Como Poderia Ter Sido... escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 20
Tem mais alguma coisa para acontecer?


Notas iniciais do capítulo

Pov do Lobão!!!!! >>adorooooooooo

Teremos:

—a conversa do jake e do sam

—Bella para variar agarrada no drama..

—Comedia.

—Uma verdade q deveria ter sido dita no livro pra bella...

mas parei de falr e bora lê....



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Pov Jake

Enquanto corria entre as arvores, minha mente viajava entre as cenas vividas por mim naquela noite perfeita com Bella. A sensação dos nossos beijos, das nossas peles se tocando: tudo muito vivo na minha mente, cada detalhe me fazia suspirar. Somente o fato de pensar nisso tudo já fazia uma corrente elétrica correr meu corpo, deixando-me em estado completo de felicidade. Se não fossem os problemas, como ex-maluco e os Volturi, sem duvida não deixaria Bella longe de mim um segundo sequer.

Em meio aos meus pensamentos, fui obrigado escutar o comentário maldoso de Leah.

-Senhorita Swan está bem solta hein? – A loba cinza já estava correndo ao meu lado. – Sem duvida esse casamento vai gerar muitos frutos. Vários lobinhos.

Ela soltou uma gargalhada repleta de cinismo, eu rosnei para ela, que por sua vez nem pareceu se importar. Nessa hora parei de pensar na Bella, não queria compartilhar minha intimidade com os irmãos Clearwater.

-Eu agradeço. – Disse Leah séria. – eu já estava ficando constrangida com as cenas. Nossa como ela fica mais branca ao luar. – seu comentário era com certo nojo.

-Você vai ficar quieta ou eu vou ter que esquecer que você é mulher e te dá um soco?
- respondi raivoso, Leah estava já me enchendo.


-Esse bando é tão unido. – O cinismo dela estava me irritando. – Ficarei na minha.

-Assim espero. – Respondi, nessa hora senti Seth conectar sua mente conosco, isso mostrava que ele já estava em forma de lobo. – Onde você esta garoto?


-Estou esperando vocês aqui perto da casa de Sam. – quando Seth percebeu a mente da irmã, começou a reclamar. – O que ela faz aqui?


-Oh pirralho, fica na sua. – Com aquele “delicado” jeito de ser de Leah. – Eu faço parte desse bando antes de você, garoto. Porque não ficou na praia com aquelas meninas super aplicadas em te agarrar.

 

Realmente Leah hoje estava mais atacada que o normal, mas eu não tinha tempo para aquilo, queria conversar com Sam, afinal tínhamos que acertar algumas coisas e tinha que comunicar a ele a talvez vinda dos vampiros italianos, afinal isso o afetaria ele querendo ou não. Pois haveria vampiros perto da reserva, que era sua área demarcada.

-Vampiros italianos? – Leah mostrou interesse no seu tom de voz. – Finalmente sanguessugas que poderemos matar sem nenhum problema. Gosto disso.


-Aqueles que apareceram depois da luta com o exercito de recém-criados? – Perguntou Seth, que sabia disso devido a visão que o bando teve depois da luta com Victoria. Alguns dos meninos tinham visto os Volturi com seus mantos negros e seus olhos vermelhos, principalmente uma loira baixinha com os olhos vermelhos.


-Eles mesmo Seth. – respondi secamente.


-E por que eles viriam aqui atrás da Bella? – Seth estava curioso, mas na podia impedi-lo de tal atitude.


-Você saberá em breve. - Não queria pensar naquilo agora.

Ao terminar de pensar isso, Seth me fez outra pergunta obvia:

-E qual será a nossa área de ronda? – Sem duvida aquilo me pegou de surpresa.

-Não sei te falar ainda, isso é um ponto que tenho que conversar com Sam. Por enquanto não temos uma área demarcada. – essa historia de ser Alfa e ter um bando estava me dando muito trabalho.


-Eu adoro não ter que ficar fazendo rondas e mais rondas. – respondeu Leah. – Posso voltar ter alguma vida social.


-hahahaha. Até parece que você algum dia teve algum tipo de vida social agitada. – Seth estava gargalhando com vontade em meio ao seu comentário. Eu quase o acompanhei, mas não queria arrumar briga desnecessária com a loba.


-Seth eu juro que eu vou te matar quando chegar ai. – nessa hora Leah acelerou o passo, contudo já estávamos bem próximo da casa do Sam.

 

O que eu menos precisava agora era os dois irmão se pegando numa briga perto da casa de Sam, afinal tínhamos assuntos mais sérios do que problemas de famílias dos dois. Então na mesma hora, fiz algo que eu não gostava em fazer, mas que era necessário:

-Leah, nem pense em atacar o Seth agora. – Usei meu tom de voz de alfa.


-Você aprendeu muito bem com Sam. – A loba parou enterrando as patas dianteiras na terra e me olhou com a cara cínica de sempre, revirei meus olhos.

Nesse momento já tinha visto o lobo bege da cor de areia alguns metros de distancia. Ele sentado nos esperando, quando nos aproximamos ele logo se colocou de pé. Juntou-se a mim, Leah de um lado e ele do outro me flanqueando, seguimos para casa de Sam. Agora estávamos andando calmamente entre as arvores.

Quando a casa branca surgiu no meu campo de visão, vi Paul e Sam, em suas formas humanas nos esperando. Dessa maneira, deixei o fogo que me consome quando estou em forma de lobo, se concentrar, diminuindo para ficar na minha forma humana. Seth me acompanhou, contudo Leah continuou como loba. Olhei para ela, pude ver pela sua fisionomia que ela preferia assim.

