Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 43
Capítulo 43


Notas iniciais do capítulo

Meninas pov do nosso lobão.. prometo:

—Momentos romanticos >>Quero um jake na minha vida.. gente eu mereço, só vc bunita???

—momentos tensos...

—Lobarada reunida>> adoro escrever eles juntos.. é uma fraqueza da pessoa

—Girl power >> hahahaha

Ps: pra alegria de vcs... o pov é grandeeeeeeeee... pq só vou postar agora sabado!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96399/chapter/43

POV JAKE:

Depois de horrorizar todos os clientes do restaurante, além de toda equipe do estabelecimento, com tamanho apetite de três lobos famintos. Eu e Bella fomos para casa dela, pois Renne ainda continuaria o inquérito.


Se eu tivesse apostado tinha ganhado, a tarde se foi e a noite chegou, e minha sogra continuava a perguntar todos os detalhes desde dia da fuga do casamento até hoje. Já Charlie tinha retornado a delegacia depois de deixar Renne em casa, pois tinha se ausentado pela manhã para buscá-la no aeroporto em Seattle.


Discrição não era forte da minha sogra, suas perguntas eram repletas de sinceridade e uma velocidade imensa, era visível sua maneira perspicaz, isso me divertia muito. Já minha lua hora revirava os olhos com as falas da mãe, em outros momentos ficava envergonhada, principalmente quando perguntava do ex-fedido, outros bufava irritada para mãe. Confesso que eu achava lindo o rosto dela um pouco raivoso, principalmente que eu não era motivo para aquilo.


Bells ficava incomodada com o fuzilamento de indagações da mãe, algumas vezes ficava perdida não sabendo até a onde podia contar as coisas, omitindo as partes sobrenaturais, quando ela se embolava eu auxiliava mudando de assunto. 


Quando Charlie chegou ao finalzinho da tarde, com o céu já escurecendo em tons roxeados, seus olhos viram a gente quase na mesma posição no sofá de quando ele havia saído mais cedo, ele riu e comentou:


-Renne, vamos pedir uma pizza? – Seu rosto era debochado. – Você precisa dar um descanso pros ouvidos dos meninos.


-Eles estavam contando tudo que aconteceu. – ela respondeu como uma criança mal criada.


-Com todos os detalhes possíveis imagino. – Meu sogro estava irônico mais que o normal. – Vou tomar um banho. – ele subiu para o banheiro.


-Vamos para de falar. – Bells se levantou com uma agilidade impressionante. Ri daquilo, ela queria tanto fugir dali que até seu corpo cooperou para aquilo. – Vou ligar para pizzaria.


Minha vida puxou a minha mão para acompanhá-la, contudo fiz o movimento rápido contrario trazendo ela para perto de mim, que veio sem mínimo receio ou resistência, ficou com rosto próximo ao meu, dei um selinho, peguei seu rosto e falei próximo:


-Vou ficar aqui com a sua mãe. – Bells fez uma careta, ia argumentar algo, porém impedi continuando a falar. – vou ficar bem, vai lá.


-Ok, já volto. – ela falou dando um beijo na minha bochecha.


Minha visão a contemplou indo em direção a cozinha, onde ficava o telefone, a imagem dela parecia estar em câmera lenta, notei cada detalhe da sua figura me encantando por inteiro. Desde movimento do cabelo dela até suas pernas, tudo era observado por mim e admirado. Do nada ouvi minha sogra pigarrear chamando a minha atenção. Virei meu rosto e vi sua expressão divertida para mim.


-Você sempre a olha assim apaixonado? – Seu tom de voz era admirado. 


-Eu sempre fui apaixonado pela sua filha. – Falei rindo. – Ela demorou em ver isso, mas agora ela está enxergando muito bem.


-Nunca a vi tão feliz assim. A pele, o cabelo, os olhos dela, tudo tem uma luz única. – Seu olhar era desconfiado. – Você a faz muito bem.


-Sempre tentarei fazer melhor. – eu falei vitorioso. – A cada dia mais.


-Fico feliz. – Seu sorriso era sincero. – e tranqüila, por que com o Edward era estranho, parecia que ele a ficava observando com um zelo, até um pouco obsessivo para mim. Além que ele parecia muito velho, suas atitudes são arcaicas, não parece com uma pessoa jovem. – ela fez uma expressão de duvida com comentário realizado, como se aquela dedução tinha sido pensada naquele momento.


Minha vontade era soltar uma risada, pois o ser desprezível do Edward era realmente velho, afinal era mais de um século de existência, ele foi congelado no século passado, no inicio dele, toda sua postura era remetida para aquele tempo. Minha sogra esteve pouco tempo com ele e tinha percebido tudo que sempre pensei: ele possui por Bella um amor obsessivo.


Limite-me a sorrir e abaixar a cabeça para me controlar, nesse pequeno período o perfume de Bells invadiram meu nariz, meu ouvido conseguiu escutar seus passos próximos a mim. Isso me deixou um pouco alerta, meu desejo era ter ela próximo a mim, de preferência nos meus braços.


Levantei meu rosto nossos olhos se encontraram, o amor que sentimos um pelo outro refletiu dentro de um no outro, um sorriso escapou dos dois, rimos baixo daquilo. Era nítido que nossa ligação só fortalecia com amor crescente entre nós.


Estiquei minha mão para ela, que a pegou com firmeza, como se aquilo fosse sua única maneira de se manter firme no solo, sorri com aquilo, só puxei e ela sentou no meu colo, passando seus frágeis braços ao redor do meu pescoço, sem se importar com a sua mãe na poltrona ao nosso lado. Bastava um encontro de olhar, tudo parecia se diluir e ficar somente nós dois entregue um ao outro. 

