O Soldado da Rosa Vermelha escrita por Mari_Masen


Capítulo 2
Começando pelo fim.


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer a todos vocês que comentaram no capitulo anterior.

Boa leitura.



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Começando pelo fim.

 

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.                                                      

                                                              Chico Xavier.

 

 

_ Vovó Swan, Vovó Swan! Conte-nos uma história, vovó! _ Pedia o menininho loiro de olhos verdes – assim como os de seu avô – enquanto pulava no colo da velha que estava sentada em sua cadeira de balanço, observando o sol se por detrás das montanhas. 

 

_ É vovó, uma história de amor! Assim como a branca de neve. _ A menininha dos cachinhos de ouro, pedia enquanto saltitava com as mãozinhas cruzadas.

 

_ Acalmem-se, venha Claire, sente-se aqui. _ Deu uma leve batida em sua coxa e a menina logo se juntou ao irmão sentando no colo da velha.

 

Velha: http://www.andrys.com/tdvd3.jpg (Ok, a velhinha tem os olhos azuis, mas imaginem essa senhora com olhos extremamente castanhos... tipo chocolate...).

 

A velha tinha 78 anos, sua pele era branca cheia de rugas e seu cabelo grisalho denunciava isso, mas seus olhos ainda continuavam os mesmos; intensos olhos castanhos – mais belos já vistos pelo homem – que possuíam um brilho eterno, um brilho conquistado por aquele que fazia seu velho coração ainda bater como o de uma moça no auge de sua vida. A velha fez uma pose de pensativa e logo uma idéia de historia surgiu em sua mente e animou-se de imediato, contaria uma historia que as crianças jamais iriam esquecer!

 

_ Era uma vez, uma moça muito bela, com cabelos castanhos avermelhados e pele branca...

 

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Bella levantou apressada quando viu que estava atrasada, penteou seus cabelos com sua pobre escova e colocou seu vestido desbotado e desgasto pelo trabalho; saiu de seu minúsculo quarto e correu para a grande casa, mais especificamente para a cozinha onde encontrou Marlene que já amassava os biscoitos que logo seriam assados.

 

_ Está atrasada menina, muito atrasada. _ Advertiu Marlene, Bella limitou-se a lançar-lhe um olhar cheio de desculpas. Bella não se arrependera de seu atraso: havia sonhado enquanto dormia – coisa que praticamente não acontecia. Ah e que sonho! _ Tome, hoje é dia de feira e Conde James gosta de degustar suas frutas no almoço, sabes muito bem disso.  _ Disse-lhe entregando a cesta e as moedas que seriam necessárias para pagarem as frutas. Bella agradeceu e deu um terno beijo em Marlene, saindo logo em seguida.

 

Marlene era a criada mais velha da grande casa e ela era encarregada por fazer a comida do conde; seu corpo era meio rechonchudo e seus curtos e finos cabelos lhe davam um ar ainda mais bondoso do que já era. Sempre cuidara de Bella: a garotinha assustada que fora trazida pelo Conde com a intenção de torná-la sua escrava; e desde então não desgrudou mais dela e cuidou da mesma como se fosse à filha que nunca teve.

 

Bella andava a passos largos e logo avistou a cidade. Chegando na mesma fora direto a feira onde a barraca de Miguel já estava montada e o mesmo quando a viu abriu seu melhor sorriso e passou a mão pela cabeça quase sem cabelo jogando-lhe um charme brincalhão, Bella vendo isso deu-lhe o “sorriso do dia”; Miguel era um sujeitinho engraçado!

 

_ Bom dia bella ragazza, io fico encantado com sua beleza a cada dia. _ Elogiou-a enquanto Bella se aproximava com o “sorriso do dia”. _ Então, o mesmo de sempre? _ Perguntou enquanto já ia pegando as peras recém colhidas e colocando-as no cesto que Bella o entregou. _ Ascoltare* Bella, estão muito maduras, não as deixe cair e nem as aperte, capire*? _ Bella assentiu e logo lhe entregou as quatro moedas de prata, Miguel por sua vez olhou para os lados certificando-se de que ninguém estava olhando e devolveu-lhe duas das moedas, Bella logo fez menção em protestar mais o mesmo a interrompeu.

 

_ Ascoltare Bella, guarde essas para você, io sei que precisas de mantimentos para si. Per favore*, aceite. Não é muito, mas é o suficiente para algo. _ Bella, vencida, assentiu timidamente e logo se despediu de Miguel com um aceno. _ Até a prossima settimana*, bella ragazza. Cuide-se. _ Pedia Miguel acenando de volta.

 

Miguel era um italiano recém chegado no Condado, mas desde sua chegada seu coração fora capturado pelos encantos da jovem Bella, que com apenas um sorriso o fazia suspirar e suspirar de encantos, mas não era amor: era amizade, pura e verdadeira.

