Revolution I escrita por comeonkiller


Capítulo 27
Intimicy


Notas iniciais do capítulo

bom, nesse cap não vai ter os personagens que estamos acostumados a conviver, serão outros personagens, mas que tem importancia na fic do mesmo jeito :DD



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HORAS MAIS TARDE EM UMA LIGAÇÃO DO CENTRO DOS EUA PARA LUXEMBURGO...

-- Como assim você voltou à escola Synyster?

-- Não podia recusar o convite! Armstrong me chamou porque parecia que os alunos estavam aderindo à ideia de reconstruir a Sociedade. Você sabe que eu não perderia isso por nada!

-- Mas como é que você volta sabendo que eu coloquei nossos filhos naquele internato?

-- Se acalme Violet! Eles não vão descobrir que eu sou o pai deles. Não vão descobrir que fui embora um pouco antes do mais velho nascer e voltei em segredo antes da mais nova nascer

-- Brian eles não são idiotas! Vão descobrir. Rainy tem a sua inteligência apesar da ingenuidade, ela é extremamente esperta. E Gaspard tem traços identicos aos seus. É claro que eles vão notar Synyster!

-- Se acalme Violet. -- o homem repetiu mais calmamente para que a mulher do outro lado da linha mantesse a calma para que ele pudesse se explicar. -- Eles não vão descobrir.

-- OhGosh Brian! Você não cresceu nem um pouco. Continua o mesmo garoto inconsequente de sempre!

-- Sim Violet o mesmo garoto inconsequente à quem você jurou amor eterno. Claro que você sabe o quanto sou inconsequente mesmo tendo 37 anos. 

-- Tudo bem Brian. Faça o que quiser ai, mas não dê bandeira para que eles descubram a verdade. Não podem ficar sabendo que o pai decidiu abandoná-los por tours, grouppies e bebida.

-- Violet, pelo modo que você fala até parece que sou o cara mais canalha do mundo. 

-- Sim Brian Elwin Hanner Jr, você é um canalha Don Juan. Um canalha que eu amo

-- Vi, você me faz lembrar de quando estávamos no internato. Nós dois, nas noites de verão no meio da clareira, escrevendo com o canivete nas árvores, ainda lembra?

-- Sim, lembro Brian. 

-- Por que não pode voltar para os EUA? Vem pros EUA, nós voltamos a ficar juntos, você se muda com a Rainy e o Gaspard para Huntington Beach e nós finalmente ficamos juntos. Finalmente as nossas noites voltam.

-- Não posso fazer isso porque até hoje você não foi presente na vida dos dois. Nem sabem quem é você e se aparecermos do nada com esse relacionamento é bem provável que não aceitem. Principalmente Gaspard que é extremamente protetor comigo e com a irmã. 

-- E se eu tentar me aproximar deles enquanto estiver aqui? Pode ser que funcione e que faça com que eles me aceitem melhor se nós decidirmos voltar a namorar. Não custa tentar.

-- Tudo bem Brian, pode ser que dê certo sua idéia. Mas também há o risco de dar muito errado. É arriscado. 

-- Vamos tentar Violet. Eles podem aceitar isso, podem não aceitar, mas podem aceitar, mesmo que eu já tenha completa ciência de que demorarão para aceitar os meus motivos para não ter acompanhado a vida deles. 

-- Tudo bem então. Obrigada por me avisar Brian. Nos falamos depois, tenho que trabalhar amanhã e aqui já são quase meia noite. 

-- De nada e boa noite Violet. Estou com saudades.

             A mulher de cabelos castanhos aloirados e longos, de mais ou meno 36 anos cancelou a chamada e fechou o flip do celular, logo sentando-se na suntuosa cama de seu quarto na mansão que dividia com os pais e os filhos, que agora estavam no internato, enquanto observava o céu noturno e a piscina, que as luzes esbranquiçadas submersas refletiam a luz da lua, deixando a água quase branca, através da porta de correr de vidro da sacada de seu quarto. Lembrou-se de quando era jovem e estudava no BBHS, todas as noites fugia com Synyster e ficavam olhando o céu estrelado e lhe veio a mente uma dessas noites em que foi inocente, tola, não sabe ainda dizer o que foi, e entregou-se por completo ao guitarrista, enquanto este entregou apenas uma parte de si, decidindo que voltaria para corrigir seus erros como pai e homem ausente. Synyster sabia que seria difícil conversar abertamente com os dois adolescentes sobre isso, principalmente com o garoto, mas tinha que tentar. Pelo menos livraria sua mente do peso de nunca ter tentado.


