Olhei para frente novamente e sorri para Amber, que estava a nossa frente falando alegremente com Sean, ele pegou em minha mão e apertou-a me dando segurança. A festa terminou mais rápido do que eu pensava, nem tinha dançado ou me divertido quando Sean avisou que quase todos os convidados já tinham ido embora.

–Como assim? Essa noite passou incrivelmente rápido.

–Eu também achei, só de estar contigo, o tempo voou. -ele colocou seu braço em minha cintura e beijou meu pescoço me fazendo arrepiar.

–Vou te levar até em casa.

–Ok.

Entramos no carro e ele não soltou minha mão até entrarmos na garagem do apartamento, ele me olhou e sorriu, era incrível como seus olhos brilhavam e refletiam aquele castanho apaixonante.

O elevador demorou a chegar e ele me encarou, parecia pensativo até que a porta abriu e vi Sawyer me encarando, ele estava sozinho e olhou para baixo vendo minha mão entrelaçada com a de Sean. Sawyer saiu do elevador e trombou em meu ombro, olhei para trás e vi ele andando de cabeça baixa, meio cambaleante.

Entramos no elevador e Sean me encostou contra a parede, pegando na minha cintura, deu um beijo inesquecível, quente, sensual, entramos no apartamento e ele parou enquanto eu abria a porta.

–Está entregue meu amor. –ele beijou meu pescoço, suspirei.

–Entre comigo. –o puxei pela gola da camisa até a sala.

–Quer alguma coisa?

–Que tal um champanhe para comemorarmos a nossa felicidade?

Peguei o champanhe na geladeira e coloquei em duas taças.

–Um brinde a tudo que já passamos e tudo que iremos passar.

–Eu te amo Angel. –erguemos a taça e tomamos rapidamente.

–Vou tomar um banho, espere ai.

Em vinte minutos eu tinha saído do banho, coloquei uma lingerie preta e o chamei para o quarto.

Quando ele chegou, estampou um sorriso malicioso para mim.

–Angel, assim eu não aguento vai. –ele se sentou na beirada da cama e me observou.

Me sentei atrás dele e comecei a beijar seu pescoço enquanto tirava sua camisa.

–Angel... –sussurrou.

–Eu estou pronta meu amor. –murmurei em seu ouvido.

Ele se virou em um segundo e começou a beijar minha boca, ele beijou meu pescoço, meus braços, minhas mãos e olhou para o meu rosto, já ofegante.

–Eu estou pronta. –sorrimos.

Acordei com os raios de sol emergindo da janela, olhei para o lado e Sean dormia angelicalmente, como se não houvesse nenhum problema, beijei sua testa e me lembrei da noite passada, o quanto ele tinha sido maravilhoso, atencioso, perfeito para mim, beijei o canto de sua boca e me levantei da cama. Fui para a cozinha preparar alguns bacons e ovos, meu corpo parecia dormente, quando estava fazendo a mesa senti os braços de Sean me envolvendo e apoiando sua cabeça em meu ombro.

–Quem permitiu que você saísse da cama? –ele beijou meu pescoço, meu Deus como aquele garoto me fazia suspirar.

–Eu tinha que fazer algo para comer, estou morrendo de fome.

–Também né... –ele me olhou com um sorriso malicioso enquanto tirava os talheres da minha mão e colocava a mesa.

–Sean, você foi perfeito.

–Você foi mais do que isso, você foi espetacular. –ele sorriu e seus olhos pareciam faiscar.

–Foi no tempo certo, com a pessoa certa, tudo tão bom meu amor. –segurei seu queixo e beijei sua bochecha.

–Vai ficar tudo melhor ainda, eu te prometo.

–Não há nada melhor do que ter você.

O celular de Sean tocou.

–Oi Amber.

Ele passou um minuto em silencio escutando-a.

–Angel é pra você. –Sean me passou o telefone.

–Oi Amb.

–Angel, você precisa vir aqui, sem Sean. –ela estava com a voz embargada.

–Por quê?

–Precisamos conversar, cansei de mentir, por favor venha aqui.

–Ok, estou indo.

Desliguei o telefone.

–O que houve?

–Eu não sei, ela pediu pra eu ir até lá.

–Ok, vou me trocar e já vamos. –ele já estava andando para o quarto.

–Ela pediu pra eu ir sem você.

–O que? –ele parecia decepcionado.

–Sinto muito.

–Não, tudo bem, eu vou pro meu apartamento, -ele foi até o quarto, recolheu as suas roupas e saiu da porta me dando um beijo no rosto. –Quando precisarem de mim, me liguem. –bateu a porta, ouvi seus passos pesados no corredor.

Fui tomar banho e me arrumar para ir até a casa de Amber, ela parecia triste, fiquei preocupada. Quando sai do banho a campainha tocou, fui correndo pensando que era Sean, quando atendi, encarei Sawyer com uma expressão triste.

–Sawyer... –sussurrei preparando para me desculpar.

–Você está linda. –ele me olhou dos pés a cabeça, percebi que estava apenas de roupão.

–Sawyer, me desculpe por ontem.

–Não aconteceu nada ontem amor. –ele entrou sem pedir licença e ficou mais perto de mim. –Mas pode acontecer hoje.

Fechei a porta e ele me forçou a encostar nela.

–Ele já foi embora agora gata, agora você é minha. –ele pegou meu queixo e senti o cheiro forte de uísque.

–Sawyer, você está bêbado!

–Eu estou muito louco Angel, mas por você. –ele segurou em minha cintura, eu tentava afastá-lo de todas as formas.

–Pare com isso Sawyer.

–Eu paro quando estivermos na cama, cansados, ai talvez eu vá embora. –ele sorriu maliciosamente e começou a desamarrar a fita do meu roupão.

Dei um tapa em sua cara de relance.

–Pare com isso, eu estou namorando, agora saia já da minha casa. –tirei uma força absurda e o empurrei de perto de mim já abrindo a porta. –Eu não quero mais ver você na minha frente.

–Você ainda será minha Angel, espere. –ele saiu e eu fechei a porta imediatamente. –Eu te amo gostosa! –gritou do corredor.

Eu realmente queria desmaiar ou vomitar naquele momento, Sawyer estava totalmente fora de si, tentei colocar minha roupa sem pensar nesse assunto.

Fui o mais rápido possível para a casa de Amber.

Quando cheguei lá ela já estava no jardim me esperando, seu rosto estava vermelho e ela tentava em vão tirar as lágrimas que escorriam de seus olhos, Amber se levantou quando me viu.

–Angel. –chamou enquanto eu andava em sua direção, ele me abraçou forte quando eu cheguei perto. –Me desculpe, eu fui a pior pessoa pra você.

–Amber, o que está acontecendo?