 

Bella por sua vez corria atravessando a praça principal; com uma mão o cesto com as peras e com a outra levantava a barra do vestido revelando seus pés descalços, para correr mais rápido, mas desastrada como sempre tropeçou em algo e foi de encontro ao chão.

Recompôs-se rapidamente e ajoelhou-se e mais que depressa começou a pegar as peras, que devido ao impacto estavam amassas. Quando faltava umazinha só para ser pega... algo a esmagou. Bella olhou aturdida o que a esmagou e logo constatou que era um pé masculino – pois estava com sapatos sociais – e seus olhos se ergueram, só então Bella pode ver quem havia feito aquilo. 

O jovem estava por sua vez preocupado com a “meleca” que havia sujado seu sapato e arrastou o mesmo no chão tentando tirar aquela “meleca” de seu pé. Logo o limpou e saiu andando como se nada tivesse acontecido e sem perceber deixara uma Bella irritada para trás.

 

A face angelical de Bella se convertia em uma carranca - com um biquinho – de pura irritação, a mesma se levantou mais que depressa e marchou em direção ao rapaz e logo quando o alcançou limitou-se em cutucar o ombro do mesmo esperando que ele se virasse e quando ele o fez elalogo tratou de apontar para o cesto e a pêra esmagada que estavam no chão.

 

_ O que foi? _ Bella continuava apontando para o cesto de pêra. _ Ah! Fora essa a meleca em meu sapato! Tomes cuidado criada, este sapato é caro. _ Bella se enfureceu ainda mais. Como ele ainda se atrevia a ficar preocupado com o sapato?

 

O rapaz por sua vez viu que a face de Bella começara a se tornar vermelha e que uma veia saltava de sua testa, este, porém achou graça naquilo e sem mais nem menos deu a volta e continuou andando como se nada tivesse acontecido. Bella já ia atrás do sujeito que lhe virava as costas, mas sentiu uma mão a deter.

 

_ Bella ascoltare! Não vá atrás dele! É Mike Newton, ragazzo ricco* filho do Conde Newton. _ Miguel a segurou antes mesmo de a mesma dar um passo. _ Não mexa com ele, vamos pegue outra pêra, não precisa pagar por esta. _ E sendo assim entregou a pêra a Bella, que agora estava mais calma. _ Agora ande logo, bambina, estás atrasada! _ Bella se assustou lembrando-se do horário, beijou a testa de Miguel, pegou a sua cesta e saiu correndo para a casa de Conde James.

 

Seus pés doíam pela longa corrida até a casa do Conde e Bella se encontrava arfante. A mesma ignorou o fatos dos pés doloridos e entrou na velha cozinha de Marlene, notando que a mesma estava vazia, colocou o cesto com as pêras na mesa de madeira e se sentou em um banco. Céus como seus pés doíam!

 

_ Bella! Está atrasada! Graças aos anjos que conseguiste chegar a tempo! _ Marlene exclamou enquanto pegava o cesto com as peras e os levava para a dispensa. Bella escondeu os pés debaixo da barra do longo vestido e lançou um olhar de desculpas a Marlene. _ Por que demorastes? Veja só, estas suada! _ Bella fez uma careta com o comentário de Marlene, desde quando ela se importava com isso?

 

Marlene suspirou cansada e se sentou ao lado de Bella.

_ Querida, deixe-me ver seus pés. _ Bella fez um careta por Marlene ter descoberto. Com a esperança de enganá-la negou veemente. _ Não mintas para mim, anda, deixe-me ver. _ Com um suspiro de derrota Bella lhe mostrou os pés, Marlene por sua vez os analisou cuidadosamente e por fim se levantou indo até uma velha prateleira e retirando de lá um pequeno pote. Bella esticou o pescoço para ver o que tinha lá dentro.

 

_ Você não fala, mas sua curiosidade fala por você mesma não é menina? _ Marlene riu. _ É uma pomada a base de lavanda, eu mesma que fiz. _ Marlene sorriu orgulhosa por tal ação e Bella sorriu maravilhada com a habilidade da “quase mãe”.

 

Marlene se ajoelhou e passou a pomada que não ardia nos pés de Bella e por fim amarrou um pedaço de couro nos pés da mesma. Bella a olhou interrogativamente.

_ Como nós servos não usamos calçados se ficares descalça ira anular todo o efeito da pomada, fique com o couro até a pomada secar, depois me dê que eu vou guardá-lo, entendeu? _ Bella assentiu. Marlene terminou o serviço e se levantou vagarosamente com as mãos nas costas, Bella também levantou, logo sentiu o cheiro da comida de Marlene e sua boca salivou.