-Bom dia Sam. – Eu disse querendo ser educado. – eu preciso conversar com você.

-Bom dia Jacob. Temos muito que conversar.

Seu rosto demonstrando como ele estava seriamente tentando manter a diplomacia, também havia um pouco de magoa ali. Mas agora não havia como voltar atrás na minha decisão, pois esse negocio de alfa não é algo que pode-se desligar quando tiver vontade, como um botão de liga/desliga. Era algo que para minha vida toda, como Bella disse era algo que aconteceria mais cedo ou tarde, afinal nasci para isso. Entretanto foi algo que sempre tentei fugir, em vão, pois não teve jeito.

Ninguém falava nada, o silencio era incomodo, pior do qualquer ruído, todos estavam se encarando, criando uma tensão enorme no ar, reparei que Paul já estava tendo leves tremores, sabia que isso não era bom sinal. Pelo jeito eu deveria começar a falar. Respirei profundamente e comecei:

 

-Sam, como as coisas vão ficar a partir de agora? – ele sabia que eu sou uma pessoa direta que odeio ficar enrolando o assunto. – Você sabe que não pode haver dois Alfas em um mesmo território. E não vou pedir para você abdicar da sua posição, largar a reserva e não posso mais voltar atrás da minha decisão.


-Afinal você ate tem um bando agora. – Falou Paul raivoso ao lado de Sam. Logo Leah rosnou para ele.


-Não pedi ninguém para me seguir. – tentei minha calma, afinal não precisava de mais tensão naquele ambiente. – Então Sam?

Ele ficou em alguns segundos em silencio, me encarando profundamente, aquilo começou a me irritar. Era impressionante como ultimamente minha paciência estava sendo testada durante todo momento. Aquilo sem duvida era mais um teste, contudo diferente dos outros, nesse eu estava disposto em manter o foco da calma.

Não queria brigar com Sam, tinha respeito por ele, afinal não é fácil ter como responsabilidade um bando e toda a tribo, reconheço o seu trabalho. Contudo quero ter a minha liberdade, escolher as batalhas que preciso lutar. Obvio que o que a reserva precisasse de mim, lá estaria sem pensar. Honraria o meu papel de lobo em defender as integridades físicas dos seus moradores, todavia eu tenho batalhas pessoais muito serias, que deverão ser lutadas por mim.

-Jacob, conversei com o conselho. – isso me pegou desprevenido, mas sabia que era o certo a ser feito. – E eles me disseram que como você é o herdeiro direto do ultimo alfa. Você tem o poder decisão do que vai acontecer conosco.

Notei uma amargura doída na voz de Sam, sabia o quanto seu orgulho estava se ferindo com aquela historia. Sem duvida, a decisão do conselho me pegou de surpresa. Não sabia o que falar ou fazer. Parei por alguns segundos, tentei organizar meus pensamentos.

 

-Você continua como o alfa da reserva. – eu disse por fim. – Eu, vou ficar te apoiando e cobrindo área de Forks.


-E o tratado com os Cullens? – perguntou Seth.

-Você esqueceu que eles quebraram o tratado, quando invadiram área da reserva? – Falei um pouco irritado, enfim me lembrei daquele maldito falando um monte de besteira para mim.


-E você acha que os sanguessugas vão aceitar isso? – A ironia que Paul falava estava consumindo aminha paciência limitada.


-Carlisle não tem muita opção, ele terá que aceitar novos critérios. – respondeu Sam para Paul. – Concordo com você Jacob. Não podemos competir pela liderança do bando, afinal somos como irmãos.

As sinceridades das palavras de Sam me tocaram o fundo da minha alma, sem duvida não havia como disputar uma possível liderança, afinal nós dois éramos alfas, eu por herança e sangue e ele por ser o primeiro de nós a se transformar. E sem duvida ele fez um ótimo trabalho durante esses anos, isso não poderia ser negado.

-Então teremos que conversar com Carlisle. – falou Sam.


-Sim, teremos. Mas tenho outro assunto para falar com você. – Falei olhando ainda para Sam.

-O que foi? – ele tinha visto no meu rosto que o assunto não era fácil. – Aconteceu alguma coisa?


-Vai acontecer. Lembra aqueles sanguessugas italianos que apareceram na clareira, depois que acabamos com o exercito de recém-criados?


-Lembro. O que têm eles?


-Eles vão vim fazer uma visita em breve. – nessa hora Paul começou a ter espasmos violentos, se eu não estivesse acostumado com aquilo eu poderia até assustar. – Eles vão vim para ver se Bella já é uma sanguessuga como eles.

 

Quando terminei a frase percebi que todos que ali estavam ficaram em choque. Ninguém esperava por aquilo, seus rostos demonstravam isso. Sem mais delongas contei eles toda historia sobre Bella ter ido a Volterra para salvar aquele inútil e a promessa feita. Nessa parte ouvi Leah bufar irritada atrás de mim, somente lancei um olhar furioso, ela revirou os olhos. Assim continuei falando sobre ameaça que eles fizeram com bilhete e a jóia. Todos ficaram impressionados como os Cullens deixaram Bella se comprometer dessa forma.

-Eu só estou te contando isso Sam, porque pode aparecer vampiros aqui. – Disse por fim depois de toda historia.

-Não deixarei vocês lutarem sozinhos. – Sam falou firme olhando para mim, com uma mão no meu ombro. – Se eles vierem lutaremos lado a lado, como irmãos fazem.


-Você acha que vou deixar vocês se divertirem sozinhos? – Paul finalmente estava mais descontraído, contudo pequenos tremores ainda estavam atravessando seu corpo.


