Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 56
E tudo começa...


Notas iniciais do capítulo

Pov do jake... me desulpem me empoguei escrevendo.. então.. tah ai.. naum sei vcs vão gostar...



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POV JAKE


Depois que escutei o sonho de Bella e vi toda sua reação desesperada, meu lobo ficou em estado de alerta e raivoso dentro de mim, sua vontade era de proteger Lunna. Porém eu, meu lado humano, queria ficar com minha lua, ter seu carinho afagando minha pele, queria não acreditar naquela premunição, contudo Bella vem acertando nos seus sonhos.

Não foi a pior noite da minha vida, afinal tive meses piores, de pura solidão e abandono, contudo não foi à melhor, fiquei o tempo todo controlando o desejo do meu lobo de correr em encontro a Lunna. Entretanto os carinhos de Bella me acalmaram e me ninaram literalmente.

Sonhei com nada de especial, na verdade tive a sensação de passar tudo num piscar de olhos, quando você fecha os olhos e abre na sensação que se passou somente um segundo, mas passou a noite inteira, as horas correram sem serem notadas.

Percebi que minha vida dormir calmamente entre meus braços, sua respiração era profunda, mostrando que estava inconsciente longe dali, comecei alisar sua pele branca com a ponta dos dedos. Amava ver ela assim, com sorriso leve nos lábios, sem estar preocupada com toda loucura que vivemos, poderia ficar ali admirando-a por horas a fio.

Enquanto eu estava perdido na minha brincadeira silenciosa em mexer agora nos fios de cabelos de Bells, escuto do lado de fora a movimentação de Renne. Os resmungos preocupados dela com a filha por ainda estar dormindo eram cômicos.

Em seguida escutei na porta leve batida e a voz da minha sogra chamando pela minha vida, que em questão ressonava baixo no meu abraço, sorri com a cena. Não obtendo resposta Renne voltou a chamar, agora mais impaciente e junto com ameaça de que iria arrombar a porta, porque tinha medo da filha estar passando mal, até cogitar que ela poderia estar morta ela falou.

Bem, não há outra solução que não fosse acorda a Bella adormecida. Então aumentei a pressão do meu toque, com o intuito verdadeiro de desperta-la. Depois de alguns minutos e muito dengo da minha lua, que a deixava linda, ela abriu os olhos, comuniquei atitude preocupada da sua mãe, me surpreendendo ela ficou irritada.

A raiva da minha vida transparecendo no seu rosto levemente ruborizado, a sua forma de revirar os olhos e o bufar nervoso dela, fazia a cena muito divertida, minhas risadas foram inevitáveis, isso a inervou mais ainda a deixando mais engraçada.

Minha lua tentou me pegar desprevenido, mas ela esquece que é transparente para mim, assim quando ela tentou me derrubar a agarrei rapidamente, e nós dois fomos para chão, por um instante me preocupei dela se machucar, mas ao ouvir o som da risada dela próximo a mim aliviou minha preocupação.

Levantamos rapidamente, porque a irritação da minha sogra agora era alarmante, mesmo não querendo ir, eu tinha que partir, meu lobo pedia para eu ver Lunna ainda havia ameaça nítida de invasão a qualquer momento.         

Quando saltei pela janela andei até a Mercedes de Lunna, a estacionei um pouco afastada da casa de Bella, o veiculo ficou comigo desde ontem quando trouxe minha vida. Quando virei a chave e motor cantou nos meus ouvidos, me deu uma vontade de colocar em pratica toda potencia que aquela maquina tinha. Quase que hipnotizado explorei o motor toda sua capacidade, isso me fez chegar à reserva em menos de dez minutos, queria mais, contudo havia uma ansiedade dentro de mim.

Fui direto para casa de Seth, afinal meu imprinting esta hospedada lá, queria entregar o carro e conversar com ela, alertar cuidado com sua integridade física enquanto estivéssemos lutando com a pirralha dos Volturi. Meu lobo queria vê-la e eu também, já que como ela mesmo fala o nosso amor é diferente.

Quando eu parei o carro vi Leah na porta pra me receber, abaixei o vidro e percebi que o cheiro de Lunna não estava ali, imediatamente a voz de Leah me confirmou e avisou que ela estava com a família.

Agradeci, mas antes de arrancar com carro, a mão de Leah veio no carro, isso me paralisou, encarei seu rosto, percebi que ela queria falar alguma coisa, pela carranca era algo importante.

