Lugar para Amar escrita por Daniela Black


Capítulo 15
Capítulo 14 - A Minha Vida Não é Nada Sem Ela


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!
Eu vou ser breve, pois o Nyah bloqueou e eu perdi o enorme texto que tinha já aqui escrito, mas pronto, como estou com pressa vou ser breve:

Quero agradecer aos 20 reviews que recebi no capítulo anterior...meninas vosses estao a abituar-me mal...xD...mas eu adoro!!! OBRIGADA A TODAS.

Quero agradecer á Patricia90 pelas conversas no msn, obrigada querida tu inspiras-me...e desculpa nao consegui responder ao teu review, mas prometo que até sábado respondo!! Eu adoro-te querida!!

Quero que saibam que hoje nao era para publicar o capitulo, pois tenho teste de matemática amanha, mas como vosses são a minha inspiração, adorei tanto os 20 reviews que disse para mim: tenho que postar ainda hoje o capitulo, e aqui está.

O capítulo é o mais longo de sempre...espero que gostem!

Isto foi o resumo do enorme texto que tinha aqui escrito, mas como estou com pressa nao posso voltar a escrever o mesmo texto que antes, no proximo capitulo acrescento o resto.

Já sabem que este é o penultimo capitulo, espero que nao fiquem tristes pois vem ai mais....eu já tenho grandes ideias para mais fics lindas (eu pelo menos acho que são lindas...xD)

Bem vamos ao capítulo!



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14º Capítulo – A Minha Vida Não é Nada Sem Ela

Versão de Jacob Black

Quando sai do refeitório procurei a Nessie pela escola toda e nada dela, só quando voltei novamente para o refeitório para ver se ela tinha chegado, é que a encontrei no caminho.

Notei algo nela, ela estava estranha, tinha a cara toda vermelha, mas disse-me que estava tudo bem, mas não acreditei, ela parecia triste.

A semana passou rápida e perfeita, eu amo cada vez mais aquela rapariga, não sei explicar mas ela faz-me sentir que tudo é possível e que podemos ser feliz.

Mas mesmo assim, eu sei que se passa alguma coisa com ela, mesmo nesta ultima semana ela estar melhor, eu não me esqueço das nódoas negras que ela dá umas desculpas esfarrapadas que eu não acredito.

Eu já tentei falar com ela, mas nunca me diz nada, diz que é da minha imaginação, pode?

Mas de resto está tudo bem, o nosso relacionamento está a ir de vagar, nunca pensei dizer isto, mas eu apenas quero que ela esteja nos meus braços protegida, eu nunca iria obrigá-la a fazer o que eu quero, eu noto que ela é virgem e por isso sei que não devo pressionar, quando ela estiver pronta eu estarei cá, mas até lá, vou aproveitando os seus maravilhosos beijos e as suas carícias.

Mas numa tarde em minha casa, estávamos a ver um filme, que nem sei o nome, é que eu estava mais interessado no pescoço da minha amada e comecei-lhe a distribuir beijos pelo mesmo descendo pelo seu braço e depois indo em direcção aos seus maravilhosos lábios.

O clima estava a ficar cada vez melhor e quando ela gira o corpo de forma a meter uma perna de cada lado do meu tronco percebo que ela estava completamente entregue, mas claro, tal como diz o ditado “o que é bom dura pouco” a campainha da minha casa tocou e eu, mesmo não querendo, tive que ir abri-la ameaçando o infeliz que interrompia o meu momento com a Nessie.

Quando abri a porta uma rapariga morena salta para o meu colo e quando percebo que é a minha irmã Rachel fiquei super feliz, á séculos que não a via e estava mesmo cheio de saudades dela.

O resto da tarde passou rápido, eu e a Nessie falámos muito com a minha irmã, uma coisa que não gostei nada de saber era que a minha irmãzinha estava namorando, tudo bem que ela é mais velha, mas o que tem? Eu sou o irmão e não gostei nada saber disso, era um tal de Paul e já era meu inimigo apenas por estar com a minha irmã.

Pouco depois de a Nessie chegar o meu pai chega a casa e faz uma enorme festa por ver a filha, eu a Rachel ficámos surpreendidos, pois ele não era nada assim, mas agora que vejo, já á uns dias que ele anda mais comunicativo.