-O bom que esse casamento será em menos de uma semana. – Renne comentou, fazendo nós rirmos. – Porque vocês estão bem entregue a esse amor.


Eu sabia muito bem o que minha sogra queria dizer, por sinal a família Swan hoje estava toda muito afiada no humor cínico. Minha vida ficou vermelha como um tomate maduro, mais uma vez controlei minha gargalhada, afundando meu rosto no cabelo de Bella, ao fazer isso senti a pele dela se arrepiar.


-Mãe! – Bells deu um pequeno grito. – Pode parar de me deixar sem graça.


-Vou mudar de assunto. Ok? – Renne falou contrariada para filha.- Jake! – Sai do meu esconderijo perfeito e encarei a minha sogra. – Que mulher linda é sua prima. Mas ela não muito velha para o Seth? Ele não tem só 15 anos?


-Ele é muito responsável para idade que tem. - Bella defendeu o lobinho, me assustei com aquilo e ela percebeu, porém continuou. – Sempre foi um dos mais sensatos dos meninos.


-Sem duvida. – eu concordei um pouco mal humorado encarando-a, que sorria do meu pequeno desconforto.


-Fiquei impressionada como esta tudo muito bem organizado para o casamento. – Renne não resistiu e voltou ao assunto que tanto ouvimos durante o dia inteiro. – Todos os detalhes acertados, não ficou nada para eu ajudar, da mesma forma que foi no casamento anterior.


Antes que Bella estourasse de raiva, pois sua cor vermelha e sua expressão de incredulidade com retomada do assunto a inervaram. Ouvimos a campainha tocar impedindo minha vida de surtar com a mãe. Era o entregador de pizza eu podia sentir o aroma do queijo de longe, além que meu estomago já entregava o desejo de se alimentar.


Ela levantou do meu colo me trazendo junto, antes que eu fizesse qualquer protesto ela me encarou raivosa, não ia discutir com ela. Agradeci mentalmente que minha noiva era humana, porque quando ela fica nervosa era difícil controlá-la. Sorri com aquela idéia, sempre Bells se achava fraca e indefesa, no entanto quando queria era pior do que Leah nervosa.


Recebemos as pizzas, seguimos em direção da cozinha, minha vida pediu para ajudá-la a colocar a mesa e assim o fiz, logo Charlie apareceu para fazermos a refeição. Tudo transcorreu calmamente Charlie conversou comigo sobre os campeonatos que estavam na temporada, as novas contratações. Já minha vida ficou prestando atenção em nossa conversa, sei que aquele assunto não a interessa, no entanto ela tentava não dar mais papo para mãe. 


Ao terminar tudo arrumamos a mesa, lavamos os copos, não havia pratos, pois todos comeram com as mãos. Despedi-me aparentemente da minha vida, aos olhos dos meus sogros nunca havíamos dormido juntos. Não queria levar um tiro de graça, além de que iria doer muito mesmo nos curando rápido, ainda Bella ia acabar sentindo culpada.


Ao chegar à porta, ela esticou a ponta dos pés para encostar os lábios nos meus, ajudei a pegando pela cintura e a suspendendo até mim, seu sorriso gostoso me contagiou. Ela me beijou e depois me abraçou, falando no meu ouvido.

-Te espero lá em cima. – Eu ri. – Mas espere minha mãe dormir, ela é mais atenta que Charlie.


-Eu percebi. – Afastei um pouco, olhei diretamente nos seus olhos, acariciei seu rosto com as pontas dos meus dedos. – Vou ficar por perto na forma de lobo, ver como estão os meninos.


-Adoro dormir em meio aos seus pêlos de lobo, é muito aconchegante. – ela falou sapeca me surpreendendo. – Gosto de dormir ao seu lado de qualquer maneira.
 

-Você é louca meu amor. – colei minha boca na dela, dando um beijo comportado, não é o meu preferido, mas sim o possível para os olhares atentos de Renne em nós. – Quando tudo acabar abra a janela e eu pularei lá.


-Como um bandido. – Bells ria. – Meu coração você já roubou.


-Você também não fica para trás senhorita. – a puxei pela cintura para mais próximo a mim.


– Você roubou tudo de mim, eu todo pertenço a você.

-Bom saber. – ela cariciou meu rosto. – Descobri que sou ciumenta com você.


-Gosto de saber disso. – Eu falei dando um selinho nela. – Agora tenho que ir antes que eu perca um pouco do juízo que ainda tenho e te agarre aqui mesmo.


Ela encostou a testa no meu ombro acompanhado de um suspiro longo, como tivesse derrotada, sei que ela também odiava ficar longe de mim um segundo que fosse.  Antes de se afastar de mim ela encostou os lábios no meu pescoço, me fazendo esquecer o que ia fazer em seguida.


-Você está brincando com o fogo. – eu ameacei e sai dando ultimo beijo.


-Te amo. – Ouvi quando me afastava, ainda com os olhos nela.


-Te amo mais e mais. – Respondi o obvio, já tirando a camisa, ouvi o coração acelerar. Sorri com aquilo.


-Você esta me provocando. – Ela falou baixo, porque sabia que eu poderia ouvir.


Dei uma gargalhada já me afastando da casa dela, pronto pra entrar na floresta. Ao sumir pelos arbustos tirei minha bermuda, o calor corria livre pelo meu corpo, cada dia a transformação ficava mais fácil, como se o lobo se apoderasse de mim cada dia mais do meu ser, ou talvez ele estivesse mais afinizando com meu eu humano.