-Fala Leah. – ordenei impaciente, isso a fez rosnar para mim, só arqueei minha sobrancelha.

-Você não é alfa em tempo integral, então não força o comando, eu não sou sua empregada. – ela disse entre dentes, sem duvida ela tinha razão, mas era que eu estava nervoso.  

- Ok, Desculpa. – Falei contra gosto. – Agora você poderia me dizer o que deseja falar.

-Têm mais vampiros chegando aliados dos Cullens, todos de olhos vermelhos. Não sei se teremos muito controle disso, além que isso pode criar um surto de transformações. – sua voz era sombria.

- Vou conversar com Sam e o Doutor Canino, temos que falar sobre esses aliados e as conseqüências da chegada deles. – eu respondi fechando o rosto. – Agora eu preciso ir.

-Certo. – Ela se afastou do carro. – Qualquer coisa me chama, porque isso tudo está me deixando inquieta.

Ela passou a mão nervosa nos cabelos, sem duvida aquela concentração de vampiros poderia acarretar conseqüências desastrosas e irreversíveis. Não têm como os problemas darem uma pausa, não? Pensei irritado. 

Despedi-me com gesto de Leah e acelerei o carro para estrada, coisa de menos de cinco minutos já conseguia sentir o cheiro de Lunna invadindo meu nariz, que me atraia muito, deixando meu lobo impaciente. Logo uma cena no mínimo diferente eu vi quando estacionei o carro:

A pantera, que era a sua irmã eu sei isso devido aos seus olhos verdes enormes e ainda me lembro bem dela na nossa reunião. A fera rosnava, rugia e ensaiava um ataque para Lunna, que na sua forma humana, vestia um short jeans escuro e uma blusa regata preta, descalça com os cabelos amarrados na metade por uma trança.

O sorriso largo de Lunna mostrava que aquilo entre as duas era um tipo de brincadeira, a mulher andava em volta da pantera, as duas numa dança circular que demonstrava que mutuamente se estudavam de alguma maneira. Perto delas, quase uns três metros, estavam Senhor Hoh e Quill, como espectadores da batalha. Meu amigo parecia ansioso, ficava fazendo gestos pedindo calma ao animal, lançava olhares raivosos a Lunna, porém as duas pareciam concentradas entre elas.

Quando parei ao lado deles, Hoh me cumprimentou com um abraço paterno, já Quill deu um oi de lado com gesto rápido. Eu tive que rir do nervoso dele, sinceramente não gostava também daquela situação, mas sei que Lunna sabe se cuidar.

-Parece preocupado Alfa. – Deduziu o Hoh olhando para as netas, com braço cruzado no peito.

-Estou sim. – confessei. – Como sabe?

-O jeito de você andar me disse isso. Sou muito observador, aprendi com os anos reconhecer o jeito das pessoas. – Sua voz de trovão falou despreocupado. – Tudo vai dar certo, acredite nisso que sempre funciona.

Ele olhou para mim com a mão no meu ombro, seu rosto era sereno, então continuou.

-Sei que assusta uma possível guerra com os italianos. Mas é inevitável. – O comentou com firmeza. – Se pudesse enfrentava todos sem envolver sua matilha, principalmente sua amada

- Nunca. – Eu respondi sério. – Estamos todos envolvidos nessa causa. Além que vocês estão aqui para nos ajudar.

-Jacob, há algo a mais nisso, algo maior, Bella é a ponta de toda a confusão. – Seus olhos eram sinceros. – Estive conversando com o meu tesouro. – Seu olhar repousou em Lunna. – Chegamos a conclusão que era uma oportunidade que os vampiros estavam esperando por muito tempo.

Antes que me aprofundasse naquele assunto que me interessava, escutei:

-Jake! – Lunna me chamou sem tirar os olhos do animal que tinha altura muito superior de um ser daquele normal. – Você e meu velho poderiam parar de falar estão desconcentrando a gatinha.

A fera negra rugiu jogou uma das patas dianteiras para frente, numa tentativa de pegar o pé da Irma, que foi mais rápida deu um salto pequeno para trás. Sua risada era contagiante junto com seu movimento, logo a implicância começou de novo:

-O que foi gatinha? – As duas esferas azuis de Lunna brilhavam de excitação. – você quer brincar? Amo você como fera que ai não posso escutar seus xingamentos.

