Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 44
Reforços Lupinos


Notas iniciais do capítulo

Lembrando pov do jake....

ele levando Bella pra casa nova, ok????

Myos personagens novos, afinal amanhecer trouxe um bando de vampiro pra forks.. pq num trazer um bando de transformos??? hein?????

PS: eu to escrevendo uma fic.. kem vem trazendo vários transformos.. ma sisso é pra outro dia!!!

borrraaa ver q bella vai achar da casinha?? se bem q pra mim.. ja tem jake ta valendo!!!!



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POV JAKE

-Aonde estamos indo Jake? – Seu olhar curioso era magnífico.


-Guarde sua curiosidade mais um pouco. – Era hilário a maneira inquieta que ela estava.


-Você sempre misterioso. – ela resmungou.

            
Sorri com o pequeno momento de irritação dela, cruzou os braços e fez até um bico, a cena estava engraçadíssima. Quando seus olhos viram a nossa casa, ela se arrumou rapidamente no banco, saiu do meu braço e virou para mim:


-É a nossa casa? – sua voz era pura empolgação.


-Você gostou? – Eu perguntei um pouco nervoso.


-Ela é linda. – Seus olhos estavam emocionados.


Parei o carro saltei, sem esperar para eu abrir a porta dela, vi que de maneira até veloz para ela, veio me acompanhar, pegou a minha mão puxou em direção a casa. Peguei as chaves do meu bolso, dei o chaveiro com J para ela, que riu daquilo. Seus olhos percorriam a varanda junto com suas mãos apressadas, ela parecia não estar acreditando no que via.


Quando abri porta a sua frente, ela levou as mãos na boca, mostrando quanto ela estava surpresa com aquilo tudo que estava a sua frente. As palavras que escapavam eram: Perfeito, A nossa cara. Cada uma delas enchia mais meu peito de alegria, ainda mais com aquele sorriso lindo de brinde.


Abracei por trás e sussurrei no seu ouvido:


-O que você acha?


-Jake, eu amei tudo. – Ela virou para mim. – Sinto que seremos muito felizes aqui.


-Só tendo você aqui já torna tudo perfeito para mim. – Dei um beijo na bochecha dela.


-Não cabe dentro de mim tanta felicidade. – ela falou bobamente para mim passando os braços no meu pescoço. – Só falta os moveis.


Mostrei o cartão para ela, que não entendeu como consegui aquilo, então contei que era um presente da família de Lunna, como a reforma foi presente da própria.


-Ela faz tudo pela sua felicidade. – Minha vida comentou sinceramente feliz. – Sou grata o que ela fez por nós.


-Eu sou grato por ter você aqui comigo. – A beijei com paixão. Contudo ela parou e comentou.


-Vamos amanha ver logo os moveis. Estou muito ansiosa. – ela falou agitada.


-Para mim um colchão já é suficiente. - Falei rindo.


-Te amo muito. - Ela disse vitoriosa.


-Te amo mais. - Respondi.


O beijo era mais que apaixonado, tinha um gosto puro de felicidade, demonstrando o nosso estado de espírito naquele nosso momento. Afinal essa casa é concretização de meses de sonhos e desejos que sempre acreditei que iriam acontecer, mesmo quando a os fatos tentavam me desiludir, sempre soube que aconteceria isso que estou vivendo agora. Pois sempre tive certeza do amor dela por mim.


Ficamos sonhando acordados por mais alguns minutos, com coisas que iríamos comprar, nossas idéias eram complementares. Tudo surgia na nossa imaginação, montado de acordo com nossos desejos. Tínhamos decidido o que comprar, o que seria colocado em cada cômodo. Uma brincadeira maravilhosa, a nossa vida sendo montada por nós.


Saímos da nossa casa empolgadíssimos, Bells e eu não parávamos de sorrir, continuar a pensar no que faríamos no nosso lar. Foi nesse clima de descontração fomos para festa.


Durante o pequeno percurso até La Push eu e minha vida continuávamos a sonhar acordados com todos os detalhes da nossa casa. Ao estacionar o veiculo já conseguia ouvir o som da musica junto com conversas e risadas de todos.


Bella passou o braço na minha cintura e fomos ao encontro de todos, a fogueira já queimava no meio da areia, ao lado tinha as mesas onde os mais velhos estavam sentados, os meninos em volta da mesa de comida, as implicâncias eram vistas e ouvidas de longe por mim. Passando por todos fomos cumprimentando cada um, Bells já conhecia a maioria do pessoal.