-Agradeço o apoio de vocês. – Falei com toda sinceridade daquele momento.


-Agora vou tentar marcar com Carlisle uma reunião entre nós três, afinal temos que conversar sobre o novo tratado e sobre essa historia dos sanguessugas italianos. – Sam falou um pouco mais descontraído.


-Ei Leah, finalmente teremos vampiros que podemos matar sem problemas. – Disse Paul para loba acinzentada, que deu um uivo de felicidade.


-Bem, obrigada por essa conversa Sam. – Falei pegando agora o seu ombro.


-Ok. Sem problema, agora vou resolver com o vampiro e vou comunicar o conselho a sua decisão.


-A melhor decisão que poderia ser tomada. – eu disse.

Depois disso Sam esticou a mão, nos cumprimentamos com aperto de mão, seguido por um abraço de dois irmãos. Fiquei muito contente de que tudo estava resolvido entre eu e Sam, afinal não precisava de mais um problema na minha vida, pois eu já estava repleto de complicações.

 

Despedi-me dos dois rapazes, voltei para floresta, deixei o fogo percorrer meu corpo, logo o lobo avermelhado surgiu no meio da floresta. Quando eu acabei de me transformar ouvi o comentário sarcástico de Leah, que estava do meu lado direito, enquanto Seth, também já na sua forma lupina, estava do lado esquerdo.

-Deixe eu adivinhar. Você vai correndo para casa esperar por sua amada? – Antes que eu pudesse responder algo, ouvi Seth me defendendo.


-Leah porque você não aproveita esse dia de sol e vai para praia? Vê se desencalha de uma vez e para de ser tão mau humorada? – eu tive que rir do comentário do moleque.


-Agora você não me escapa seu filhote de lobo. – quando percebi Leah já tinha pulado por cima de mim e atingido Seth em cheio, só pude ver as patas do lobo para cima.

Deixei os dois brigando e segui para meu destino, minha casa esperar por Bella. Mas antes de ir embora lancei um pensamento para os dois.

-Não se matem, preciso dos dois vivos. Ouviu Leah?


-infelizmente não posso ser filha única, mamãe me mataria.

Ao me afastar só ouvia rosnados, arvores sendo derrubadas, alguns choros e muitos dentes batendo. Eles eram irmãos, que se entendesse entre eles. Nesse momento senti uma pontada no peito, parecia algo físico, como se houvesse uma mão o apertando muito. Aquilo fez até minha respiração falhar, era uma dor minha, não sabia da onde ela vinha, só sabia que ela me pertencia. Logo minha mente pensou em Bella. Algo tinha acontecido com ela, meu coração sabia e sentia, pois só ela poderia me afetar daquela maneira.

Investi toda minha força nas minhas patas, para que elas não corressem só, mas sim que voassem. Quando avistei minha casa, agucei meus ouvidos, para ouvir se alguém estava em casa, não tinha ninguém, nem Billy. Por um segundo pensei em ir direto a casa dela, porém lembrei que ela tinha combinado de vim direto aqui para casa. E de novo a dor voltou a retorcer no meu peito, soltei um grunhido sofrido. Algo esta errado, meu coração estava gritando para mim.

 

Em seguida ouvi o telefone de casa tocando, corri ainda como lobo para atender. Ao chegar próximo a varanda dei um pulo, aterrissei no piso na minha forma humana, me destransformei em pleno o vôo e pousei em duas pernas. Não pensei em colocar a bermuda, que estava pressa no meu tornozelo, só queria atender ao telefone. Tirei o telefone do gancho e coloquei na orelha.

-Jake. – era voz de Rachel nervosa, aquilo estava me assustando.


-Rachel cadê a Bella?

-Você pode nos encontrar na casa dela? – A voz aflita da minha irmã estava apertando mais meu coração. – daqui apouco estamos chegando.

 

-Cadê Bella? – Era única frase que meu coração gritava.

 

-Jake, vem logo. Estou aqui ao lado dela, mas ela precisa de você. – Rachel falou preocupada.


-To indo.

Bati o telefone, provavelmente quebrando o aparelho tamanho ódio e medo que se apoderou de mim. Sem pensar em nada corri para fora da casa, quando dei meu primeiro passo para entrar em contato com a terra do jardim, minha forma de lobo surgiu e me permitiu correr mais rápido que eu conseguia.

Meu coração parecia que ia sumir, tão apertado que ele estava a dor era agonizante, mas ela não faria eu parar, pelo contrario me dava força a mais para correr mais e mais. Imediatamente minha mente foi invadida por milhares de perguntas, contudo a principal era: O que aconteceu com a minha vida?

Ao me aproximar da casa de Bella senti o cheiro, que eu reconheceria até nos infernos, lugar que aquela coisa fria pertencia. Era do sanguesuga maldito. Aquele fedor fazia meu lobo se esforçar além do limite para chegar logo. Contudo nesse momento eu já tinha uma visão da rua de Bella, pude ver o volvo prata entrar na rua. Imediatamente minha mente foi invadida por um sentimento traiçoeiro, chamada desconfiança. “Será que o morto tinha ido com Bella?” Não, o cheiro vinha de dentro da casa e não do carro.

Em seguida pude ver a anã de jardim sair e pegar Bella no colo, seu rosto estava pálido seus olhos vermelhos, do jeito que ela fica quando chora muito. Aquilo me assustou. Assim optei a voltar a minha forma humana. Coloquei minha bermuda enquanto atravessava a rua, não me interessava se alguém estava me vendo nu, meu único interesse era ver como a minha vida estava.