DE VOLTA AO CENTRO DOS EUA.

            Estava amanhecendo, os alunos estavam dormindo, torcendo para que não houvesse aula, já sabendo que desta vez Billie Joe estava convocando todos os alunos do 2º ano para o auditório, afirmando ter uma "surpresa".  Enquanto os alunos dormiam, Amy Lee tinha sua "caminhada" matinal pelo campus da escola, fazia isso todas as manhãs antes que os alunos começassem a circular por lá. Vestia tênis, roupas claras e confortáveis, um modelito nunca haviam a visto usar, apenas uma pessoa sabia desse passeio matinal, e esta pessoa estava se aproximando.

-- Ainda faz isso Amy? -- a voz rouca soou pelos ouvidos da mulher, fazendo-a parar

-- Ainda não perdeu a mania de me seguir?

-- Não. Queria falar com você Amy

-- Me diga, o que quer Sanders?

-- Quero conversar. Podemos parar aqui na arquibancada?

-- Sanders não temos mais nada a conversar. Nossa última conversa se finalizou há 17 anos.

-- Mãe mandou um oi -- o homem de mais ou menos 38 anos disse simplesmente, com os olhos verdes se estreitando e duas covinhas surgindo em suas bochechas conforme seu sorriso abria

-- Perguntou porque você não deu mais noticías

-- Ela sabe o quão complicado é manter contato com o mundo exterior daqui. 

-- Mas eu sei que você consegue contato com pessoas de fora -- Não acha que sabe muito?

-- Talvez. Mas eu ainda quero saber, o que fez com a criança há 17 anos?

-- As crianças na verdade -- Amy corrigiu e Matt a olhou confuso -- Foram gêmeos Sanders. Um menino e uma menina, que estudam nessa escola

-- E por que ninguém sabe disso? -- Matthew perguntou e a mulher de rosto de porcelana tornou- se a ele com uma expressão indefinida, logo cuspindo em tom assassino

--  Você me deixa com gêmeos por 17 anos pra ir em tour no esquema de sex, drugs and rock n'roll e ainda me pergunta por que ninguém sabe disso?

-- Mas o que você fez com eles? Parecem não saber que você é mãe deles

-- Você não entende não é? Não consegue entender que eu não podia ficar com essas crianças não é?

-- Por que não?

-- Matthew, você não conheceu meu avô, não sabe que consequencias eu ter ficado com as crianças traria. 

-- Então pedissse para que minha mãe ficasse com elas, sabe perfeitamente que ela cuidaria dos dois.

-- Eu sei, eu sei -- Amy respondeu pesarosamente e Sanders se aproximou, colocando-se a uma distância mínima, envolvendo sua cintura com as mãos -- Poderia me soltar Sanders?

-- Não -- rebateu olhando intensamente dentro dos olhos dela, enquanto esta tinha as mãos espalmadas nos ombros deste -- Voltei para refazer tudo o que eu havia feito de certo e consertar o que eu havia feito de errado. E agora não vou deixar uma das coisas que mais me importavam partir novamente

-- Quer dizer que não importa mais o que tínhamos? 

-- É claro que importa, por isso que vim buscar isso de novo

             E antes que Amy pudesse argumentar algo, Matthew já havia trazido seu corpo levemente suado para perto do dele, acabando com a pequena distancia que ali havia, e selado seus lábios, enquanto as mãos da mulher deslizavam de seu peitoral e enlaçavam-se em seu pescoço, passando os dedos longos e finos pela nuca nua do homem que a tinha em seus braços naquele momento. Havia anos que eles não ficavam juntos daquele jeito, se beijavam, sentiam o gosto um do outro de algum modo. Sanders não queria brigar, simplesmente, a queria de volta. Já Amy queria saber o porquê de ele ter deixado-a, queria uma explicação para todos aqueles problemas, mas naquele momento, tudo o que importava era estar ali com o homem que ela acreditava ser o amor de sua vida, naquele momento tudo o que ela precisava era ele e nada mais.

              Era tudo perfeito e maravilhoso, só que ninguém imaginava que alguém estaria observando a cena do alto de um dos prédios, e que usaria isso como chantagem para fins alheios.


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Notas finais do capítulo

e aee, querem que eu poste uma foto da violet pra vcs verem como ela é? e deu pra esclarecer algumas coisas?



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