Quando cumprimentamos Emily e Rachel ficaram perguntando todos os detalhes do casamento para Bella, que realmente parecia feliz em contar todos eles animadamente, acredito pela ansiedade que borbulhava dentro dela era a mesma minha. Porém minha lua queria me acompanhar pela festa, seus olhos mostravam aquilo, todavia as garotas queriam saber de tudo, a prendendo ali, sempre solicita Bells ficou com elas, respondendo de maneira tímida as perguntas. Dessa forma a deixei conversando com a duas e segui andando, falando com as pessoas.


Os trigêmeos estavam junto com Embry e Quill que contavam a eles as poucas aventuraras que já vivemos como lobos, dando ênfase a batalha contra os recém criados da Victoria, lógico sem esquecer o que estava por vir, o encontro com os Volturi. Os meninos eram idênticos fisicamente, todos morenos, num tom a mais que o meu, com cabelo liso preto na altura dos olhos, eles vestiam blusa de botões, dobradas nos braços na altura do cotovelo, cada um com uma cor, isso me ajudou diferenciá-los. Duke usava roxo, Jon estava com azul escuro e Steven de preto.


Seria difícil sem auxilio de cores saber quem é quem, não havia diferença física obvia, eles riram disso, comentaram que tem marcas de nascença diferentes, mas com camisa não era visível, porque elas eram nas costas.


Entretanto com pouco tempo de papo notei que cada um tinha uma personalidade diferente. Steven é mais sério, centrado nas idéias, em contra partida Duke era mais inquieto, falava o que vinha cabeça, os meninos mexeram com ele que seria o meu “Paul” na minha matilha, já o Jon era engraçado, sempre tinha uma piada pronta, arrancando boas risadas nossas.


Fiquei ali por um tempo com os garotos, no entanto senti sede, olhei para minha lua que conversava ainda com as meninas, ela me encarou com uma cara de “Me ajuda”, soltei uma risada daquilo, seu embaraço era hilário. Levantei as minhas mãos para cima mostrando que nada poderia ser feito por mim, ela riu revirou os olhos e voltou atenção para as duas a sua frente. Ninguém mandou ser educada. 


Perto da mesa das bebidas encontrava as duas lobas: a conversa entre elas era animada, as risadas delas mostravam isso. Leah usava um vestido tomara que caia leve branco, algo que eu estranhei, pois sempre a via de bermuda velha e blusa mais ainda, ela estava bonita? Isso hoje era incomum, lembrei da época que ela era sempre assim perante meus olhos, antes de toda sua amargura a consumir. Já Lunna usava uma calça jeans escura, junto com uma blusa azul folgada com ombro caído, seus cabelos castanhos soltos. As duas de sandália baixa.


Ao notar minha aproximação Leah sorriu sarcástico para mim, arqueou a sobrancelha para Lunna, que virou para mim e deu um sorriso, contudo seus olhos azuis mostravam um pouco de nervoso. Achei graça daquilo, uma loba que quebra a cara de um brutamonte com facilidade, que mata um bando de vampiros facilmente. Estava nervosa por quê?


-Esta tudo bem? – eu perguntei me aproximando dela.


-Não adianta te dar uma resposta educada né? – ela falou brincalhona, meu rosto demonstrou que não. – Estou ansiosa para ver meus pais, já faz um tempo que não os vejo, além da saudade desmedida do meu avô. Ainda tem minha irmã maluca.


-Para quem não queria falar, você deu uma resposta bem completa. – Brincou Leah.


-É ansiedade. Deixa-me assim falante. – Lunna respondeu com sorriso sem graça.


-Vai dar tudo certo. – eu falei pegando a mão dela, seus olhos me encararam. – Fica tranqüila.


-Tenho receio com que minha irmã vai aprontar. – Ela balançava a cabeça preocupada, tentado afastar alguma idéia. – Vocês não a conhecem.


-Ela não deve ser pior que os meninos. – eu retalhei.


-Talvez. – ela falou irônica.


-Quero até ver. – Leah deu risada sarcástica. – Você me falou que ela é oposta de você. Tento imaginar isso.


-Não tente. Você não terá sucesso. – Lunna deu suspiro derrotado.


-Quando eles chegam? – Tentei mudar o assunto.


-A qualquer momento. – Ela me falou olhando para o relógio de pulso.


Nesse momento o aroma da minha vida estava se intensificando, ela estava próxima, além que eu reconheço o bater do seu coração a quilômetros de distancia, perto assim era muito fácil. Sua mão delicada passou pela minha cintura, ficando ao meu lado, a encarei com meu sorriso que sei que ela tanto ama. Dei um leve selinho nos seus lábios, ainda próximo ela resmungou:


-Você me abandonou. – Ela tinha um sorriso tímido nos lábios. – Você me paga.