Minha mente lupina identificou de imediato que Lunna e Leah estavam como lobos, montando uma tática de ataque, eram borrões muito rápidos nas imagens, onde envolvia somente elas. Achei estranho, pois tenho certeza que a ronda de hoje era de Embry e Seth. Ao perceber minha presença elas ficaram em silencio e vieram correndo ao meu encontro, meu radar de problemas logo apitou: O que elas estavam aprontando?


-Nada demais querida Alfa. – Leah veio com seu sarcasmo. – Coisas de mulheres.


-Vocês pretendem atacar quem daquela maneira? – Falei em um tom irônico, talvez fosse muito influenciado pela família Swan hoje.


-Ninguém que merece sua preocupação. – Lunna falou séria. – Você confia em mim?


-Você é meu imprinitng. Isso não é opcional, sabe que confio em você cegamente. – Falei raivoso. Elas já estavam na minha frente. – Não quero me estressar hoje. Cadê os meninos?


-Foram comer. – Leah falou secamente sentando ao lado de Lunna. – Acho que posso até me destransformar, afinal têm dois alfas no recinto, não precisam de uma loba a mais.


-Será um prazer não ter seu acido humor, Leah. – Falei.


-Tanto carinho com sua matilha me deixa encantada. – ela respondeu revirando os olhos. – Garoto, você tinha que estar menos rabugento, afinal você não ficou o dia inteiro com sua vida. – Seu tom de deboche me irritou um rosnado alto ecoou pela floresta, ela riu e saindo completou. - Queria eu ter Lunna como minha alfa.


-Não daria esse presente para meu imprinting. – Falei mais irônico. – Ninguém merece ter você por perto. 


Depois disso vi na minha mente que Leah tomava o caminho de casa, seria questões de minutos até que ela saísse da minha mente, poluindo meus pensamentos com seu temperamento “agradável”.


A loba castanho claro sentou-se ao meu lado, seus olhos azuis escuros cautelosos me observavam. Sabia que ela tinha algo para me contar.


-A mãe de Bella percebeu alguma coisa sobre o acontecido mais cedo? – a loba questionou.


-Não. Só percebeu você e Seth. – eu falei debochado. Ela revirou os olhos. – Está tudo certo entre vocês. Sei disso porque sinto.


-Eu sei disso. – ela falou um pouco incomodada. – estou preocupada com aquele ex de Bella, esta saindo do controle.


-Ele só esta pedindo uma briga comigo. – eu falei nervoso. – Na verdade ele quer que eu acabe com a raça dele.


-Você não pode fazer isso. – Ela falou séria para mim. – Bella não te perdoaria.

-Não é possível. – movimentei agitado na sua frente, cravando minhas patas na terra negra, porém ela manteve a calma. – Depois de tudo que ele esta fazendo, Bells vai ter que entender quando isso acontecer.


-Jake. – Não atendi, ai ela usou o tom de alfa, chamando minha atenção. – Você não fará nada contra ele. Não permitirei você se magoar por aquele ser, perder tudo que você demorou em conquistar.  


-Isso significa... – Agora estava intrigado.


-Que tudo vai dar certo. Você vai casar com sua lua e tudo ficará em paz. – ela finalizou.


-Não enquanto ele estiver andando na terra. – ela ia falar, entretanto continuei. – Você viu como ele está descontrolado.


-Ele quer que você se descontrole. – ela contrapôs. – Então se segure, não entre no jogo dele. Que já te adianto que vai piorar, pois ele já notou que perdeu e não aceita isso.


-Problema dele. Vai ter que aceitar. – rosnei alto. – Eu vou o fazer entender.


-Nada vai acontecer. Eu te garanto. – Seus olhos tinham algo a mais, todavia nenhum pensamento não escapou. – Você sabe que não consegue arrancar nada de mim nem adianta rosnar ou mostrar os dentes afiados. Lobos não me assustam nem um pouco.


Ela não iria falar mais nada sobre aquele assunto anterior, ela era turrona como eu, nada faria falar seus pensamentos. Ela riu do meu pensamento.


-Que bom que você me conhece. – ela falou vitoriosa.


-Nem adianta também eu perguntar sobre sua conversa com Bella. – Ela jogou a cabeça para o lado com a nítida expressão: “O que você acha?” – O bom saber que as mulheres da minha vida estão se dando bem.


-Ela entendeu que não quero o lugar dela e que temos que unir forças.


-Forças? – aquilo me intrigou, talvez ela estivesse falando o que eu queria saber.


-Forças pra cuidar de você e desse seu gênio ruim. – ela falou rindo de mim.


Antes de qualquer argumentação os pensamentos alegres dos meninos invadiram a nossa mente, eles corriam em nossa direção. Notei que Seth tentava não pensar em Lunna, isso me fez olhar pro meu imprinting divertido.


-Você o mandou segurar? – Uma risada escapou da minha boca, como um latido.


-Sei o quanto curioso e intrometido vocês são. – ela respondeu.


Quando eles aproximaram Seth roçou seu corpo no dela, que por sua vez acariciou com focinho o lobo. Eles eram praticamente do mesmo tamanho, Seth um pouco mais largo que ela, que era esguia como Leah.


-Vocês dois poderiam se comportar? – Embry falou enjoado. 


-Eu vou indo. – Lunna falou. – Depois a gente se fala.


-Eu também me vou. – Eu falei. – Estarei na casa de Bella qualquer coisa me uivem.


A loba correu em direção a reserva, os meninos foram andar pelo perímetro de Forks e suas redondezas, onde era a nossa área de cobertura.


Dei alguns passos em direção a casa da minha vida, quando sua janela apareceu no meu campo de visão a notei sentada esperando por mim. Com um casaco azul bem acolchoado, seus lábios levemente roxeados, os seus cabelos dançavam levemente com a brisa gélida que batia. Seus olhos castanhos estavam atentos a floresta escura, ela estava esperando por mim.


