Apenas Um Olhar escrita por Dih_dangerous


Capítulo 25
Capítulo 09 - Parte um


Notas iniciais do capítulo

Os personagens citados aqui são de autoria de Masashi Kishimoto. A história pertence a minha querida amiga que eu gosto muito Rafa. Repetindo, a história não é minha, só estou postando-a.

WOAH explicações no final do capítulo =D

Aproveitem bem esse capítulo... será hot ;PP
Boa leitura ~ x3



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  CAP 09 - Love you untill the end ~

       Linda. Ela era mesmo a mulher mais linda que existia no mundo. Tudo nela se encaixava numa simetria perfeita.

O traço fino e delicado de seu rosto, os cabelos róseos – Tão extravagantes e ao mesmo tempo tão peculiares – O seu cheiro... Seus olhos. Aquelas duas orbes esverdeadas que me davam as noites de sono mal dormidas. A sua personalidade, sua presença, a sua companhia... Tudo nela me deixava maluco.

À primeira vista - Ou melhor dizendo, - o que me chamou a atenção nela numa análise mais por curiosidade do que por interesse. Ela era uma mulher de porte médio – Pouco menor que eu, - Seu corpo? Bom, vou reconhecer que me agradou sim – Nada era menos ou muito mais do que se espera de um espécime feminino -, mas o que mais chamava atenção era aquele longo e brilhante cabelo – Rosa? Que cor mais excêntrica, não? – Que chegava-lhe até abaixo dos ombros.

E eu não sei como explicar, a atração que senti por ela. Uma garota maluca, desajeitada e moleca. Minha nova e doida vizinha, que quase me arranca um olho no nosso primeiro encontro com os seus all stars, inseparáveis all stars. Incrível como o destino parecia conspirar para que eu não conseguisse ficar longe dela. Por mais que eu tentasse demonstrar apatia, por mais que eu fosse indiferente – E eu sei que fiz isso muito, chego a me arrepender, sinceramente – Ela sempre ma dava aquele sorriso. Ela sempre me desejava um bom dia. Como pude ser tão estúpido por tanto tempo?

Cheguei a ficar com outras mulheres. Mas nenhuma conseguia superar o que ela tinha a oferecer. Nenhuma me intrigava tanto, ou me deixava tão abobado quanto ela deixava.

E eu no início, não fui nada cavalheiro. Fui um completo idiota, cafajeste, acéfalo e insensível com ela, desde o feliz acidente que me fez conhecê-la, nunca perguntei o porquê de ela ter atirado uma ferramenta assassina em minha direção, se foi intencional ou não... Nem me importava isso, na verdade. Eu queria mesmo era saber mais sobre ela, sobre sua vida, sobre os seus modos – Nada convencionais – E sobre a sua maneira de pensar – Tantas vezes tão incrível e tantas outras tão infantil. Mas sabe um pequeno senhor chamado orgulho? Sim, ele queimava-me por dentro. Tudo o que eu a fiz, foi por simples e tolo orgulho. Eu a tratava mal, a ignorava e agia com displicência... E o meu orgulho era o motivo.

Lembro-me com tanta aversão de tudo que já fiz a ela. Das palavras árduas... Dos momentos em que eu cheguei a ofendê-la. Deus se pudesse, que um raio me partisse ao meio naquelas horas de infortúnio.

Mas ela, tinha um encanto, que não me deixava – Ou não me permitia – escolher ficar longe. Era como se ela fosse uma pequena e frágil criança, e eu tivesse sido incumbido de protegê-la. Quando mesmo esse sentimento me encobriu de vez? Sim, quando ela me contou a história sobre seu irmão. Sakemaru era o nome dele. Que ser humano agüenta ouvir tal história e não se sensibiliza? Comigo não seria diferente. Recordo-me do abraço. E lembro-me também do que ela disse:

“-Mas o que? – Ela perguntou assustada. Talvez surpresa demais – Por quê?”“-Não fale nada – Sussurrei cerrando os dentes. O que eu mais queria era que eu não precisasse soltá-la nunca mais. Prendê-la ali e não deixar que nunca mais, nada no mundo a fizesse sofrer, simplesmente por acreditar que ela não merecia tal sofrimento. Mas não era o momento de dizer que eu sentia algo por ela – Pareceu-me conveniente.” – Foi o que consegui verbalizar naquele momento. Que coisa a se dizer! Como se eu estivesse abraçando-a por conveniência ou por sentir pena... Nada disso! Sakura era acima de tudo, uma mulher admirável e confiante. Por trás de seu jeito tresloucado e meio – Totalmente – Maluco de ser, ela já tivera passado por tanta coisa... E eu lá, querendo ser o mais discreto possível. Que ser desumano é você Sasuke!