O meu pai pediu a Rose que preparasse a comida preferida da minha irmã jantámos logo a seguir.

Quando estava a subir para o meu quarto recebo uma chamada da Nessie e atendo logo.

- Oi linda. – cumprimentei-lhe, mas o que veio a seguir fez com que a minha alegria desaparecesse e tomasse lugar o medo.

- Jake…ajuda-me. – pedi-me com a minha voz a tremer e muito baixinho.

- O que foi Nessie? O que se passa? – perguntei-lhe cheio de medo pela sua voz.

- Jake ajuda-me, estou em casa, é o meu pai, é o meu pai… - disse-me a chorar e nesse momento todas as minhas inseguranças vieram a tona e tive a certeza que algo se passava de mal com ela.

- Estou a ir Nessie, aguenta, eu estou a ir. – disse-lhe e depois desliguei o telemóvel para depois o guardar no bolso enquanto descia as escadas a correr.

Sai de casa cheio de raiva do que o homem que se diz pai da Renesmee tenha feito com ela.

Quando cheguei a casa dela, não pensei em mais nada e arrombei a porta e comecei a chamar por ela, mas quem apareceu não foi a minha Nessie, mas sim o pai dela e ele começou a gritar comigo para sair dali, mas nem morto saia de lá sem a minha Nessie.

Não pensei em mais nada e parti para cima dele, comecei-lhe a bater com todas as minhas forças, eu sabia que ele lhe tinha feito alguma coisa e por isso eu sabia que estava a fazer o certo.

Mas quando oiço a voz mais linda a chamar-se, viro-me e deparo-me com uma Nessie com a cara vermelha e com lágrimas a escorrerem pela face.

Corri na sua direcção e abracei-a com todo o amor que eu tenho por ela, perguntei-lhe o que aquele traste que é pai dela lhe fez, mas ela não queria falar do que aconteceu.

Não resisti mais e beijei-lhe, mas de forma carinhosa, queria-lhe mostrar protecção e carinho e quando terminei o beijo levei-a para minha casa deixando o seu pai inconsciente no chão.

Quando chegámos a minha casa deixei-a no sofá e fui a correr buscar um copo de água.

Quando cheguei eu pedi-lhe explicações, pois eu precisava de saber o que tinha acontecido com ela.

- É muito complicado Jake. – ela disse-me, mas eu não iria deixar as coisas como estão, eu preciso de saber a verdade e é hoje.

- Temos a noite toda Nessie. – disse-lhe olhando para os olhos dela. – Nessie, seja qual for o problema eu estou aqui contigo e prometo te ajudar. – eu disse-lhe de forma a ela perceber que pode confiar em mim.

- Jacob o meu pai faz-me uma coisa á muito tempo, eu tenho vergonha Jake, ele…ele…ai Jake é muito complicado, dói-me muito. – ela disse-me saindo do meu abraço e indo até á outra ponta da sala.

- Nessie, Nessie… - eu fui atrás dela. – Eu ajudo-te, eu amo-te e quero te ajudar, mas preciso de saber em quê te ajudar. – eu disse-lhe olhando para os seus olhos de novo, para aqueles olhos castanhos que tanto sonho todos os dias. – Nessie, eu hoje bati no teu pai e nem sei porquê, só sei que tive uma raiva quando olhei para ele e senti que ele merecia aquilo, Nessie, eu preciso de saber a verdade. Eu já sei que o teu pai te bate, isso tive a certeza hoje, tu estavas escondida dele e ligaste-me em pânico. Eu quero te ajudar, mas preciso de saber tudo. – disse-lhe tudo o que sabia e o que queria saber, ela tinha que perceber que eu a amo e que só a quero proteger.

- Jake o meu pai…o meu pai viola-me desde os meus seis anos. – disse-me e fiquei pasmo.

O pai dela o quê?

Só pode ser uma brincadeira, só pode, mas como?

Como?

A minha Nessie?