 

Abri a porta de uma vez, vi Bella sentada no sofá abraçada os joelhos e chorando muito. Ao seu lado estava Rachel a consolando, pedindo calma para ela. A sanguessuga me olhava... preocupada? Era esse mesmo o seu olhar para mim? Preocupação? Não quero saber o que ela tava pensando sobre mim.

-Bella. – Seus olhos encontraram os meus, o meu coração pareceu sumir, porque havia tanta dor na minha vida, que aquilo acabou comigo. Ela esticou seus braços para mim.

-Jacob. – Seu choro consumia sua voz, deixando um quase um suspiro.

Peguei ela no meu colo, a tirando do sofá, ela se aninhou em meus braços. A apertei forte queria que de alguma maneira a dor que ela sentia passasse para mim, pois eu estava acostumado a sofrer, afinal foram meses longe dela, eu sabia o que era sofrimento. Faria qualquer coisa para não ver ela dessa forma.

 

Meus olhos ficaram marejados, só não permitir minhas lagrimas escorrerem, pois sabia que ele estava lá, agora junto com a irmã dele. Os dois nos observavam, afastados uns dois metros de nós. Contudo não tinha tempo e nem força para expulsar os dois, eu estava absorto na dor da Bella.


-Bella, o que aconteceu? – agora sentei com ela ainda no meu colo. Passei mão no seu rosto, que estava demonstrando a o tamanho da sua dor, nunca a tinha visto daquela maneira. Isso me assombrava mais ainda. – Amor, fala para mim.

-Eu não vou... deixar ninguém... tirar você de mim. – eu só consegui ouvir por causa da minha audição era muito boa, enfim quase não saiu voz em meio ao seu choro.


-Já te falei que ninguém. – nessa hora olhei para o infeliz e sua comparsa. – ninguém mesmo vai me tirar de você. Eu sou completamente seu, como sempre fui.

Meus dedos acarinhavam o rosto dolorido de Bella, seu sofrer era tão fundo que parecia consumi-la. Como ela disse: minha dor era a dela, e assim a dela era minha. Não tenho como não me afligir com aquilo.

 

Surpreendendo a todos o sanguessuga, que sinceramente não tem medo nenhum de morrer de novo, falou

-Ela sabe de alguém que pode fazer isso. – a voz calma dele acertou em cheio o meu bom senso. Comecei a tremer. – Cuidado cachorro, você vai machucá-la. – agora ele falava nervoso, tirando sua mascara de bom moço.


-Edward pare com isso. – para minha supressa Alice estava brigando com irmão dela.

 

-Eu nunca a machucaria. Diferente de você, que sempre a machucou e manipulou, seu sanguessuga maldito. – eu falei em meio a rosnados.


-Você ainda não a machucou. Contudo hoje ela viu quem vai acabar com esse amor humano de vocês dois.  – O infeliz falou de maneira sombria.


-Vamos embora Edward. – Alice pegou o braço dele. – Rachel, depois de tudo me liga para me dá noticia, por favor. Agora vamos embora Edward, chega de provocações.


-Até breve minha Bella.

Ele deu um passo ensaiando encostar-se a ela, entretanto eu rosnei alto. Porém aquilo não o impediu de aproximar aquela mão gélida dela. Para variar ele viu não me transformaria com ela no meu colo. Meus espasmos musculares estavam doendo o meu corpo, mas controlaria pela minha lua.

 

Quando seus dedos tocaram sua face, ela se encolheu, evitando o seu toque. Vi através dos seus olhos que ele não gostou daquilo, que o magoou. Em contra partida aquilo me alegrou imensamente, até me acalmou um pouco.

-Vocês sumam daqui agora. – Olhei diretamente nos olhos dele, afinal ele estava muito perto de mim. Alice o pegou e saiu correndo para fora de casa.

Ouvi Rachel respirar aliviada ao meu lado. Bella continuava chorando muito no meu colo, a desconsolação dela me deixava sem respirar.

-Bella, fala comigo por favor. – agora permitir algumas gotas caírem dos meus olhos.


-Eu a vi. – Sua voz era de um sofrimento absurdo.


-Quem meu amor? – aquilo não fazia sentido para mim.


-Aquela que vai tirar você de mim.


-Não estou te entendendo? – Aflição já era o meu nome com aquela historia sem sentido para mim.


-A mulher que você vai sofrer o imprinting. – sua voz agora tinha ódio homicida, como seus olhos também.

Por um segundo não sabia o que falar, afinal eu até poderia ter momentos de temer essa maldita lenda, contudo ultimamente cada segundo que passava com Bella e tinha certeza que isso não aconteceria comigo, eu nunca abandonaria ela. Além que aquilo pode ser uma das doideiras da minha vida.

 

-Como você pode ter certeza que era ela? – Tentei demonstrar como aquilo pode ser só uma hipótese.


-Eu sonhei com ela a dois dias atrás. – nessa hora me lembrei dela acordando assustada e não querendo me contar seu sonho, agora ele aparecia no mundo real.


-Eu não tenho medo. – agora ela me encarava com uma ruga de duvida entre a sobrancelha. – Porque nosso amor é maior do que qualquer lenda ou mito. Há magia no nosso amor, e ela que me dá certeza absoluta que ficaremos para sempre juntos.

Dei um selinho na sua boca, que tinha o gosto um pouco salgado devido as suas lagrimas, a senti tremer levemente no meu colo. Com os lábios próximos aos meus ela sussurrou:

-Ela é linda. – A dor das suas palavras cortou mais um pouco meu coração. – ela combina perfeitamente com você.


