Kimi Ni Todoke escrita por Ledger


Capítulo 9
VIIII - No Other


Notas iniciais do capítulo

Ohayo, minna san ~ Desculpem-me, eu sei que estou demorando mais do que devia estar. Porém, eu amei esse capítulo. Mesmo. E espero, de coração, que vocês também gostem. E, mesmo que atrasado, para todas um feliz 2012!



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VIII - No Other


Para Hinata, Neji voltara mais estranho do que o normal de seu tal compromisso. Logo após chegar em casa, nervoso, mandou a prima mais nova se arrumar, pois eles tinham de ir trabalhar. Obedecendo ao primo, ela subiu apressada as escadas de sua casa em direção ao seu quarto.

Ao chegar no mesmo, pode ouvir a tão conhecida música da banda Super Junior, No Other, saindo de seu aparelho celular. Correu até o mesmo, e viu o nome de Kiba no aparelho. Respirou fundo, e atendeu:

-          Moshi-moshi?

-          Hinata? Porque faltou aula?

Sempre direto.

-          Ah, Kiba-kun, olá... – ela suspirou – não estava me sentindo muito bem. É só isso.

Kiba não respondeu de primeira; ficou pensativo, até enfim, voltar a falar:

-          Neji também não foi. O que você está escondendo?

-          Neji-niisan perdeu o horário porque eu não acordei – de fato, não era mentira. Ela realmente tinha perdido o horário – ok? Não tem porque se preocupar.

Kiba riu do outro lado da linha, aliviado.

-          Ok então. Poderia me encontrar hoje, depois do seu trabalho?

Hinata sorriu, e já estava para confirmar, quando se lembrou de seus estudos com Sasuke. Apesar de estar chateada com o mesmo, e saber que não conseguiria olhar direito para seu rosto, Hinata não podia deixa-lo na mão. Desculpou-se com Kiba:

-          Gomen, Kiba-kun. Eu... Não posso. Já tenho compromisso. Amanhã é quarta, também não posso... Porém sábado dá! Pode ser?

Kiba suspirou do outro lado da linha, parecendo desapontado. Mas logo depois se recompôs, rindo.

-          Ok então, Hinata. Mas não vá furar então. Eu te busco sábado, aí na sua casa, por volta das quatro horas, ok?

-          H-hai! – assentiu a garota, sorrindo – até amanhã, na escola!

Após se despedirem, Hinata trocou sua roupa, pegou sua bolsa e desceu ao encontro de Neji, que já a esperava impaciente.

-          Que demora.

-          Gomenasai – disse a Hyuuga, dirigindo-se para o lado do primo. Ao parar exatamente de seu lado, Neji ergueu uma sobrancelha, confuso com o enorme sorriso da menina – Kiba-kun me ligou.

-          Ah – Neji sorriu enquanto abria a porta. Ao saírem, olhou de esguelha para a prima, que possuía um sorriso que iluminaria o dia de qualquer um nos lábios. Neji se perguntava se apenas uma ligação de quem você gosta poderia fazer tanta diferença assim, mas depois resolveu ignorar. Isso lhe fazia lembrar de alguém.

Como se lesse seus pensamentos, Hinata indagou:

-          Neji-niisan... Como vai TenTen-chan?

O menino suspirou, cansado de ouvir essa pergunta. Ele mesmo já a fazia todos os dias; o que tinha acontecido com a morena enfezada? O que levara a mesma a faltar uma semana de aula sem dar notícias a ninguém, e a desligar a ligação em sua cara quando o mesmo tentava lhe falar? O que estava acontecendo com a sua melhor amiga?

Atravessaram a rua, e Neji, tentando mostrar-se indiferente, respondeu:

-          Eu não sei, Hinata.

A Hyuuga suspirou, triste.

-          Eu estou preocupada com ela. Sem falar do bolo que dei nela outro dia.

-          Bolo? – indagou Neji, parecendo interessado – Que bolo?

-          Ahn... – Hinata parecia receosa. Olhou atentamente para os lados, certificando-se de que ninguém ouviria sua vergonhosa história. Ao ver que não havia nenhum conhecido por perto, suspirou, vencida – Eu apenas... Combinei de encontra-la e acabei não indo. Gomenasai, Neji-niisan. Sei como ela é especial para você e...

