Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 64
A little piece of hell


Notas iniciais do capítulo

nome inspirado numa música do avenged só que dei uma modificada (: e esse cap cheio dos barracos vai dedicado pra Quel Gates Malfoy que descobriu mais ou menos a função da figura do final do cap anterior UHSDUHHDSU



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    -- Tábatha Stenhard? O que é que você está fazendo aqui? -- a ruiva perguntou com um tom levemente irritado enquanto ela e a loira erguiam a sobrancelha em expressão de ameaça -- Não tinha ido pra Suíça e ficado por lá?!
    -- Tinha, mas Oma me convidou para uma visita. -- a loira respondeu imponente e simultaneamente os gêmeos perdiam a cor e esta logo se virou a Tom de braços aberto -- Tommy! Que saudades de você! Nunca mais deu notícias amor! O que aconteceu que sumiu depois que foi para o internato amor?
    -- Tommy?! -- Rainy perguntou enciumada, virando para o namorado e elevando o tom de voz enquanto a idosa sorria vitoriosa -- Amor? Que história é essa?!
    -- E você é? -- a loira perguntou irritada com uma expressão metida de si -- Que até onde eu saiba, o ex namorado é meu e o melhor amigo é meu.
    -- Rainy Berkly, prazer. Até onde eu saiba Tom Kaulitz Trumper é meu namorado.
    -- Tommy você está namorando e nem me diz isso? E toda a nossa amizade o que aconteceu?
    -- Bom, como vocês não foram apresentada, Rainy, essa é minha ex namorada e melhor amiga de infância Tábatha Stenhard e Tábatha, essa é minha namorada Rainy.
    -- Como assim namorando Oma? Você disse que eu podia tentar reconquistá-lo quando estivesse aqui e que eu e ele iríamos voltar!
    -- Está desatualizada hein Stenhard?
    -- Sua ruiva de farmácia! Não vem me provocar! E o que você está fazendo aqui? Conhece eles de onde?!
    -- Tábatha eu te aguento por causa do meu irmão, mas não venha falar mal da minha namorada. -- Bill afirmou firme, segurando os braços da namorada que ameaçava partir para cima da loira -- Então, se permitem, eu e Vicky vamos sair antes que aconteça algo
    -- Até você Bill, pelo amor de Cristo. -- a loira murmurou e logo Simone retirou Oma da cozinha, deixando Tom, Rainy e Tábatha na cozinha -- Então, vão falar alguma coisa?
    -- Eu não sou obrigada a ouvir isso -- dito isso a morena se retirou em prol de ir pegar suas malas para partir, apenas indo pegá-las no quarto de Tom
    -- Está contente agora? -- o loiro perguntou seco, encostando-se no azulejo branco de meia parede -- Minha namorada no mínimo me detesta agora.
    -- Você queria que eu fizesse o quê? Sempre nos tratamos assim! Desde os seis anos.
    -- Mas custava ver que eu estava com uma garota do meu lado e ter sido delicada ao cumprimentar? Custava muito?
    -- Não, mas...
    -- Normal você ter ficado com saudades de mim! Eu também estava! Mas custava muito ter um pouco mais de tato para ver a besteira que ia acontecer?!
    -- Não, mas Tommy, e nós? Aqueles nove meses não significaram nada pra você? Nada mesmo? Pra mim significaram muito! Abra os olhos Tom, a garota da sua vida sou eu. Não lembra de todos os planos que fizemos? De tudo o que queríamos, de todos os planos que fazíamos sobre morarmos juntos e que toda vez que brigássemos, consertássemos a briga com um beijo e uma noite virada fazendo amor numa king size? Você esqueceu de tudo isso? 
    -- Eu...
    -- Interessante os planos hein? -- a morena apareceu no alto da escada de braços cruzados, vendo que logo menos a loira iria tentar beijar seu namorado e ele, bobão, iria cair no draminha -- Não lembra de todos os planos que fizemos? Você esqueceu de tudo isso? -- a garota afinou a voz imitando a da loira -- Você é um idiota é sério Tom, você é um idiota.
                 Naquele momento, o casal que estava na cozinha travou e a morena aproveitou o momento para pegar sua mala, que nem havia sido desfeita, e ligar para um taxi para levá-la à estação de trem. Segurava as lágrimas e logo que o taxi chegou, passou por Bill e Victoria que a observaram sem entender e esta prontamente disse "Nos vemos na escola, tenho que ir embora." E entrou no veículo. Indicou ao taxista que era para levá-la à estação de trem e ligou o ipod em alguma música do Judas Priest, enquanto lágrimas fugiam de seus olhos, mas apesar de ela ter o direito de chorar aos soluços, preferiu chorar em silêncio. Depois de meia hora pagou ao homem que dirigia o veículo e foi comprar sua passagem no trem que a levaria de volta à Luxemburgo.
                 Colocou sua mochila na mesa que havia entre as cadeiras e sentiu certa dificuldade ao colocar seu malão no porta-bagagem acima dos assentos, recebendo ajuda de um homem de óculos de aviador e boné em pleno pôr-do-Sol.
    -- Obrigada -- a garota agradeceu e o homem fez um gesto, querendo saber se podia sentar-se no banco à frente dela -- Claro.
    -- Obrigado. -- e se fez silêncio e o homem estendeu um lenço de papel que ela aceitou -- Mas o que faz uma moça tão bonita estar aí chorando em um pôr do sol tão belo?
