Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 29
Tem amor que é diferente


Notas iniciais do capítulo

Pov do lobão...teremos algumas outras explicações!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96399/chapter/29

Enquanto caminhava em direção a floresta, ouvi Bella suspirar isso fez meu coração encher de alegria, a certeza do amor dela por mim, era o que me faz querer viver cada dia mais, ter força para enfrentar tudo e todos. Uma batalha nós tínhamos vencido hoje: o imprinting. Algo que sempre soube que seria vencido, pois meu amor por Bella é muito forte para sumir da minha vida.

Não tenho como eu viver sem a minha vida, como a Lunna mesmo viu e disse para nós. Não sei como a minha lua conviverá com a presença da loba e como ela vai entender a minha relação com meu imprinting.

Pois era um sentimento novo e diferente, aquela mulher fazia parte de mim de alguma maneira, eu a amava, não como amo Bella, nunca serei capaz de amar alguém como amo a minha vida. Mas sinto uma ligação, como se soubesse tudo que se passava dentro dela, me preocupava com seu bem-estar também, como tivéssemos um elo muito forte entre nós, acho que o que mais assemelha era algo fraternal, porém isso não parecia ser a nomenclatura correta.

Contudo nada disso importava agora, precisava resolver esse problema de Leah e saber sobre a experiência de Lunna com os italianos, dessa forma tirei minha bermuda e deixei meu lobo estourar no ar. Como sempre ele correu e se conectou as mentes lupinas de Sam, Leah e Lunna.

–Sam, sai daqui não quero te ver agora. Leah rosnava.

–Jake. Lunna falava comigo. Leah precisa de um controle do alfa, pois mesmo tendo nossa ligação e conseguindo falar com ela na forma de lobo através do pensamento, ela é sua subordinada.

Nessa hora vi o que Leah estava vendo e pensando. Sam estava na sua forma humana tentando falar com a loba acinzentada, que rosnava e babava de ódio, entre os dois estava Lunna na sua forma de loba também, atenta aos movimentos de Leah, protegendo Sam. O Dan, um lobo com pelo cinza escuro estava ao lado de Leah, agitado, ele não conseguia se comunicar com ela, pois eram de matilhas diferentes, ele era atento aos movimentos da loba.

Minhas patas iam de encontro a terra tentando chegar mais rápido ao local, mas enquanto corria, dei a voz de comando pra loba enfurecida:

–Leah não ataque o Sam. Meu timbre da alfa ecoou pelas nossas mentes.

Ela uivou frustrada, bateram às patas no chão mostrando sua inquietação, Lunna sentou, mas com os olhos ainda atentos a Leah. E Sam continuou a falar:

–Leah, eu nunca quis te magoar. Para mim não houve opção, meu imprinting com Emily foi incontrolável, não queria que fosse daquele jeito.

A dor que a loba sentia amargava os meus pensamentos e conseqüentemente Lunna também os via e os sentia através de mim. Os cheiros deles se intensificaram, indicando que eu já estava próximo a eles. Quando Lunna me viu seguiu para as arvores, perguntei aonde ela ia, ela me respondeu que se destransformaria.

Lunna não demorou nem trinta segundos, voltou com seu vestido branco e caminhou em direção a Leah, que quando a viu uivou de novo, mas agora era de angustia, seus olhos tinham um brilho de lágrimas. Então eu me posicionei ao lado da loba acinzentada, receio por sua reação, não permitiria ela machucar Lunna.

–Leah sei o que você esta sentindo. Os olhos azuis de Lunna encaravam a loba, que agora choramingava abaixando as orelhas, deixando as patas encontrarem o solo, logo a mulher encostou a mão nos pêlos cinza de Leah.

Eu e Sam nos olhamos perplexo, nunca tínhamos visto a loba mais raivosa de todos os tempos aceitando carinho de alguém ou permitindo ser consolada. Aquilo era no mínimo estranho.

–Na vida as coisas acontecem por motivos às vezes desconhecidos por nós. Mesmo tentando manter a voz firme Lunna parecia estar falando aquilo para ela mesma. Você encontrará a sua felicidade, não permita que amargura te consuma e te transforme no monstro que você não é.

Agora Leah se destransformou na nossa frente, logo eu e Sam nos virando, mesmo já vendo aquela cena, tínhamos respeito por ela, afinal a via como uma irmã, além que o namorado dela estava ali.

–Podem virar, até parece que nunca me viram nua. Disse Leah no seu costumeiro sarcasmo, com os olhos um pouco vermelho, nessa hora Dan esticou a pata para ela pegar sua camisa que ali estava pendurada, ficou com um vestido para ela. Eu preciso de um tempo para organizar tudo que há na minha cabeça. Sam, não tem como não sentir ódio por você. Lunna obrigada pelas suas palavras.