Um rugido alto ecoou pelas arvores, aquilo divertiu mais a mulher que agora chamava com os dedos para que a fera avançasse, sem ao menos esperar o animal partiu para um ataque direto. Só que Lunna deslizou seu corpo por debaixo do animal, num tipo de escorregar intencional, que só entendi quando o avô elogiou o movimento da neta.

-Excelente carrinho, essa é a minha garota!

Em meio ao movimento a mão direita de Lunna encontrou a pata dianteira da pantera e a puxou isso a fez rolar num tipo de cambalhota, porém o animal rapidamente se colocou de pé deu um impulso e pulou em cima da mulher arranhando, que por sua vez tentava pegar as patas da fera, alguns momentos conseguiu. Pude perceber que as garras do felino cortaram a pele branca de Lunna, logo algumas gotas de sangue escorriam, mas ela não se importava com aquilo na verdade ria de tudo e provocava mais a irmã chamando ela de gatinha de madame.

A boca do animal estava grudada sem apertar o pulso de Lunna, somente a contendo, que tentava com os pés afastar o animal de cima dela. A cena em sim parecia bem violenta, mas as risadas deixavam de lado essa impressão, era uma forma de se divertirem.

Ainda com pulso impossibilitado pela bocarra do bicho, meu imprinting conseguiu tirar seu corpo de baixo do animal e se colocou de pé, mais ou menos, os joelhos dela estavam flexionados levemente, com a outra mão livre deslizava sua palma implicando na cara da pantera que agora balançava a cabeça incomodada com movimento da irmã, tentando se livrar daquilo.

Com aquele gesto Lunna conseguiu livrar a mão presa, porque Sanny ficou muito irritada e acabou afrouxando o aperto, já livre rapidamente Lunna pulou, numa pirueta que só ela sabe dar, por cima da pantera e pousou em cima do seu dorso negro, passou os dois braços envolta do pescoço e falou:

-Domei sua pantera Quill. – Sua voz era descontraída, o rugido impaciente surgiu. – Calminha Sanny, eu também te amo.

As mãos de Lunna deslizavam pelos pêlos negros da pantera, que contra gosto agora ronronava pelo afago, a fera deitou as patas na terra. Percebi que a mulher em cima dela encostou a cabeça no animal, assim notei que os arranhões provocados pela luta particular delas já tinham aparência de riscos rosados na pele de Lunna, como se tivessem sido feitos algum tempo atrás.

-Vocês sempre se deram melhor quando estão com suas feras. – Comentou Hoh divertido. – Nunca ficam abraçadas assim como humanas.

-Já te falei avô. Gosto dela como gatinha. – Lunna falou no mesmo humor do senhor.

A pantera rosnou baixo, logo um “Shh” saiu dos lábios de Lunna, isso fez a fera revirar os olhos e se colocar de pé, balançando o corpo com o intuito de tirar a irmã de cima, que saiu rindo e falando que a amava. 

A fera saiu correndo para floresta, rapidamente senti Quill saindo em disparada atrás de Sanny, logo o lobo surgiu e sumiu entre as arvores, escutei que eles estavam correndo para longe dali. Ninguém sabe extamente o que está acontecendo entre eles, mas parece que a pantera está aceitando meu amigo por perto.

Lunna riu daquilo junto com seu avô, em seguir veio caminhando até mim, limpando a terra do seu corpo, mas seu olhar era firme no meu quando parou na minha frente seu rosto mostrou um incomodo e foi logo direta:

-Ontem você ficou incomodado com o que? – Seus olhos azuis eram inquisitórios, sei que não consigo mentir para ela.

-Vou deixar vocês sozinhos. – O Hoh falou educadamente, antes que eu pudesse impedir, ele já havia dado as costas entrado na casa.

-Então me fale. – Lunna se aproximou de mim. - O que foi que aconteceu?

Ponderei um instante como falaria aquilo, mas não tinha como melhorar aquela previsão, portanto só falei a verdade.

-Bella sonhou com Jane te matando. – As palavras arderam na minha língua junto com meu coração, logo meu lobo se agitou sacudindo meu corpo com tremores.   

-E daí? – Sua voz era despreocupada enquanto passava por mim, peguei seu braço e a puxei para perto de mim.