E Neji não pode ouvir mais nada. Sua mente desligara-se, pensando que o fora que Hinata dera poderia ter piorado a situação. Olhou a frente, pensativo. Precisava fazer alguma coisa. Precisava logo.

Olhou Hinata de relance, para depois falar:

-          Hinata, explique a Temari que não vou hoje. Invente alguma desculpa. Tenho que fazer algo.

-          Neji-niisan? – a menina pareceu confusa – o que eu falaria? N-não sou boa em mentir sabe, e também não sei se eu...

Neji sorriu.

-          Eu sei que você consegue. Agora... –ele suspirou, e olhou para o sinal se abrindo – vá logo. Meu caminho é para o outro lado.

-          Mas, Neji-niisan...

O menino dos cabelos compridos se virou uma última vez e sorriu, transmitindo a prima um sentimento bom, como se tudo fosse ficar bem.

...

-          O QUE? – exclamou a loira, nervosa – O seu primo esquisito não vem hoje?

-          Ele n-não é esquisito, Temari-chan, e... É, ele não vem.

-          Porque? – gritou a menina, parecendo irritar-se mais – Hoje aqui está lotado! Sem falar que preciso dar um recado importante hoje...

-          Perdoe-o – Hinata indagou, curvando-se diante de sua superior – ele... Ele está m-m-mal. Disse que pode repor.

Temari bufou, para depois assentir. Colocou as mãos nos ombros de Hinata, e perguntou:

-          Então será que você poderia fazer um favor para mim?

-          Favor? Q-que tipo de favor?

-          Bom, já que a Rapunzel não está aqui... E estamos precisando de pessoas atendendo as mesas hoje... Trabalhe no lugar dele.

-          AHN? – exclamou a Hyuuga, surpresa, enquanto de repente todos olhavam para ela – eu vou me vestir de garçom?

-          NÃO, sua tonta. Irá de garçonete. Raciocine mais um pouquinho.

-          Temari-san, n-não acho uma boa ideia, e...

-          Porque não? – Deidara de repente parou ao lado da Hyuuga. Estudou-a da cabeça aos pés, e depois abriu um sorriso malicioso, passando seu braço pelas costas da menina – você ficaria MUITO bem de garçonete.

-          Urusai, Deidara – Interferiu Temari - Vá cuidar do seu trabalho.

-          Mas estou dizendo que...

Temari pegou uma panela, e, sem pensar duas vezes, saiu correndo atrás do loiro. Todos na cozinha começaram a rir, e Hinata de repente se sentiu acolhida. Aquela cozinha tinha virado... Seu segundo lar.

Olhos para os lados, e viu Konan rindo baixinho. Ao encontrar o olhar da menina, ambas abriram um sorriso, e Konan dirigiu-se a ela para dizer-lhe:

- Vamos. Não é tão pavoroso. Também sou garçonete, e posso te garantir que é melhor do que ficar aqui na cozinha.

-          E-eu não sei Konan-chan, tenho um pouco de...

-          Medo? – adivinhou a menina, e Hinata assentiu – Eu também tinha medo. Não sou boa em lidar com pessoas. Mas aos poucos fui me acostumando.

Hinata suspirou, para depois assentir.

-          Ok então. Irei.

...

Após o término de todo o serviço, todos desabaram em uma mesa, cansados.

Tayuya pronunciou-se:

-          Hoje o bicho pegou fogo.

-          Nunca vi tanta gente aqui – resmungou Deidara – tinha até fila de espera.

-          Não quero me mexer nunca mais – falou Konan.

Hinata suspirou. Estava esgotada. Não sabia que trabalhar de garçonete lhe cansaria tanto, e ainda tinha tanto a fazer! Estudar com Sasuke, ligar para o primo para ver se estava tudo bem...

Seus pensamentos foram interrompidos quando a porta do café foi aberta.

Ela olhou para trás, para dar de cara com Sasori, o administrador do café. Sério, ele não alterou sua expressão quando viu a todos, porém sentou-se ao lado de Hinata e perguntou:

-          Onde está Temari?