Não, não…

- O QUÊ? – eu gritou um pouco mais alto do que devia, mas não me importei. – ELE FAZ-TE O QUÊ? EU VOU MATÁ-LO, ELE…AQUELE DESGRAÇADO…AHHH – eu gritava histericamente pela sala. – COMO…MAS COMO É QUE DEIXASTE? – e nesse momento entra o meu pai na sala e um pouco depois a minha irmã.

- O que se passa aqui? – perguntou o meu pai.

- EU VOU MATAR O PAI DA RENESMEE. – eu disse-lhe e ele ficou em choque.

- Jake, ouve-me, não eu não quero que lhe faças mal. – ela disse-me e eu fiquei sem entender nada, ela o quê?

- COMO? RENESMEE ELE VIOLA-TE E QUERES QUE NÃO LHE ACONTEÇA NADA? – eu continuava a gritar.

- Jacob, acalma-te conta-me melhor essa história. – pediu o meu pai á Nessie.

Então ela contou-nos tudo, desde os seus seis anos, até aos catorze e depois quando a sua mãe foi embora e a deixou sozinha com o pai e o que ele lhe fez até agora.

Eu ouvi tudo atento e não disse nada, mas sabia que ela estava super envergonhada com a situação.

- Muito bem Renesmee, então primeiro temos que ir fazer queixa na polícia. – o meu pai disse-lhe mas ela interrompeu-o dando um grito.

- NÃO! – quando disse isso eu fiquei completamente revoltado. – Eu não quero que o meu pai seja preso, eu só quero ter paz, eu tenho a certeza que ele não vai voltar a fazer o mesmo. – ela explicou-nos.

- Nessie, ele faz-te isso desde os seis anos, ele tem que ser preso, no mínimo, por mim era morto. – eu disse-lhe e depois abracei-a. – Eu não quero que mais nada de mal te aconteça. Eu amo-te. – eu disse-lhe nos seus olhos para ela saber que era totalmente verdade. - Pai a Nessie pode ficar cá a dormir? – perguntei ao meu pai. – Ela pode dormir na cama da Rebecca, pode não pode Rachel?

- Claro que sim Jacob, pai ela pode? – a Rachel perguntou-lhe, mas a Nessie tentou reclamar.

- Não, não quero dar mais trabalho. – mas o meu pai interrompeu-a.

- Renesmee, eu não vou deixar ires para casa com um pai assim, amanhã falamos melhor sobre o teu pai, mas hoje acho que deves dormir afastada da tua casa, já que a minha filha não se importa de dividir o quarto contigo, tens lá a cama da Rebecca, Renesmee eu não vou deixar que saias daqui, o teu pai é perigoso. – explicou-lhe o meu pai e eu estava completamente de acordo.

- Obrigada, eu agradeço muito. – ela agradeceu e subir juntamente com a Rachel.

- Jacob, temos que falar. – o meu pai disse-me eu acenei afirmativamente ajudando-o a deslocar-se até ao escritório.

- Pai, o que vamos fazer? – perguntei-lhe sentando-me frente a frente com o meu pai.

- Filho, só ela é que pode te dizer o que quer fazer, nós só a podemos ajudar, se ela não quiser denunciar o pai, nós não podemos fazer nada, pois ela ainda pode se virar contra nós, nós só poderemos ajudá-la a tomar as melhores decisões. – explicou-me o meu pai.

- Mas, nós podemos denunciar ela, os médicos podem saber a verdade, existem testes para saber isso, não existe? – perguntei-lhe.

- Ela é menor, só o pai poderia permitir que ela faça esses exames. Nós só podemos ajudá-la para que nunca mais lhe aconteça isso. – disse-me o meu pai e saiu do escritório.

Ainda lá fiquei um tempo, a pensar no que á poucos minutos tinha acabado de descobrir, a minha Nessie foi violada, eu não acredito, por isso todas aquelas reacções quando eu lhe toco, afinal é medo, ai meu deus como é que eu fui tão burro?

Já era bem tarde quando eu subi e antes ainda fui ao quarto da minha irmã e quando a vi deitada na cama soube que ela estava protegida e que a partir de agora nada nem ninguém a iria magoar.

Durante a noite não consegui dormir nada de jeito a pensar no meu amor e o que ela sofreu com o pai e por isso demorei a adormecer.