Como sempre sonhei que um dia ela seria a minha menina lobo, que esperasse por mim, vendo isso acontecer me encheu com tamanho orgulho e felicidade que soltei um uivo de alegria. Agora ela tinha ficado de pé e colocado o corpo para fora a procura da minha imagem, sai das sombras, o sorriso que ela me lançou quase me deixou todo bobo.


Sem se preocupar se alguém nos visse ou não caminhei na minha forma lupina até debaixo da sua janela, seus olhos tinham um brilho maravilhoso, era aquele olhar apaixonada que tanto desejei por noites e noites sozinho, e ali estava tudo que sempre quis. Ela realmente me amava de todas as formas.


Esticou a mão e me chamou com as pontas dos dedos, vi seus lábios sibilarem: “Estou morrendo de saudades.”


Aquele chamado era para meu eu - humano dessa maneira o fogo lupino se concentrou e me destransformei sem pensar, totalmente hipnotizado pelo chamado da minha lua. Ela tinha esse efeito sobre mim deixar completamente entregue. Acho que esse era um dos motivos de nunca deixar de amar Bella, mesmo as inúmeras vezes que ela maltratou o meu coração, nunca consegui deixá-la, pois ali era a minha vida o meu paraíso.


Sem tirar os olhos dela subi na arvore e me joguei no meio do quarto dela, não me preocupei em colocar a minha roupa, meu cérebro me mandava ir ao encontro dela. Simplesmente a tomei em meus braços e comecei a beijá-la com todo amor que havia sempre dentro de mim que sempre foi pertencente a ela.


Para minha alegria suprema Bells não tinha mais pudores comigo, dessa forma em meio ao nosso beijo suas roupas foram retiradas rapidamente por ela. Pois minhas mãos só conseguiam puxá-la para mais próximo a mim, apertando sua cintura e sua nuca. Quando todos os empecilhos se foram, nosso corpo se ligou com familiaridade.


Abafei todos os gemidos dela com os meus lábios, pois não poderíamos fazer muito barulho, não podíamos contar com o sono repleto de ronco de Charlie, havia minha sogra esperta na casa. Porém estávamos tão entregue que nada parecia existir.


Bells acariciava meus músculos com suas mãos gerando mais e mais desejo por ela. Amamos-nos em silencio, bem, o máximo que conseguíamos. No entanto dentro de nós a felicidade era única, seus olhos brilhando como se lá houvesse milhões de estrelas me diziam isso.


Quando tudo acabou seu corpo frágil caiu cansado sobre mim, me cobrindo de beijo do meu pescoço até a minha boca, ela parou e me encarou, passou a mão no meu cabelo. As minhas mãos tiraram os fios molhados de suor que colaram no seu rosto.


-Eu te amo mais do que é possível acreditar. – Ela sussurrou.


-Sempre te amarei mais que o impossível. – eu respondi.


-Sempre se superando Jake. – O sorriso bobo dela logo estampou também o meu.


Fiquei tão perdido com os carinhos daminha vida que nem percebi quando adormeci. Só despertei com os sons que vinham do banheiro do corredor, com os olhos ainda fechados, percebi que Bella ressonava baixo no meu peito. O barulho cessou do lado de fora puxei minha vida mais próximo a mim, que veio sem hesitar, no entanto isso a fez acordar, os batimentos dela se aceleraram acompanhado com gemido de sono.


-Jake. – O rastro de sua voz me chamava. – Eu sei que você esta acordado.


-Como você sabe? – Perguntei com os olhos ainda fechados.


-Essa cara de sapeca sua não me engana. – Abri um olho e encarei. – Viu como te conheço.


-Bom dia minha vida. – eu dei um beijo delicado nos lábios dela.


-Bom dia meu sol. – ela se aninhou no meu pescoço a apertei contra meu corpo.


-Dormiu bem? – eu perguntei pegando a sua mão que tinha aquela cicatriz que tanto odeio e dei um beijo. Aquilo era certeza que nunca deixaria mais aquele troço branco chegar perto dela.


-Como um anjo. – ela falou feliz. – Sempre durmo bem nos seus braços.


-Fico feliz em saber.


Namoramos mais um pouco com barulho da chuva que insistia bater na janela. Todavia um fedor invadiu o meu nariz, interrompi meu momento com Bella e a encarei. Ela obvio que não entendeu o motivo da minha interrupção, logo comuniquei:


-Sua organizadora de casamento está perto. – Seus olhos ficaram tensos. – Ela esta lá fora, deve estar esperando eu sair. O bom que vampiro não pega gripe, porque não pretendo sair daqui por um bom tempo.


Ela riu se entregou aos meus carinhos e beijos, a forma que ela se entregava a cada toque meu deixava o meu ser por dentro completamente em êxtase. No meio do meu do beijo, ouvi o telefone tocando Renne atendeu e cumprimentou Anã, com um feliz: “Bom dia, Alice, vou chamá-la, já deve ter acordado sim.”      


-Odeio essa sanguessuga. - Falei rosnando.


-O que foi agora? - Bella falou arfando depois do nosso ultimo beijo.


-Sua mãe vem te chamar para falar com Alice. - Levantei e peguei minhas roupas. - Te amo depois nos falamos. E sai

    
Depois que sair da casa de Bells quis continuar dormindo, assim corri até em casa, quando meu lobo se apoderou do meu ser, senti a mente dos meninos estavam me mostrando eles ainda na ronda. Como já estava ali resolvi perguntar como foi madrugada, Seth logo me respondeu que tudo muito calmo, única movimentação foram dos próprios Cullen indo para caçar distante dali das redondezas.