–De nada, pode contar comigo.

–Alfa, não se preocupa que farei a minha ronda hoje normalmente. Ela falou para mim. só precisarei de um tempo para pensar um pouco. Mas noite estarei pronta para meu trabalho tão amado.

Lunna riu do cinismo de Leah, Sam bufou irritado, tentou falar algo, mas Leah o impediu falando:

–Sam, por favor, pelo bem da sua integridade física não fala mais nada. Os tremores começaram. Me deixa ir e não fala mais nada.

–Leah só te peço desculpa. Sam falou triste.

–Palavras não mudam a dor que eu sinto aqui dentro.

Ela virou o corpo e saiu correndo entre as arvores, logo ela voltou sua forma lupina, o namorado lhe acompanhou. Assim vi seus planos: ela iria correr para pensar na vida. Eu sabia melhor do que ninguém, afinal foram alguns meses sem Bella, tendo junto comigo a minha dor, então eu sei como isso era a melhor coisa para aliviar tensão, deixar o lobo colocar nas patas toda dor e angustia para fora.

–Bem, depois desse momento. Sam tentava encontrar as palavras. Temos outros problemas, como os italianos. Vamos transformar em lobos para podermos conversar com mais segurança, afinal não teremos problemas de comunicação porque somos todos alfas.

Mesmo tentando manter uma postura séria, vi que aquele ataque de Leah tinha o afetado, mas ele só esperou Lunna entrar na floresta pra se transformar. Depois que o lobo preto apareceu a loba castanho claro saiu da sua espera. Inevitavelmente eu comentei:

–Você se transforma muito rápido.

–Já tenho uma grande experiência. ela disse.

Já se vão quase quinze anos nessa vida.

–Nossa, quanto tempo. Disse Sam. Estamos nos transformando a quase dois anos ainda têm meninos que tem dificuldade para se controlar, até eu tenho meus momentos de descontrole. -

O tempo é melhor remédio para tudo. Lunna tinha um tom de voz tranqüilo.

–Você já encontrou com os italianos? Eu perguntei.

–Já tive esse desprazer na minha vida, a primeira vez foi logo no dia que me transformei pela primeira vez. Ela soltou um rosnado. vou mostrar a vocês.

Nesse momento eu e Sam podíamos ver a lembrança dela se formando na sua mente. Estava ela, junto com um homem e outra senhora, eles riam felizes, era a noite, estavam numa rua agitada, havia muitas pessoas indo de uma lado para o outro, logo Lunna nos situou, era Nova York.

De repente um cheiro enjoativo começou a incomodar, ela franziu o nariz para um beco escuro, ouviu um barulho como de um bicho atacando algo, e um pensamento entrou na sua mente eu preciso acabar com esse ser fedido. Aquilo a surpreendeu, mas logo algo mais tomou sua atenção, os tremores surgiram balançando seu corpo, junto com um calor insuportável.

Como ela estava de mãos dadas com senhora, essa percebeu suas alterações físicas, logo chamou atenção do marido, que estava atento a Lunna.

–Hoh, não é possível, ela é uma menina de 15 anos. Os olhos azuis escuros iguais de Lunna brilhavam para o senhor.

–Não podemos negar o que somos. O homem caminhou até Lunna, pegou na sua mão e a levou até um prédio abandonado que ficava ao lado do beco.

Nesse momento a sensação de ruptura começou a surgir dentro de Lunna, eu e Sam sabíamos como era horrível aquilo, pois parecia que você ia sumir, morrer. Reviver aquilo na memória de Lunna me angustiava muito. A primeira transformação é horrível, pois a há sensação de haver uma bomba dentro de você, que vai explodir a qualquer momento, o desespero se torna incontrolável. Sem duvida, não gostava de vê-la sofrendo daquela maneira.

Ela riu desse meu pensamento e novamente me recordou que aquilo foi no passado. E continuou, cada passo que dava mais a sensação de ruptura do seu ser a consumia, o ar estava sendo consumindo com grande velocidade, ela arfava.

O homem que aparentava ter uns quarenta anos, a olhou com calma, depois para frente, em seguida Lunna fez o mesmo, pois sentiu que a origem daquele cheiro que tanto a incomodava vinha de trás. Através da parede, que era de vidro eles puderam ver dois grupos de pessoas prontas para duelarem, do lado direito havia oito pessoas com roupas do tipo de mochileiros e no lado oposto havia quatro pessoas em mantos negros.