-Nenhuma mulher é mais perfeita para mim do que essa que esta nos meus braços. Você sabe por quê? – ela balançou a cabeça negativamente. - Porque ela não é você, nenhuma outra é você. Somente você mora no meu coração e é dona de mim por inteiro. Duvido que algum imprinting tenha tamanha afinidade que temos e paixão imensa que sentimos um pelo outro como temos.

-Eu te amo tanto. – Uma ultima lágrima escorreu dos seus olhos. Logo a peguei com um beijo suave em sua pele. – Mas uma coisa eu posso te dizer, eu tive vontade de ser uma loba, como Leah, e matar aquela garota.

 

Sorri com aquele comentário raivoso dela, ainda mais com seus pequenos pulsos cerrados ao lado do corpo. Quis aliviar a tensão ali e brinquei:

 
-Eu tenho uma loba feroz como minha mulher, eu estarei sem duvida bem protegido. – ela finalmente sorriu para mim, afrouxando um pouco o meu coração, que voltou a bater no meu peito. – Bella, você é o centro do meu universo, só há você na minha vida e será sempre assim. Eu te amo mais e mais, não sei aonde vai caber tanto amor assim.

Ela mostrou o sorriso para mim de novo, no entanto seu rosto abatido, mostrou como que tudo aquilo tinha acabado com ela, assim precisava de descansar. Seus olhos piscavam demonstrando como ela precisava dormir, então sussurrei no seu ouvido.

 

-Dorme meu amor, eu estarei aqui como bom servo velando seu sono. Lembra servidão eterna?


-Lembro. – Deixou finalmente seus olhos fecharem, mas sem deixar de sorrir para mim, dei outro beijo leve nos seus lábios, afaguei seus cabelos, lentamente ela dormiu nos meus braços.

Olhei para Rachel, que parecia muito assustada com tudo aquilo, pedi ela para me contar tudo que tinha visto. Então ela me relatou a cena da Bella na rua onde ela viu a tal a mulher. Mas muita coisa minha irmã não sabia, precisava conversa com anã de jardim e saber direito daquela historia. Não agora, tudo poderia esperar, única coisa que importava era que Bella ficasse bem.

Dessa forma Rachel ligou para Paul buscá-la e eu levei Bella no colo ate o seu quarto, fiquei lá o tempo todo ao seu lado, não deixando de acariciá-la de alguma maneira. Meu corpo pedia isso, manter sempre o contato físico com ela, que parecia, mesmo dormindo, gostava disso. Era muito bom vê-la dormindo calmamente ao meu lado.

 

Fiquei horas deitado ao lado de Bella, cumprido a minha promessa de velar o seu sono. Estávamos deitados na sua pequena cama, isso me “obrigava” a ficar deitado abraçado com ela, eu passava minha mão, que estava livre, na lateral do seu corpo, às vezes na suas costas, outras no seu cabelo. Eu poderia ficar várias horas ali, só a acarinhando.

Aproveitei também esse tempo para organizar meus pensamentos, afinal muitas coisas estavam acontecendo em pouco tempo. Não tenha medo de enfrentar nenhum desses obstáculos, pois tenho a Bella ao meu lado. Isso me dá capacidade de não temer nada.

De repente ouvi Charlie chegando, sabia que esse momento eu precisava sumir dali, mesmo não querendo nenhum pouco sair. Tentei acomodá-la na melhor forma possível entre os travesseiros, para que ela não acordasse. Contudo quando me afastei dela, seus olhos castanhos me procurando, sem entender o porquê do meu afastamento e ainda zonza de sono.

Assim escutei os passos de Charlie subindo e chamando pela filha. Isso fez Bella arregalar os olhos, ela finalmente entendeu o motivo de eu sair do seu lado. Eu precisava sair dali ou me esconder em algum lugar, cada segundo que passava Charlie se aproximava do quarto. Olhei ao meu redor, não daria tempo de pular a janela. Agora Charlie estava muito próximo. Sem pensar em nada entrei no armário de Bella, era apertado, mas com esforço consegui caber lá dentro.

 

-Bella? – Charlie tinha aberto a porta do quarto. – Você já está deitada?


-O dia inteiro no shopping com as meninas acabou comigo. – A voz dela ainda estava rouca de sono. – Ainda estou com muita dor de cabeça, por isso resolvi deitar logo.


-Você já tomou um remédio para essa dor de cabeça?


-Sim, pai. – Ela estava visivelmente nervosa, afinal mentir nunca foi um dos talentos de Bella. - Só preciso descansar.


-Ok. Eu vou para casa do Billy para ver um jogo, você quer ir para ver Jacob? Talvez isso te faça bem. – Bella ficou mais nervosa com esse comentário, eu quase estraguei tudo com uma risada.

Mal sabe ele onde eu estava. Mas me contive para não gargalhar com aquela situação. Já Bella estava com uma expressão que a denunciava completamente, sua boca estava entre aberta e seus olhos arregalados. Não acredito que ela não ia falar nada, Charlie agora olhava para ela desconfiado.

-Bella, está tudo bem com você? – Sua sobrancelha estava arqueada. – Você não quer ir ver o Jake?


-Quero, quero sim. – Como assim? Ela vai até a minha casa? Eu pensei. – eu vou ligar para ele falando que não estou bem, por isso não vou lá vê-lo.

 

-Ok. Mas não o quero aqui sozinho com você. – Quase outra gargalhada escapou da minha boca. – Se ele vier para cá ficarei aqui e chamarei o Billy.

Ao terminar de falar Bella não falou nada, deixando Charlie mais desconfiado ainda. Essa historia esta começando a se complicar muito, estou quase saindo desse cubículo e enfrentando a fúria do xerife Swan, porque Bella parecia que não ia consegui sai daquela situação, na verdade parecia que ela ia ter um infarto. Mas para meu espanto, ela resolveu falar algo.

