Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 36
Novos planos


Notas iniciais do capítulo

Continuação do pov do lobão na reunião com os cullen!!!

logico q o ed vai ser irritante ao extremo!! aff

alguem mata ele plisssssssss,, ahahahah



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-Meu filho chega disso. – Carlisle finalmente interferiu. – Você não vê que isso faz Bella sofrer?


-Ela não pode amar esse cachorro. – A voz do ser irritante era dolorida, quase um rastro, bella tremeu nos meus braços, ele ainda a afeta, por mais que isso me irrite. Ouvi-o continuar .- Não pode deixar de me amar assim tão rapidamente. – Edward falava mais para ele mesmo do que para qualquer pessoa.


-Você a deixou com o coração sangrando e eu a salvei. – Eu falei com tom até implicante. – Se você a ama respeite a sua escolha.


-Engraçado Jacob Black, você lutou como nunca. – ele cuspia as palavras para mim. – Deveria ter vergonha de me pedir diplomacia, enquanto você não teve nenhuma quando a situação era inversa.


-Eu tinha certeza do amor dela, vi que você não permitia ela viver esse sentimento por mim.  – eu disse. – Você desperdiçou sua chance.  


-Eu sei que você me ama Edward. – Bella chorando falou.  – Também te amo, mas não como antes, agora esse tipo de amor pertence ao Jake. Vamos por favor parar com isso, eu não agüento mais. Parem com essa discussão.


Era visível quanto aquilo tudo estava desgastando a energia da Bella, fiquei com vergonha de mim mesmo por deixar aquele fedido me irritar daquela maneira, mordi minha língua me punindo por ter dado papo aquele nojento, acabei magoando a minha vida. Pelo visto o infeliz também se sentia culpado por deixar Bella naquele estado deplorável.


-Desculpa minha vida. – eu falei. Ela assentiu.


-Minha Bella me perdoe. – Edward falava envergonhado. – Sua ausência não faz bem ao meu ser, fico perdido. Nunca quis magoá-la.


Logo pensei ao ouvir a frase dele: Mas você já a machucou inúmeras vezes. Trincado de dente dele foi ouvido por mim, em seguida mandei um recado à ele através do pensamento: Vamos parar de brigar por hora, isso não faz bem a Bella. Em resposta ele sacudiu a cabeça concordando e se afastou ficando próxima aos irmãos.


Carlisle observou os passos do filho com um olhar reprovador, Esme passou pelos dois com os olhos aflitos em Bella, parou na nossa frente, pediu com gestos para acolher a minha vida em um abraço. Assim afrouxei meus braços, fazendo Bells levantar a cabeça e abraçar a vampira.


Não podia negar o carinho maternal que aquela Cullen tinha evidente, principalmente por Bella. Elas ficaram abraçadas por um tempo, o pranto da minha lua foi acalmando, conseguia ouvir o pequeno dialogo.     


-Esme não queria que as coisas fossem assim. – Bella repetia. – tudo que eu amo se torna discórdia.


-Tudo vai dar certo, minha querida. – Vampira alisava os cabelos com carinho. – Desculpe pelo Edward. Mas é difícil para ele.


-Eu sei e me odeio por isso, queria eu sofrer tudo sozinha. – Bells falava.


-Fica calma meu amor. – Esme falava com tamanho carinho e ternura que era impossível não se comover.


Cada lágrima caída dos olhos da minha vida arranhava meu ser por dentro, Lunna ao perceber isso, chegou perto de mim e afagou meu ombro, querendo mostrar apoio a minha dor, agradeci com gesto. Ela tirou a mão de mim, contudo continuou do meu lado.


Enquanto as duas ainda continuavam abraçadas, a coisa fedida que agora estava do lado dos dois irmãos falou sem o mínimo animo:


-Jasper pode começar. Os lobos estão esperando para treinar.


O olho de coruja chegou à nossa frente, começou falar da guarda do Volturi: havia dois guardas para nos preocupar com sua habilidade de luta, pois eram anos tendo com único objetivo aniquilar quem se opusesse a regra de silencio dos vampiros, eram: Feliz e Demetri não tinham talentos especiais, mas eram experientes nos combates corpo a corpo. Nesse momento ele demonstrou possíveis golpes que eles dariam.


