Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 45
You need to think in hope


Notas iniciais do capítulo

aaaah neem vai dar pra eu postar durante a semana logo to postando agora :DD e esse cap tem personagem novoo que muita gente ama *-*



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              Lexie já havia levado Lee para fora da sala e as duas estavam sentadas no corredor enquanto a mais velha cortava a amarra do pulso da ruiva. Max saiu da biblioteca e apoiou-se na pesada porta de madeira da mesma, tentando reencaixar seu piercing, apesar de saber que teria que sair para furar novamente. SaintChrist apoiou-se no outro lado do batente, observando Lee se recompor, e esta quando já estava recomposta, mesmo que ainda chorasse, levantou-se e jogou-se no pescoço do melhor amigo.

-- Não acredito que você fez isso Saint -- a ruiva dizia enquanto o abraçava e este respondia ao abraço lentamente -- Você podia ter morrido sabia seu idiota?!

-- Mas você está bem Lee? Aquele cretino fez alguma coisa com você? -- o loiro perguntou preocupado, com urgência

-- Tenho medo do que ele teria feito se você não tivesse chegado -- a garota murmurou e logo começaram a se encarar intensamente

             Lee passou a mão de leve pelo rosto de SaintChrist, limpando levemente a pólvora em seu rosto, logo descendo os dedos aos lábios do garoto, enquanto este encurtava a distância entre seus corpos, apertando mais o abraço. Encararam-se por mais alguns instantes e logo tiveram um beijo digno de chamá-lo de Hollywoodiano. Max sentia-se quebrado e mesmo assim foi até Lexie, que o olhava com certa preocupação.

-- Estou vendo que ainda está vivo Maxwell -- a loira sorriu de lado e o garoto tentou sorrir, mesmo sem sucesso por causa do piercing -- Mas precisa se limpar.

-- Só vou se você disser que me ajuda -- o moreno disse com uma expressão sacana, aproximando-se mais da garota -- Vem comigo pra aquele banheiro abandonado do terceiro andar...

-- Não não Maxwell Scott Green... Não sou tão fácil assim quanto você acha.

             Ao final desta manifestação da garota, que deu as costas e saiu andando, o garoto foi tentar seguí-la e logo despencou caindo, ao mesmo tempo em que uma multidão se acumulava ali. Alunos de todos os segundos e professores, principalmente os que estavam na sala do 2ºH, chegaram naquele corredor, todos guiados pela direção de Jessica que viu a hora em que SaintChrist saiu. Amy Lee estava desesperada vendo Max caído, erguendo-se com a ajuda de James, Brian e Lexie, e o estado em que Lee encontrava-se, com uma parte da camisa rasgada. 

-- O QUE FOI QUE ACONTECEU AQUI? -- a mulher de mais ou menos 34 anos exclamou desesperada e logo olhou para a arma aos pés do garoto loiro -- DE QUEM É ESSA ARMA?!

-- Amy, se acalme... -- Matthew parou atrás de Amy, colocando as mãos em sua cintura, fazendo com que ela se acalmasse um pouco -- Será que alguém poderia contar o que aconteceu aqui?

-- Descobrimos quem que anda sequestrando os alunos e tentando matá-los, a Lee ia ser a próxima -- SaintChrist declarou com as mãos em volta da cintura da amiga, ignorando que Victoria estava ali de mãos dadas com Bill -- E se eu não tivesse chegado à tempo, aquele cretino teria feito de tudo com ela.

-- E aonde a Tweed está? -- Billie Joe perguntou -- E quem é que está fazendo isso?

-- Tem um nazista dentro dessa escola, ele fugiu pela janela. -- a ruiva se pronunciou -- Eu estava certa. Ele está tentando se vingar das gerações mais recentes dos que estragaram os planos dos antepassados dele. Meu pai foi um deles.

-- E não sabemos onde a Kim está -- Lexie disse encostada a parede, tentando fazer Max se equilibrar com a ajuda de Brian e James -- Ele não disse nada, estava apenas queimando os livros depois que chegamos.

-- Que livros? -- Brian perguntou curioso

-- Não sei, estão lá dentro ainda, mas devem estar um pouco complicado de ler porque enquanto queimavam, os springlers foram ligados. 

-- Deixa eu ir lá ver -- Synyster caminhou lentamente até a biblioteca encharcada e logo viu os tais livros que estavam sendo queimados, eram os anuários da época deles -- Eram os anuários de 87 à 90. 

-- E cadê o Six? -- pergunou Will, olhando em volta -- E os Kaulitz?

-- Bom, eu estou aqui -- Bill disse -- Mas o meu irmão, o Andy, a Rainy e a Burdges eu não sei onde estão.

-- E se ele tiver ido procurar a Tweed? -- James perguntou preocupado e os alunos começaram a se dividir em grupos novamente, no intuito de encontrar o pequeno grupo desaparecido.