Mandei os meninos descansarem, pois durante o dia não havia necessidade de ronda, pois os sanguessugas preferem a noite pra se alimentar, além que hoje tinha festa, eles mereciam descansar, e também sei que eles irão ajudar arrumar tudo.


Quando minha mente ficou silenciosa, algo raro quando se pertence a uma matilha tão agitada quanto a minha, lembrei do favor que Lunna ia fazer para mim, assim comecei a correr para o meu presente de casamento para a minha vida: a nossa casa. 


Ela era extamente como eu queria: simples. Porém ela era perfeita para nós, não era nem pequena e nem grande, ela era afastada um pouco da reserva, na verdade quase no meio do caminho para Forks. Perto de um penhasco, alguns passos dava para ver o mar. Os moveis ainda não havia sido comprados, queria que Bells fosse comigo, se bem que para mim se houvesse um colchão só já seria ideal, só teria que ter Bella para ser o meu lar. Sorri com essa idéia.


A casa foi pintada de uma cor de areia, a reforma estava acabando, hoje era o ultimo dia, por esse motivo Lunna estava lá para garantir que tudo tinha sido feito como eu pedi, afinal ela era pulso firme. Billy me deu a casa como presente para vida de acordo com ele, ela precisava de uma grande reforma, seria gasto muito dinheiro, no entanto Lunna me deu de presente a grana que precisava, mas já avisei que era um empréstimo, ela simplesmente riu de mim completou: é o meu presente, você não pode recusar.
Simplesmente ela contratou uma equipe de Seattle, que praticamente arrumou tudo em dois dias, fazendo turnos de 24 horas, nunca vi algo tão rápido surgir. Quando voltei minha forma humana, coloquei minha bermuda e corri para minha nova casa. Não acreditei no que vi.


O jardim estava arrumado, com algumas flores, a grama verde escura, um caminho de madeira que levava até a varanda, que tinha alguns vasos de plantas na sacada. Ao passar pela porta escutei dois corações batendo, um era da loba, pois ele bate forte e um pouco mais acelerado que o normal, outro batia calmo e tranqüilo. As vozes deles já eram escutadas por mim, era um homem que estava lá, continuei andando até o encontro deles.     


-Senhorita Wolfie, você gostou do resultado final? – A voz do homem era receosa.


-Sim, gostei. – A firmeza que havia no tom de voz dela era de assustar. – Está tudo como foi combinado. E aqui esta o restante do pagamento, além de um bônus pela rapidez do serviço.


-Quando precisar de novo dos nossos serviços é só nos telefonar.


-Sem duvida. – Ela estendeu a mão para o homem, careca e gordinho, um senhor com cinto de ferramentas, nitidamente tenso. Ele a cumprimentou. – Tenha um bom dia.


Quando o senhor me viu ficou mais tenso ainda, sua respiração suspendeu. Talvez seja pelo fato do meu tamanho e estar sem camisa, com os braços cruzados por cima do peitoral, deve ter interpretado que eu estivesse irritado, foi tirando conclusões:


-Esse é o noivo? – ele perguntou tentando ser simpático.


-Sim. – Ela respondeu. – Mas eu não sou a noiva. – Ela falou rindo levemente.


O suspiro de alivio saiu do homem isso nos vez rir também, em seguida ele ficou confuso, nos divertindo mais ainda. Ele me cumprimentou e saiu rapidamente. Olhei a minha volta cada detalhe estava perfeito, todo acabamento era impecável. Meus olhos percorreram cada canto, a casa parecia ser novinha, nada lembrava o estado deplorável que ela estava a dois dias.


-Espero que tenha gostado. – Lunna me perguntou encostada na parede.


-Não sei como te agradecer. – Falei para ela indo em direção a ela.


-É o meu presente. – ela veio até mim e me deu um abraço. – Seja feliz, isso me deixa feliz também. A sua felicidade é a minha.


-Eu sei. – Me afastei a encarei, só nós entendemos os sentimentos que nutrimos um pelo outro, a ligação que há entre nós. - Você esta bem? – Não sei por que vi uma sombra nos seus olhos azuis.


-Estou. – Arquei minha sobrancelha mostrando que aquela resposta mecânica não era suficiente para mim. – Estou pressentindo uma inquietação. – ela passava a mão no peito mostrando que algo estava incomodando. 


-Como assim? – A olhei sem entender.


-Ainda não sei, mas sinto que algo está para acontecer. Algo muito grande, quase que incontrolável. – Seus olhos azuis eram aflitos. – Mas o que me tranqüiliza é que nossos reforços vão chegar hoje.


-Vai ficar tudo bem. – Eu disse dando outro abraço. – eu prometo.


-Eu sei me cuidar. – ela falou turrona. – Eu prometi a Bella que você não vai se machucar e assim o farei.


-Claro, claro. – Não iria discutir com ela. – As duas mulheres da minha vida cuidando de mim.


Ela riu e se afastou de mim encarando-me divertida.


-Você é muito pretensioso. – Ela saiu da casa a segui. – Aqui as chaves. – Eram duas copias com dois chaveiros. Com letras B e J.


-Agora só falta os moveis. – Falei um pouco preocupado.


-Aqui o presente da minha família. – Ela me entregou um cartão de uma loja de moveis de Seattle. Eu ia protestar, porém ela fez um gesto para eu parar e escutá-la. – Eles vão para o casamento, então eles têm que dar um presente. Deixe seu dinheiro para ser gasto na vida de casado.


-Eu odeio você ser tão rica. – Eu falei bravo. – E eu não poder recusar os seus presentes.


-Não seja orgulhoso. Aceite e seja feliz com a Bells. Vocês merecem. – ela disse afagando meu ombro.