Tudo era observado atentamente por todos, contudo minha atenção ainda repousava na minha vida, que estava melhorando aos poucos. Depois de alguns minutos ela estava melhor, agradeceu o carinho de Esme, que gentilmente a abraçou mais uma vez e depositou um beijo na sua bochecha, em seguida ela veio ao meu encontro.


Meu ser já tava com saudade do cheiro dela, do toque da sua pele, inquieto estendi meus braços para ela, que lindamente me lançou um sorriso e se rendeu ao meu convite. Abracei da maneira que ela mais gosta, a levantando do chão. Mesmo que ela tivesse impregnada com cheiro de vampiro, era minha lua nos meus braços, isso fazia eu me acalmar por completo. Agora podia ouvir tudo que estava sendo dito na reunião.


As explicações continuavam, agora Jasper falava da guarda pessoal de Aro, uma tal de Renata era um tipo de escudo físico. Mas não se sabia muito sobre ela, contudo era um ponto a ser atingido caso de luta. Carlisle falou que provavelmente os Volturi não iriam lutar, pois conseguiríamos convencê-los da melhor escolha de Bella. Nesse momento Lunna interrompeu.


-Vocês acham mesmo que os Volturi estão vindo até aqui, com toda guarda, só para verificar se Isabella se tornou vampira?  Na base única da conversa? Não seja inocente assim.


-Aonde você quer chegar. – disse Jasper curioso.


-Acho que tem outras intenções nessa visita.


-Sua teoria é interessante, não havíamos pensado nisso. – Falou o enxerido.


Lunna revirou os olhos e bufou, olhou para mim irritada e falou:


-Que ser irritante.


-Eu sei. – Eu falei rindo.


-Você sempre é educado assim? – Lunna perguntou sarcástica para Edward.


-É inevitável. – Ele respondeu debochado, a loba revirou os olhos.


-Vocês podiam compartilhar esse papo mental. – Falou Emmet irritado também.


-Ela acha que os Volturi estão vindo para nos aniquilar. – Respondeu o ser irritante.


-Afinal vocês são um clã conhecido no mundo dos vampiros e que tem grande força. – Lunna completou apontando para Alice e Edward. – Além que eles colecionam talentos como vocês. Tenho certeza que eles já convidaram vocês para se juntar a eles.


-Sim, convidaram. – Alice respondeu meio assustada se aproximando do parceiro dela.


-Acredito piamente que essa visita tem esse intuito. – Completou Lunna. – Vocês como novas peças da guarda os tornariam quase invencíveis.


Eu não sabia o que falar, fiquei chocado com tamanho raciocínio da Lunna, nunca iria pensar em todo aquele plano perverso feito pelos vampiros italianos. Pelo olhar trocado entre os Cullen era visível que o palpite da loba era correto.


-Se isso for o correto. – Jasper falava calmamente. – Teremos que mudar de tática. Afinal teremos sem duvida um embate.


-Isso muda tudo. – Carlisle disse preocupado.


-Teremos que trabalhar mais em equipe ainda. – Falou Lunna. – Pois eles não sabem da existência dos lobos, só conhecem os Filhos da Lua.


-Poderíamos fazer emboscadas. – Edward falou traduzindo o pensar do Sam, que estava em forma de lobo. – Tentar atacar individualmente. Contudo dificilmente eles separarão.


-Acredito que não. – Eu falei. – eles terão que se alimentar antes da batalha, para ficar bem fortes, certo? – Os vampiros assentiram. – Não devem ir todos juntos, devem separar para não chamar atenção.


-Sim. – Falou emmet animado. – Os pegaremos assim cada um. Ainda será uma boa briga.


-Mas vocês estão esquecendo-se de Heidi, a caçadora oficial dos Volturi. – Falou Rose com sua antipatia.


-A atacaremos antes, na hora que ela for caçar. – Lunna falou pensativa. – Provavelmente ela irá fazer isso com algum dos dois da guarda física.


-Felix ou Demitri. – eu completei, meu imrpinting concordou comigo.