 

-Pai, pode ficar tranqüilo, Jake saiu com os amigos lá da reserva. – Na cara dela podia ver que ela estava tentando mostrar seriedade. – Nem falei com ele hoje.


-Ok. Então posso ir tranqüilo? – ela assentiu com a cabeça. – Qualquer coisa me liga?


-Sim pai, ligo sim. – Ela se ajeitou na cama, demonstrando que ia voltar a dormir.

-Boa noite filha!


Ela o respondeu, em seguida virou para o lado fingindo que ia dormir e ele fechou a porta do quarto, logo o ouvi descendo as escadas. Assim abri a porta do armário devagar para não fazer barulho, nessa hora Bella virou seu corpo e me encarou com sorriso maravilhoso no rosto. Eu me segurei para não pular em cima dela, pois Charlie poderia voltar, ele caminhava pela sala, eu podia ouvir, então fiquei parado. Isso a deixou confusa, logo fiz um gesto para ela esperar e apontei para meu ouvido, para mostrar que eu estava escutando a movimentação do Senhor Swan.

Depois de uns segundos, que para mim foram quase que eternos. Bella levantou vagarosamente, tentado produzir menos ruídos possíveis, foi em direção a porta e passou a chave a trancando. Por que eu não tive essa idéia anteriormente? Senti-me um idiota, revirei meus olhos, ela viu a minha cara e começou a rir. Nesse momento ouvi Charlie já fora de casa.

Ela estava na minha frente rindo de toda a situação e a acompanhei, quando finalmente ouvi a viatura ligando e partindo. Fiquei sério, isso a assustou, internamente achei aquilo cômico, mas mantive minha postura.

-Agora, você não me escapa. – eu ameacei, ela sorriu e esticou os braços.


-E quem disse que eu quero escapar? – ela falou toda meiga, já próxima a mim.


-Nem deixaria você escapar.

 

Sai do cubículo, a peguei pela cintura, a levantei, ela logo passou as suas pernas pela minha cintura. Logicamente nos beijamos apaixonados como sempre, havia uma atração imensa entre nós. Parecia que nossos corpos foram feitos um para o outro, era impressionante como eles pareciam se conhecer muito bem. Isso fez a minha imaginação flutuar entre os sonhos que já tive com Bella assim nos meus braços. Agora eles eram reais e muito melhores.

O beijo começou repleto de sede, era urgente, mas depois ele se tornou calmo e sereno, sendo finalizado com vários selinhos. Ela abriu os olhos e me encarou, ficamos alguns segundos sem falar nada, enfim não era preciso. Isso era algo que acontecia muito conosco, ficávamos simplesmente nos olhando, parecia que estávamos nos vendo por dentro por completo, as nossas almas, que cada dia pareciam mais entrelaçadas.

Particularmente gostava também de ficar olhando para ela e escutando seu coração bater, agora ele era acelerado, saber que por mim, faz o meu mundo ficar mais perfeito. Sem duvida Bella tem um efeito único sobre mim, nenhuma outra pessoa tem ou vai ter essa mesma influência.

De repente ela começou a sorrir, atraindo minha atenção.

-Jake, você é maluco de ficar dentro desse armário. – ela estava tão relaxada nos meus braços, com um rosto leve e descontraído.


-Você vê o que tenho que passar por você? – ela soltou uma risada. – Até sair do armário literalmente. Logo eu, um lobo chefe de bando, tem que passar por uma coisa dessas. – falei em um tom debochado.


-Eu quase tive um infarto na frente de Charlie. – ela falava isso passando mão nos meus cabelos de forma despreocupada. – Não sabia o que falar.


-Eu vi, posso te falar que me segurei para não rir, afinal sua cara tava muito engraçada.


-Imagino. - ela voltou a sorrir. - Só você para me fazer rir no meio dessa confusão.

 

Seu rosto ficou triste, isso não me fez bem, pude sentir meu coração sendo novamente apertado. Sabia exatamente sobre o que ela estava falando, dos obstáculos que insistiam em aparecer na nossa vida. Ela repousou sua cabeça no meu ombro, eu apertei mais em meus braços. Grudados assim sentei na cama, peguei seu rosto com as minhas mãos, fazendo que ela me encarasse.

-Bella, lembra sobre o que a gente conversou, sobre enfrentar tudo juntos?


-Lembro. – O retorno do choro já denunciava em sua voz.


-Eu estou disposto a lutar contra qualquer coisa para ficar com você, como sempre fiz. Lutei luto e lutarei por você. – ela ficou parada me encarando, seus olhos chocolates invadiram os meus.

 

Ela ficou para só me observando por alguns segundos, então falou:


-Agora eu vou lutar ao seu lado. Não estou disposta a viver sem você. - Isso fez meu coração bater acelerado. – Desculpa não ser forte como você.

 
-Você é mais forte do que você pensa. Não tenho duvida disso.


-Acho que não. – ela falou com uma voz embargada com um sorriso fraco.


-Eu tenho certeza. Afinal eu nunca erro em minha leitura sobre você, lembra?


-Pela primeira vez você errou. Não sei se tenho força suficiente para lutar contra o destino. – novamente a dor apareceu nos seus olhos, eu sabia que ela estava se referindo a menina do sonho.


-Olha, eu escrevo o meu destino. E nele já está gravado o seu nome. Não há outro caminho para mim, sem ser você. Você não acredita em mim? – olhei bem fundo para ela.


