Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 60
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Notas iniciais do capítulo

bom to de volta pq amanhã é reunião e é bem provavel que eu caia de rec final, oq traduzindo é sinônimo de morte pra mim, então enquanto a autora ta viva, tem cap novo.
mas enfim, com toda a confusão que foi minha vida pessoal do meio do ano pra cá, eu fiz esse cap que acaba tendo muitas coisas que uma pessoa me falou como falas, então esse cap é meio doloroso pra mim por motivo pessoais e eu tenho uma observação importante sobre os reviews que eu vou colocar nas notas finais então LEIAM AS NOTAS FINAIS! obrigada :)



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                 Em Las Vegas, William curtia Connelly. É um lugar estranho para se curtir um namoro? Sim, era, mas eles acharam interessante e não se largavam, até aquela noite. Bem verdade, uma noite pode mudar muita coisa, pode mudar muitas pessoas, pode mudar muitos relacionamentos. E os famosos cassinos de Las Vegas podem mexer com isso, significativamente, tal como mexeram naquela peculiar noite da folga dos dois jovens.
                 Beckett decidira subir ao quarto mais cedo, dizia estar muito cansado para continuar no cassino, estranhamente não se importando se estava deixando a namorada, que já havia bebido alguns copos de whisky e agora tinha um drink na mão, em um cassino cheio de marmanjos prontos para atacá-la quando ela menos esperasse. Obviamente havia algo errado ali. Connelly ficara algum tempo se divertindo com o fato de que vários empresários, jovens e velhos, que estavam de férias vinham lhe pagar drinks, andando com uma garrafa de cerveja ao lado. Não que ela gostasse de cerveja, mas uma das amigas cortesãs de Tweed uma vez lhes ensinara que como os homens nessas situações estão bêbados o suficiente para prestarem atenção em detalhes, há a possibilidade de cuspir o líquido do drink na garrafa de cerveja, que por ser mais escura, faz com que esse truque seja possível.
                 Após mais ou menos uma hora, sentira uma pontada na cabeça e logo foi observar o relógio do celular. Duas horas da manhã e William não lhe dera noticias desde que subiu, ainda mais por se tratar dele, que sempre que ela demora muito, ele lhe liga no mínimo umas quatro vezes até ter notícias concretas dela. Eles sempre chamavam isso de "síndrome do-namorado-protetor". Uma piadinha interna entre eles devido à essa proteção.
                 Entrou no elevador e aguardou a chegada ao 20º andar do hotel-cassino, era um dos mais luxuosos de toda Las Vegas e isso fazia com que os requintes fossem extremamente altos. O corredor longo, com luzes incadescentes amarelas e paredes amarelas acarpetadas de cor vinho até a metade e no chão um carpete de um vermelho escuro quase negro, haviam por volta de 20 suítes de luxo naquele andar, todas era de luxo no hotel,  mas do 20º ao 30º andar eram as "suítes presidenciais", como eram chamadas.
                 Chegou próximo ao quarto e começou a ouvir sons estranhos vindos de dentro do quarto, fazendo-a pensar o pior, logo pegando sua chave e destrancando a porta do suntuosa suíte. Olhou para frente e nada do namorado, um estrondo, ali estava ele, na cozinha da suíte com uma loira de aparência de prostituta de prostíbulo. Ela completamente nua com os cabelos endurecidos escorrendo por suas costas até a cintura e ele, tinha apenas a jeans abaixada, denunciando o que estava ocorrendo ali. Seus lábios se escancararam e logo ela fechou a porta com demasiada força e correu pelo longo corredor, apertando com força o botão do elevador. Queria ir para o terraço, era o único lugar que poderia pensar sem ser interrompida. Lágrimas lhe fugiam os olhos com rapidez, a morena não sabia se tinha raiva, mágoa, tristeza, ou seja lá o que fosse naquele momento. O elevador estava demorando muito, arrancou os saltos e carregou-lhes na mão, indo pra escada, logo vendo passos atrás de si, fazendo-a acelerar a corrida.
    -- Sério William me deixa em paz!
    -- Connelly! Connelly! -- o garoto gritava enquanto ia atrás dela -- Connelly! Espera caralho! Para! Deixa eu falar!