-O que vocês acham? – Lunna perguntou aos vampiros.


-Eles nos acusaram imediatamente. – Respondeu Jasper. – E irão atacar com toda força nós.


-Será um ataque somente de lobos. – Lunna comentou, os meninos uivaram felizes. – Eles não contam com isso.


-Vocês podem morrer. – Falou Edward indiferente. – eles são muito experientes. Os lobos não têm experiência necessária para um embate assim.


-Eu garanto que conseguiremos sem problema. – eu falei já ofendido com desmerecimento daquele ser a nossa força.


-Além que chamarei reforços. – Lunna comunicou.


-Jake, vocês não podem se arriscar assim. – Bella falou com a voz com medo.


-Minha vida, somos feitos para isso. – Falei diretamente para ela.


-Isabella, não se preocupa não permitirei ele se machucar. – Lunna falou para minha lua. – Ele voltará para você são e salvo, eu te dou minha palavra.


-Não sei por que, mas confio em você. – Bella respondeu. – Contudo fico aflita com isso, odeio ter possibilidade de Jake se machucar.


-É importante nós tentarmos aniquilar um pedaço da guarda deles. – Lunna explicou. – Isso ajudará o embate final.


-Quantos lobos vocês tem? – Perguntou Jasper.


-Até agora 11, mais Lunna. – eu falei. – Mas eu acho que teremos mais dois ou três daqui uns dias. Tem uns meninos que logo se transformarão.


-Trarei mais três. – Lunna falou sorrindo. – Será divertida essa reunião de família.


-Sem duvida é uma boa estratégia. – Jasper falou concordando conosco. – Porém teremos que pensar tudo com detalhe.


-Com as visões de Alice poderemos montar tudo com detalhes. – Falou Carlisle.


-Temos que ficar atentos a qualquer mudança. – Lunna falou.


-Agora poderíamos treinar alguns golpes. – Falou emmet empolgado. – Quero ação agora.


Todos riram do comentário do grandalhão, os lobos logo uivaram concordando com aquela idéia. Alheio a toda descontração momentânea Bella apertou a minha mão, sei o quanto esse assunto de atacar os Volturi gera medo nela, porém era algo necessário. Além que eu estava ansioso em lutar somente nós, os lobos, sem vampiros de companhia, sei a importância deles, contudo agora seria muito mais interessante, a matilha esta maior e mais experiente.


Nesse momento notei o ser repugnante de todo o universo com os olhos atento em Seth, seu sorriso torto debochado mostrava quanto interessante deveria estar os pensamentos do lobo. Soltei um rosnado involuntário tentado chamar atenção do garoto, que me encarou envergonhado. Lunna acompanhou meu movimento com os olhos e me perguntou:


-Jake o que foi agora? – Suas esferas azuis preocupadas repousavam em Seth.


-Alguma coisa muito interessante esta sendo ouvida por ele. – eu falei friamente.


-O que será? – A loba indagou. – Isso realmente é muito desnecessário, essa invasão de pensar.


-Sobre o que vocês estão falando? – Perguntou minha vida aflita.


-Sobre o inf... – antes que eu continuasse Bells me olhou feio. – Edward esta muito interessado nos pensamentos do Seth.


Os olhos quase negros do morto mais irritante de todos os tempos nos olhava, para variar ele sorria, na verdade ele parecia se divertir verdadeiramente com que ouvia.


-Realmente tudo muito interessante.  – O sanguessuga falou.


Antes que eu fosse responder algo, Lunna olhou para mim e sibilou: “Deixa ele, não vamos mais discutir.” Assenti e voltei minha atenção a explicações de Jasper juntamente com as pontuações de Carlisle que conhecia bem a rotina e costumes dos italianos.



Pensamento Ed:

Fico estupefato como os pensamentos desses lobos são nítidos como água, principalmente honestos. Há muita informação interessante sobre essa loba, ainda não acredito que ela desistiu nobremente do seu cachorro.