    -- Problemas. E por que o senhor está de boné e óculos escuros à essas horas que mal há Sol?
    -- Evitando ser reconhecido.
    -- Por que não gostaria de ser reconhecido?
    -- Você vai ver. -- o homem sorriu e a garota reparou em três piercings, um no septo e snake bites de argola, logo entendeu porque ele não querer ser reconhecido e sorriu -- Como eu disse, prefiro não ser reconhecido. Mas diga-me, por que estava chorando?
    -- Uma ex namorada do cara que teoricamente é meu namorado foi na casa dele de surpresa e começou a falar dos planos que eles faziam durante os nove meses que namoraram e digamos que essa surpresa nem foi tão surpresa porque pelo o que parece, a avó dele ajudou. Só que o problema de tudo é que ele não fez nada, ela quase agarrando ele na minha frente e ele ali. Simplesmente ali, como se não houvesse nada de errado. Como se eu não estivesse lá...
    -- Complicado isso mesmo -- o homem entrelaçou os próprios dedos e sorriu estendendo a mão -- Ainda não fomos apresentados formalmente, Zachary Baker, ou Zacky Vengeance. E o você?
    -- Rainy Berkly. Me sinto lisonjeada de conhecê-lo Zacky.
    -- Obrigado. E uma pergunta, você não é filha da modelo Violet Haushsch Berkley?
    -- Sim. Conhece minha mãe?
    -- Estudei com ela. Eu e todos os outros integrantes da A7X e do Green Day.
    -- Incrível! Mas vocês eram amigos?
    -- Sim. Sua mãe e mais algumas amigas tinham um efeito diplomático sobre os garotos. Nós éramos amigos por causa da sua mãe, da Kaelyn e da Lacey. Eram elas que faziam esse grupo funcionar. Mas é claro que houveram alguns envolvimentos durante o ensino médio.
    -- Entre quem?
    -- A Kaelyn se envolveu com o Jimmy e a Lacey com o Johnny.
    -- E minha mãe?
    -- Er... Então, daqui a pouco nós chegamos, está pronta já?
    -- Zacky, desembuche. Sei que não quer contar porque se você contar eu descubro quem é meu pai. Mas eu gostaria muito de saber.
    -- Não posso Rainy. Eu sei perfeitamente quem é seu pai. Mas não tenho autorização pra contar.
    -- Por que não?
    -- Porque algo pode dar errado. Que realmente, eu, Matt, Syn, Johnny, Jimmy, Billie Joe, Mike e Tre sabemos quem é o seu pai e do seu irmão apesar de ele nunca ter participado da vida de vocês diretamente. Por exemplo, quem alugou o parque para o seu aniversário de 8 anos, foi o seu pai. Sua mãe nunca disse isso, mas foi seu pai quem alugou e é ele que faz questão que você não fique andando por Luxemburgo sozinha e é culpa do seu pai que você viva pintando seu cabelo. Porque se depender da sua mãe você nunca pintaria.
    -- Isso sem nunca ter estado presente?
    -- Sim.
    -- Estou indo para casa, pode vir se quiser, minha mãe ficará feliz de te ver.
    -- Deixarei as coisas no hotel e depois podemos ir. Eu pago o taxi.
                 A garota assentiu e em questão de minutos já haviam chegado ao principado de Luxemburgo. Lar doce lar, pensava Rainy ao inalar o ar frio que estava tão acostumada das noites de inverno de sua cidade-natal. Sorriu e logo ela e Zacky pegaram suas malas e embarcaram em um taxi. Conversavam sobre qualquer assunto que não fosse o pai da morena e logo pararam no hotel, como prometido, o mais velho que pagou o passeio de taxi e deixaram a mala dele lá, logo embarcando em outro taxi para ir até a mansão da garota.
                 Rainy destrancou a porta e logo deu de cara com seus avós vendo TV na sala abraçados. Cumprimentaram a neta e Yohan soltou mais um de seus clássicos comentários escandalosos.
    -- Ally agora todos os membros da banda que você gosta Rainy estão vindo para cá! Rainy você iria adorar estar aqui no Natal, aquele guitarrista que você adora esteve conosco.
    -- Como assim? -- a garota inqueriu o avô confusa e logo encarou o guitarrista que fazia cara de paisagem, como se não soubesse de nada.
    -- Ah ele está lá em cima com a sua mãe.
    -- Claro.
                 A garota assentiu chocada e logo subiu em disparada até o terceiro andar no quarto da mãe, nem se importando do cansaço físico de subir toda a escadaria. Encostou-se na porta entreaberta e olhou para dentro do quarto, abrindo a mesma um pouco mais do que anteriormente, e a palavra para o que viu foi no mínimo, assustadora. Sua mãe estava dormindo envolta pelo lençol branco e Synyster a envolvia em um abraço, com a cabeça em sua omoplata. Era ele. Synyster Gates era seu pai.
                 Desceu correndo e Zacky a agarrou pelo braço, tentando fazê-la parar mas acabou recebendo um tapa que mais pareceu um soco, que fez soltá-la e assim pôde sair andando sem rumo pelas ruas frias e cobertas de neve de meio de inverno do principado de Luxemburgo.


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Notas finais do capítulo

não matem o zacky pq ele sabia de tudo ta? HUDSHDSHUSDUH enfim, prossigo amrs? :3



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