Como sua visão estava aguçada mais que o normal, ela logo percebeu que os olhos deles eram diferentes, vermelhos sangue, o cheiro agora entrava nos seus pulmões e corria um ódio por aquelas pessoas, que a fazia desejar suas mortes, isso gerou um sentimento de culpa.

–Avô eu estou querendo matar essas pessoas. Lunna falou num sussurro.

–Elas não são pessoas minha querida. O homem falou. São vampiros. E você como eu fomos feitos para destrui-los.

Isso foi o estopim para a explosão interna dela acontecer e o lobo castanho surgir. Um rosnado feroz apareceu, chamando atenção do primeiro grupo, isso a assustou. Mas seu avô continuou.

–Minha querida controle o seu lobo, não deixe seus instintos te traírem agora. ele parecia muito orgulhoso da neta. Observe o que eles fazem com a própria espécie deles.

A voz dele acalmou Lunna, havia um sentimento dela por ele de respeito e de confiança absoluta, mas ela estava fazendo força para não atender os anseios dos seus instintos lupinos. Ela ficou com corpo todo tenso e passou observar a cena.

Tudo aconteceu muito rápido, mas seus olhos estavam atentos a tudo, o grupo de manto negro aproveitou da distração do grupo maior e atacou, mas seu ataque era cruel e injusto. Pois um vampiro começou a se contorcer de dor, assustando os outros sete sanguessugas. Logo meu avô apontou quem fazia aquilo, era uma menina loira, parecia uma adolescente mimada, que se divertia com sua maldade.

Em seguida um outro menino, que aparentava ser irmão dela, encostou a mão no seu ombro e eles tiveram uma conversa através dos olhares, em seguida os vampiros agora pareciam ter perdido seus sentidos, pois eles estavam parados e angustiados, gritando que não ouviam e nem viam nada.

Nessa hora os outros dois de manto negros, que não tinha se envolvido até agora, caminharam em direção ao grupo indefeso e foram desmembrando um por um, a velocidade inumana com que eles destroçavam os vampiros era impressionante. Cada pedaço arrancado a menina vibrava com seu sorriso debochado, já outro menino parecia alheio aquela cena.

Ao terminar eles fizeram uma fogueira e jogaram todos os pedaços, ao final viraram e sumiram entre na escuridão. Aquilo tudo foi muito chocante, além de toda a sensação de dor que Lunna estava sentindo, ela tinha ficado muito confusa.

–Vou te contar tudo, mas agora você tem que controlar o fogo que corre em você, para podermos conversar.

Demorou alguns minutos, mas a loba sumiu, ela viu seu corpo para ver se tinha perdido algum pedaço durante a sua explosão, dessa forma inevitavelmente eu e Sam a vimos nua, mas ela não pareceu se importar com isso. E continuou com a memória logo o avô tirou a camisa entregou a ela.

–Muito bem minha querida, você tem dom para isso, eu sempre soube disso. O sorriso do homem era de orgulho. - Você acabou de conhecer a guarda dos Volturi. Não os atacamos, pois você precisa se controlar e aprender a lutar contra os vampiros, porque força para isso você tem, só precisa de experiência.

–Não quero ser um monstro. agora as lágrimas raivosas corriam seu rosto.

–Lunna você não teve escolha, seus pais são transformos, esse é o seu destino. a calma do avô dela deixou sem o que pensar. Voltando falar dos Volturi eles são como a realeza dos vampiros, e se acham na obrigação de regulamentar a ordem desse mundo deles. A única regra é manter a existência dos sanguessugas no anonimato, quem foge a regra é punido com aniquilação. Aquela loira se chama Jane e o menino Alce, hoje são os maiores tesouros dos Volturi. Eles colecionam vampiros talentosos.

–Quem são eles, que você fala. - milhões de perguntas rodavam a cabeça da garota. ¬

–Os Volturi são três vampiros: Aro, Marcus e Caius, com suas respectivas esposas, porém Marcus ficou viúvo em uma da batalhas. Isso o transformou em um zumbi apático que ele é hoje. Os guardas não são tecnicamente Volturi, apesar de o nome ser aplicado a eles vagamente

–Como eles puderam transformar dois jovens em vampiros? ela tentava organizar as idéias soltas e confusas.

–Eles foram queimados em estacas por bruxaria quando Aro apareceu. (Quando eu digo apareceu, eu quero dizer devastou um vilarejo inteiro, é claro). Aro já estava com os olhos em cima desses dois, mas ele queria deixar os dois crescerem antes de pegá-los para si. O vilarejo forçou a sua ação, o que o tirou do sério. A forma que o talento de Jane tomou foi influência do fogo que ela suportou antes de Aro salva-la.