No dia seguinte acordei disposto a convence-la a entregar o pai, só não sabia era que ela só não queria denunciá-lo como também queria voltar a viver na mesma casa que ele.

Quando ela foi a casa mudar de roupa eu fui com ela com medo com o que o pai pudesse fazer, mas para minha surpresa ele não estava.

Enquanto ela foi ao quarto eu fiquei a ver algumas fotografias que estavam espalhadas pela casa e peguei numa que me parecia a Nessie, mas ela estava com um cabelo bronze lindo, ela deveria ter uns 13 ou 14 anos e ela era maravilhosa, quando ela desceu contou-me o porque de o seu cabelo agora ser escuro e eu achei uma estupidez o que o pai lhe fez, mas pronto, agora é só melhorar o futuro, ou pelo menos eu desejava isso.

A Nessie insistiu voltar para a casa dela e eu não a consegui convencer, até o meu pai disse-lhe que ela podia lá ficar na nossa casa, mas ela não aceitou, aquela rapariga ás vezes é tão teimosa que fazia com que todas as noites eu fosse dormir super preocupado.

A semana passou rápida e, devido á mudança de humor do meu pai e para ajudar a minha Nessie, a minha irmã disse que ficava até ao próximo domingo e depois voltava, o que fez com que o meu pai ficasse super feliz e ele está cada vez mais próximo de nós.

Hoje é sexta-feira e estou ansiosa que para amanhã, é que eu combinei com a Nessie irmos novamente a La Push para passearmos e esquecermos os problemas durante um tempo.

Eu estou deitado no sofá da minha casa, já são onze da noite, a minha irmã já está no quarto e o meu pai está no escritório.

Quando eu estou a subir para o meu quarto a campainha toca, estranho, a estas horas?

Abro a porta e deparo-me com a Hilary a chorar, mas não me interessa eu quero é que ela morra bem longe.

- O que é que tu queres? – perguntei-lhe já com a intenção de fechar-lhe a porta na cara.

- Jacob, desculpa, mas … - ela começou a chorar mais e mais e parecia que não estava bem, pois desequilibrou-se e ia caindo se eu não a segurasse, puxei-a para dentro de casa e ela sentou-se no sofá, mas de repente sinto um tipo de spray na minha cara, eu fiquei tonto, senti os olhos a arderem e não me lembro de mais nada.

Acordo com os gritos da minha irmã e com uma dor de cabeça, mas espera lá, onde eu estou?

Levanto-me e vejo que estou na minha cama e sinto uma bofetada na minha cara.

- Ai Rachel, o que se passa para me bateres? – perguntei-lhe olhando para ela.

Quando vi a sua expressão desejei não ter acordado, pois ela estava a andar de um lado para o outro do quarto com as mãos na cabeça.

- Seu canalha, ainda perguntas-me o que se passa? Tenho vergonha de ser tua irmã. – ela disse-me, mas espera lá o que é que eu fiz?

- Rachel, acalma-te o que eu fiz para estares assim? – perguntei-lhe.

- O quê? Tu estás maluco certo? O que dizes disso? – ela apontou para algo ao meu lado.

Quando me viro, o meu mundo parou, vejo uns cabelos loiros deitados na minha almofada tapada com os meus lençóis, não espera esta é a Hilary.

Eu levanto-me da cama com o susto e vejo que estou vestido da cintura para baixo o que me dá um enorme alívio pois sei que não dormi com ela.

- Rachel eu não dormi com ela, eu estou vestido. – a Rachel continua calada, eu destapo a puta da Hilary e veja que da cintura para baixo ela também está vestida.

- ACORDA HILARY. – disse-lhe abanando-a com força.

- Uhh bom dia meu amor. – ela disse-me a sorrir.

- Sai daqui, como é que pudeste fazer isto? Desaparece. – disse-lhe e ela mudou logo de expressão e depois olhou para a minha irmã.

- Ela esteve aqui? – perguntou-me, mas eu não percebi.

- Jacob, preciso de te contar mais uma coisa…a Nessie esteve aqui. – disse-me a minha irmã.

- O QUÊ? – gritei.

- Óptimo, já fiz o meu trabalho. – disse a Hilary enquanto vestia a blusa.