-Não duvido do nosso amor, do seu então, nunca. Pois você mostrou inúmeras vezes que me ama. – a voz dela ficou embargada, quase não saiu. – Não temo o hoje, mas sim o amanhã. Eu vi o seu futuro. – ela viu a minha cara de irritação. – Como posso negar que o imprinting existe? Se eu vejo na reserva o tempo todo, se eu a vi?


-Bella, eu tenho certeza no nosso futuro. Não haverá nenhuma mulher capaz de me fazer sentir o que sinto por você. – Nessa hora coloquei a sua mão delicada no meu peito, queria mostrar como meu coração bate forte quando estou com ela.

 

Ela fechou os olhos e ficou com mão repousada em mim, parece que eu consegui meu objetivo, afinal ela estava sentindo meu coração bater forte por ela. Um sorriso apareceu nos seus lábios, aquilo fez a minha felicidade aumentar, tinha nítida sensação que ela não caberia dentro de mim. Assim fiz o que meu coração pedia, na verdade ordenava. Encostei meus lábios nos dela, que ainda sorriam e sem desgrudá-los falei:

-Eu te amo muito.

-Eu te amo mais. – ela falou rindo. Esse era uma dos sons que mais gostava de ouvir.

-Impossível.

Colei nossas bocas, mais uma vez havia uma atração entre nós, que nos puxava intensamente um ao outro. Parecia ela aumentava em todas as vezes que eu ficava perto de Bella, parecia que não era suficiente o tempo que passávamos juntos, sempre havia uma necessidade absurda de ter a minha vida em meus braços.

Minhas mãos exploravam livremente o corpo frágil da Bella, que por sua fez fazia o mesmo comigo. A cada toque dela fazia meu corpo arrepiar mais ainda, quando ela suspirava o meu nome, isso tirava de mim um pouco mais da minha sanidade.

Novamente estávamos com os nossos corpos colados, não havendo espaço entre nós. Mas isso não parecia suficiente para ambos, contudo lembrei-me da minha promessa. Que pelo jeito providenciaria cumpri-la logo, porque não poderia ficar testando meu limite toda vez que tivesse esses momentos com Bella. Era sempre assim que ficávamos um com outro, perdendo cada vez mais um pouco o nosso juízo.

                

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-Acho que terei que apressar o nosso momento especial. – eu disse enquanto ela recuperava o ar, e confesso que eu a minha responsabilidade.


-Também acho. – ela disse rindo e me dando um selinho.


-Pode deixar que darei um jeito.


-Quero até vê o que você vai aprontar. – ela passava mão no meu peitoral de maneira despreocupada.


-Você não confia em mim? – eu disse debochado para ela.


-Confio mais em você do que em mim. – Adorava ver ela assim descontraída comigo.


-Prometo que não irei te decepcionar.


-Isso eu tenho certeza. Você nunca me decepciona, pelo contrario sempre me surpreende.


-Bom saber.


Nessa hora meu estomago roncou alto, nem tinha percebido que eu estava com fome, era sempre assim ao lado de Bella, esquecia de tudo a minha volta. Ela riu do protesto da minha fome, eu só pude acompanhá-la.

-Vem, vou preparar algo pra gente comer. – ela disse levantando e pegando a minha mão.


-Não, vou pedir uma pizza, o que você acha? – Não queria ela na cozinha, queria ela nos meus braços.


-Acho ótimo. – ela falou muito empolgada, isso me fez rir.


-Então eu vou ligar para pizzaria. Ok? – Já estávamos na escada de mãos dadas.


-Sim sim.

Descemos até a sala, coloquei minha vida sentada no sofá, bem acomodada. Fui em direção ao telefone, logo disquei para pizzaria, pedi duas pizzas grandes. Sabendo que uma e meia seria minha e a que Bella comeria no máximo duas fatias. Fui atrás dela, que estava na sala vendo televisão um dos seriados que a gente mais gosta de ver: Friends. (N/A : outro vicio da maluka aki)

Sentei ao seu lado, ela logo se aninhou no meu braço, ficamos ali rindo e nos divertindo só pelo fato de estarmos juntos. Ao final do episodio ouvi o entregador chegar, antes de ele tocar a campinha me levantei, isso fez Bella me olhar intrigada. Eu achei graça daquilo. Assim abri a porta, vi que o rapaz também ficou assustado com isso, pois ele ainda não havia tocado a campainha. Peguei a pizza e paguei.

 

Coloquei o pacote na mesa de centro, começamos a comer. Como eu tinha previsto Bella comeu somente duas fatias, deixando o restante para mim. Enquanto comia notei minha noiva me olhando com o rosto divertido.

-Como cabe tudo isso ai dentro? – Ela estava com uma expressão muito engraçada no rosto, um misto de divertimento e de assombro.


-Como assim? – perguntei depois de mastigar o ultimo pedaço de pizza.


-Jake, você comeu praticamente duas pizzas grandes sozinho.


-É coisa de lobo comer muito. – ela ainda achava graça do que eu falava.


-Nossa imagino se eu comesse assim. Ficaria uma bola. – Ela ria de maneira gostosa, limpando a boca o guardanapo.

Peguei ela no meu colo e dei um beijo nela, senti ela relaxando no meu braço.

-Você seria a bola mais linda do mundo. – Dei um beijo apaixonado.


-Sei – ela disse ironicamente entre meus lábios.


-Bella te amo de qualquer jeito. – Isso era uma verdade incontestável.


-Também te amo de qualquer maneira, assim comilão ou como lobo. Meu amor é o mesmo.


-Pensei que você poderia se assustar comigo como lobo.


-Por quê? – ela me encarava com uma ruga entre as sobrancelhas.


