Diário de Uma Anônima. escrita por Gosmenta
Eu iria para LA esta manhã. Acordei as cinco, sem vontade, mas era o caminho do meu estrelato.
Terminei de arrumar a mala, tomei banho, me arrumei, e me maquiei e desci pela ultima vez as escadas de casa. Fomos para o aeroporto.
Estavam: Minha mãe, Maggie, Harold o namorado de Maggie o meu melhor amigo, e Dominik minha tia que praticamente me criou.
Primeiro abracei Maggie, ela soltou seu riso animado.
-Não acredito que minha branquelinha ta indo pra Hollywood.
-E eu não acredito que estou indo sem você...
-Eu vou te visitar pequenina. –Ela beijou minha testa, e lagrimas escorreram dos meus olhos.
-Nunca se esqueça Maggie, eu te amo e você vai ser pra sempre a minha melhor amiga.
-Você pra sempre será a minha. –Nos abraçamos mais uma vez até Harold me “roubar”.
-Vou sentir sua falta pequena. –Disse me envolvendo em seus braços grandes e magros.
-Vou sentir sua falta também, e cuida bem da Maggie, da próxima vez que vier aqui quero os dois casados e com três filhos. –Brinquei.
-Podexá. –Nos distanciamos e abracei minha tia.
-Obrigada por tudo tia, se não fosse por você não chegaria até aqui.
-Eu te amo muito minha eterna garotinha.
-Última chamada para o vôo com destino a Los Angeles.
-Mãe. Eu vou sentir sua falta. –Comecei a chorar. –Eu te amo muito, vou sentir sua falta mesmo.
-Eu te amo filha.
-Última chamada para o vôo com destino a Los Angeles.
-É tenho que ir. –Abracei-a e entrei no túnel.
Entrei numa fila, entreguei a passagem e entrei no ônibus que nos colocaria dentro do avião.
Sentei-me no acento e estava incrédula que estava ali pra começar minha nova vida, em HOLLYWOOD.
Dormi rapidamente, acordei com a aeromoça avisando que já iríamos pousar, eu não sei como consegui dormir, estava tão ansiosa.
Peguei minha bolsa e sai dali. Ansiosa para ver Vincent de novo.
Esperei por 20 minutos até a mala chegar, ultrapassei a porta de vidro a procura de Vincent.
Até que o vi acompanhado de sua filha Amber. Uma garota de 14 anos cabelos loiros e escorridos e compridos, ela tinha os olhos de Vincent só que num tom mais escuro.
Ele me olhou e sorriu, corei na mesma hora, me aproximei.
-Olá Angel, é um prazer revê-la.
-Oi Vincent, o prazer é todo meu. –Sorri.
-E esta é minha filha Amber. –Disse apontando para ela.
-Oi Angel, meu pai falou muito de você. –disse calmamente me dando dois beijos na bochecha.
-Oi Amber, um prazer falar com você! –claro ela era linda, famosa e incrivelmente carismática.
-Vamos? –Questionou Vincent.
-Vamos. –indagamos juntas.
-Amber também será uma das personagens do Uma história de Amor.
-Que personagem ela vai ser?
-Conversaremos isto mais tarde. –disse pegando as malas de minha mão.
Quando chegamos à porta, uma limusine nos esperava. O motorista abriu a porta para nós, Amber entrou logo depois eu e mais tarde Vincent após conversar com o motorista que provavelmente se chamava Benjamin.
Percebi outra pessoa na limusine, logo a minha frente. Ela era uma mulher alta, com os cabelos presos em um coque baixo, os olhos castanhos médio, tinha aparência de 22 anos de idade.
-A. esta é sua Agente a senhorita Victoria Griden. –apresentou Vincent.
-Oi Angeline. –a vi olhar para Vincent rapidamente. -Perdoe-me... Angel. –Sorri, ninguém nunca mais me chamaria de Angeline.
-Oi Victoria.
-Me chame de Vick, se preferir. –Sibilou exibindo um sorriso alegre.
-Então Angel, ela vai ser a pessoa que irá te dar conselhos sobre os paparazzi, ensaios para revistas, propagandas, tudo o que você vai passar. –Perai propagandas, até propagandas! –Além de estar com você em quase todos os lugares.
-Isso mesmo.
-Dependendo do caso elas irritam. –Sussurrou Amber. Eu ri.
Estacionamos em frente a um restaurante aparentemente formal. Benjamin abriu a porta para nós, agradeci e ele permaneceu calado, era um restaurante muito grande, tinha um ar de italiano, romântico, com meia luz e arranjos de flores em cada mesa. Sentamos-nos em uma mesa que fazia vista para um enorme prédio.