- Não acredito, tu…tu…desaparece. – e mandei o candeeiro contra a parede.

Eu não posso acreditar, a Nessie deve estar a pensar barbaridades, ela deve estar a pensar que eu fui para a cama com a Hilary, ai meu deus, o que eu faço?

Durante o resto do dia tentei ligar-me montes de vezes, deixei mensagens, mas nada, ela não me respondia, não me atendia.

No domingo foi a mesma coisa, eu já não sabia o que fazer, fui a casa dela, mas ela não atendeu, simplesmente está a ignorar-me e o pior foi que no fim do dia a minha irmã teve que ir embora, deixando-me sozinho.

Não consegui dormir nada na ultima noite e voltou a acontecer o mesmo, mas era segunda-feira e tinha que acordar cedo, pois na escola ela não poderia fugir de mim.

Quando passei pela casa dela eu vi-a ao longe a entrar no autocarro, tal como pensei, ela não iria esperar por mim.

Fui muito devagar, não estava com vontade nenhuma de aturar o grupinho do Sam.

Quando cheguei fui em direcção á sala de aula e quando entrei a Hilary veio agarrar-me.

- Sai daqui, deixa-me em paz. – disse-lhe, ela virou-me costas e sentou-se.

Eu fui em direcção ao meu lugar, ao lado da Nessie.

- Nessie, precisamos de falar. – eu disse-lhe olhando directamente para os seus olhos.

Por uns momentos ela hesitou, ficando parada a olhar para mim, mas rapidamente abaixou a cabeça.

- Não temos nada que falar Jacob. – disse-me, o que fez com que uma faca espetasse no meu coração, ela nunca me chamava de Jacob, era sempre Jake.

Mas voltei a tentar sentando-me no meu lugar ao lado dela, mas nesse momento o professor entra na sala  e manda-nos calar, ao qual eu tive que obedecer.

Eu tinha um plano, no intervalo ela não teria como fuchir e iríamos falar.

E assim foi, eu puxei-lhe pelo braço em direcção ao pátio da escola e metemo-nos atrás de uma árvore onde ninguém nos poderia ouvir.

- Nessie, tudo o que viste não é verdade… - eu estava a explicar-me, mas fui interrompido.

- Não Jacob, não me interessa, eu vi pelos meus próprios olhos, e não quero saber o que tu fazes ou não, estou farta, estou farta que as pessoas que amo me magoem, estou farta de ser humilhada, estou farta Jacob, percebes? – as lágrimas já lhe escorriam pela face, e eu também começava a mostrar os primeiros sinais de medo de perda. - Portanto, estás livre para fazeres o que quiseres da tua vida, não me procures mais, estou muito magoada contigo e não quero saber de mais nada, sai da minha vida, não quero mais ninguém nela que me machuque. Adeus Jacob. – e saiu de lá a correr, deixando-me petrificado no mesmo lugar.

Eu não tinha condições para voltar para as aulas, segui em direcção ao estacionamento, peguei a minha mota e fui em direcção a La Push.

Quando cheguei dirigi-me ao penhasco onde beijei pela primeira vez a Renesmee, aquele lugar é mágico e eu adoro estar aqui.

Pensei muito, mas mesmo muito e soube que tinha que fazer alguma coisa para resolver isto, mas não era fácil, mas tinha que conseguir.

Mas mesmo com todas as forças que eu tinha para a conquistar, estava a ser difícil, pois todas as vezes que me tentava aproximar ela fugia de mim como quem foge do diabo.

Sendo assim estava cada vez mais afastado dela, todas as noites chorava muito, chorava porque perdi o amor da minha vida com uma coisa estúpida, nunca pensei que isto fosse terminar assim, eu amo-a, é por isso que dói tanto, eu sinto a falta dela, do seu sorriso, do seu abraço, das suas conversas, da companhia, eu precisava dela para viver.

Todos os dias a puta da Hilary continuava a tentar atirar-se a mim, não sei porque mas ela ainda acha que pode ter alguma hipótese, só se eu fosse burro, eu quero a minha Nessie, e voltarei a tê-la.