_ Ah o almoço! Esqueci-me disso! Venha menina, precisas me ajudar. _ Dizendo isso levou Bella junto consigo para a outra parte da cozinha – onde se encontrava o forno a lenha -, e de lá tirou um enorme assado. _ Me ajude a carregá-lo, Bella. _ E assim como pedido Bella o fez a ajudando a colocá-lo na grande mesa da sala de jantar.

 

Conde James não se encontrava na Grande Casa, ele havia saído para resolver alguns problemas envolvendo seu dinheiro e logo voltaria.

 

Bella terminou de ajudar Marlene a colocar as comidas que seriam servidas no almoço na grande mesa. Estava com fome, mas só poderia comer quando Conde James terminasse sua refeição, e o mesmo nem havia chegado para a mesma.

 

Logo o barulho de uma porta se abrindo e dela saindo passos ruidosos ecoou pela Grande Casa, aquilo era o sinal de que o Conde havia chegado. James deixou o chapéu em um canto qualquer e retirou o pesado casaco que o pinicava, logo sentiu o cheiro do delicioso assado de Marlene e rumou a passos largos até a cozinha.

James era um belo homem, mas o que tinha de beleza havia de maldade. Seus cabelos eram lisos e loiros e seus olhos eram de um azul sem vida, diferente de seu sorriso, do qual mostrava toda sua ganância e dava medo àqueles que ousavam enfrenta-lo. Logo que chegou a cozinha avistou Bella – seu “bichinho de estimação” – e Marlene. Sorriu satisfeito por ver que ela continuava a cada dia mais e mais linda.

 

_ Estou faminto, doçura! _ Dirigiu-se a Bella, enquanto se sentava. _ Ande, sirva-me logo, minha fome não espera!

 

Bella atendeu prontamente ao chamado de James e logo começou a servi-lo.

Por mais que ela não gostasse dele devia-lhe a vida e o agradecia por isso, James a salvara de acidente que ocorrera com seus pais e desde então, como forma de pagamento pelo salvamento, fez de Bella sua serva, a mesma não reclamara – às vezes - pois se não fosse o Conde não estaria viva e certamente não se encontraria servindo-o.

 Mas Bella devia admitir que James comia feito um porco! Ele não tinha noção de higiene nenhuma e não se admira que nenhum de seus “amigos” o convidava para jantar em suas casas. Aquilo não era comer e sim devorar!

Suas mãos estavam sujas de gorduras e sua boca estava cheia de comida, estava tão cheia que chegava a transbordar! Bella sentiu nojo daquilo. Conde James era rico, mas porco.

 

Logo quando acabou o jantar, James se levantou – ainda com as mãos e boca sujas – e quando ia se retirar notou algo envolvendo os pés de Bella.

_ Mas o que é isso? _ Questionou intrigado.

Marlene – que ficou na sala de jantar durante toda a refeição - se prontificou a responder.

 

_ Senhor, ela machucou os pés hoje. Eu prometo ao senhor que tirarei o couro de seu pé ainda hoje, é só até o machucado melhorar.

 

_ E quem lhe deu autorização para usar de MEU couro nos pés imundos de Bella?  _ Perguntou totalmente irritado; o vinho que bebera em excesso na refeição começara a fazer efeito. Bella sabia que o Conde a mandaria tirar aquilo! Não sabia o por quê de Marlene a fazer usar aquilo! _ Tire já este couro de seus pés imundos, criada! E depois trate de lavá-lo, pois não o quero ver sujo! _ “Começou” pensara Bella. Ela já sabia que ele a mandaria fazer aquilo e também sabia da enxurrada de palavrões que ele iria proferir. Antigamente se sentia ferida cada vez que James a tratava mal, mas logo se acostumou e já nem ligava mais; fazia o que ele mandava indiferente, como se nada tivesse acontecido.

 

Bella assentiu se desculpando com um aceno e se retirou da sala de janta, quando estava na cozinha – longe da vista de James – tirou o couro de seus pés e agradeceu quando viu que a pomada fizera efeito e que seus machucados já estavam melhores.

 

****** *******

 

Já era fim de tarde quando o Conde terminou sua segunda refeição – dessa vez saboreando as peras da barraca de Miguel – e se retirou para seus aposentos.

 

Bella se encontrava na varanda dos fundos da Grande Casa – a varanda que ficava perto do quarto dos servos – a mesma sentiu um arrepio de frio passear por seu corpo quando recebeu o vento gélido que anunciava que aquela estação estava no fim e que logo a estação mais fria de todo o ano chegaria. Ela suspirou cansada por saber que suas rosas sofreriam com aquilo e que teria de colhê-las quando amanhecesse.