-Sem duvida. – Um pequeno filme passou na minha mente, toda luta para conseguir ter Bells comigo. Foi um caminho árduo, no entanto valeu tudo para eu conseguir o que tanto desejei.     

Saímos dali na nossa forma humana, caminhamos por alguns minutos e fomos para casa de Emily, tomamos café da manhã junto com os meninos, era uma algazarra só. Sam me relatou que o velho Quill alertou que há três meninos que iriam se transformar a qualquer momento, ele temia que fosse por esses dias, quando os Volturi se aproximassem, aquilo faria o processo dos meninos acelerarem. Isso me deixa um pouco triste afinal, era uma vida não desejada para ninguém. Pois a responsabilidade é muito grande, sem contar os sacrifícios que ela exigia de todos nós.


Depois de devorar toda comida, rir muito com aqueles moleques, me despedi e eu fui para casa descansar. Tomei um banho gelado, depois fui para cama, joguei meu corpo contra o colchão, fiquei remexendo, revirei, peguei e soltei o travesseiro, buscando uma posição para dormir, nenhuma me fazia relaxar para me entregar ao sono. Algo estava faltando, minha mente logo achou a solução: falta Bella, meu corpo já acostumou com sua presença.


Não ia conseguir dormir, então levantei irritado, pois não podia ir realizar o que queria ter Bells em meus braços, já que Anã de Casamento estava lá. Dessa forma fui ajudar os meninos arrumarem os preparativos da festa na praia de La Push.  


A manhã logo se foi e quase tudo estava arrumado, só faltava comprar as bebidas, fomos eu, Seth, Lunna, Quill e Embry no supermercado. Cinco lobos juntos chamam atenção dos olhares curiosos, além que Lunna e Seth de mãos dadas eram motivo de vários comentários, principalmente num lugar onde todo mundo se conhece e havia uma estranha ali, porém eles não se incomodaram. Assim os cochichos logo começaram, Quill e Embry gostavam das atenções femininas, já nós três riamos das tentativas deles de seduções.


Pegamos tudo que estava na lista e fomos para o caixa. Ao chegar Lunna passou na minha frente, fiquei ao seu lado, os meninos ficaram atrás implicando um com outro. A menina que trabalhava no caixa estudava na escola comigo, a cumprimentei, seus olhos eram desconfiados para a loba, que não se abalou com aquilo. De repente ouvimos uma confusão na porta do estabelecimento, nossos olhos foram capturados pela cena.


Cinco rapazes: três de um lado e dois do outro, notei eles eram trigêmeos idênticos, com os traços quileutes em seus rostos, os músculos estavam ali saltados, um deles tremia muito.


Enquanto os dois do outro lado eram baderneiros, que chamavam para briga os três, o que estava já com os espasmos fortes rosnou para os dois, que riam da situação, inervando os outros dois irmãos. Os dois humanos eram conhecidos em arrumar confusões, moravam em Forks, mas de vez enquanto vinham para cá, eles deveriam ter uns vinte poucos anos, contudo eles não sabiam que hoje eles estavam despertando a ira de três lobos recém formados, na verdade eles estavam acelerando aquele processo.


Eu e Lunna deixamos Seth pagando e fomos para resolver aquilo, mandei Quill buscar Sam, que pelo jeito ele teria mais três lobos na matilha dele. Ao nos aproximar os dois gêmeos, que pareciam mais controlados nos encararam sem saber o que fazer a respiração já era acelerada deles. O irmão mais descontrolado tremia tanto que quicava.


Ficamos os dois entre os meninos e os baderneiros, que por sua vez começaram a nos xingar, ai rosnado agora surgiu nos meus lábios. Lunna encostou a mão nos meus ombros e pediu calma. No entanto os caras estavam mesmo a fim de briga, passei a loba para trás de mim e fiquei encarando os estúpidos.


-Gatinha, deixe esses índios mostrarem o lado selvagem deles. – Um falava dando gargalhada.


-Qual o nome de vocês? – Lunna alheia aos dois idiotas perguntou aos trigêmeos.


-Steven. – O mais controlado falou.


-Meu é Jon e o dele é Duke. – Respondeu outro falando o nome do irmão que tremia tanto que não conseguia falar.


-Vocês têm que se controlar. – ela pediu olhou para o lado e viu Seth. – Vocês têm que nos acompanhar.


Ela tentava manter a calma, os trigêmeos estavam nervoso com tudo aquilo, sabemos como a primeira transformação é angustiante, por todo incomodo físico, a impressão que você ia explodir e morrer, além de que havia também de não saber o que era aquilo. 


Quando parecia que a situação ia se controlar, pois os meninos tinham aceitado nos acompanhar, um dos caras sem o mínimo de noção do que é a morte começou a falar diretamente para Lunna.


-Deixe que nós homens sabemos nos resolver. – O cara disse para Lunna estalando os dedos, numa tentativa de ameaça. – Eles ficaram na praia olhando para as nossas namoradas.


-E cadê elas? – Eu perguntei já com a minha mascara de alfa. – Estou vendo é dois caras somente a fim de briga.


-Cara a nossa briga é com eles, mas se você quiser pode também levar uns socos. – Falou outro que tinha um moicano no mínimo ridículo.


-Vocês não sabem com quem esta arrumando confusão. – Eu falei debochado, já saindo dando as costas para eles.


-Vai fugir? Como um covarde, como esses três otários. – As risadas deles realmente eram irritantes. Os espasmos agora corriam entre os outros dois irmãos. Eles iriam se transformar. Mas ele continuou falar. – Fica conosco gata, deixe esses perdedores para lá.


Eu e Seth rosnamos ao mesmo tempo, entretanto como sempre Lunna me surpreendendo: passou por mim, com seu melhor sorriso, com passo sensual, chegou bem perto deles, que já a olhavam com cobiça. Agora Seth rosnava mais alto enquanto eles babavam pela beleza da loba.


