Apenas Um Olhar escrita por Dih_dangerous


Capítulo 6
Capítulo 03 - Parte um.


Notas iniciais do capítulo

Os personagens citados aqui pertecem á Masashi Kishimoto. A história pertence no entanto a minha amiga Rafa que meu deu autorização para poder posta-la !
Boa leitura x3



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Bom, como eu já havia comentado era sábado. Dia pra comemorar, ficar com os amigos, falar besteira, comer besteira, se divertir e ficar lado a lado com o seu vizinho insurpotavelmente insuportável. Nós fomos caminhando mesmo, não era longe no fim das contas.

- Então, Sasuke-san, é verdade que a empresa está sob nova direção? – tipo, do nada ela começou a falar com ELE, como se fosse uma pessoa comum.

- Pois é, agora está tudo sob o controle de Madara, não se preocupe, ele sabe o que está fazendo. – ele respondeu normalmente. Porque comigo ele não fala como gente?

- Tem certeza, Sasuke-san? O Itachi sair assim de repente, não pode causar alguns problemas? – ela parecia preocupada com algo que estava acontecendo – e é claro, eu não sabia e nem estava interessada em saber.

 - Já disse, não se preocupe. Além disso, Itachi saiu por conta própria. – ele respondeu. Eu imagino que, querendo encerrar aquela conversa.

- Ah, tudo bem, desculpe. – ela simplesmente continuou a andar. Ah vai! Ela fala com esse vampiro mafioso egoísta e com um ego do tamanho da bundona do pai do Chouji – um amigo meu da minha cidade, seu pai tem uma bundona maior do que a da mulher melancia, ele é o homem botijão! – Mas quando é pra dizer thau para o Naruto ela falta desmaiar! Isso era mais do que um simples caso a se estudar. Depois eu é que era a louca dessa história! Como os outros disseram, a locadora não estava tão distante da casa dos meninos, chegamos lá uns 10 minutos depois.

- Sakura, você pode procurar na prateleira de lançamentos enquanto eu procuro na de terror? – perguntou ela olhando para mim, sorrindo como sempre.

-Claro. Mas porque o Sasuke não pode ajudar mesmo, hein? – perguntei de volta, porque ele não podia fazer algo para ajudar de vez em quando? Os braços dele não iam cair se ele ajudasse. Mas eu acho que ele temia que isso acontecesse.

- Nós conseguimos Sakura! Não precisamos de mais ninguém, além disso, ele prefere esperar por nós lá fora. Eu já vou procurar, ta! – ela meio que se despediu de mim e foi em direção à prateleira com o nome TERROR. É, ele deve ter pavor de se relacionar com outras pessoas, ou entrar em locadoras é proibido pela sua seita maligna de adoração ao demo. Eu vasculhei a prateleira de lançamentos e nada de achar aquele tal filme. E eu o achei adivinha onde? Bem no comecinho da prateleira de suspenses. Cara, sempre nessas locadoras colocam o filme na prateleira errada. Outro dia, tinha O FILHO DE CHUCK na prateleira de terror. Só se for terror para garotos do jardim de infância, e eu duvido que hoje eles se assustem com um boneco endemoniado assassino que é ator de Hollywood. Dei a volta e caminhei até a prateleira de terror, onde a coitada da Hinata tentava encontrar o filme. Eu acho que ela já tinha visto aquela prateleira umas 13 vezes e decidiu ver de novo pra ter certeza.

- Ei Hinata! Eu achei o filme, vamos. – cutuquei o ombro dela mostrando o filme na minha mão.

- Ah, que bom Sakura! Cheguei a pensar que esse filme não existia! – suspirou aliviada, quando olhou a capinha do DVD na minha mão. -Você me ama né? Sem mim você não acharia – ou já teria netos quando já o tivesse encontrado.

- Tudo bem, tudo bem, eu te amo e você sabe. Vamos pagar logo, por favor. – pediu ela, com uma cara de menina Cinderela que trabalhou o dia inteiro e está muito cansada para tagarelar. -Mas antes, olha ali... – falei baixinho perto dela apontando para a seção de clássicos.

 - A seção de clássicos, o que é que tem? – perguntou ela sem entender aonde chegaria aquela conversa. -Não tem aquele cara, de jaqueta vermelha, mexendo nos filmes? – cochichei em seu ouvido.

- Sim, e daí? – ela realmente não se interessou por aquela pequena conversação.

- Eu aposto um almoço com você, que assim que nós duas sairmos daqui, ele vai direto pra seção dos filmes pornôs. – cochichei rindo em seu ouvido. -Sakura! – ela deu um tapinha na minha barriga com a cara mais vermelha do que assadura de neném. Era engraçado fazer aquilo com ela.

- To brincando! Credo, que falta de senso de humor de sua parte hein! – respondi. – Vamos logo pagar esses filmes. Chegamos até o caixa, Shikamaru tinha nos dado o seu cartão da locadora para que pudéssemos alugar o filme.

- São 2,50. Obrigada, tenha um bom dia. Saímos da locadora e lá estava ele, com aquela cara emburrada de sempre. Já estava acostumada até.

- Desculpa a demora, Sasuke. Eu não conseguia achar o filme. – desculpou-se Hinata para aquele idiota. 

- Tudo bem. – murmurou naquele tom de voz monótono e insurpotavelmente roucamente sexy e estúpido. Voltamos ao nosso caminho, normalmente até que a Hinata parou.