 

Mal sabia ela de que o dia seguinte não seria como os outros e que algo estava prestes a acontecer; algo que mudaria a sua vida e a vida de outras pessoas também.

 

 

****************

 

Ascoltare: Escute, ouça.

Capire: Entendido, entendeu.

Per favore: Por favor.

Prossima settimana: Próxima semana.

Ragazzo ricco: Riquinho, pessoa rica.

 

****************

 

Inglaterra

 

Sangue, morte, dor, fúria. Era isso que Edward via quando estava em uma guerra. Os corpos mutilados em seu caminho não o impediam de continuar a atirar e matar, pelo contrário, serviam de estímulo.

Desde muito jovem estava acostumado com guerras, até adquirira certa ligação com elas. E não se incomodava quando o assunto era matar sem piedade.

 

Quando o amor se instalou em sua família, como uma doença que leva a morte, Edward encontrou o acolhimento necessário no exército.

Quando a vida pareceu não fazer mais sentido ele viu nas batalhas a chance de fazer seu coração bater.

 

O melhor. O invencível. Eram essas as palavras que seus inimigos utilizavam para descrevê-lo e eles estavam certos, não havia soldado melhor. Ele não tinha medo, ele não sentia nada, ele matava, ele acabava.

As armas eram as únicas companheiras de Edward, mas é claro que o mesmo às vezes confessava que precisava de algo mais do que elas e era então que as prostituas entravam, sempre para dar prazer, nunca envolvimento. As mesmas chegavam a comentar entre si quando Edward ia embora, algo como “como ele é bruto” ou “ eu tive que lhe avisar que estava me machucando e mesmo assim ele não me ouviu”, mas eram assim que elas gostavam e logo Edward ganhou fama de insaciável entre elas. Algo que definitivamente agravada a todas.  Mas era só prazer físico.

 

Na batalha seu coração ganhava vida, cavalgava em seu peito como um cavalo selvagem jamais domado, e a cada inimigo derrotado mais vida ele ganhava.

 

Ele quase não tinha contato com seus irmãos e não se arrependia disso, e também não conversava com seu pai, isso estava relacionado à “chance de uma vida melhor” sugerida por seu pai. Seus irmãos eram como ele; batalhavam lado a lado e juntos derrotavam o inimigo, mas o amor os atingiu e os levou para longe de Edward, deixando-o sozinho nas guerras.

 

***

Seus inimigos caíam mortos aos seus pés e Edward ofegou cansado quando matou o ultimo sobrevivente, havia sangue por toda a parte e ate mesmo o rosto de Edward possuía vestígios disso.

Ele olhou em volta e logo percebeu que o numero de sobreviventes em seu batalhão era o maior já visto e um olhar se satisfação passou por seus olhos, muito brevemente.

 

_ Cullen, conseguimos mais uma vez! E você como sempre sai intacto de todas as guerras, não? _ Edward assentiu ao tenente que estava o seu lado na barraca de primeiro socorros. _ Escute soldado, é ordem do rei que todo soldado com mais de quatro anos em batalha receba férias, eu odeio lhe dizer isso, mas se você se recusar novamente a tirar férias, vamos ter que deserda-lo do exército. É uma ordem que...

 

_ Não preciso de férias, tenente.

 

_ Eu sei disso, mas é a ordem do rei e não devemos discuti-la.

 

_ Eu sei a hora que preciso ou não de descanso e esta hora ainda não chegou.

 

_ Mas para ele sim soldado! Ou tira férias, ou nunca mais entrará o exército e será preso por desobedecer a uma ordem direta do rei! _ Exclamou o tenente já irritado pela teimosia do soldado. _ É só um ano, soldado. E depois ficara o tempo que quiser no exercito.

 

Edward rosnou furioso por ser obrigado a cumprir a porcaria da ordem, mas ele pretendia ficar no exército até a morte e se o caso fosse tirar férias ele o fazia.

Ele não entendia o por quê dessa lei, a maioria dos soldados não vivia até poder cumpri-la, mas como sempre, ele era a exceção.

A conversa do tenente durou mais alguns minutos.

Logo após a ida do mesmo Edward se pos a pensar, afinal para onde iria “descansar”? Ele não ficaria na casa dos pais e nem a dos irmãos nem morto e foi em meio a pensamentos que um pequeno lugar lhe chamou atenção.

Já ouvira falar que o Condado de Desmond era um lugar calmo e ideal para quem quer fugir do tumulto das cidades.

Era o que ele precisava, ficaria no Condado até que suas malditas férias terminassem e logo depois retornaria ao exercito, como se nada tivesse acontecido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... Duvidas? Sugestoes? Reclamações? Comentem!

Esse capitulo foi mais uma "apresentação" da vida dos personagens no proximo as coisas começam a todo vapor!

Beijos.