Ela parou bem próximos aqueles babacas, nítido que ela os analisava com atenção, isso distraiu os trigêmeos, pois o clima ficou tenso. Embry segurava Seth para que se controlasse. Ao mesmo tempo percebi que Sam tinha chegado com Paul e Leah.


-Vocês acham que quero ficar com vocês? – A voz sedutora de Lunna era impressionante. – E por que eu faria isso? – ela passava a mão no braço do o idiota de maneira vagarosa, quase delicada.


-Porque somos muito mais fortes e sabemos lutar melhor que eles todos. – Falou o otário convencido se aproximando do rosto de Lunna.

-Você sabe que quando se aprende a lutar, tem que saber apanhar da mesma forma que tem saber a bater. – O sorriso debochado não sai dos seus lábios.


-Lunna. – Falou Seth num pequeno desespero. – Cuidado.


-Você está com aquele garoto? – Outro falou irônico. – Você merece um homem de verdade.


-Também acho. – Ela abaixou a cabeça e deu um passo para trás.


Sem ninguém desconfiar de nada o que estava mais perto dela tentou agarrá-la, ela deu um soco e uma cotovelada, um movimento seguido do outro, acertando a boca e o nariz dele, que caiu de costa para o chão. O outro ficou apavorado, começou a gaguejar, saiu uns gritos finos nos meio, e saiu correndo.


-Você quebrou meu nariz. – Outro esbravejou.


-Vê se aprende apanhar e virar homem de verdade. – Ela falou para o cara caído no chão. – Próxima vez que eu te ver de novo você tenha respeito pelos outros, se não esse soco vai ser pouco do que vou fazer com você.


Eu fiquei tão chocado com ferocidade das palavras de Lunna, que foi inevitável não rir da situação. O cara todo marrento caído no chão, com sangue saindo do seu rosto, ele com muito medo da loba, seu rosto era mesma mascara que eu estava usando antes da situação se desenrolar. Ela passou por mim e falou:


-Vamos embora. – Ela passou a mão no meu braço e a segui. – Temos outros problemas para resolver do que ficar dando soco em babaca.


Ela saiu marchando, todos os meninos a seguiram, no entanto Seth ainda consumido pela raiva voltou isso me assustou. Tentei pará-lo porém ele me encarou possesso, então levantei minha mão e o deixei passar. Quando ele chegou perto do ferido, que agora se colocava de pé, o encarou e falou:


-Nunca mais tente encostar esse dedo na minha mulher. – ele vociferou entre dentes. – Você não vai ter rosto quando eu acabar com você.


-Vamos, por favor. – Lunna falou delicada no ouvido de Seth. – O deixe para lá.


Todos nós rimos daquele Seth raivoso e ciumento, lado desconhecido por todos nós. Ele passou a mão na cintura dela e colou o corpo deles, saímos todos andando. Os trigêmeos estavam mais calmos, contudo ainda tremiam.


Quando entramos na floresta os meninos nos encaravam sérios, os olhos deles mostravam o medo. Sam os analisou e falou:


-Eles vão se transformar em qualquer momento.


-Parece que vou morrer. – disse Steven, com a respiração entrecortada.


-Algo vai explodir dentro de mim. - Duke reclamou já se contorcendo na terra.


-Vai dar tudo certo. – Quill falou.


-Não, vai piorar a vida de vocês. – Leah falou sarcástica. – Vão ser mandados por alfas muito gentis.


-Leah fica quieta. – eu rosnei. - Meninos deixem o lobo de vocês saírem.


O tom do Alfa surgiu nas minhas palavras, como uma ordem, os lobos dos trigêmeos estouraram na nossa frente, eles todos tinham a pelagem preta, com manchas brancas diferente no corpo. Somente deu tempo de nos afastar o suficiente para as feras aparecerem. Eles eram raivosos, rosnavam para todos, mostrando os dentes. Sem pensar muito eu e Sam nos transformamos também, o restante nos acompanhou.


Eles queriam correr, contudo aquele volume de pensamentos que invadiam a mente deles os deixava inquietos e mais nervosos. Explicamos tudo para eles, a medida que eles controlavam o humor, logo percebi que eles eram diferentes entre um e outro. E também foi percebido que os lobos seriam da minha matilha, pois os pensamentos eram compartilhados entre Seth, Lunna, Quill, Leah e Embry.


Agora éramos oito, mais Lunna, para quem queria ficar sozinho: minha alcatéia estava super povoada, Sam riu desse meu pensamento.


-Fica tranqüilo que te ajudou. – ele riu debochado de mim.


Durante a tarde ficamos correndo, éramos mais de dez lobos correndo pela floresta, sorte que a temporada de caça estava suspensa naquele período.


Quando o céu começou a ficar rosado, mostrando que o anoitecer se aproximava fui para casa colocar uma roupa para buscar Bella. Afinal hoje ainda teríamos uma festa de boas vindas para mais lobos. Contudo antes de destransformar Lunna prometeu controlar os três novos membros.


Contei ao meu pai as novas aquisições do meu bando ele riu de mim, pois eu estava jogado no sofá com as mãos no rosto, com a postura que parecia estar carregando o mundo nas costas. Não estava entendendo o motivo da risadinha sem graça, ele percebeu isso e falou:


-Esta no seu sangue meu filho. O alfa faz parte do que você é.


-Eu não queria nada disso. – Falei aborrecido jogando meu corpo para o encosto do sofá. – Queria ser um cara normal, irresponsável como todo adolescente é.
-Meu filho, infelizmente, seu destino é outro. Sua missão na vida é outra. – ele falou com seu ar de sabichão. – Agora pare de reclamar e vai buscar Bella, que seu humor melhora rápido.