Além disso, eu sei que conhecia Sakura há pouco tempo. Poucos meses... Era o tempo necessário para criar sentimentos, para se importar com alguém? Para gostar desse tal alguém? Não podia estar mais confuso. Não conseguia responder as perguntas que se aglomeravam cada vez mais em minha mente. E isso sim, era algo abominável para um homem como eu, que sempre procurou um equilíbrio, estar no controle da situação. Bobagem.

Quem poderia se manter no controle perto dela? Sakura era uma ferramenta devastadora e poderosa demais para se lidar. Se você não tomasse cuidado, logo cairia... Logo se entregaria e não poderia mais resistir. Como comigo aconteceu.

Como ela fez comigo.

Tinha em mente uma filosofia. Nunca eu, Uchiha Sasuke, me deixaria enganar ou apaixonar por mulher alguma. Nenhuma me faria sofrer, ou rastejar aos seus pés, como tantas vezes vi meu irmão fazê-lo. Itachi era simplesmente fascinado, deslumbrado e estatelado por uma mulher belíssima, chamada Mitsumoto. Eu os via juntos e pensava “Assim que deve ser amar alguém”. Eu era jovem, pouco sabia da vida, sim isso era fato. Mas vê-los felizes – Juntos – Era sim, algo que me agradava.


Pouco tempo depois, foi que recebi a notícia de que meu irmão mais velho havia sido traído por ela, não uma traição conjugal. Mitsumoto aplicara-lhe um golpe milionário, desfalcando milhões das empresas Uchiha, causando um dano gigantesco e uma necessária parceria com a empresa de um grande amigo de nosso pai, que era o pai de Gaara e Temari.

O que sobrou de Itachi depois da traição? Migalhas eu digo. Nunca vi em uma pessoa só tamanho desgosto, tamanha decepção. Então era isso que amar causava nas pessoas? Dor? Porque amar alguém então, se você sofreria com isso?

Estava resolvido. Nunca me apaixonaria por ninguém. Nunca.

Era o que eu pensava, e o que me mantinha com uma posição diferente quando o assunto era mulheres.

Elas me divertiam, e era só isso. Quando chegasse o momento em que eu precisasse me firmar e construir uma família, eu pensava que logo, deveria escolher aquela que mais me fosse submissa – E não falo isso por machismo. Por mais machista isso tenha soado – Aquela que mais me desejasse e que não poderia viver sem mim, como homem.

Eu era mesmo um tolo, não?

Mas a minha barata filosofia de nada valia com ela. Mesmo me portando como um idiota, mesmo querendo afastá-la a qualquer custo e mesmo não demonstrando o menor interesse... Ela se apaixonou por mim.

E naquele dia, foi onde tudo começou:

“Todos esses acidentes terríveis aconteceram porque eu, como sou maluca, idiota, bocó, acéfala e irresponsável decidi sair e te procurar! Pra que? Agora me pergunta pra que?” – Ela gritava perturbada. E eu estava realmente preocupado que de uma vez por todas, Sakura tivesse perdido o resto de sanidade que ainda mantivera – “Porque eu, essa anta com problemas mentais aqui na sua frente queria dizer que TE AMA! Acredita? Queria te dizer que desde o dia que te viu pela primeira vez não conseguiu tirar você da cabeça, não conseguiu ficar longe de você e acabou se apaixonando! Justo por você, que me odeia tanto e a quem eu causo tantos problemas! Agora com licença, eu tenho que ir para o meu quarto, porque eu acho que as formigas sobreviventes estão subindo até os meus seios! A gente se vê Sasuke.” – Foi exatamente isso que ela disse, passando por mim rapidamente.

Eu queria pará-la, e beijá-la. Deus, como eu queria beijá-la. Mas não o fiz... Não sei explicar ao certo o motivo, mas devia ser tolo e imbecil como todos os outros. Eu sei que pensei em um momento... “Ela está apaixonada pelo Sasuke que a trata com indiferença. Não pelo Sasuke que corresponderia a essa paixão avassaladora”.