O problema é que á noite ficava mais vulnerável e pensava que nunca mais a iria ter comigo, portanto dirigia-me aos pequenos bares que frequentava á uns meses para descontrair, o problema é que encontrei o grupo do Sam e a partir dai voltei a sair com eles, mas não conseguia fazer as porcarias que eles faziam, simplesmente lhes dava cobertura ou ficava a assistir.

As minhas notas baixaram drasticamente, o que não me importei, eu só queria a minha Nessie de volta, queria que todos desaparecessem e ficasse apenas eu e a Nessie, assim seriamos felizes sem ninguém para nos chatear.

Mas eu sabia que a causadora deste problema fora a puta da Hilary e tinha que me vingar dela.

Numa tarde em que não tinha aulas, decidi fazer uma visitinha aos pais da Hilary, eu sabia que eles eram super católicos e pensavam que tinham em casa uma menina certinha que ela fiel ás tradições, mas isso ia mudar hoje, eles tinham que saber o tipo de filha que tinham.

Quando cheguei á porta da enorme mansão dos pais da Hilary, a empregada abriu-me a porta e eu disse-lhe que gostaria de falar com os pais da Hilary e com a própria.

- Jacob? – perguntou-me a Hilary atrás de mim completamente surpreendida. – O que estás aqui a fazer? – perguntou-me e eu sorri com aquele sorrisinho sínico.

- Tu acabaste com a minha vida e eu agora vou acabar com a tua. – disse ao ouvido.

- Jacob, não, desculpa, mas não faças nada, por favor, eu peço-te. – ela implorava-me e eu ria-me por dentro.

- Tarde de mais. – disse-lhe e nesse momento entra um senhor de bigode e uma senhora com um cabelo loiro igual ao da filha.

- Então é este o rapaz que queria falar connosco? – perguntou-me.

- Sim senhor, eu gostaria de falar sobre a Hilary. – expliquei-lhe.

- Jacob, não, por favor. Pai não acredites em nada do que ele diz. – pediu a Hilary ao pai.

- Mas bebé, ele nem disse nada. – bebé? Só mesmo uns pais que não conhecem a própria filha para a chamarem assim. – O que quer meu jovem? – ele perguntou-me e eu mudei a minha expressão de contente para aterrorizado.

- Explicar-lhe como a sua filha acabou com a minha vida. – disse-lhe sem demoras.

- Como? – ele a mulher pareciam surpreendidos.

- Jacob, não por favor. – a Hilary continua a pedir-me, só faltava meter de joelhos no meio da sala.

- Hilary, os teus pais têm que saber que tipo de vagabunda és tu. – disse-lhe e os pais abriram a boca. – Estão surpreendidos e não é nada. A Hilary não é a santinha que pensam, já agora ela não é virgem. – e nesse momento ela interrompe-me.

- Tu não tens o direito de vir para aqui dizer isso sobre mim. – ela gritou.

- Não tenho? Depois de me drogares, ou sei lá o que fizeste comigo, e de te teres meteres na minha cama para a minha namorada pensar que eu tinha dormido contigo, tu vens falar de direitos? O que tivemos foi no Verão, uma noite, á e ainda me vieste dizer que eras virgem, tu pensas que enganas um homem? Eu percebi que não eras virgem, mas não disse nada, e também queres que te diga sobre o Mark, o Antony, o Damen, queres que continue? Por favor… - e virei costas a ela e virei-me para os seus pais que estavam em estado de choque.

- Hilary é verdade? – perguntou-lhe o pai e ela não lhe respondeu. – No próximo ano vais directamente para o colégio interno em Inglaterra, não quero saber de nada, és uma vergonha para a família. Lá não existe rapazes, não existe telemóveis, nem internet, vais estudar e depois falamos, nunca mais me dirijas a palavra. Para mim já não és minha filha. – ela já chorava e por um momento tive pena dela, mas lembrei-me que eu também sofro e muito pior, eu perdi a minha vida, a minha razão de viver, enquanto que ela apenas vai mudar de sítio.

Sai de lá com um sorriso de vitória, pelo menos consegui que ela fosse desmascarada e pude ver de camarote presidencial.

A minha vida não melhorou muito a partir desse dia, apenas a Hilary deixou de se meter comigo e agora eu vivia para tentar arranjar uma solução para ter a Nessie de volta, mas isso ia dar sempre ao bar e a bebidas que no dia seguinte acordava com altas dores de cabeça.

