Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 28
Almost Easy


Notas iniciais do capítulo

bom, eu vou ser bem direta no que vou falar agora: eu estarei postando esse cap hoje, mas se realmente se eu não receber review nem nada, eu vou mudar essa história de conta, ou seja, ela vai ser transferida. então quem quiser continuar acompanhando e talz, me manda por MP que eu passo o link da conta, pode ser? então, malz avisar, mas vcs tem até sexta pra mandar reviews antes de eu transferir (y)

informações do cap: bom esse cap tem um flashback e ele rola em 1989, mas a parte do flashback estará em itálico :)



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Respiravam fundo com as respirações colidindo, deitados juntos e trocavam beijos intensos e apaixonados, ainda se recuperando do que havia acontecido há pouco. Os cabelos negros de Amy estavam grudados em sua nuca e os olhos brilhavam ao encontrar os verdes de Matthew que sorria como uma criança. Mesmo que os braços já estivesse praticamente cobertos de tatuagens, ele ainda tinha aquele sorriso maroto que fazia com que ele assumisse uma expressão infantil, ainda mais quando estava com Amy. Beijavam-se apaixonadamente e logo uma coisa "incrivelmente boa" veio à mente, que fez o garoto iniciar uma trilha de beijos desde o pescoço até o lóbulo da orelha da garota.

-- Matt... -- a morena ria enquanto sentia-se arrepiar inteira com as carícias -- Matt...

-- Amy... Amy, minha Amy, o que diria se eu dissesse que me veio uma coisa a mente?

-- Matt, estamos aqui por causa de uma de suas idéias, então especifique que ideia que teve agora

-- Uma música. 

-- Como assim?

-- Me vieram versos a mente.

-- Quais?

-- Shame pulses through my heart from the things. I've done to youIt's hard to face, but the fact remains. That this is nothing new. I left you bound and tied with suicidal memories. Selfish beneath the skin, but deep inside I'm not insane -- o garoto cantava com sua voz grossa e levemente rouca em um tom melódico, suave, que fazia Amy entrar em uma paz interna instantânea -- (...). Que tal?

-- Que linda Matt.

-- Vai ser nossa música. Cada vez que ouvir essa música, vai ser lembrar de mim. E cada vez que eu cantar essa música vou lembrar de você, mesmo que você esteja ao meu lado.

-- Que lindo Matt, sempre vou me lembrar de você quando ver você e os meninos tocando. 

-- Linda, fico feliz que você acredite que iremos tocar fora da escola, mas nós mesmos não temos esperança

-- Por que não? São incríveis. -- a  morena dizia com um sorriso infantil, com o queixo apoiado sobre o peito do namorado

-- Podemos até ser bons amor, mas para irmos para fora e fazermos sucesso não dou tanta garantia.

-- Não deixe de acreditar, tudo pode acontecer Amy sorriu antes de pronunciar a última frase e ela e Matthew logo trocaram outro beijo apaixonado antes de adormecerem juntos. Era a primeira vez dela e ele a fez especial. Era inverno de 1989 e nenhum dos dois esperava que no Natal, descobririam que a garota estava grávida de gêmeos. A mãe e a irmã de Matthew comemoravam, mas o lado da família de Amy não. Era complicado para o lado da garota de 18 anos estar grávida, de um garoto que seu pai e seu avô não aceitavam e que ambos sabiam que ele fazia parte de uma das famosas sociedades boêmias que contrariavam os ideias da escola. 

              (.................................................................)

Abriu os olhos e finalmente viu que estava deitada ao lado do homem que a deixara anos antes. Estava vestida como quando se beijaram, não havia acontecido nada, apenas foram para seu quarto e dormiram abraçados. Amy aconchegou-se mais no peito do homem que estava com si e logo parou para pensar que sentia saudades dessa época em que passavam as noites e as tardes juntos e as vezes acordavam juntos, ela aconchegada no peito musculoso de Matthew ou até mesmo, ela dormindo de bruços e ele aconchegado em suas costas, a abraçando. 

Afagou de leve algumas das tatuagens que Matthew tinha no tronco e depositou um casto beijo ali, o que o acordou. O homem sorriu e abriu os olhos verdes que agora se mantinham pacíficos. Sanders passou a mão pela cintura de Amy e pressionaram seus lábios por um longo instante, e logo a morena sentou-se e passou a mão pelos cabelos intensamente negros, jogando-os para trás e olhando para o relógio e viu o horário, era hora de acordar para começar a se preparar para as aulas do dia.

-- Sua primeira aula é somente no terceiro tempo, por que não fica mais um pouco comigo? -- perguntou Sanders, ainda deitado

-- Você tem que se arrumar -- Amy sorriu singela -- Billie Joe e os outros devem começar a palestra com os segundos no auditório daqui a pouco.

-- E se eu disser que eu quero você?

-- Espere até depois do jantar, me encontre próximo às árvores do velho alçapão e nós podemos vir para cá, tudo bem?

-- Hmm -- Matthew hesitou e a morena deu um tapa estalado em seu braço -- Tudo bem concordo! Não precisa me agredir! Só quero uma coisa em troca

-- O que?

-- Me beija de novo...

Amy Lee riu ao ver que ele não havia mudado nem um pouco, claro, 17 anos se passaram, mas ele continua o mesmo de sempre, o mesmo sorriso, as mesmas manias e o mesmo jeito maroto por trás de um monte de músculos. Esse era seu Shadows, o Matthew "Shadows" Sanders que ela conheceu aos 16 anos e que morria de amores e morre de amores até hoje. Mas havia um medo: o medo de que ele a deixasse mais uma vez, como vez 17 anos atrás. Bom, ela tinha motivos para ter esse medo, ótimos motivos pra ser mais direta...


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Notas finais do capítulo

então, mereço reviews?