-Você esta muito engraçadinho. – eu falei. – Quem vem te buscar para levar para praia?


-Sue vai passar daqui a pouco aqui.


-Ok. – peguei minha chave e passando pela porta. – qualquer coisa manda alguém me uivar.


Só ouvi a risada do meu pai, sai em direção ao veiculo. O caminho até a casa de Bella foi ansioso, pois a saudade parecia incomodar mais e mais, a cada segundo que passava mais inquieto eu ficava.


Quando parei meu carro senti o cheiro da obsessiva por casamento ainda no ar, isso significa que ela ainda estava com a minha vida. Resmunguei sozinho ao bater a campainha: essa vampira não vai embora não?


Abusada como sempre foi ela que abriu a porta, com aquele sorriso de fada. A encarei com minha cara deboche.


-Minha noiva está? Ou você a matou com tantos detalhes sobre o nosso casamento?


-Boa noite para você também cachorro. – Seu tom era leve. – Ela esta terminando de se arrumar.


Entrei na sua casa e o cheiro da sanguessuga estava impregnado no ar, isso fez meu lobo se manifestar com um leve tremor. Mas logo me contive, o cheiro dela era enjoativo, no entanto já estava me acostumando.


-Bella me contou que alguns parentes de Lunna estão chegando hoje? – Anã puxou assunto.
Somente fiz um “han” e ela continuou. – Eu tenho que te avisar que termos reforços também do nosso lado.


-Como assim? – Falei tenso.


-Os Denali vêm para nos ajudar. Chegam mais tardar daqui a dois dias. Eles são como nós vegetarianos. Ainda, talvez, venham outros.


-Sei. – eu revirei meus olhos. – Não precisamos de mais ninguém.


-Vocês não conhecem os Volturi, qualquer ajuda é bem vinda. – ela falou sombria. – Ela já vai descer. – ela mudou o assunto.


Nessa hora Bells surgiu na ponta da escada, com os cabelos soltos, com vestido verde escuro de alcinha, que ia até o um pouco acima do joelho, com uma jaqueta jeans escuro, com uma maquiagem leve, que realçava seus traços. Não havia palavras para descrever como ela estava linda. Minha boca entre aberta e minha cara de bobo apaixonado mostraram isso para elas.


-Pode me agradecer. – Falou a vampira vitoriosa ao meu lado. – Eu que escolhi a roupa e ajudei ela se arrumar.


-Bells, você esta maravilhosa. – Foram as únicas palavras que saíram dos meus lábios.

-Obrigada. – A vergonha já corava seu rosto a deixando mais irresistível. – Vamos?


-Agora. – eu respondi empolgado, indo em direção a ela. – Antes quero um beijo.


Não esperei uma resposta já a beijei com carinho, suspendendo seus pés do chão, ouvi um gemido de riso abafado pelos meus lábios. Ela parou e me encarou apaixonado, juro que meu coração forte falhou por um momento.


-Boa noite para vocês dois. – Anã falou já com a porta aberta. – Bells, te falei que ele ia amar; - ela deu piscou marota para minha vida. - Jacob, marcaremos reunião quando os seus convidados chegarem juntos com os nossos.


-Tchau Alice. – Eu falei encarando minha vida, não conseguia desviar os olhos dela.


Só escutamos a porta fechando, apertei minha vida nos meus braços, o cheiro dela estava me inebriando, na verdade ele estava me salvando daquele fedor que estava a casa da minha vida. Uma idéia passou na minha cabeça.


-Sua amiga ficou no sue quarto hoje? – perguntei no ouvido dela.


-Eu não deixei ficar lá por sua causa. – ela falou também no meu ouvido. – Pois você dorme comigo toda noite, não queria que se incomodasse com isso.


-Amo você se preocupando comigo. – Me afastei encarei seus olhos castanhos.


-A gente cuida de quem amamos. – Ela depositou um selinho nos meus lábios.


-Vou cuidar de você sempre. – sussurrei com os lábios próximos aos dela.

-Você já faz isso a muito tempo. – sua boca buscava a minha.


Antes que eu aprofundasse o beijo, ouvi o motor da viatura de Charlie se aproximando. Eu estava tão encantado com a minha vida, que nem ficar nervoso com meu sogro eu conseguia por estar interrompendo mais uma vez meu momento com sua filha. Simplesmente ria e parei de beijar. Ela me encarou confusa, olhei para porta, ai ela ouviu o freio alto do veiculo, riu e afundou o rosto no meu ombro.


-Nunca pensei que gostaria de casar logo. – Ela falou num muxoxo. – Ter a nossa casa logo. Nosso cantinho onde não seremos interrompidos,


-Tenho uma surpresa para você.


O rosto dela se contorceu numa careta linda de curiosidade, com direito até mordida no lábio inferior. Antes que ela perguntasse algo Charlie abriu a porta, me salvando momentaneamente do inquérito.


-Boa noite para vocês. – ele falou. – Pensei que vocês tinham ido já para festa,


-Já estamos de saída. – Respondi pegando a mão da minha lua. – Você vai lá à festa?


-Vou sim, Renne quer ver seu pai e Sue. – Charlie falou um pouco derrotado. Sorrimos com aquilo.


-Espero vocês lá. – Bells falou.


Saímos da sua casa com ela enroscada no meu braço, durante o percurso até a nossa casa, tentei distraí-la com as novidades do bando, consegui isso por um tempo, no entanto ela notou o desvio no caminho para reserva.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Depois vem a festa de boas vindas pra lobarada nova.. ai surpressas vão surgir ok????

bjsssssss até sabado mulherada!!!