Afinal vi na mente do Seth mostrando para os outros meninos a sua experiência ao lado da cachorra no extermínio de dois vampiros. Ela realmente sabe lutar muito bem, entretanto o que mais me chamou atenção foi o dialogo entre ela e suas amigas, na verdade uma frase em questão:

-Enquanto Bella estiver com ele o fazendo feliz como esta. Não vou interferir. – Isso me assustou. –Mas se ela o magoar, como ela já fez ai entrarei em ação.

Isso tem um significado importante para mim, pois era uma questão de tempo até minha Bella perceber o quanto ela teria a perder ao lado desse pulguento. Além que se houver um momento de duvida entre eles terei uma aliada indireta poderosa.

Entretanto um outro pensamento me chamou atenção: os meninos caçoando do possível interesse do pequeno lobo pela cadela. Isso poderia me atrapalhar. No entanto os pensamentos dela não demonstravam nenhum interesse amoroso pelo menino, somente de admiração, ela se sentia bem com ele.

Tenho que mostrar para minha existência o quanto ela pode se magoar ficando ao lado do cachorro. E quanto o nosso amor é verdadeiro e único, que teremos a eternidade juntos. Nessa hora consegui ver a irritação do “quase” casal de fedorentos. Eles estavam atentos a minha afeições.

Era muito fácil irritar Jacob, basta eu mostrar nitidamente que estou lendo a mente dos outros, que ele fica irritado. Sei que seu temperamento explosivo é uma das minhas grandes armas, além desse imprinting, que mostrou ter uma força nesse fingimento deles. É só uma questão de tempo.


Depois das explicações dos dois sanguessugas, começou os treinamentos entre os lobos e os vampiros. Era inevitável a rivalidade aparecer, pois os instintos ficam muito aflorados, de vez em quando sai uns rosnados, uns urros durante nos embates. Inevitavelmente minha presença lupina foi solicitada, eu precisava treinar.


Não queria deixar Bells ali sozinha, mas era necessário, afinal tenho responsabilidade pela minha alcatéia, assim dei um beijo suave nos lábios da minha lua. Que ao terminar de me beijar, com a boca ainda próxima a minha sorriu e suspirou. Aquilo demonstrava o quanto ela também sentia que nosso amor era imenso, também ele a inebriava da mesma forma que a mim.


Ao passar por Bella seus olhos castanhos me acompanharam até a floresta, havia apreensão neles. Quando tirei toda a minha roupa o fogo correu na minha coluna com um velocidade impressionante, minhas patas logo encontraram a terra com uma rapidez incrível. Cada dia que passava parecia mais que meu lobo se apoderava de mim. Confesso que isso me assustava um pouco, parecia o Jake humano estava perdendo para o alfa.


Ao voltar para frente da casa dos Cullens, reparei agora o olhar da minha vida em mim, agora havia uma mudança: ela me olhava com orgulho. Definitivamente Bells era louca, não ter medo de uma fera peluda como eu. Me aproximei da minha vida, sentando ao seu lado, em seguida ela recostou sua cabeça em mim e suas mãos frágeis afagaram meus pêlos, isso fez meu coração se encher de alegria. Meu lobo amava Bella da mesma maneira que o meu eu humano.


Fui para um embate com Emmet, que sempre era uma das melhores, pois ele realmente se aplicava, sem medo de se ferir. Depois de algumas movimentações o vampiro caiu algumas vezes, contudo ele era muito forte também me derrubou. Num dado momento em uma das orientações de Jasper para seu irmão, Lunna pediu licença e veio falar comigo. Parecia um ringue de boxe, onde cada um dava dicas para seus lutadores.   


Porém algo me chamou atenção: Lunna continuou em sua forma humana. Ela olhou para mim e falou:


-Note que ele é muito obvio no seu ataque, como um recém criado. – eu balancei a cabeça mostrando que tinha notado isso. – Mas ainda podemos surpreende-lo. – O sorriso dela era maroto. – Faça o seguinte.


Ela falou em quileute todo o esquema tático do ataque, fiquei atento a tudo. Ao finalizar olhei para ela com uma ruga de duvida: por que ela não ta como loba? Impressionando-me ela respondeu, parecia ter mesmo poder que o verme sanguessuga.


-Não quero mostrar a eles como luto. Além que alguém tem que ficar de olho na sua vida, pois não confio nesses sanguessugas.