-Dependendo do castigo pago sem duvida. – Falei rindo, dando outro selinho cobrindo sua risada.


-Vocês estão muito saidinhos. – Brincou Leah. – Nunca pensei ver a senhorita Swan tão solta.


-Você sempre simpática né? – eu falei sério, quase rosnando.


-É o efeito Jacob Black na minha vida. – Bella respondeu rindo, me surpreendendo, pois achava que ficaria sem graça com a brincadeira de Leah, ela até ficou um pouco tímida, a vermelhidão do seu rosto denunciava. No entanto o sorriso estava ali.


-A felicidade de vocês é contagiante. – Falou Lunna.


-Ah, Quero agradecer o presente. – Bella falou com meu imprinitng. – Não tenho como te agradecer.


-Faça ele sempre feliz. – A loba respondeu com sorriso sincero.


-Isso será fácil. – eu falei. – Basta Bells ficar sempre ao meu lado.


-Então vai ser muito fácil. - Bella falou rindo para mim.


A loba ficou com olhos aflitos, logo entendi o porque, escutamos chegando perto dali o barulho de um veículo, pelo cheiro eram três lobos, outro com cheiro parecido com de Lunna, por ultimo um parecia de um felino. A loba na minha frente caminhando entre as pessoas, Seth logo a acompanhou de mãos dadas com ela. Eu, minha vida e Leah a seguíamos um pouco mais distante.


Saíram do taxi cinco figuras, três homens e duas mulheres. O mais velho, nem se importou em pegar as malas, saiu já procurando por algo. Ele era um senhor que aparentava ter no máximo uns sessenta anos, seus traços assemelha com do Velho Quill, a genética Quileute estava lá marcando seu rosto, tinha o cabelo preto era levemente grisalho, porém ainda forte, de ombros bem largos, caminhou com firmeza em direção a Lunna, seus olhos negros cintilavam de tanta emoção.


Ela por sua vez soltou a mão de Seth e correu em direção ao senhor, como uma menina ao ver alguém muito amado. Quando eles se encontraram ele a tomou no colo num abraço repleto de emoção. Todos ficaram tocados com a cena. Depois de um tempo eles separaram os corpos ele falou com a voz embargada.


-Que saudade eu estava da minha garota. – ele falou passando a mão nos cabelos dela. – O meu orgulho.


-Eu estava morrendo de saudade você avô. – Novamente eles se abraçaram.


-Eu não mereço uma recepção dessa? – A voz simpática era de uma mulher falou, aparentava ter menos de quarenta anos, sua pele era bem morena, cabelos negros presos numa trança, ela era indígena, mas seus traços eram mais arredondados. Seus olhos eram esverdeados, seu sorriso era semelhante de Lunna.


-Lógico mãe. – Agora ela caminhou até a essa mulher. Abraçou com carinho também.


-Você esta linda minha filha. – Ela falou orgulhosa para filha, enquanto afagava os cabelos dela.


-Obrigada mãe. – Lunna respondeu emocionada.


-Não mais do que eu. – Agora a voz feminina era sarcástica, um pouco rouca. – Sei que você sentiu a minha falta também.


Surgindo atrás da mãe de Lunna aparece a irmã dela, posso afirmar isso porque os traços eram idênticos, no entanto ela era morena como a o avô, seus olhos eram verdes como duas esmeraldas, seu cabelo castanho com uma mechas avermelhadas. Elas eram opostos na maneira de se vestir e na postura, pois sempre Lunna apareceu para nós discreta, já sua irmã usava um macacão de couro preto, colado ao corpo, seus braços repleto de tatuagens, havia alguns piercings nas orelhas e um no nariz. 


-Como a irmã da Lunna é diferente. – Comentou Seth um pouco assustado. Inevitavelmente eu Bells rimos daquilo.


-Você que está acostumado com todo mundo certinho. – Ralhou Leah. – Ela tem personalidade.


Sua figura era bem diferente da irmã. Lunna sorriu de maneira debochada, revirou os olhos e abraçou forte a irmã. Os olhos da irmã se fecharam mostrando que ela realmente sentia saudade da irmã. Enquanto elas estavam abraçadas os dois últimos homens se aproximaram.


O mais velho, deveria ter mais ou menos a mesma idade da mãe de Lunna, os traços dele eram diferentes da do senhor, o avô dela. Mas ainda eram fortes, bem marcados, só poderia ser o pai dela, tinha a pele no tom da Lunna, cabelo negro, suas feições eram sérias, parecia incomodado com algo.