-          E-está lá dentro, S-sasori-kun...

O menino suspirou.

-          Pois bem. Tenho duas notícias para vocês – ao falar isso, mesmo que pouco, o ruivo aumentou seu tom de voz – a primeira será dita só quando a Temari chegar. Então, partindo para a segunda... – ele respirou fundo – Pein está de volta.

Hinata olhou para os lados,e, de todos os cantos, exclamações de surpresa saíram da boca de vários. A única pessoa – além dela própria – que não alterou sua expressão foi Konan. Após o momento de surpresa, todos se viraram para a garota, que, com o olhar fixo em Sasori, perguntou:

-          Quando?

Sasori sustentou o olhar.

-          Ontem.

Um suspiro.

Konan enrijeceu-se, para depois de 10 segundos na mesma posição, levantar e sair sem dizer uma palavra.

-          Ih – Deidara soltou uma risada baixinha – ela ficou puta.

-          Agora o clima por aqui ficará tenso – concordou Kankurou.

 -          Não quero nem ver a Konan daqui para frente – resmungou Hidan – Porra, ela vai matar a gente só com aquele olhar assassino dela.

- C-com licença... – pronunciou-se Hinata, e todos de repente olharam para ela – mas quem é Pein?

-          Ele trabalhava aqui – começou Deidara – porém, certo dia, sumiu, sem dizer nada. Só depois de um mês me mandou um e-mail, que continha apenas três frases – Deidara engrossou a voz – “Estou na Alemanha. Não volto. Mande abraços para a Konan”.

-          Era um “punk” – comentou, pela primeira vez, Gaara.

-          E-ele era namorado da Konan-chan?

-          Não sabemos – resmungou Tayuya – acho que tinham a porra de um caso, mas nada oficial. Faz seis meses que não o vemos. E agora, de repente, ele volta. Mas é mesmo um otário de merda.

-          Hm... – Hinata, pensativa, acabou dirigindo seu olhar para o relógio, que acabou assustando-a: Oito e meia! Já tinha de estar na casa de Sasuke há meia hora! Pregou baixinho, e desculpou-se. Poderia ouvir a primeira notícia no dia seguinte. Ela estava atrasada.

-          É importante, Hinata.

-          Gomenasai Sasori-kun, mas posso ouvi-la amanhã. Tenho um compromisso importante.

...

Respirou fundo. Ouviu a campainha ressonando dentro da casa, e já sabia da bronca que levaria por ter chegado atrasada.

Porém, foi Itachi quem abriu a porta.

-          Hinata – ele aumentou seu sorriso – olá.

A Hyuuga respirou fundo, e correspondeu ao sorriso do moreno. Procurou, atrás do Uchiha, o mais novo, e seu olhar matador; porém, não o viu em lugar algum.

-          Entre – convidou Itachi – sei porque está assim, mas eu já falei com Sasuke que ele terá de se desculpar.

A Hyuuga adentrou na imensa casa. O aspecto era o mesmo da noite anterior: Limpíssimo, o que era irônico, vendo-se que, na primeira vez que foi a mansão, estava tudo bagunçado, como se os irmãos morassem sozinhos.

-          Ele está lá em cima – disse Itachi, e Hinata de repente fixou a sua atenção no irmão mais velho – você quer que eu vá lá com você?

Hinata sorriu para o mais velho, e negou. Ela poderia ir sozinha, sem falar que não dava para viver na sombra de Itachi sempre que estivesse com medo do Uchiha.

Uma força de repente nasceu dentro dela, e ela sentiu que podia, com toda a certeza, exigir do Uchiha uma desculpa. Enquanto subia as escadas, sentiu-se firme e forte, coisa  que era rara. A cada passo que dava, ela sabia que Sasuke teria que lhe dar uma desculpa decente do porquê fizera aquilo.

Abriu um sorriso, porém, ao parar em frente ao quarto do moreno, suas forças esvaíram-se. Do mesmo jeito que aquilo veio, se foi. Ela sentiu-se envergonhada, e sem coragem para bater na porta do quarto de Sasuke. Ela olhou para baixo, e resmungou baixinho:

-          Você parece sugar minhas forças.