- O que foi Hinata? – perguntei me virando para ver sua face. - É que, ai que burra! Esqueci o cartão da locadora do Shikamaru na loja! – falou levando a mão até a testa. -Tudo bem, a atendente deve ter guardado, vamos buscar. – falei tranquilamente, me virando e já retomando o caminho de volta até a locadora.

- Não, não precisa Sakura! Pega aqui o filme, e vocês me esperam aqui que eu vou voltar lá correndo. – titubeou rápido e me jogou a sacolinha com o filme dentro. - Mas... -Tudo bem eu já volto! – gritou já dobrando a esquina. Era só o que me faltava. Mas a locadora não era longe, dava pra sobreviver uns 5 minutos perto do meu vizinho otário. Era o que eu pensava. Depois de 10 segundos perto dele, sabe como eu me sentia? Como um pintinho molhado dentro do congelador. Temperaturas abaixo de zero realmente não combinam comigo. Meus dentes deviam estar até trincando.

Eu não agüentava ficar apenas  lá parada, com seus olhos profundos e misteriosos me encarando, me julgando. Era pressão demais pra uma Sakura só. Eu não conseguia nem responder a tabuada pra professora sem ficar nauseada. A Hinata devia ter se perdido, só pode. Então minha única saída era sair dali e ir atrás dela. E foi o que eu fiz. Virei-me e comecei a caminhar. Pra minha desgraça. - Aonde você vai? – aquela voz gélida atravessou meu peito como uma agulha.

- Vou atrás dela, está demorando. – respondi meio sem graça.

- Será que além de assassina, você também é surda? Ela mandou esperar aqui. – falou de maneira áspera e fria.

- Eu sei que ela mandou esperar aqui, mas eu não vou obedecer e vou atrás dela, porque ela está demorando. E quantas vezes terei que repetir que o que aconteceu foi um acidente? – falei sem paciência, ele nunca tenta compreender o outro lado? 

- Você não tem paciência e muito menos consciência. – falou num tom mesquinho. – Por isso pessoas como você nunca conseguem nada.

- Ah, perai. Pessoas como eu? – repeti aquela desfeita no mesmo tom de voz do indivíduo. – O que quer dizer com isso?

- Pessoas como você: atrapalhadas, as que sempre são as incompreendidas, as que nunca levam nada a sério, que nunca obedecem. Pessoas assim. Como você. – respondeu vagarosamente, como se estivesse pisando em cada palavra que saía de sua boca estúpida e nojenta.

- Sério? Então essas são as conclusões que tirou de mim? Pois está muito enganado, e por isso você me enoja. Sempre está com essa sua pose de “Sou o poderoso, não me toque” e não percebe que as coisas mudam. Pois quer saber o quais foram as minhas conclusões de você? – ele realmente tinha me ofendido com aquela baixaria e aquele papo de “Pessoas como você”. ...

- Pois mesmo não se interessando, eu digo. Pra mim você só parece um filhinho de papai mimado, orgulhoso, idiota, que só pensa no seu próprio nariz.Que não se importa com os outros e nem gosta de outros a não ser você mesmo. Pessoas como você  me deixam enjoada. – falei bem devagar e olhando em seus olhos, cada palavra saiu bem como eu queria que saísse, fortes, decididas e verdadeiras. Eu nem gaguejei!

- Hunf, sua opinião não me afeta de nenhuma maneira. Quem é você para falar coisas que não sabe? – respondeu sem mudar sua expressão.

- Tudo bem eu não sei nada sobre você, nem te conheço direito também. – falei com uma voz mais calma. – Mas foi você quem começou, tirando conclusões precipitadas sobre mim, já que do mesmo jeito, você não me conhece também. – continuei. – O que aconteceu no corredor, eu vou repetir pela milionésima vez, foi um acidente e já pedi desculpas por isso, então não me importo mais, já fiz a minha parte, sinto muito pelo galo que fiz na sua cabeça, não vai acontecer de novo, mas não quero que isso faça com que meu vizinho me odeie. – suspirei com pesar e procurei as palavras certas. – Não vou mais me culpar pelo que aconteceu.

Uma pausa desconfortável se estabeleceu e eu realmente estava rezando para que Hinata aparecesse e acabasse com aquele diálogo de uma vez.

- DESCULPAA! Uma voz estrondosa ecoou e eu senti que hoje, eu realmente não devia ter saído de casa. POFT! Um garotinho esbarrou em mim, e com o choque, os dois caíram. Os filmes foram parar longe e eu fiquei estirada no chão.

- Ai, ai eu mereço! Está feliz agora? Acho que depois dessa devemos estar quites. – falei afagando meu próprio joelho, eu havia esfolado, agora sentada na calçada.

- Desculpa, moça. – o garoto se levantou rápido e saiu correndo. Mas o pé do Sasuke “O devorador de criancinhas”, fez com que ele desabasse de novo.

- Por que fez isso? – perguntei incrédula. Ele não respondeu – novidade – apenas pegou a camiseta do garoto e levantou-o até que seus pés não tocassem mais o chão.

continua ~


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Notas finais do capítulo

Desculpe ter atrasado.. Mais está ai mais um cap grandinho.Só que eu realmente espero reviews gente, se não vou achar que estou postando pro vento :( Por favor sei que dá preguiça mais vamos comentar né ? não precisa ser grande nem nada qPróximo post deve sair sexta ou sábado.. depende dos reviews (: Beijo b29;