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             Uma luz fraca, um riso maléfico, uma pequena cama que parecia de um presídio, dura, desconfortável, de armação de metal. Podia ouvir as patinhas de algo que parecia algum animal podre se movendo. Sua respiração era difícil, não se lembrava de muita coisa desde que estivera com sua melhor amiga da última vez. Lembrava-se da briga com Scout, com a conversa que tivera com Connelly, da aula em que encontrou o livro, do dia que conheceu Jake, de seus pais, de seu primeiro beijo com Andy... Ah sim, seu namorado era sua melhor lembrança.

             Queria sair daquele lugar escuro e sombrio, queria voltar para os braços de Andy, voltar para sua casa com Kyke, queria voltar para sua vida, e não lutar para manter sua sanidade inteira naquele lugar escuro e úmido que ela estava naquele momento.

             Respirou fundo e sentiu sua consciência esvair mais uma vez. Precisava aguentar, aguentou tantas coisas piores, pessoas que conheceu aguentaram coisas piores, por que ela não aguentaria isso? Este não seria seu fim...

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-- Podem ficar calmos, ele está dormindo -- foi a única coisa que Burdges manifestou quando vários alunos chegaram ao quarto que Andy dividia com os Kaulitz -- Conseguimos fazer ele dormir depois de algum tempo...

-- Como? -- perguntou Billie Joe curioso, afinal, o garoto estava em desespero completo quando o viu pela ultima vez -- Era impossível fazer ele dormir naquele estado que ele estava.

-- Então, ele só dormiu porque trouxemos ele para cá e fizemos ele desabafar tudo. Ele tava bem mal, e ainda está -- Rainy explicou pacientemente -- Mas é só não deixar ele sair muito, senão ele vai querer procurar ela e a coisa vai ficar pior.

-- Então vamos ter que confinar ele aqui? -- Victoria perguntou preocupada, afinal Andy não era do tipo que aguentava ficar preso 

-- Não -- Burdges explicou -- Apenas não podemos deixá-lo sair sozinho.

-- Isso não vai dar certo -- murmurou Tom, que até então estava em silêncio recostado na parede

-- Por quê?

-- O Biersack nunca vai aceitar ficar sempre em grupo, ele se vira muito melhor sozinho e na primeira oportunidade que tiver, vai fugir para procurar a Kim.

-- E então, o que se faz numa situação dessas? 

-- Não sei, não sei mesmo...

             Enquanto essa discussão ocorria, Andy revirava-se na cama, em sono profundo, ainda imaginando o pior do que poderia ter acontecido com Kimberly. Sonhava que ela estava trancaficada em um quarto escuro sem iluminação e à base de água. Que seja quem fosse que estivesse fazendo aquilo, estava se "divertindo" com a garota, fazendo coisa que davam profundo ódio no garoto de cabelos cor de ébano, apenas por imaginar essa vaga possibilidade. Queria acordar e ver que era um sonho, queria acordar e ver que era apenas um sonho e que o amor de sua vida ainda estava ali, ao seu lado...

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             Eram quase oito horas da noite. O garoto de 18 anos sabia que estava tarde e que os alunos estavam no refeitório jantando, mas não pôde chegar mais cedo. Estava preso na casa de uma garota sueca, que fez com que ele perdesse seu vôo, tendo de pegar o próximo.

             Suas malas estavam prontas e o porteiro já o havia liberado para entrar. Caminhava observando a região em volta, querendo reconhecer o campus que há quase dois anos não via. De certo modo, ainda sentia saudades daquele lugar, mas não das pessoas. Christine não estava mais lá, mas sabia que Max estava, mesmo que eles nunca mais se falassem, ele poderia se virar muito bem sozinho. Ouviu movimentos e virou-se, observando em volta, até sentir um taco acertar suas costas, deixando-o inconsciente.

             Quando retomou a consciência, uma garota de cabelos negros, com o estilo meio emo, aparência desgastada, o observava com olhos pesarosos, deitada em uma cama de armações metálicas, similar à que ele teve na prisão as várias vezes que passou a noite lá. O lugar estava escuro, era de blocos expostos, qualquer coisinha faria aquele lugar desmoronar.

-- O que aconteceu garota? Que lugar é esse? -- o garoto de franja até o nariz perguntou passando a mão de leve no cabelo da garota, e ela gemeu levemente pelo contato, fazia mais ou menos dois dias desde que ela não recebia algum toque que não fosse extremamente grosseiro. -- O que fizeram com você?

-- N-não sei -- a voz melodiosa saiu fraca e sem forças -- Quem é você?

-- Ronnie Radke. E pode ficar calma, eu vou arrumar um jeito de tirar nós dois daqui.

             Ambos não faziam a mínima idéia de onde estavam ou de que horas eram, sabia apenas que era madrugada e que precisavam sair dali, porque devido à umidade do local a garota já estava fazendo a garota ficar com tosses constantes. Sentou-se à beirada da cama e fez com que a garota de cabelos negros desse-lhe um espaço, assim, fazendo com que ele deixasse a garota com a cabeça em cima de sua perna. E assim adormeceram, a garota pela milésima vez no dia estava dormindo e Ronnie adormeceu com as costas recostadas na parede de bloco expostos.


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Notas finais do capítulo

prossigo amrs? :DD



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