Já outro era um rapaz que deveria ser da mesma idade de Lunna. Ele era bem alto, os músculos dele eram bem desenvolvidos me lembraram o Emmet Cullen, seus olhos castanhos passavam pelos rostos de todos pela festa, parecia analisar tudo.


-Só a distancia mesmo para fazer vocês se abraçarem assim. – Brincou o pai dela. – Deixe agora eu matar a saudade da sua irmã.


-Abrace a sua preferida. – A irmã dela falou revirando os olhos. Separou da irmã dando lugar ao pai. – Quantas pessoas. – Ela observou nos encarando.


Lunna cumprimentou o pai e por fim o homem que estava ao lado, todavia notei que ele afundou o rosto no cabelo da loba, aquele gesto estava bem carinhoso. Seth se mexeu inquieto ao meu lado, ele também percebeu algo a mais ali. O encarei com a expressão para ele se conter. Ao terminar de abraçar o rapaz Lunna virou para todos e começou as apresentações.


-Esse é meu avô: Hoh Wolfie. – Orgulho que sai na sua voz era contagiante. Ele acenou para todos de maneira simpática, havia nele um ar de líder nato. Talvez seja o sangue do alfa que corre nas veias dele.


-Esses são meus pais. – ela falou pegando na mão dos dois outros mais velhos. – Michel Wolfie E Lana Wolfie. – A mãe dela acarinhava o rosto dela delicadamente.


-Essa maluca aqui é minha irmã: Sanny – O sorriso da irmã malicioso.


-Olá meninos. – Ela acenou para os meninos que riam já Lunna bufou irritada.


-Por ultimo esse é meu primo: Ian. – Os olhos dele eram repletos de brilho para prima.


-Boa noite a todos. – Ian falou com a voz grossa.    


-Sejam Bem Vindos. – Cumprimentou O Velho Quill Ateara. – Estamos muito felizes com a presença de vocês. Agora fiquem a vontade.


Eles vieram ao encontro de todos, Senhor Hoh foi logo para o lado de meu pai e os anciãos, junto com os pais dela. Já Sanny e Ian ficaram ao lado de Lunna, que foi nos apresentando a eles. Os meninos logo vieram empolgados para cumprimentar a irmã de Lunna. Embry parecia não se conter em si, cheio de sorriso e galanteios, ali na luta também estava Collin e Brady. Até os trigêmeos estavam lá puxando assunto com Sanny, que por sua vez parecia gostar de toda a atenção dada a ela. Cada um deles tentava seduzi-la a sua maneira. Bells e Leah riam da afobação dos garotos.


Eu estava sentindo falta de um deles, não conseguia encontrar Quill, sei que ele adoraria estar ali também na disputa. Ian alheio a toda movimentação de hormônios masculinos na sua frente, tentou conversar com Lunna, perguntando como ela estava, coisas banais, porém que por sua vez ela estava procurando alguma coisa entre as pessoas. Quando ela encontrou seu sorriso surgiu: era Seth se aproximando.


Ela esticou a mão para ele, que logo enlaçou os dedos nos dela, depositou um beijo nas costas da mão dela. Notei o primo não gostar nem um pouco daquilo, mas Lunna parecia não se importar, ainda o apresentou o pequeno lobo como seu namorado, o enchendo de felicidade. Em contra-partida o Ian fingiu ficar feliz pela prima, mas as sombras de raivas que surgiram no olhar dele eram perceptível.


Ao ouvir a irmã falando de Seth, Sanny parou tudo e encarou a irmã:


-Ele é o seu imprinting? – Lunna tinha uma expressão de não compreender como a irmã sabia daquilo. – Ouvi mamãe comentando com papai que você o encontrou.


-Sim, o encontrei, mas O Seth não é o meu imprinting. – Sanny a encarou confusa. – Esse. – Lunna encostando no meu ombro. – Jacob é o meu imprinting.


-E por que você não esta grudada nele? Porque ele é maravilhoso. – Ela falou com tanta malicia que eu tive que rir com tamanha cara de pau, já Bella bufou irritada. – Não o trocaria por nada.


-Ele está noivo minha irmã. – Lunna falou entre dentes.


-E? – Sanny fez espanto, querendo buscar lógica.    


-Desculpa Bella. – Lunna falou sem graça para minha vida. – Você viu por que eu estava preocupada. – Ela falou para mim.