Soltei um latido demonstrando graça daquilo. Sem duvida ela era teimosa e turrona como eu, mas ainda continuava embasbacado como ela conseguia me entender na forma lupina, mais uma vez ela respondeu.


-Jake, convivo com lobos e duas panteras muito tempo. Então sou expert em entender gestos e olhares de feras.


A vida de Lunna era bem diferente da nossa, desde de sempre ela viveu essa realidade sobrenatural. Então tudo isso aqui parecia ser algo muito normal para ela, bem quase tudo, pois não era comum inimigos naturais unirem forças, mas por Bella eu faço qualquer coisa para a proteger, até me submeter a conviver com esses sanguessugas.


Ao retornar a duelar com Emmet, segui a idéia de ataque da loba. Quando ele veio investir sua força em mim, num ataque de frente, abrindo os braços, numa tentativa de me agarrar o pescoço, abri minha boca, demonstrando que atacaria obviamente numa mordida no seu rosto. Contudo o surpreendi batendo minha pata de maneira ligeira na sua perna, dando um rasteira, o desequilibrando para direita, logo esquivei meu corpo para o outro lado, aproveitando e o jogando contra algumas arvores que caíram com impacto.


Ele bufou irritado, eu uivei contente os meninos me acompanharam. Os olhos de Lunna eram divertido, até Bella achou graça da queda do Emmet, ela agora torcia por nós, os lobos. Ouvi o ser gélido sem graça resmungar um : “Vai sonhando”, no entanto eu estava tão contente que nem ele estragaria minha alegria.


Retornei a ficar ao lado da minha lua, que só esperou eu deitar na terra úmida para se aconchegar no meu peito, como ela faz na minha forma humana, e assim me abraçou com seus pequenos braços. Funguei seu pescoço e uma risada surgiu, tudo era a mais linda harmonia entre nós.


Mesmo querendo ficar ali preso no momento divertido com a minha vida, precisava ficar atento a tudo, desde das lições como nos temperamentos dos meninos, afinal eu era alfa de quatro ali. De vez em quando meu tom de alfa era necessário principalmente com Leah, que adora extrapolar, pois era de comum acordo que não morderíamos ninguém como os vampiros também não. Mas A loba mais encrenqueira de toda reserva gostava de ser engraçadinha, sempre batia os dentes numa quase mordida.


Cada advertência minha ela revirava os olhos e batia as patas no chão. Junto soltava suas frases acidas como: “ainda pego esses fedidos”, “gostava de você mais estressado”. Não respondia nenhuma das suas provocações, não valia pena. 


A madrugada passou entre duelos e duelos, até a coisa infeliz quis treinar hoje, porque normalmente ele fica só observando e servindo de tradutor quando necessário. Ele lutou contra Seth, porém notei que ele era gentil com menino, parecia ter um tipo de respeito por ele. Acho que desde da união deles para lutar contra Victoria e Riley criou-se um elo entre eles.


E assim tudo transcorreu de maneira tranqüila, na medida do possível. Depois de quatro horas de luta, decidimos encerrar aquela reunião. Bella já dormia tranqüila nas minhas patas, com uma das mãos enroscadas em meu pêlo. Alice se aproximou de nós, agachou e chamou por Bells, para acordá-la, que depois de alguns segundos atendeu a voz delicada da vampira. Ouvi sua voz impregnada de sono falar:


-O que foi Alice? – O mau humor de ser acordada era evidente, sorri com aquilo.


-Você precisa levantar . – Anã estendeu as mãos pra minha vida que aceitou. – Jacob precisa se destransformar para te levar.


-Ah sim. – Agora Bells dava um passo para deixar eu levantar. – Alice, quero te agradecer por falar pra Charlie que dormiria na sua casa, para poder estar aqui hoje. Obrigada.


-Sem problema irmã. Afinal sempre temos que nos ajudar. – Agora a pequena Cullen sorriu e piscou. – Afinal Charlie me adora.


Deixei as duas conversando segui até atrás das arvores. Da mesma maneira veloz que virava lobo também conseguia o inverso com a mesma eficácia. Coloquei minha bermuda, retornei para meu paraíso os braços da Bella.