Essa era a última pergunta sem resposta: Estaria Sakura interessada em mim, mesmo depois de saber o que eu omitia?

Fiquei em meus devaneios por muito tempo, ou não, não faz diferença na verdade. Mas meu corpo involuntariamente seguiu o trajeto até o quarto dela, até onde ela estaria. Queria vê-la, tocá-la, senti-la.

E ela me queria... Importava agora saber o que ela pensaria sobre mim depois?

Eu tinha que aproveitar o agora... E naquele agora, eu queria muito beijá-la e ouvi-la dizer entre suspiros o meu nome.

                                 O quão pervertido isso soou?

E eu fui ao encontro dela. A decisão mais sábia e feliz que poderia ter tomado nesses meus 18 anos de vida mal vividos.

E sim, eu a beijei, nós ficamos juntos. Foi maravilhosa a sensação de sentir aqueles lábios macios colados aos meus. Quando atendeu a porta, ela estava usando apenas a lingerie para cobrir o corpo... Uma visão tentadora. Mas o que seria de mim, se me deixasse levar pelo desejo carnal e me excedesse? Jamais me perdoaria se algo dessa natureza acontecesse. JAMAIS, eu disse. Tanto é que cheguei a pedir que ela colocasse algo mais para cobrir seu corpo, que se tornou tão cobiçado para mim, a partir do momento em que eu pude notar o quão bela ela era. E não, eu não sou pervertido ou imoral! Estou contando-lhes os fatos, sendo verdadeiro e não coloquem muita malícia em minhas palavras... Sakura não pode ser comparada a uma mulher que se vê com pensamentos mundanos assim. Com ela era diferente... Havia sentimento.

Desde então, do dia em que eu aceitei e acolhi o fato de estar apaixonado por ela, nós ficamos juntos. Cada momento era... Delicioso e indescritível.

Isso quando nós não estávamos brigando por futilidades ou nos preocupando com um grupo de fãs histéricas e obcecadas – Leia-se Karin – em meio ao relacionamento – Conturbado amor irresistível, é isso que digo – E é com muita raiva que digo que ficamos separados por alguns períodos de tempo – Insuportáveis.

E se isso já não se tornou maçante ou entediante o suficiente para vocês, eu tenho mais uma coisa a dizer. Mesmo que em minha mente eu saiba que são milhares ou talvez milhões.

Não tenho palavras para descrevê-la de uma maneira coerente e fiel ao que ela verdadeiramente é. Mas foi ela quem me trouxe de volta à vida, e é graças ao carinho que ela tem por mim que eu tive a oportunidade de mudar minhas idéias e aceitar que o amor não é um sentimento que deve ser depreciado ou imêmore.

A Sakura é minha.

Por mais insensato que possa parecer a alguns. Por mais que sejamos antagônicos. Ela me completa, e é ela quem eu quero.

                                       Ela era misteriosa
               Eu não conseguiria resistir para salvar minha vida
                            Eu não sei o que ela faz sobre mim
                                    Ela é um desastre natural.
                        Eu não sei do que essa garota está atrás
                                               Ela é um natural

                                                                              ♫


Eu não tenho mais receio. Eu amo estar perto de você. Você juntou os meus pedaços. Sou muito feliz por ter te encontrado. Por poder te sentir e sentir o seu amor. Você me conquistou. Sim, você me conquistou... Com apenas um olhar.

                 Três palavras, Sakura...

                                 EU TE AMO.

                                               ~~

Eu estava nervosa. Sim eu sou nervosa, dá licença! Nós estávamos lá, sozinhos. Até aí tudo bem e você me pergunta: “Nervosa porque, criatura acéfala?” e eu respondo... Bom, é que acho que eu e Sasuke avançaríamos um passo a mais em nosso relacionamento, sabe? Vocês me entenderam – Suas pequenas e malévolas mentes pervertidas.

E eu estava segura de que era aquilo que eu queria. Mas ainda assim estava nervosa.

— Porque, se você está segura, faça o que tem que fazer, aproveite e seja feliz, diva! – Godofredo agora? NO, I’M DEAD – Você sempre complica tanto as coisas...