    -- Você já teve sua chance! Espera é a merda! Você estava com uma vagabunda  no quarto que nós alugamos pra passar essa semana! Porra! Nem três dias antes do ano novo você sossega o cu! Me esquece Will! É sério!
    -- Connelly! Espera! -- a essa altura ele já havia conseguido lhe alcançar e agora prensava o corpo da (ex)namorada contra a parede do corredor da larga escadaria, erguendo-a levemente do chão, a fazendo instintivamente enlaçar as pernas em sua cintura, logo abrandando seu tom de voz -- V-você está c-chorando? Está  c-chorando por isso?
    -- Não William não estou chorando por isso! Estou chorando porque eu te odeio! Melhor? -- a garota perguntou sarcástica com a voz embargada pelo choro -- Por favor! Me deixa ir Will, é demais isso pra mim...
    -- Não Conn, eu não posso te deixar ir -- Beckett apertou-a mais com seu corpo e logo estava beijando calmamente seu pescoço, deixando a garota de olhos fechados com o coração batendo aceleradamente -- Você é o meu amor esqueceu?
    -- Will... Não...
                 A garota já respirava arquejante, era necessário apenas um toque para que a garota perdesse todo seu senso de consciência e se entregasse mais uma vez a William. Eles pertenciam um ao outro, não conseguiam ficar separados, mas é claro que a situação fazia com que fosse um pouco complicado admitir. Ficaram ali mais um tempo, mesmo depois de já terem se unido, e o garoto se carregou para o próximo andar, na correria deles haviam percorrido quase cinco andares. Carregou-a e logo pegaram um elevador para descer, trocando um longo beijo.
                 As coisas estavam confusas naquele momento. Connelly ainda amava o namorado, mas não sabia os outros sentimentos que vinham junto. As coisas estavam nubladas demais para entender qualquer coisa. Ao chegar no andar que era seu quarto, a garota desceu do colo do moreno que carregava os saltos da namorada enquanto Connelly abria a porta. A garota entrou e logo fechou a porta, não deixando William entrar.
    -- Connelly? -- o garoto deu um toque forte na porta e não obteve resposta -- Connelly? Connelly Johanne Hardfalk você não vai mesmo abrir a merda dessa porta?
    -- Isso é por ter me traído. Já que não consigo fazer greve e ficar sem te beijar, vai ser assim. Não sei como você vai se virar, até mesmo porque todas suas coisas estão aqui, mas vai ser assim. Considere isso como uma vingança. -- a garota gritou do outro lado da porta -- Boa noite "lindinho"
    -- Conn você não vai fazer isso mesmo, não é? Você jura que você vai mesmo me crucificar por causa disso?
    -- Você já se auto-crucificou ao fazer isso. E boa noite.
                  A garota foi tomar banho e tirar o vestido, que já começara a incomodar. Respirou fundo e deixou a água quente cair por seu corpo, sentia que isto faria com que as lembranças dessa noite se apagarem de seu corpo, mas a verdade é que isso demoraria, era uma ferida que iria doer até ser cicatrizada. Depois de quase uma hora ali, saiu, vestindo uma regata, um moletom de canguru e uma calça de moletom cinza, sentou-se no chão da "cozinha" que havia ali e ouviu William sentar-se com as costas apoiadas na porta, fazendo quase que uma declaração.
    --(...)e não importa Connelly, eu te amo. Não sei o que aconteceu comigo, simplesmente vi o que aconteceu depois de ter caído na hora que você entrou no quarto. Quer dizer, tudo o que eu já te disse nesses quase cinco meses não significaram nada? Tudo o que já conversamos, não importou nada? E eu não sou de fazer isso, ainda mais com a garota que um dia eu mais amei na vida e que ainda é a que eu mais amo. Realmente Conn, eu não lembro o que aconteceu aquela hora, eu acho que a unica coisa que me lembro é de estar no cassino com você e depois ter bebido algumas tequillas e um drink que me ofereceram. Depois disso não sei de mais nada. Quer dizer, Conn, eu te amo tanto, como é que eu poderia magoar alguém que eu ame tanto. Não quero que você fique puta da vida comigo pra sempre, isso me chateia. Por favor Connelly, me perdoa... -- lágrimas discretas caiam do rosto do rapaz e eles sabiam que estava amanhecendo, mas ele possuia uma garrafa de vodka na mão, que pegara enquanto a garota fora tomar banho