-Tranqüilo. – eu respondi, virei para Sanny e falei. – E... Que amo a Bella, como se ela fosse a minha vida, e sua irmã notou isso e não quis interferir.


-Ela sempre foi ética demais. – Sanny resmungou. – Na verdade é que ela sempre pensa mais no outro no que nela.


-Qualidade que poderia ser exercida um pouco por você. – Fuzilou Lunna.


 -Vai sonhando. - A risada dela era acida. – Nunca terei ninguém mandando em mim.


Ao terminar de dizer a frase senti uma mão no meu ombro, ao me virar percebi que era Quill. Observando a cara dele reparei algo incontrolável acontecer perante aos nossos olhos: Quill veio quase que hipnotizado, totalmente abobado olhando para Sanny. Um imprinting estava acontecendo agora.


Quando os olhos verdes de Sanny encontraram os de Quill sua respiração sobressaltou, parecia estar incomodada com algo, como estivesse comendo algo que não era do seu agrado, mas que era obrigada engolir. Como tivesse lutando para não se entregar aquilo, deu alguns passos para longe do meu amigo, no entanto seus olhos denunciavam que ela queria se aproximar dele.


-Eu não sou mulher de ter dono. – ela vociferou. – Eu não quero isso para mim.


-Não tem como fugir. – Lunna agora era sarcástica. – Ele esta desimpedido, não tem nenhum amor para impedir desse sentimento que você já nutre por ele florescer.


-Eu não quero ter coleira. – Ela ia fugir, mas Lunna foi mais rápida e pegou o braço da irmã. – Você não manda em mim.


-Eu não. – Seus olhos azuis mostravam o quanto aquilo era divertido para ela. – Mas você sabe que o imprinting tem que se adaptar a necessidade do imprinted, no seu caso ser o amor da vida dele.


-Eu não quero isso. Quem manda na minha vida sou eu, não uma lenda ridícula. – Sanny soltou o braço e correu para longe, os tremores já apareciam de longe.


Quill quis persegui-la, no entanto o impedi, o rosnado logo pareceu para mim, o encarei mostrando que aquilo não havia abalado minha convicção de o não deixá-lo sair dali. Agora Lana se aproximou com os olhos preocupados para Lunna e perguntou:


-Para onde sua irmã foi tremendo daquele jeito?


-Ela foi fugir do destino dela. – Lunna respondeu rindo.


-Como assim? – Lana já estava incomodada com risada da filha.


-Ela sofreu um imprinting.


-Meu Deus. – Lana colocou a mão na boca assustada. – Era o maior medo dela.


-Eu avisei para ela não vim. – Lunna rebateu.


-Sorte que só você é Alfa, porque vocês iam se matar caso isso as duas fossem alfas. 


Lana olhou feio para Lunna, notei que a filha se envergonhou. A mulher correu até o marido chamou para ir atrás da filha, ele acompanhou.


-Realmente vocês são bem diferentes. – Comentou Leah para Lunna.


-Sou oposto dela. – Lunna respondeu. – Mas amo muito. Agora ser cunhada do Quill ninguém merece.


-Eu sou cunhado do Paul. – Brinquei com ela. – Estamos quites em relação a cunhados sem noção.


-Digo o mesmo para você Lunna. – Rosnou Quill. – Não gostei da forma que você falou com ela.


–Eu não posso com isso. – Lunna falou rindo conosco. – Não vou discutir com você Quill. Porém vou lhe dar um conselho: Dê tempo a ela, é uma fera, mas sei que você vai amansá-la.


-Será que ela irá me aceitar? – A dor nas palavras do meu amigo era incomoda. – Acho que ela nunca vai me querer.


-Deixe o tempo correr. – Embry agora o aconselhava. – Vai dar tudo certo cara. Você vai ver.


-Assim espero. – Seus olhos eram tristonhos.


O resto da noite foi tranqüilo, só a melancolia de Quill com seus resmungos que diferenciou com alegria da festa. Todos se divertiram muito, havia uma alegria com os novos convidados, os pais de Lunna voltaram e informaram que Sanny queria um momento sozinha, assim eles deixaram. Hoh imediatamente marcou uma reunião para nós, só os lobos, na tarde do dia seguinte, eu e Sam aceitamos, na verdade eu estou ansioso para treinar com eles, principalmente com Hoh.   


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Notas finais do capítulo

A irmã da Lunna é babado e confusão...

Quill num queria um mprinting.. num super curte a vida de lobo tai ai....

meninas.. proximo pov é um bonus... da sanny.. vms entender o motivo da pessoa ser assim...