–Todo vampiro tem poder?

–Não, somente alguns.

–E qual o poder da Jane? Sua respiração estava começando a se normalizar. -Ela provoca uma dor ilusória no seu oponente.

–Como assim?

–Você acha que está sentindo dor. Não é algo real. Para enfrentá-la você tem que ter uma boa consciência mental, saber proteger sua mente. Pela expressão do home Lunna não compreendia muito bem aquelas palavras. Querida, nossa mente é capaz de tudo, basta treiná-la, contudo isso vem depois, agora vamos sair daqui.

A memória dela foi se apagando e voltou para onde estávamos os três lobos sentados um de frente para o outro. Sam foi o primeiro a falar:

–Como seu avô sabe tantas informações sobre os Volturi?

–Ele estudou muito o mundo dos vampiros, afinal, como ele mesmo diz: essa é profissão que o destino tinha o empregado então ele seria o melhor.

–Seu avô é uma figura. eu falei.

–Sem duvida ele é um ser especial, tem uma maneira única de encarar a vida. ela disse toda admirada. Agora me responde por que os Volturi estão vindo pra cá?

–Eles vêm atrás da Bella. Respondeu Sam, isso pareceu confundir a loba.

–É porque ela já namorou um vampiro? Isso não parece ser um motivo pra eles virem.

–Ela e os Cullens fizeram uma promessa aos italianos... eu falei, mas fui interrompido por Lunna.

–Aquele fedido ex dela é dessa família, certo? ela me perguntou.

–Sim, infelizmente. Bufei irritado.

–Que tipo de promessa?

Agora era a minha vez de mostrar a ela como Bella me contou aquilo, como o momento tinha sido na praia e minha lua estava em trajes não muito apropriados, pois ela estava de sutiã nos meus braços, bloqueie essa memória para Sam, e imediatamente Lunna fez o mesmo.

Isso era algo que descobrimos quando os bandos se separaram, os nossos pensamentos eram compartilhados até aonde fosse conveniente, podíamos selecionar o que contar.

Mostrei a Lunna todos os detalhes daquela aventura ridícula que Bella tinha vivido em Volterra. A loba escutou tudo atentamente, sem comentar nada, depois que acabou, liberamos nossas mentes para Sam novamente. A loba me encarou e perguntou:

–O velho Quill me contou sobre o pacto de vocês com os Cullens. Já tinha ouvido falar de vampiros com essa tal nova filosofia de respeito à vida humana. Seu tom de voz era incrédulo. Não confio quem nega o que realmente é e a sua natureza completamente.

–Eu também não. eu disse, eram impressionantes como nossos pensamentos eram parecidos. Bem, eles estão querendo vim aqui para saber o se Bella cumpriu a promessa.

–Não pode ser só isso. Lunna me surpreendeu. Vocês sabem se vem só a guarda ou os Volturi também apareceram?

–Pela visão de Alice os três virão. Agora Sam falava.

–Não é somente por Bella que eles estão vindos. Pois se fosse só para verificar a tal promessa mandaria alguns elementos da guarda, tem algo a mais nessa visita. Seus pensamentos agora eram vários flashes, recordações das conversas dela com o avô. Qual q relação deles com os Cullens?

–Não sabemos muito bem. Sam respondeu.

–Bella já me contou que Carlisle já viveu com eles um tempo. eu falei. Contudo ele não aceitava o modo de vida dos italianos.

–Carlisle é o líder dos cullens, certo? Lunna me perguntou e eu assenti. Billy me falou que foi o único vampiro humanizado de verdade que ele conheceu.

–Sim, o doutor sempre foi fiel na sua palavra e diplomacia. eu respondi.

–Jake, podíamos levá-la nas nossas reuniões com o Cullen, o que você acha? Sam me perguntou.

–Você quer conhecer aquela família bizarra?

–Quero sim, pois ficarei aqui até os Volturi aparecerem. Nessa hora seu tom de voz ficou sombrio. Eu treinei muito com meu avô para acabar com eles, principalmente com aquela tal de Jane.

Antes que perguntássemos alguma coisa a lembrança dela nos mostrou a resposta: Jane atacando um rapaz e se alimentando dele. Havia tanta dor e magoa nessa recordação, que fez meu peito se retorcer. A loba uivou de dor, seguida a memória sumiu.

–Desculpem. ela disse constrangida. Não queria incomodar ninguém com as minhas dores.

–Não tem problema. Eu respondi, ela parecia agradecida em não prolongar o assunto.