-Como assim “e daí?”? – eu falei entre dentes a encarando raivoso. – Você não está querendo-me dizer que tem tendência suicidas.

-Não, realmente não tenho. – Ela falou rindo levemente. – Só não tenho medo do que possa acontecer comigo, pois irei lutar como guerreira que sou.

Não era aquilo que eu esperava ouvir, não gostei das palavras dela, tudo bem que também não temo o que ira acontecer, mas não suportaria se algo ocorresse com ela. Abaixei meus olhos, não queria ter que aceitar isso, meu imprinting não precisa de mim para protegê-la, além que não podia cobrar que ela não duelasse.

Percebendo minha negação velada, senti os dedos de Lunna no meu queixo levantando meu rosto para encará-la, ela estava bem próxima a mim, quando ela falou senti seu hálito tocando minhas bochechas.

-Sei que te dói essa possibilidade de acontecer algo grave comigo. – Ela dizia tudo com calma olhando diretamente para mim. – Como me dói profundamente se algo acontecer com você, mas não podemos recuar, temos que lutar contra os Volturi. Conseqüência irão haver, sempre.

-Não quero te perder. – Eu sussurrei a abraçando apertado.

-Você nunca irá me perder. – ela disse emocionada. – Ainda há um porém: nem sempre sua amada acerta.

Aquilo eu não tinha entendido, me afastei dela e a encarei, um sorriso maroto somente de lábios do meu imprinting, rapidamente ela foi explicando.

- Bella tinha dito que eu seria sua, tanto que não sou. – Ela me mostrou a lógica dela.

-Espero que ela não acerte. – Comentei dando um beijo na bochecha dela.

-Sem duvida. – sorrimos um para outro, em seguida ela se afastou do meu braço e continuou. – Podemos conversar de Alfa para Alfa?

-Sim podemos. – respondi.

Então ela passou a mão no meu braço e seguimos para dentro da casa, quando passamos do batente percebi o seu avô sentado com livro antigo nas mãos, com capa bem desgastada, paginas amareladas, percebendo a nossa presença ele sorriu e fez um gesto para que sentássemos nos sofá que fica na frente da poltrona onde ele sentava.

-Que livro é esse que o senhor está lendo? – indaguei.

-É um dos poucos livros que consegui que falassem dos Volturi. – Seus olhos eram contemplativos para o livro. – Vocês sabiam que o Marcus perdeu sua companheira através de uma batalha contra os verdadeiros filhos da Lua?

-Não sabia vô. – Falou Lunna enquanto se levantava para ir a cozinha, mas antes. – Você quer comer alguma coisa?

-Quero. – Eu respondi quando meu estomago roncou alto ao ouvir a pergunta. – O senhor falava que há mais nessa visita dos italianos.

-Sem duvida! – Ele disse muito sério, enquanto colocava o livro na mesa de centro, escutei ao longe um celular tocar, mas continuei ouvindo o Hoh. - Eu estava conversando com meu tesouro. Essa concentração elevada de vampiros é anormal.

-Entendo. Isso me preocupa muito. – falei apreensivo. – Não quero envolver inocentes nisso. Com os sanguessugas aqui andando, mais meninos irão se transformar. 

-Isso é algo inevitável, afinal faltam alguns dias até a chegada deles. – Ponderou Hoh pensativo coçando o queixo.

Nesse instante Lunna apareceu com sua mascara de Alfa, dando passos apressados ao nosso encontro, sua respiração era alta, rapidamente falou o motivo para aquela postura.

-Volturi estão chegando em dois dias, a Carlisle acabou de ligar para o Seth. – Ao terminar de escutar só sibilei Bella, então ela continuou. – Alice foi comunicar a Bella.

Nada mais foi pensado por mim, a razão sumiu por completo, dando lugar somente a minha necessidade de encontrar a minha lua. Só deu tempo de sair da casa, acompanhado por Lunna em meu encalço. Ao tocar a terra com meus pés o lobo estourou, atrás de mim escutei a loba aparecer e começamos a correr. A guerra já tinha data certa para começar, eu queria duas coisas: ter Bella ao meu lado e que não houvesse baixa do nosso lado, porém só posso garantir minha vida sempre perto de mim. 


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo já termos ação propriamente dita... pov vai ser do jake... pq vem a lobarada reunida num ataque exclusivo.

mas não sei se postarei até o fds... vms ver se terei tempo pra escrever...