Vincent pediu o prato e rapidamente serviram. Comemos sem pressa e ao terminar voltamos à limusine, mas logo descemos, para adentrar aquele enorme prédio: Stronmal Productions.
Era um prédio alto. Espelhando e com as letras caprichadas formando as duas palavras. Saímos mais uma vez da limusine, entramos no prédio, o hall era confortável tinha poltronas beges e pretas de couro, com três televisões de LCD nas paredes, entramos no elevador e fomos para o vigésimo terceiro andar.
Era uma sala grande, havia um computador na enorme mesa de vidro, duas poltronas em frente a esta mesa, e uma maior atrás. Em uma poltrona se encontrava um homem branco de olhos verdes e pouco cabelo, ele se virou para nos cumprimentar.
-Olá Angel, eu sou Harry Mc Cord. Sou o diretor de Uma História de Amor. –Ele apertou minha mão.
-Oi Senhor Mc Cord.
Sentamos-nos nas poltronas do outro lado da sala. Depois de 10 minutos apareceram mais três adolescentes. Havia um garoto branco, os cabelos pretos num topete e olhos castanhos, ele é lindo sim e ai?, Ele era filho de Vincent, seu nome? Sean Stronmal, Outro garoto moreno e com cabelos e olhos pretos. Apareceu uma garota de cabelos pretos e olhos castanho também.
-Angel Estes são Sean Stronmal, Tiffany Hindron, Ryan Brington. –Eles me cumprimentaram com um sorriso e logo se sentaram nas poltronas.
-Bom, pessoal, agora vamos comunicar o personagem de cada um. –Ele fez uma pequena pausa. –Angel será uma adolescente normal do subúrbio, ela é muito bonita, possui algumas amigas, um amigo muito legal, que será o novo ator e um aluno popular que a quer secretamente que será Sean, Amber será Belle, sua melhor amiga que gosta secretamente de Jimmy que será o amigo apaixonado por Courtney a personagem da Angel, Tiffany será Gwen a namorada de Trevor o personagem de Sean, e Ryan será a pessoa secreta que só ele irá saber.
Victoria pegou minha mão me levando para o elevador.
-Para onde vamos? –Perguntei enquanto íamos para o elevador.
-Para o salão. –Victoria respondeu.
Peguei uma mecha de meu enorme cabelo que ia até o meio de minhas costas e percebi que precisava mesmo de um corte. Chegamos ao hall e Benjamin nos esperava na porta, abriu a porta da limusine e avançamos para o salão. Não consegui ver o nome, mas era um prédio branco de três andares e com janelas enormes Victória falou com a recepcionista que nos levou ao segundo andar onde um homem com roupas brilhosas e o cabelo louro platinado fazendo um topete nos atendeu.
-Sim ele é gay, sei que estava pensando isso. –Sussurrou Victoria. É eu estava.
Quando nos viu ele andou até nós com uma delicadeza que eu nunca teria.
-Vocês chegaram, eu estava ansioso para conhecer a nova estrela da Stronmal Productions, onde ela está Vick? –Ele forçava a voz deixando-a enjoativa e puxada para o francês.
-Brad ela está aqui. –Victoria apontou rapidamente pra mim, e depois colocou a mão no rosto frustrada.
-Essa é “Angelin”? Ah meu deus o que é isto?
-Brad! –Victoria parecia cada vez mais constrangida.
-Ela é linda, pensei que iam me trazer uma garota patricinha para ser igual à Tiffany. Obrigada por não ter trazido mais uma loira fresca. –Disse ele com sua voz a La francês.
-De nada. –Respondeu aliviada e se sentou desleixada num divã.
Brad pegou meu cabelo, e fez uma cara de desapontado.
-Vamos ter que cortar isso. –Ele chamou algumas ajudantes e me jogou para lavar meu cabelo.
Depois disso começou a cortá-lo, ele repicou e fez uma franja que caia por toda a minha testa depois passou alguns produtos no meu cabelo, até aparecer com duas caixas de tintura na mão.
-Qual quer Angelin? –Para mim as cores eram idênticas, mas na caixa estava castanho escuro e chocolate.
Apontei para o chocolate e ele sorriu satisfeito aplicando a mistura em meu cabelo. Depois de 40 minutos estávamos saindo do salão.
-Está linda querida! –Vick me levou para a limusine, eu estava cansada desta limusine. –Agora são só as fotos.
Olhei para meu celular. Já eram oito horas da noite. Era meu primeiro dia e estava completamente exausta. Victória me ofereceu uma vitamina, aceitei, eu precisava era de uma cama isso sim.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Se tiver contradições me perdoem, podem falar, eu arrumo obrigada.