— Cadê o botão vermelho que desliga o Godofredo nessas horas hein? – Pensava enfurecida – Ah é verdade! A mente é minha, eu invento o que eu quiser... E, a partir de agora, eu tenho um botão vermelho de desliga para o Godofredo! Beijos, eu sou esperta.

— O QUÊ?

Godofredo desliga. Tchauzinho Godô. Volte para o inferno!

Voltando para minha – Deliciosa – situação com Sasuke.

Ele ainda me mantinha prensada contra a parede e seu corpo. PORQUE VOCÊ ACHA QUE EU FUGIRIA, SASUKE? Mas eu estava gostando, gostando é pouco a se dizer... Vocês me entenderam, e eu sei que não tenho que ser explícita demais. Enfim.

— Sakura... – Ele sussurrou com a voz rouca e abafada, em meio aos beijos que ele depositava no meu pescoço – Você tem certeza? – Ele perguntou.

Olhei-o e pensei, por uns três segundos, mas pensei. Se era realmente aquilo que eu queria. E sabe o que me veio à cabeça? Eu estava sendo tola. Nós éramos namorados, eu o amava e ele sempre dava a entender que me amava também

Faça a matemática... Eu o amo mais ele me ama é igual a... Dane-se a vida minha eu faço o que eu quiser e não ligo para a opinião de ninguém. E além do mais, eu já era maior de idade, eu já mandava na minha fuça – Fuça de pobre, mas pelo menos nisso eu ainda mandava.

E nada mais de pensamentos! Deixe-se levar, pelo menos uma vez. Ele é o Sasuke, você confia nele, você ama ele. Fim da conversa.

Acenei com a cabeça e dei o meu melhor sorriso. Como resposta ele me deu aquele sorriso de canto, que me dá vontade de mordê-lo (?).

Ele começou a beijar a área que vinha do meu pescoço, levantando os beijos até a ponta da orelha e sussurrando com uma voz que eu definiria como, sexy e sedutora:

— Você não sabe o quanto eu espero por isso – E dizendo isso ele mordeu o lóbulo levemente, numa carícia descontraída.

Eu ri alegremente e me senti arrepiar quando Sasuke me mandou um olhar malicioso. É, parece que a hora das brincadeiras havia terminado. Bom pra mim, bom pra você (?).

Ele me beijou mais uma vez, só que a intensidade do beijo fora diferente... Estava se tornando uma coisa mais, mais voraz. Cada toque dele me provocava uma reação, de um simples arrepiar até uma vontade louca de arranhar as suas costas e segurar a vontade de sussurrar seu nome.

Ele alternava os lugares onde beijava, dando também pequenas mordidas. E enquanto meu corpo era esmagado na parede eu o senti tocar a região que partia do meu ombro, passando pela cintura e firmando as mãos em minhas coxas. Ele as apertara, com um forte puxão me levantou, e eu abracei a cintura dele com as minhas pernas. Não podia ter sido mais perfeito... Sasuke sabia de cor o que me tirava do sério? Ele já era tão bom no que fazia que simplesmente, era impossível para eu definir a sensação, o êxtase que ele estava causando.

Então, com uma das mãos ele começou a levantar a camiseta que eu vestia. Não me senti envergonhada como pensei que me sentiria, ao contrário, levantei meus braços para que ele pudesse tirar a mesma com mais facilidade. E assim o fez, atirando a peça de roupa ao longe. Ele colocou a cabeça na região que ficava entre meus seios e beijou um de cada vez, mesmo que eles ainda estivessem protegidos pelo sutiã.

Mesmo sem jeito, eu fiz o mesmo, puxei rapidamente a camisa branca que ele usava. Por sua reação, supus que ele gostou.

Com cuidado, eu pude sentir ele me carregar e deitar-nos sobre a cama.

Eu me sentia feliz, e abobalhada. Sim, era a minha primeira vez, e estava acontecendo com alguém que eu realmente amava. Eu estava... Hílare, assim pode-se dizer. Porque eu tinha sim, medo. Mas quando estava com Sasuke, era como se... Nada me atingisse. Ele me protegia, e a percepção de estar sendo protegida por ele, era algo esplêndido. Fazia eu me sentir completa, e amada.

E como era bom ser amada.