Encarou os seus pés. Porque tinha que ser tão medrosa? Porque não dar em Sasuke uma lição? Porque?

-          Falando sozinha?

Assustada, ela pulou. Olhou para frente, e viu a porta aberta, e Sasuke bem próximo de si. Ela sentiu medo. Medo de que ele a machucasse de novo. Porém, ele apenas abriu um sorriso irônico e pediu a ela que entrasse.

Ainda receosa, ela entrou. Possuía medo daquele quarto, mesmo que fosse a terceira vez que estivesse lá. Ele parecia mais bagunçado do que nunca, e ela pode jurar que viu algum líquido em uma caneca que parecia sangue.

Sasuke praticava o vampirismo?

A Hyuuga não queria saber a resposta.

Sentou-se na cama do garoto, e achou melhor abaixar o olhar. Ela não conseguiria encara-lo.

-          Porque chegou atrasada?

A Hyuuga suspirou.

-          Gomen, me atrasei no trabalho. Lá estava cheio.

Sasuke bufou.

-          Isso não é uma desculpa.

Hinata encarou o chão. Ele não se sentia nem um pouco envergonhado? Nem um pouco receoso pelo que fizera com ela? E ainda dizia que aquilo não era uma desculpa?

Ela repetiu:

-          GOMEN, me atrasei no trabalho.

Ela levantou o olhar, e ele sorriu, irônico.

-          Ok. Já que está tão desesperada, aceito suas desculpas. Trouxe o livro do linguarudo?

A Hyuuga de primeira não entendeu, mas depois se lembrou do pedido do Uchiha de levar para ele um livro com os enigmas de Einstein. Hinata o admirava muito, e sempre estudou suas teorias. Tinha vários livros sobre ele em casa, então resolveu emprestar um para Sasuke, a pedido dele.

Ela levou as mãos à bolsa, e tirou o livro de lá. Entregou-o, relutante, ao moreno, que o pegou para depois joga-lo em sua mesa.

Ela resmungou baixinho:

-          Poderia ser mais delicado.

-          O que você disse?

Ela assustou-se, e depois abaixou o olhar, dizendo que não tinha falado nada. Ele estudou-a, atencioso, quase olhando através dela. Hinata se perguntava se Sasuke era o tipo de pessoa que conseguia ver através dos outros, até ele enfim dizer:

-          Você é transparente.

-          Ahn?

-          É óbvio o que está pensando – ele sorriu, e depois se sentou ao seu lado, estudando-a ainda mais – provavelmente está martelando, em sua cabecinha oca, porque fiz aquilo com você. Porque eu não sou delicado. Mas você não consegue dizer nada. Não consegue estressar-se com ninguém. Conclusão: Você é submissa a todos. Submissa a Ino, submissa a mim. Submissa até a seu primo idiota.

Os olhos da Hyuuga encheram-se de lágrimas. Ela empurrou Sasuke, e levantou-se, com fúria.

-          N-não fale assim de Neji-niisan! Como ousa falar dele? S-seu nível é muito baixo, Uchiha-kun! Você não tem r-respeito pelos outros! Como você quer que estudemos assim? J-já está sendo difícil para eu vir aqui e olhar na sua cara... Você não está ajudando!

Sasuke levantou-se, e o sorriso irônico foi substituído por uma expressão séria.

-          Eu sou de nível baixo? – perguntou ele, aproximando da garota – você acha isso?

-          Sim... – a Hyuuga tremeu com a proximidade do garoto – e-eu acho, Uchiha-kun.

O moreno aproximou-se mais dela. Seus olhos ônix eram frios, porém, por um segundo, a Hyuuga achou ter visto uma onda de tristeza passar por seus olhos tão bonitos. Ele prensou-a contra a parede, e aproximou seu rosto mais ainda. A Hyuuga soltou o ar que ficou preso, e depois disso ele perguntou:

-          Se eu sou tão baixo assim... Porque tem essa reação quando chego perto de você?

A Hyuuga arregalou os olhos, e depois reparou em como o seu coração batia forte. Como sua respiração estava ofegante. Como ela estava desesperada e maluca.

Ela não tinha resposta.

Ele riu, e depois a soltou. Voltou-se para a sua mesa de estudo, onde abriu o livro de matemática e começou a realizar os exercícios.

