavrões horríveis, aquilo nos vez rir. Meu amigo não estava preparado para uma mulher como seu imprinting.

Durante o tempo de espera começamos planejar como seria o ataque, onde iríamos ficar cada um, Leah era minha beta então ela ficaria ao meu lado direito, Quill no esquerdo. Embry ficaria com trigêmeos.

Meu pequeno grupo ficaria no fundo do beco, escondido na escuridão, sei que para os vampiros isso não faria diferença, afinal seus sentidos alertariam da nossa presença, todavia quando eles tivessem entrado no beco, o outro grupo fecharia a passagem, os dois Wolfies sairiam das janelas repousando no meio do local. Não teria como os vampiros escaparem.

Nada mais tínhamos que fazer somente esperar pelas coordenadas das meninas.Os meninos ficaram conversando entre eles.

O tempo parecia não cooperar conosco, parecia passar vagarosamente, como não tinha nada para fazer sentei ao lado do Michel que tinha nas mãos uma foto, olhei por cima vi: Lana com as duas filhas no colo, elas deveriam ter na época uns dez anos. Ele não parecia preocupado com a minha presença, começou a relatar:

-Essas mulheres são a minha vida. – Seu tom era de orgulho.

-O senhor tem sorte. – comentei. – Elas são mulheres incríveis. Eu pensei que mulheres transformos não conseguissem ter bebes. 

- Eu e Lana tentamos durante anos engravidar, era o nosso maior sonho, ter uma família. Ela teve que parar de se transformar, isso levou alguns anos para ela se controlar, quase uma década e meia, foi algo que fizemos juntos.  Depois que seu corpo voltou suas funções todas humanas, demorou mais alguns anos para Lana ficar grávida das meninas. A gravidez foi tranqüila, porque eu tinha parado de me transformar, mas se caso eu estivesse com meu lobo ativo a gestação seria bem diferente.

-Como assim? – indaguei curioso.

-Seria acelerada, pois nós tranformos temos nosso desenvolvimento prematuro. A criança nasceria com sentidos muito mais aguçados, pois seus genes lupinos estão ativados. 

-Entendo. – Respondi.

-Está interessado em formar família já Alfa? – Brincou Hoh, sentando no lado do filho.

-Sim, principalmente com a Bells. – falei orgulhoso

-Não tenho duvida que terá filhos muito bonitos, pois a mãe é uma mulher muito linda. – Hoh disse bondosamente.

-Também acho. – Completei.
Os telefones meu e de Michel vibraram, abrimos o visor era Lunna avisando que eles estavam de saída do Museu. Isso significa que em menos de 10 minutos elas estão aqui. Em seguida digitei perguntando a ela se conseguiriam vir até onde havíamos combinado, em menos de dois minutos ela respondeu:

“Eu já armei com Sanny uma boa desculpa de parar ai, fiquem todos preparados.”

Levantei fui até os meninos ordenando que todos tomassem suas posições, os sorrisos animados mostravam como estavam contentes que hora do ataque se aproximava. Depois dos últimos acertos, seguimos cada um para seu lugar.

Na escuridão do fundo do beco esperei, fingindo ser um grupo ali passando o tempo,o silencio era perturbador, até quando a Ferrari de Sanny adentrou a ruela com rapidez, em seguida o som do freio ecôo junto com a fumaça do pneu. No começo daquele local, ainda na avenida parou uma van branca, concentrei minha audição, então escutei dez corações humanos batendo, um outro rápido demais era uma das meninas.

Saindo do carro vi Sanny com seu vestido justo vermelho, combinando perfeitamente com a cor da maquina, então deduzi que Lunna estava na van. Junto com a mulher saiu um vampiro, seu cheiro enjoativo denunciava aquilo como sua ausência de batimentos cardíacos e sua palidez doentia. 

Ele pegava o braço dela com força, a fazendo andar junto dele, em seguida escutei um som de salto, olhei para adiante vi uma vampira de cabelos castanhos e ondulantes, saindo da van, seus olhos eram azuis como do macho, talvez usassem lentes para não assustar as vitimas.

A feição da Heidi era um pouco contrariada, seus passos eram firmes em direção ao casal, Sanny reclamava do aperto no braço junto com pequeno espernear. Quill ficou inquieto, então lancei um olhar para se controlar, ele não gostou, mas ficou quieto.

-Demitri. Por que parou aqui? – Heidi chamou o vampiro, que parecia alheio a reclamação de sua companheira jogou Sanny em uma pilha de sacos de lixos.

-Essa mulher disse conhecer a Bella. – ele falava entre dentes. - Ela não é humana também, tem cheiro misturado.

-Eu sei disso, como a irmã dela também não é. – Vampira falou sabendo o lógico. – Queria levar esse achado para o mestre, você sabe como ele gosta de novidades.

-O que você é? – Demitri falou agachado na frente de Sanny, que saia do meio dos entulhos arrumando a roupa e o cabelo.

Nesse momento escutei Lunna se aproximando com seu salto na mão, ela parecia desconectada com o clima tenso que se criava próximo a ela. Colocou seu sapato de lado, quando a sanguessuga correu em usa velocidade inumana grudando no pescoço dela. Aquilo agora me incomodou, meu lobo exigia que eu o deixasse salva-la, mas não iria sem ordem de ataque de Lunna.

-O que vocês são? – Sibilou Heidi para Lunna. – Que tipo de poderes vocês tem?

-Temos vários. – Respondeu Sanny se levantando, Demitri voltou segurar seu braço, a puxando para próximo dele. – Um deles é esse cheiro tão diferente, que deixa vocês tão interessados por nós.