Ao me ver saindo entre os arbustos fui abrilhantado com o sorriso mais lindo que há na face da terra, a minha loucura e minha paz numa pessoa só, a minha vida. Cada segundo parecia que nosso amor enraizava mais e mais. A peguei em um abraço de urso que ela tanto ama, mesmo com a vampira anã de jardim próximo, suspendi seus pés e logo ela buscou meus lábios para um selinho. Um comentário de Alice surgiu:


-Bella! Você era toda tímida antes. – Havia um divertimento na sua voz. – Agora...


-Ela pode viver um amor natural. – Eu respondi.


-Bem, não vou entrar nenhuma discussão com você Jake. – A sanguessuga falou. – Mas tenho que admitir que minha irmã está muito bem.


-Me sinto muito feliz. – Bells falou timidamente com rosto envergonhado.


-Isso que interessa. – Falou Alice me surpreendendo. -  Tchau para vocês.


-Tchau. – Falamos eu e Bells juntos.


Rimos com a nossa afinidade em falar tudo junto agora, parecia que nossas mentes estavam conectadas era muito engraçado. Dessa maneira Bella se despediu da família bizarra, até do ex infeliz ela despediu, com gesto somente. Seguimos até meu carro, rumei até a minha casa, tinha que deixar minha lua lá e ir para ronda, afinal ainda sou um lobo e isso faz parte das minhas obrigações, além que queria conversar algo com Sam e Lunna.


-Bells. – eu a peguei no colo e entrei na minha casa. – Vou para ronda.


-Vou sentir frio sem você. – ela falou fungando meu pescoço um pouco sonolenta. – Quem vai me aquecer?


-Não vou demorar. Prometo. – Selei nossos lábios num beijo calmo.


A coloquei na minha cama de maneira calma, ela ficou me olhando atentamente, podia sentir sua vontade de falar alguma coisa, pois ela mordia os lábios me tentando. A encarei acariciando seus cabelos.    


-O que foi Bells? – eu perguntei.


-Quero dormir com uma blusa sua. – ela falou timidamente. – Sinto falta do seu cheiro.


-Você falando assim, me faz sentir ódio de ser lobo. – Eu falei passando minha mão no seu rosto.


-Não fala assim. – Seus olhos castanhos eram bravos. – Amo você ser lobo, adoro ficar abraçada nos seus pêlos.


-Eu notei como você dormiu muito bem em mim, senti até que você babou. – Falei rindo da sua cara envergonhada. – Você não tem uma cabeça muito normal meu amor.


-Sempre soube disso. – agora ela ria. – Não sei como você pode amar uma pessoa tão errada como eu.


-Amo você do jeito que você é. – eu falei a beijando o rosto indo em direção a sua boca. – Não pediria para você mudar nada do que você já é.


-Acho que o louco aqui é você. – Ela falou mordendo lábio de nervoso.


-Sou louco por você.


Minha língua invadiu a boca dela sem pedir licença, logo ela me correspondeu da mesma maneira intensa. Meu corpo todo já se incendiou mostrando o quanto queria ficar ali usufruindo tudo que nossos corpos poderiam desejar, porém a minha responsabilidade me chamava. Pela forma que Bells me puxava para encontrar seu corpo mostrava que ela tinha esquecido ou queria que eu esquecesse das minhas obrigações. Entretanto, mesmo me odiando imensamente, interrompi o beijo.


-Desculpa meu amor. – Eu falei com os olhos fechados, se olhasse para ela poderia falhar na minha missão de sair. – Você é noiva de um alfa, que tem muitas obrigações.


-Amo esse lobo. – Agora a olhei, tinha um sorriso lindo no rosto. – Vai lá e não demora.


A beijei mais uma vez, contudo me segurei para não aprofundá-lo. Levantei, peguei uma blusa minha que estava repousando na cabeceira da minha cama, que tinha usado no dia anterior e a entreguei, que a pegou logo levou no nariz, puxando fortemente o ar.


-Não é a mesma coisa, mas não me deixa tão abandonada. – ela sorria.