E ela ficou ali, parada. Sem reação. Sem saber o que deveria fazer.

Até ele dizer:

-          Você vai vir ou não?

...

A notícia bombástica viera no dia seguinte.

O Sr. Uchiha faria uma festa no fim de semana.

Um baile, mais exatamente.

Todos os funcionários do Kimi Ni Todoke trabalhariam, servindo as mesas. Eles teriam um treinamento especial até sexta feira, então o café ficaria fechado por três dias. Quando Hinata ouviu a notícia, desesperou-se. Tinha combinado de sair com Kiba no sábado, e prometera não faltar. O que ela faria?

Dirigiu-se até Temari, e pediu que não trabalhasse só neste dia.

-          Mas é óbvio que não! – resmungou a loira – o Sr. Uchiha veio até aqui ontem para nos comunicar, junto com o Sasori, pouco tempo depois que você foi embora. Ele está precisando de funcionários, Hinata. Estão em falta. Porque você foi embora ontem? Sasori falou para não ir, branca de neve! Mas que teimosia! Agora fica ai, pedindo para não trabalhar... Eu sou obrigada a ouvir isso?

-          N-não...

-          Pois então! Mãos a obra, mocinha! E pense que isso não é apenas um simples baile: É a estreia, o debut de Yuki Hisagawa. Uma grande artista em ascensão, e quando ela for muito famosa, você poderá dizer que a serviu em seu primeiro baile! Haha, entendeu?

-          Sim, Temari-san.

-          Muito bem então – Temari sorriu – vá lá fazer o seu serviço, então!

Hinata assentiu, e voltou sua atenção para o treinamento. Ela e todos os colegas de trabalho estavam enfileirados, enquanto um tal de Sr. Yochiro explicava-lhes regras de etiqueta, e de como servir bem os convidados. Roupas adequadas seriam feitas apenas para essa ocasião, então, mais tarde, todos foram obrigados a tirar as suas medidas. Os cozinheiros – Tayuya e Hidan juntaram-se mais tarde há uma turma de profissionais e ficaram sendo seus assistentes – não passaram pelo mesmo treinamento, pois ficaram trabalhando na cozinha até mais tarde. No fim do dia, todos estavam esgotados. Hinata sentia-se exausta, e teve de dar graças quando o relógio anunciou que eram oito horas.

E passou-se quarta, e passou-se quinta. A Hyuuga, ainda encabulada, tentava pensar em uma maneira de não magoar o Inuzuka. Como poderia falar com ele que não poderia sair? Ela prometera. Porém, mesmo com esse peso em mente, tinha de concentrar-se no seu treinamento, e ainda estudar com Sasuke. O clima entre eles não melhorava. Ele sempre reclamava de como ela era tola, e somente seus estudos de química e física pareciam render, pois ele parecia gostar dessas duas matérias. Para adicionar, Neji estava um tanto mal, pois TenTen não atendia a ligações e não abria a porta de casa.

Um caos, assim dizendo.

Então, quando sexta-feira chegou, ela não teve vontade de levantar da cama. Não teve vontade de trabalhar e nem de ir para a escola. Só queria ficar um pouco sem fazer nada.

O que não foi possível, pois sua consciência ficava pesada. Foi para a escola, e tentou ser otimista, pois o ano estava acabando. Ao sair da escola, dirigiu-se ao trabalho, porém, antes que pudesse adentrar no edifício, o Sr. Yochiro a parou no meio do caminho.

-          Hinata preciso conversar com você.

A Hyuuga parou.

-          O que f-foi, Sr. Yochiro? Estou fazendo alguma coisa errada?

-          Ao contrário – ele sorriu – está se saindo muito bem. Porém...

O velho virou sua cabeça para trás, e Itachi saiu das sombras. Ele cumprimentou-a e sorriu.

-          Uchiha-kun – A Hyuuga sorriu – o que o traz aqui?

Itachi de primeira não respondeu; aumentou seu sorriso, olhou para os lados, parecendo envergonhado com alguma coisa. Depois, respirou fundo e perguntou:

-          Então Hinata... Será que você não gostaria de ir ao baile comigo?


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