Como num passe de mágica, já me via apenas de lingerie. E uma vergonha repentina apareceu. Algo tipo: “Meu Deus, ele está me vendo!” E eu sei que – Involuntariamente – Fiquei ruborizada. E como eu me odeio por ser tão branquinha; logo Sasuke percebera.

— Porque está envergonhada? – Ele sorriu maroto, colocou a mão em meu rosto e acariciou-me – Você é linda, mais que linda você é perfeita – Ele dizia, olhando-me nos olhos com aqueles pares de lindos orbes ônix tão irresistíveis.

Sem graça, retribui o sorriso e segurei sua nunca, puxando-o para mais um beijo – Mais demorado.

— Você está pronta? – Ele me perguntou, e eu juro que pela primeira vez o vi ficar nervoso – Isso meu amigos, o Sasuke ficou nervoso. O quão imprevisível isso era?

Não falei nada, mas fiz que sim com a cabeça mais uma vez.

E pude notar o peso de seu corpo cair sobre o meu. O calor que emanava dele. Sasuke continuou assim o percurso que fazia por meu corpo, passando os lábios levemente por minha barriga e parando, quando encontrou mais um obstáculo: O meu short.

Mas ele não ficou lá por muito tempo, entendem? Logo Sasuke se livrara dele, jogando-o longe assim como fizera com minha blusa. Tenho a leve impressão de que ele não gosta muito das minhas roupas... Tadinhas.

Não era justo. Eu já estava de lingerie, porque ele continuava com aquela maldita calça moletom? Por quê? Esperem! Agora sim... Entendo quais eram os problemas dele com minhas roupas. Sacam?

Agora ele se encontrava numa situação igual a minha. Mas como comparar? Sasuke era um homem mais do que perfeito. Seu corpo era de tirar o fôlego. Fato verídico, se o colocassem sem camisa num asilo de velhinhas pervertidas... Aja médico para fazer tanta respiração boca a boca.

Cravei as unhas em sua pele, nas costas. E para mim, aquilo era o mais sexy que eu sabia e que eu era capaz de fazer. Não me culpem, eu sou só uma garota ingênua que não sabe nada da vida, e Sasuke, bom, ele já esteve em “companhias” diferentes. Como o traveco sem pinto da Karin... Mas isso nem chega a passar por minha mente. Nojo, esquece volte ao seu momento lindo com o seu namorado e pare de ficar pensando!

Eu pude vê-lo abrir o fecho frontal de meu sutiã e brincar com meus seios. O quão bom era aquilo? Minhas costas arquearam-se, e eu não consegui segurar um gemido baixo. Tudo aquilo era muito novo para mim, e isso fazia com que o prazer sentido viesse em dobro. Pelo menos é a minha concepção.

— Sakura... Você é tão... – Eu o ouvia dizer baixinho. Talvez ele estivesse pensando alto – Tudo em você. Seu cheiro, seu gosto... Tudo em você é diferente e maravilhoso.



Eu pensava no que dizer, quando me surpreendi com seus lábios quentes esmagando-se nos meus. Ele estava sendo mais provocante. Pude sentir suas mãos geladas puxarem a última peça de roupa que ainda me faltava... E sinceramente, eu não me incomodei, não com ele.

Porque como Sasuke tanto me falava: “Eu era dele”. Não tinha o que temer. Não fui eu mesma quem disse que “Nós pertencíamos um ao outro”?

Aquele momento, não era outra coisa, além de almejado por mim.

E foi o que aconteceu. Eu e Sasuke naquela noite, naquela hora, nos tornamos um só. E eu pude me sentir completa, pude me sentir mulher... Com ele.Ao ouvir dizer aquilo, eu me via como uma mulher diante de seus olhos. Para Sasuke, eu era única. Então, fiz algo que me parecia inacreditável.

— Ah, Sasuke-kun... – Gemi em seu ouvido. Tudo bem, eu o provoquei e daí?

Eu pude perceber que aquilo mexera mais com ele do que eu pressentira. Seu corpo tremeu num arrepio ao ouvir seu nome.

— Sabe Sakura... – Ele dizia com aquela insistente e delirante voz rouca – Você sabe como me tirar do sério, mesmo que para você, isso pareça pouca coisa.

Eu pensava no que dizer, quando me surpreendi com seus lábios quentes esmagando-se nos meus. Ele estava sendo mais provocante. Pude sentir suas mãos geladas puxarem a última peça de roupa que ainda me faltava... E sinceramente, eu não me incomodei, não com ele.