    -- Will... Eu te amo, mas não sei se posso confiar em você. Magoa isso, sabe? Eu confiei em você, desde sempre, sempre confiei que você era diferente, sempre ouvi todos dizerem que você era diferente, e me apaixonei por você. E naquela festa, há quatro meses e meio, foi a realização de um sonho ter começado a namorar com você e ter descoberto que você também me ama. Por favor Will, me diz, como eu posso superar isso? Como o nosso relacionamento pode superar isso?
    -- Connelly se você quiser, eu subo no terraço do prédio e grito para toda Las Vegas ouvir que eu sinto muito. Mas eu faço qualquer coisa por você. Qualquer coisa para você me perdoar. Tudo bem se nosso namoro acabar, se isso for necessário para que você me perdoe nós terminamos, mas por favor, não fique chateada ou brava comigo para sempre. Que acima de todo amor que eu tenho por você, você é a garota que eu mais confio, minha melhor amiga.
    -- Will! Você é um idiota e eu te odeio sabia? -- a garota resmungou e o moreno se desencostou da porta, sentindo-se magoado, mas quando já levantava cambaleante, a porta se abriu e logo a morena se jogou no pescoço do namorado, fazendo ambos caírem no chão, ele de olhos fechados e ela sorrindo -- Will? Will? Amor? Está ai? Você está bem?
    -- M-me chamou de que? -- o garoto perguntou sorrindo e logo a garota lhe deu um tapa no peito nu e magro do namorado -- Repete mais uma vez?
    -- Você é meu amor William Beckett. E você é um idiota, mas acima de tudo, é meu amor -- a garota murmurou com o rosto próximo ao do garoto, lhe selando os lábios com força -- Vamos pra dentro...
    -- Vamos mesmo?
    -- Estou em greve de sexo Will, mas vamos sim.
    -- Qual é Conn?
    -- Qual é nada! Independentemente de você estar bêbado ou drogado naquela hora, você me traiu e enquanto eu não tirar da minha cabeça a cena de você comendo aquela vagabunda de cabelo endurecido, você está na seca. Mas saiba que se for consolar sua seca com outra vagaba, o namoro acaba de vez.
    -- Aceito os termos, mas eu posso te beijar pelo menos não é?
    -- Pode, tanto que é isso que vai fazer agora...
                 A garota sorriu e puxou o namorado para dentro, trancando a porta com o pé, trocando outro de seus beijos intensamente profundos e apaixonados, enquanto caminhavam cegamente até a cama, ainda se beijando intensamente e logo o moletom de canguru de Connelly e a camisa aberta de William também, mas é claro, que a garota usou um pouco de seu bom senso e impediu que o ato prosseguisse e se abraçaram, dormindo como se fossem duas bolotas...
                 Aonde fora parar a loira com cara de prostituta do começo da história? Que estava com Beckett no quarto? Bem, ela havia sido expulsa do quarto e não soube o que deu depois de ter descido pelo elevador. Ela não era uma prostituta, apenas bancou uma e agora se agarrava vorazmente com um empresário de 60 anos divorciado da mulher e que viera para Las Vegas para se consolar. Mas é claro que antes de ela conhecer este homem quase 40 anos mais velho, ela teve tempo de enviar uma mensagem para uma amiga. "Um casal separado. Missão cumprida. xoxo, D"
                 E a resposta logo chegou de uma garota que estava ocupada demais gemendo na cama de um homem 15 anos mais velho que ela com quem ela tinha fechado um acordo de vingança. "Ótimo trabalho, sua recompensa virá depois, S"


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Notas finais do capítulo

ATENÇÃO! LEIA!
então, nesse cap eu ia pedir um favor MUITO especial pra vcs meus queridos leitores: como desde o começo dessa fic eu passei por mil e uma fases da minha vida, tive alguns baques e tudo mais, eu acabei crescendo e consequentemente eu mudei um pouco o jeito de escrever e tudo mais, então eu quero pedir pra que nesse cap vcs comentem oq vcs acham da historia em um geral, se tá melhor ou pior que no começo, realmente é importante a opinião de vcs agora, grata :D



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