-Eu ordeno que vocês me digam o que são? – Demitri falava quando passava o nariz na clavícula de Sanny.

-Está sentindo o cheiro diferente? – Sanny falou debochada apontando para o nariz. – Um cheiro de cachorro molhado.

-Estamos em um beco, deve ter milhares deles aqui. – Respondeu Demitri, isso fez Sanny rir, ele rosnou para ela, que fingiu sentir falso medo. – não importa outros seres que aqui houver mas sim vocês.

Isso fez as duas rirem, inervando mais ainda a vampira, que pendurou Lunna pelo pescoço deixando seus pés balançando.

-O que mais criatura? – Heidi tentava controlar sua cólera.

-O que eu mais gosto é de enganar sanguessuga que nem você otária. – Sanny falou já se transformando em sua pantera negra, seguida escutei Lunna também se tornando loba já agarrando o braço da vampira e o jogando longe, um urro de dor saiu dos lábios da maldita, que correu para perto do companheiro. Essa era a nossa ordem quando uma delas se transformasse atacaríamos.

Com fração de segundo o cenário mudou, os dois Wolfies estouraram os vidros das duas janelas caindo entre os dois sanguessugas. Meu grupo já havia se transformado, nossos lobos estavam babando de ódio, os outros meninos já estavam do outro lado fechando a possibilidade de fuga por aquela via, inevitavelmente teriam que lutar.

Dez lobos surgiram e uma pantera, surgiram contra dois vampiros, que pareciam assustados e avaliando as possibilidades de ataque, notei que Demitri pegava um celular no bolso, acho que chamando os outros, isso me fez avançar em cima dele, em direção a sua mão, com a que estava livre ele me deu um soco, deixando me mais raivoso, mordi todo seu lado direito onde estava o aparelho e dei uma cabeçada nele.

Nesse momento eu e meu bando ficamos com Demitri e Wolfies mais Quill ficaram com Heidi.
Em seguida mostrei mentalmente meu plano cada um pegasse um pedaço do sanguessuga e puxasse ao mesmo tempo, despedaçaríamos ele, assim fui de novo em direção a ele, que tentava se proteger de mim, deixando o restante do seu corpo vulnerário as bocas do meninos.

Enquanto ele tentava me bater, a loba acinzentada pegou a costela dele do lado direito, que estava fácil, pois seu braço dali já tinha sido arrancado por mim, isso o fez ficar preso, mas mesmo assim ele relutava com braço e a perna que lhe restava ele tentava dar golpe na loba que balançava a cabeça desviando e apertando cada vez mais a bocarra contra a pele de mármore.

Os trigêmeos me surpreendendo atacaram juntos, Steven foi no braço o imobilizando, Jon na perna e Duke no tronco do lado inverso de Leah. A cena era engraçada, quatro lobos pendurados em um vampiro, não tinha mais como ele fugir, só haveria seu fim, logo Embry comentou:

-Ainda falta a outra perna dele.

Correu abocanhou a canela do maldito que não deixava se abater, nos xingava e jurava que iríamos nos arrepender, os meninos só estavam esperando meu comando para destruir, então uma lembrança do treinamento com o Hoh surgiu, seria minha chave de ouro, corri em direção ao vampiro, totalmente imobilizado, pulei por cima dele passando minha boca por cima da cabeça dele a pegando, ordenando que os meninos puxassem, assim menos um sanguessuga no mundo.

Cada vampiro soltou o pedaço do Demitri, isso os fez uivar de felicidade, nosso lobo gosta de vencer, de destruir vampiros, afinal para isso que eles foram criados, mandei os meninos pegarem os pedaços para queimar.

Olhei a minha volta os pedaços de Heidi já estavam empilhados, parecia que os outros lobos e a pantera já tinham terminado por sinal o felino tinha a cabeça nela na sua boca, cuspiu e destransfomou ficando nua na nossa frente, os meninos uivaram mais felizes ainda, isso não pareceu a incomodar, Quill ficou boquiaberto.

Ela caminhou até o carro e pegou um isqueiro jogando contra pilha, junto sua voz sombria falava:

-Menos uma vampira nojenta no mundo. Em nome dos Volturi vão para o inferno. – As labaredas dançavam, a fumaça roxa surgia. – Vão para lugar onde vocês pertencem.

Sanny caminhou novamente até seu carro, abriu o porta-malas, pegou um monte de sacola de roupa e jogou no chão, havia bermudas e blusas masculinas, em separado pegou três sacolas, caminhou ainda pelada, em direção a sua irmã ainda como loba, deixou uma sacola no chão e outra para Leah que também era loba.

-Tem roupa para todo mundo. – Seu sorriso era cínico. – Missão cumprida, podemos ir embora.

A loba castanho pegou seu saco, passou o focinho nas costas da irmã empurrou até o canto do beco escuro, Leah acompanhou rindo da situação. Quiil rosnava ensandecido de ciúmes, porque os meninos ficaram admirado com beleza corporal do seu imprinting.

Eu só tinha na mente agora a vontade de voltar apara casa e dizer que estava tudo bem para minha vida, ter sua voz dizendo para mim que tudo estava bem , que o plano tinha dado certo, que amanhã nós teríamos muito mais, contudo estamos confiantes, hoje mostrou que podemos lutar bem.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram???? vms pra batalha???

aviso ñão sei qnd vou publicar... pq quero escrever com calma. pra sair algo bom.. ok???

Se tiverem sugestão, critica... me xingar.. escreve ai ok??