–A próxima reunião será amanha a noite, Lunna você irá conosco, ok? Disse Sam

–Sim, irei.

–Agora tenho que ir. Jake, qualquer noticia de Leah você me fala?- Sam parecia realmente preocupado.

–Falo sim. eu falei

–Sam, dê tempo para ela pensar. Tudo vai se ajeitar dentro dela. disse Lunna.

–Espero que sim. disse Sam derrotado. Agora eu tenho q ir ver os meninos, pois eles ficaram muito alvoroçados com você.

–Eu vi. Lunna respondeu risonha. São garotos ainda, os hormônios estão descontrolados. Mas não me assustam, pode ficar tranqüilo.

–Tchau para vocês.

Nessa hora o lobo negro sumiu entre os arbustos, ficamos nós dois na clareia, Lunna falou:

–Jake, eu prometo que não vou atrapalhar sua vida com Bella. Seus olhos azuis eram sinceros. Eu só fiquei porque quero ajudar e também queria entender melhor o que aconteceu entre nós.

–Eu sei Lunna, vejo sinceridade em você. eu respondi.

–Quando você me mostrou suas memórias em relação a Bella, notei que o ex dela ainda perturba você bastante. A loba falou um pouco nervosa. Por que você não acaba com ele? Sinto que é algo que você gostaria de fazer.

–E como, mas isso magoaria muito a minha vida. Por mais que me doesse essa verdade ela não poderia ser negada. Não quero ter esse tipo de atrito com Bella por aquele ser fétido.

–Entendo, afinal a historia deles, pelo menos o pouco que eu vi nas suas lembranças foi algo intenso. eu trinquei os dentes. Desculpa, não queria te ofender, mas você sabe que é verdade.

–Sei. Esse é o motivo que não acabo com existência daquele ser irritante.

–Quero ver a cara do ex dela quando me ver ao seu lado e o amor de vocês intacto. Lunna ria, enquanto me empurrava para andarmos. Porque ele esta contando que eu seja o motivo da separação de vocês.

–Ele é um ridículo. eu ria da possível cara de tacho de Edward. A imagem fez Lunna rir.

–Essa reunião promete fortes emoções.

–Sem duvida. eu falei. engraçado que parece que somos velhos conhecidos, tenho uma intimidade absurda com você.

–Isso acontece por causa do imprinting. Temos uma ligação muito forte, um amor diferente, certo?

–Sem duvida. Era exatamente aquilo um amor diferente. Você vai embora depois da batalha?

–Tenho que continuar a minha missão. Mas notei uma angustia. Vindo dela e de mim. Mas sempre estarei por perto e venho te visitar.

–Será muito bom, pois eu me preocupo com você, como se você se afastasse de mim, algo estaria faltando. Isso é muito louco.

–Eu sei. Lunna falou divertida. sorte que você tem a Bella, torna tudo muito mais fácil para você.

–E para você? Ela não precisava responder, quem sofreria era ela, mas não parecia se incomodar.

–Não me incomoda pois vejo a sua felicidade ao lado dela, ela é o destino que você escolheu. Sua voz era calma. E te admiro por isso, seguir a decisão do coração é força para poucos.

–Não houve o que escolher, simplesmente aconteceu.

–Acho a historia de vocês digna de filme, dava um ótimo roteiro.

Ficamos algumas horas conversando, conhecendo um pouco um do outro, realmente tínhamos muitos interesses em comum, um deles era que ela adorava carros, conhecia várias marcas, me contou que seu sonho era ter um Porshe 911 preto turbo.

Riamos muito era muito fácil a nossa relação, em momento algum houve um momento estranho entre nós, pelo contrario era leve estar com Lunna, os assuntos fluíam.

Depois de muitas conversas, lembrei da minha promessa para Bella antes de vim ver como Leah estava.Lunna me surpreendeu dando algumas dicas e conselhos, ela era parecida comigo no quesito de tentar arrumar as coisas, ela me deu uma idéia engraçada para Charlie.

–Você não falou que ele está me caçando em Forks? ela perguntou marota. Vou lá dar trabalho para ele e você aproveita para cumprir a sua promessa para Bella. ela piscou para mim.

Eu ri ela era tão terrível quanto eu, realmente seriamos uma dupla e tanto, mas agradeci sua oferta, dizendo que já tinha pensado em algo, quando ela viu o que era, riu e falou:

–Você que é terrível Black.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai meus amores... algumas explicações sobre essa loba... E principalmente a relação dela com Jake....O que será q jake vai aprontar...proximo capitulo é um bonus!!!!