-Durma minha vida, que logo retornarei. – A beijei calmamente e fui encontrar minha matilha.   


Ao sair de casa tirei minha bermuda, a deixa dentro da garagem, era incomodo ficar com aquela peça de roupa presa no tornozelo. O fogo lupino se apoderou de mim rapidamente, quando me transformei as mentes dos meninos se conectaram a minha, logo percebi a confusão.


Os meninos irritados com Seth, aquilo era estranho, afinal o garoto sempre foi ponderado e mais calmo de todos nós, ele agora esbravejava entre xingamentos e rosnados. Algo estava errado.


-Como você pode editar a melhor parte? – Reclamou Embry ironico.


-Só porque ele está apaixonadinho. – debochou Quill. – eu queria a ver atacando o segundo sanguessuga. Ele vai guardar a imagem dela como lembrança, muito esperto.


-Pois é única coisa que vai restar para ele, só essa imagem. – Embry retrucava e ria.


-É fica só na imaginação Seth. – Quill ria alto.


Seth começou a bufar de raiva, sem duvida ele estava se incomodando muito com os comentários dos meninos, porém algo chamou atenção dos garotos. Lunna chegando em sua forma lupina, sem duvida ela tinha ouvido tudo, contudo não fez um comentário sequer. Andou até o lobinho e sentou ao seu lado.


-O que vocês querem saber sobre minha caçada com Seth? – seriedade dela era no mínimo assustadora. – Perguntem a mim.


-Nada demais. – respondeu Embry. – Ele já respondeu todas as perguntas.


-Quero um dia com você. – Falou Quill. – Para ver como você luta.


Um rosnado alto saiu da garganta de Seth, mas a loba não pareceu se abalar com a provocação explicita de Quill. Ela deixou o garoto expressar sua raiva, porém ele ia atacar o seu irmão, logo intervir com comando de alfa pra Seth parar.


-Se você for homem o suficiente para me acompanhar e merecedor de da minha companhia, te levarei. – Lunna respondeu.


-Acho que isso nunca vai acontecer Lunna. – Leah se intrometeu. – Eles ainda são moleques.


-Vocês poderiam parar com essas provocações? – eu reprimi possíveis futuras discussões.


Nessa hora Sam chegou com sua matilha, Lunna o cumprimentou mentalmente, que respondeu da mesma maneira. Eu e Sam liberamos nossas mentes para que os meninos pudessem acompanhar a conversa que teríamos através delas. Assim pedi para Lunna me falar seus planos concretos contra os Volturi.


-Vou chamar a minha família. Sei quanto eles esperam uma oportunidade como essas de aniquilar os italianos.


-Quantos mais seriam? – Perguntou Sam.


-No mínimo uns três. – Ela respondeu sorrindo. – Mas se outros ficarem sabendo esse número pode até dobrar, contudo garanto três sem duvida.


-Adorei a idéia de lutarmos somente nós. – Falou Leah e os meninos acompanharam.


-Será uma forma de baixar a guarda deles. – Dan completou.


-Os italianos vão vir quando? – Lunna perguntou.


-Dois dias depois do casamento. – eu respondi. – De acordo com a visão da anã de jardim.


-Vou ligar para eles amanhã. – Meu imprinting completou. - Apressar a vinda deles. Temos que treinar vocês, meu avô vai adorar isso.


-Deve ser um grande homem. – Falou Sam.


-Só quero pedir uma coisa para vocês. – Lunna pediu. – Jane é minha.


-Você não pode enfrentá-la sozinha. – Seth a lembrou preocupado. – ela é uma das mais perigosas.


-Venho treinando arduamente a minha mente para não cair na sua ilusão mental. –Não vou permitir ninguém atravessar meu caminho. – Os olhos azuis queimavam o ódio. – Preciso fazer isso para fechar uma ferida antiga que insiste sangrar.


-Lunna. – Chamei sua atenção. – Eu não vou permitir que você se machuque. E nem adianta bancar a forte para mim.


-Faça o que você quiser, mas te aconselho a ficar no meu caminho. – nunca a vi sendo ríspida assim.