Porque como Sasuke tanto me falava: “Eu era dele”. Não tinha o que temer. Não fui eu mesma quem disse que “Nós pertencíamos um ao outro”?

Aquele momento, não era outra coisa, além de almejado por mim.

E foi o que aconteceu. Eu e Sasuke naquela noite, naquela hora, nos tornamos um só. E eu pude me sentir completa, pude me sentir mulher...Com ele.

Adormecemos, embalados nos braços um do outro. E não podia me sentir mais feliz, mais completa.

Eu sabia que pertencia a ele, mas agora, era irrevogável. Eu havia sido dele. Não posso descrever como foi boa a sensação. Pensar que o Sasuke era só meu e de mais ninguém.

Sim, eu sou possessiva e ciumenta.

Ao amanhecer, os raios que entravam pela janela de vidro me obrigaram a abrir os olhos.

Olhei discretamente para os lados e o vi, repousando tranquilamente ao meu lado. Com uma expressão tão serena, que me dava muita pena acordá-lo. Preferi ficar ali admirando. Suspirei. Não queria levantar, queria ficar ali... Peguei uma mecha do cabelo dele e fiquei acariciando, por um tempo razoável – Leia-se tempo pra caramba.

— Não vai falar nada? – Ele disse ainda de olhos fechados, me assustando – Vai ficar aí só me olhando? – Ele deu aquele sorriso cafajeste.

— Você já estava acordado não é? – Sorri sem graça, e tapei seus olhos com a mão – Como pode; como pode ser assim tão chato e convencido?

— É o meu charme, bonitinha – Ele tirou a minha mão do seu rosto e me deu um selinho – Bom dia pra você também.

Eu não pude conter o sorriso – Afinal eu estava feliz, me processem. Invejosas – E espreguicei-me vagarosamente, com uma mão levantada.

Sasuke me encarava, enquanto eu colocava um moletom surrado – Fazia muito frio nas manhãs, em nosso prédio.


Caminhei em direção ao banheiro, mas ele me impediu e puxou-me com força, fazendo-me cair sobre ele. Envolveu-me e ficou passando a mão em meus cabelos.

— S-Sasuke-kun...

— Fique quietinha, aqui – Ele disse suspirando.

— Mas, Sasu...

— Sakura, você sabe de uma coisa? – Ele disse, me cortando.

— O quê? – perguntei.

— Eu te amo.

O olhei, ficando corada – Supostamente – e abracei-o por um longo tempo.

— Eu te amo também.

— Eu só quero que você saiba... – Ele dizia, colocando minha cabeça contra seu peito – Que essa noite, tudo, significou muito pra mim. Tanto quanto para você, ou até mais se você duvidar.

— Impossível – Sussurrei – Eu te amo muito mais.

Ele sorriu distante, como se desacreditasse naquilo que eu falava. Mas eu relevei, afinal, eu sabia o que eu sentia.

Ele se levantou, e disse que iria até a sua casa, se arrumar. Me deu um beijo na testa e disse que me esperaria no corredor, eu concordei.

Quando fechei a porta, repousei a cabeça levemente na mesma. Relembrei os momentos da noite anterior. Sorri comigo mesma, e fui me preparar para o dia que viria.

Ainda podia sentir o perfume dele em mim.

                                                              Continua ~


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Notas finais do capítulo

AEAE ADORO ESSE CAP MANO, HENTAI MUTCHO LOUCO E SENSUAL nnn
Desculpa a demora :( Tava muito atarefada, mudei de colégio AGAIN, to estudando de noite agora e bem to em fase de adaptação x_x Tive que sair bastante também, vou começar a usar lentes e tive que fazer os devidos exames né =)
Bem, eu PASSEI NO CAMPPPPPPPPPPPP UHUL *PALMAS* obrigada pelo apoio meninas =)
amanhã será minha entrevista e tomare que dê tudo certo!
Bom, chega de enrolar.. a fanfic ta no finalzinho mas se vocês quiserem, talvez eu poste a nova da Rafa que está demais ;)
Próximo capítulo não irá demorar tanto hihi .__.
Espero que tenham gostado e não esqueçam das reviews ♥
Beeeeeeeeeeeeijos no kokoro nhec nhec