Diário de Uma Anônima. escrita por Gosmenta


Capítulo 17
Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Deeeesculpem a demora amores, e o capitulo pequeno, eu me desculpo depois com um capitulo grande tá? Beeeijos.



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Me levantei na manhã seguinte, atrasada, tomei um banho e sai apressada para o estúdio, dali a quatro dias iria ter a première para a estreia oficial da série.

Entrei no carro e dirigi em silencio até o estúdio, sem musica no rádio. Minha mão tremia no volante, suava frio enquanto passava os carros. Meu celular tocou, transito ainda parado, atendi.

-Alo?!

-Ang onde você está? –era Victória.

-Acordei atrasada, estou no meio do transito, parece até que teve um acidente está tudo parado. –ela apenas suspirou do outro lado.

-Venha aqui, o mais rápido que pode, preciso te falar algo.

-Fala agora.

-Por favor, se esforce, e venha! –ela desligou.

Joguei o celular no banco do carona e andei mais cinco centímetros com o carro. Batuquei no volante e finalmente liguei o rádio, não prestei atenção na música, até perceber que não era qualquer musica, era a minha musica. Get Back!

O telefone toca mais um vez. Procuro ele no meio da bagunça do banco do carona e atendo.

-Alo?!

-Angel! –gritou. –Você o-ouviu na rádio? –reconheci a voz de Amber. –Sua musica está na rádio, entre as 10 primeiras A.!

-Eu vi, eu ouvi! Aah, que máximo né?

-Máximo? Isso é extraordinário, incrível, maravilhoso!

-Onde você está?

-No transito... Falando nisso, o Sean dormiu no seu apartamento?

-Claro que não! Porque?

-Ele não apareceu em casa ontem.

-Como assim?

-Ele simplesmente não apareceu. –andei mais um pouco com o carro e apertei o celular contra o ouvido.

-Ele saiu lá de casa era quase onze, saiu apressado e depois não me ligou.

-Estou começando a ficar preocupada.

-Vou ligar pro celular dele, já te ligo. –desliguei o telefone e liguei rapidamente para o número de Sean.

Caixa Postal! Liguei para Amber.

-Caixa Postal, e agora.

-Vamos tentar chegar no estúdio, lá devem ter alguma noticia.

-Te encontro lá.

-Beijo. –desligo.

Onde Sean poderia estar? Ontem ele saiu tão perturbado, mas para onde ele iria? Porque tinha saído daquela maneira? Liguei mais algumas vezes, sem sucesso, até chegar ao estúdio.

Quando finalmente entrei pela porta de vidro do prédio e entrei no elevador, suspirei aliviada e cruzei os dedos para que tudo corresse bem.

O elevador abriu as portas, sai correndo, todos me aguardavam na sala de espera do estúdio, inclusive Amber, procurei por alguns segundos, Aaron estava num canto, quieto, sem nenhuma expressão no rosto.

-O que houve com o Sean?

-Ele se envolveu em um acidente ontem, cerca de onze e meia, ele já foi levado ao hospital. –disse Victoria sussurrando.

-Onde está Vincent?

-No hospital. –Amber veio me abraçar, comecei a chorar, tinha sido minha culpa.

-Como ele se acidentou?

-Ele estava em alta velocidade, e capotou na pista molhada. –sussurrou em meu ouvido.

-Ele tinha saído da minha casa, a culpa é toda minha A.!

-Não é, a pista estava molhada A., está tudo bem.

-Eu preciso vê-lo. –disse me afastando de Amber. –Eu vou ver ele agora. Qual é o hospital?

-Good Samaritan Hospital...

-Eu vou com você. –disse Amber pegando em minha mão.

Indo a caminho do elevador, olhei para trás, Aaron olhava diretamente para mim, implorando com os olhos para que eu não fosse.

Quando chegamos ao hospital Amber falou com a recepcionista que nos entregou dois cartões de identificação. Subimos até o quarto.

Meu lábios ardiam, minhas mãos doíam enquanto tremiam segurando a bolsa, tinha vontade de chorar, e gritar. Quando a porta abriu vimos uma placa, lá estava escrito: “Unidade de Terapia Intensiva”. Naquele momento eu chorei.

Amber entrou primeiro enquanto era acalmada por Vincent na sala de espera. Ela demorou cerca de trinta minutos, até que voltou, com o rosto vermelho e olhos inchados.

-Ele quer falar com você. –disse dando um sorriso.

Entrei no quarto gelado, meu coração batia ainda mais forte contra as costelas. Vi ele se esforçando para manter os olhos abertos, enquanto olhava calmamente para mim.

-Angel. –sussurrou, me sentei ao seu lado, sorrindo.

Como está Sean?

-Apenas esperando por você. Não sinto nada, me deram muita morfina. –disse fechando os olhos por alguns instantes e voltando a abri-los.

-Fiquei tão preocupada. Me desculpe, eu que fiz isso, você estava saindo da minha casa...

-Não é sua culpa. Eu estava indo rápido de mais. E aliás, eu não estava saindo da sua casa.

-Claro que estava! Eram onze e meia!

-Eu sai da sua casa quinze para às onze, não demoro quarenta e cinco minutos para chegar a avenida.

-Então onde estava? –ele apertou minha mão por um momento.

-Poderia pegar uma caixa na primeira gaveta? Por favor?

-Claro.

Levantei-me e dei a volta na cama, abaixei-me e abri a gaveta, pegando uma caixa média, dourada.

-O que é isso S.?


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Notas finais do capítulo

O que será que está na caixa? Dêem sugestões.



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