-Você pode falar o que quiser, contudo eu estarei ao seu lado. Não permitirei você se matar por uma vingança. – eu respondi.


-Também não permitirei. – Seth me acompanhou.


-Ninguém vai perder esse embate Lunna. – Falou Leah.


-Somos uma família. – disse Sam. – Lutamos sempre juntos, um pelo outro. E você já esta incorporada ao grupo.


-Agradeço o apoio. – Notei que ela quis acabar com aquela discussão. – Agora temos que ficar atentos a possíveis mudanças de planos deles.


-Você acha possível? – eu perguntei.


-Eles conhecem o poder de Alice, Victoria já trabalhou a favor dela a falha do dom da vampira. Seth me contou como tudo aconteceu ontem a caminho de Seattle. – Lunna me lembrou. – Pelo que eu entendi: ela pode prever o que já esta decidido, sabendo disso pode haver uma mudança rapidamente de planos. Entendeu?


-Você pensa em tudo. – Paul falou encantado.


-Convivo com esses seres repugnantes há muito tempo. Sei do que eles são capazes. Vampiros como os Cullens são inexistentes na minha vida, é a primeira vez que encontro esse tipo vegetariano.  – ela falou um pouco debochada.


-Então teremos treino com os vampiros e com a sua família? – Perguntou Jared, Lunna assentiu. – Isso vai ser muito interessante.


Traçamos algumas linhas de ataques possíveis contra os italianos, sem duvida os meninos pareciam muito mais animados com esse embate. Todavia Seth parecia alheio aquilo tudo e controlava o tempo todo seu pensamento, até Lunna percebeu isso, mas nada comentou.


Passei mais algumas coordenadas para os meninos, a ronda tinha que ser muito bem feita, afinal tínhamos a grande possibilidade de receber visitas de algum sanguessuga. Estávamos em alerta máximo, nenhum detalhe pode ser esquecido. Embry e Quill ficaram em Forks e Paul, Colin e Brady ficaram na reserva e nas redondezas.


Ao final estava me despedindo dos meninos, quando Lunna se aproximou de mim e falou:


-Preciso falar com você.


-Me espere do lado de fora da minha garagem. – eu falei.


-Ok. Espero-te lá como humana.


Meu lobo seguiu até a minha garagem, me destransformei, quando meus pés tocaram o chão ouvi os passos de Lunna. Ao sair a notei com uma mascara que conheço muito bem, pois a uso de vez em quando.


-O que foi? – eu perguntei.


-Estou preocupada com Bella.


Isso me alarmou por completo, pois a minha vida em perigo era o suficiente para me deixar em total tensão. Os tremores trepidaram meu corpo, os olhos azuis dela me encararam.


-Sei que será inútil te pedir calma. – ela pegou meu braço me afastando da garagem. – Não quero você destruindo seu carro. Acho que o ex dela pretende fazer alguma coisa contra vocês.


-Por que isso? – Falei entre dentes.


-Posso alegar intuição feminina junto com a minha experiência com vampiros. – Ela balançava a cabeça. – há algo no olhar dele que me diz isso. Achei que deveria te falar isso.


-Obrigada Lunna. – Os espasmos continuavam violentos e minha respiração entre cortada.


-Ei, vou ter que acordar Bella para te acalmar? – sua voz era de autoridade. – Você precisa ser forte para ela. Então relaxa, só quero te alertar e falar que te ajudarei cuidar dela.


-Agradeço. – eu falei já me acalmando.


-Vai lá ficar com sua Bella, que faço sua ronda. – Lunna comentou sorrindo. – eu preciso ficar na minha forma de loba, preciso pensar em algumas coisas.


-Você tem certeza? – Fiquei preocupado com ela.


-Tenho sim, tem algo que preciso pensar com muita calma. – Seu sorriso era fraco. – Além que Bella precisa de você.


-Eu não poderia ter imprinting melhor. – eu brinquei dando um abraço nela.

-Também acho. – ela brincou. – Qualquer coisa eu uivo.


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Notas finais do capítulo

Ta vendo q o s volturi não vão vim só pra ver pq bella num cumpriu a promessa.. tem mais cisa ai!!!

Proximo capitulo vem pov da bella...