-Porque sou um lobo grande e feroz. – Falei todo pomposo.


-Para mim você é um lindo lobo avermelhado muito bem educado. Você fica tão quietinho quando chego perto de você e adoro passar a mão nos seus pêlos, é tão gostoso. – Um sorriso apareceu no seu rosto. Só Bella para me amar assim.

Nesse momento tocou o telefone, Bella levantou e foi atender.

-Alo? – nossos olhos ainda estavam ligados. – Ei, Rachel. Estou bem sim, obrigada pela sua preocupação. Ele esta aqui sim.

Levantei na mesma hora, fiquei ao lado de Bella, que escutava o que minha irmã falava.

-Vou falar com ele. Tchau Rachel. – ela colocou telefone no gancho, olhou para mim, sua expressão era tranqüila. – Ela falou que Sam quer falar com você.


-Posso ligar para ele daqui? – Bella assentiu com a cabeça.

Disquei o numero, e no segundo toque Sam atendeu.

 

-Jake? – realmente estava esperando eu ligar.


-Fala Sam. – Bella estava abraçada a minha cintura.


-Marquei com Carlisle, daqui a meia hora na casa deles, tudo bem para você? – Um pequeno tremor percorreu meu corpo, assustando Bella, que mesmo assim continuava abraçada a mim.


-Sim, eu estarei lá. Obrigada Sam.


-Te vejo lá.


-Ok.

Desliguei o telefone e abracei a minha vida, que correspondeu o meu abraço. Dei um beijo no seu pescoço, senti sua pele ficar toda arrepiada, isso fazia muito bem para meu ego, ver que ela ficava feliz com meus carinhos. Ela se afastou de mim e falou:

-O que Sam queria? – Tinha uma preocupação no seu rosto.


-Avisar que ele marcou uma reunião com Carlisle, na casa dele. – vi o nervosismo aparecer no seu rosto.


-Sobre o que é essa reunião? – ela tentou falar com tom indiferente, mas sabia que aquilo a afetava.


-Sobre os novos termos do tratado e os vampiros italianos. – As pernas dela falharam, mas eu a sustentei. – Bella fica calma.


-Eu vou com você. – ela falou tentando mostrar determinação.


-Por que você quer ir? – eu sempre serei sincera com ela.


-Porque a vinda dos Volturi tem haver diretamente comigo, tenho direito de saber. E também sei que você fica mais controlado quando estou perto de você.


-E qual o problema eu me descontrolar. – Sei a resposta, mas essa pergunta saiu sem ser pensada.


-Não quero você brigando com os Cullens.


-Principalmente com seu ex-sanguesuga. – Falei entre dentes. E ela bufou irritada nos meus braços, logo em seguida ela se afastou de mim, seus olhos estavam sérios.

 

-Não quero você brigando com Edward, porque ele esta sofrendo muito com a nossa separação. Ele precisa um tempo para ele aceitar isso tudo. – aquilo fez meu sangue ferver.


-E os meses que eu passei sem você? Que eu sofri tanto que desejei até a morte? – minhas palavras a pegaram de surpresa. – Eu sei o que é sofrimento.

 

Imediatamente os olhos de Bella encheram de lágrimas, aquilo me atingiu como uma chicotada que corta sua pele, devido a força, deixando em carne viva. Nesse caso era meu coração que havia sido ferido. Não acredito que eu estou brigando com a minha vida, por causa daquela coisa gélida. Eu fui abraçá-la, contudo ela me conteve com a mão na minha barriga. Seus olhos me encararam e ela falou:

-Se eu pudesse, eu sofreria tudo que você sofreu. Você não sabe como me consome saber que fui motivo do seu sofrer. Mas saiba que a sua dor sempre foi a minha. – As palavras dela tinham tanta emoção. Comecei a me xingar por dentro. – Diferente de você, que sempre teve certeza do meu amor e lutou por isso. Edward tem a certeza que não me tem mais, que meu amor agora é seu. Não há esperança para ele e isso o consome. Eu sei o que é ter certeza de perder o amor da sua vida.

A dor novamente tingiu seu rosto, mais uma vez meu coração se apertou. Então era isso, ela entendia dor do fedido, porque ela achava que um dia me perderia pra porcaria do imprinting.

 

Sem duvida essa historia estava me irritando, ainda agora havia essa idéia que dor deles era igual. Isso sem duvida me pegou de surpresa, afinal esse pensamento nunca tinha aparecido antes, ele veio depois do passeio com aquela anã. Ela aproveitou o precioso tempo ao lado de Bella para colocar mais besteira na cabeça dela. Mas não havia tempo para pensar nisso.

-Bella, eu vou te levar. Porque sem duvida eu fico mais calmo com você ao meu lado e não tenho segredos com você.

Contudo havia outro motivo para levá-la comigo: o sanguessuga pode aproveitar ela sozinha e aparecer, enchendo mais a mente dela com idéias ridículas.

-Eu também não tenho segredos para você. Agora vamos?


-Antes quero te pedir desculpa, não queria falar daquele jeito com você.

 
-Você foi verdadeiro como sempre foi. Isso é um dos motivos que eu te amo. - Agora seus olhos tinham um brilho lindo, mas não por causa das lagrimas.

Sem demora selei nossos lábios e deixei o nosso amor fluir através das nossas línguas e bocas


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Notas finais do capítulo

Teremos reunião com os Cullen... decidir novo tratadado... aff

é mto problema.. mas ta achando q é moleza essa vida sobrenatural?? num é não!!!!

meninas brigada pelo carinho sempre.. mais tarde posto mais!!!