Um dia antes de eu ir para a escola, o meu pai parou-me na porta.

- Jacob, tens que ultrapassar filho. – ele disse-me.

- Eu só quero a Nessie de volta pai, eu não fiz nada e ela tem que compreender isso. – expliquei-lhe.

- Mas não é com essa atitude que a vais conseguir convencer filho, beberes todas as noites, não estudares, isso só faz com que a Renesmee pense que és culpado. – o meu pai disse-me e sinceramente ele tinha razão, eu estou a ser parvo, durante dois meses eu fui assim, eu tenho que mudar, tenho que voltar a ser o Jake da Nessie.

Nessie dia na escola eu comecei a sentir cada vez mais as palavras do meu pai e senti-me culpado por voltar a ser a pessoa que era.

A Nessie nunca viu a minha face de “rebelde mal comportado”, pois desde o dia em que ela chegou, eu mudei completamente.

O que será que ela está a pensar de mim?

Ai Jacob, Jacob, és tão burro, estragaste tudo.

Eu estava completamente revoltado quando sai da aula e fui direito para um café/bar perto da minha casa.

Comecei com uma simples cerveja, mas passado um tempo já estava no vodka puro.

O gerente já me conhece á tempo, mas isso não quer dizer que me dê bebidas até eu cair para o lado, mas sabia que não estava bem, mas ainda assim conseguiria conduzir a minha mota.

Quando cheguei a casa fiz a maior estupidez de sempre, dirigi-me á casa da Nessie.

Toquei á campainha e logo ela veio abrir a porta.

- Nessie… - eu ia começar a falar mas ela interrompeu-me.

- Vai-te embora. – ela ia fechar-me a porta, mas eu impeço-a de o fazer e entro dentro de casa segurando o seu braço, não sei o que me deu, mas eu segurei-lhe o braço, eu sabia que aquilo era errado, mas ela tinha que me ouvir, pois eu não fiz nada, ela tem que saber.

- Nessie, ouve-me, tu tens que me ouvir. – e sem querer apertou-lhe mais o braço.

- Jacob larga-me estás a aleijar-me. – e nesse momento vejo uma senhora de cabelo castanho e pele branca a vir em nossa direcção.

- O que se passa aqui? Quem é Renesmee? – perguntou a senhora á minha Nessie.

- Sou o namorado dela. – respondi-lhe e involuntariamente apertou-lhe mais o braço e ela deu um grito de dor.

- Jacob pára, por favor. – no momento em que ela me pediu para parar o empurra-me de forma a tirar-me de cima da Renesmee, mas felizmente eu sou mais forte e empurrei o meu pai dela de volta.

- Não meta as mãos em cima dela, eu mato-o se isso voltar a acontecer. Renesmee não te quero nesta casa com ele, tu vens comigo. – disse-lhe a puxa-la para fora de casa.

Eu tinha que a tirar dali para ela ouvir o que eu tenho a dizer, ela precisa de saber a verdade.

- Jake, pára, por favor. – quando ela me chamou pela alcunha que me deu eu parei logo e larguei-a – Jake, eu estou com a minha mãe, vai para casa, toma um duche e amanha falamos, não te quero neste estado, mesmo não estando juntos eu só quero o teu bem. – ela aproximou-se de mim abraçou-me e beijou-me na face. – Depois falamos Jake. – e foi nesse momento que vi a estupidez que fiz, eu não estava em mim e tinha que fazer alguma coisa para resolver isto.

- Nessie, desculpa, desculpa, eu…ai, ai meu deus o que eu fui fazer, depois falamos, desculpa. – e abracei-a e depois fui em direcção á minha casa.

Quando entrei fui em direcção á casa-de-banho, entrei na banheira e tomei um banho super frio, eu não posso falar com a minha Nessie neste estado, não posso.

Quando me senti melhor, sai e vesti uma roupa lavada e quando estava a descer as escadas ouço a campainha da porta.

Será que é a minha Nessie?


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Notas finais do capítulo

Bem espero que tenham gostado!!!

Mereço reviews??

Fico á espera...

bjs***