O Soldado da Rosa Vermelha escrita por Mari_Masen


Capítulo 15
Você só tem uma chance.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas é que ontem foi a minha Feira das Profissões e o tema do meu trabalho era Física Médica.
Passei a semana toda me preparando para isso e por isso quase nao encontrei tempo - nem inspiração - para escrever.

Bos Leitua.



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Você só tem uma chance.

Diga eu te amo para todos que você ama. Diga eu te odeio para todos que você odeia. Descubra seus sentimentos sobre quem você não sabe.

... Você só tem uma chance...

Os lábios se moviam uns contra os outros numa sincronia perfeita. Mãos curiosas se infiltravam nos cabelos e os puxavam suavemente; eles estavam ofegantes com um beijo que mal havia começado.

O beijo era calmo e doce.

Eles se perdiam neles mesmos com uma incrível facilidade.

De um lado a timidez, do outro a experiência. Edward já havia beijado muitas mulheres, mas aquela em especial era única e cada pequeno beijo era como se fosse o primeiro. Suas grandes mãos percorriam o corpo da mulher, explorando-o, porém numa carícia limitada que mesmo assim a fazia arfar. Os dedos memorizavam as curvas e sentiam a maciez da pele aveludada de Isabella. Ele poderia se perder naquele corpo facilmente.

Mas o ar fora necessário e eles se afastaram. Ambos ofegantes e desejosos por mais e mais daquela carícia tão intima que só era compartilhada com sentimentos verdadeiros.

_ Estás cansada, vejo isso em seus olhos. _ Afirmou Edward, enquanto rodeava a cintura da mulher e a puxava para si. _ Tenho certeza absoluta de que meus irmãos estão a caminho e por isso te aconselho a descansar, pois minhas cunhadas cansarão você. _ Comentou sorrindo para a careta que a mulher fazia.

Bella se separou de Edward contra sua vontade e se dirigiu a enorme cama, deitando-se nela e indicando ao homem que a sua presença ali era desejada. Ele sorriu mostrando todos os dentes e apertando os olhos – um sorriso travesso – enquanto se deitava ao lado da mulher, porém sem retirar o hobby. Havia um espaço enorme entre os dois e por um momento Bella desejou ter a cama pequena da pensão de volta.

Ignorando todo o espaço e vergonha, Isabella se aproximou o suficiente de Edward para que ele a envolvesse num casulo protetor.

_ Não estou com sono. _ Comunicou a ele.

_ Sua mentira não funcionou comigo. _ Ela corou arrancando risadas do homem. _ Descanse Bella. Eu estarei aqui quando acordares. _ Garantiu Edward, enquanto afagava a face de Bella com a ponta dos dedos, carícia essa que a fez adormecer.

Quando seus olhos se fecharam toda a calma evaporou. Ele estava esperando por isso, pois só assim teria uma conversa direta com seu pai e com os irmãos.

O corpo relaxado de Bella era um convite à luxúria. Cada curva fora descoberta por Edward durante o beijo e ele agora sabia que ela era ainda mais bela do que ele havia imaginado. Mas ele não faria nada até que ela pedisse.

Beijou a testa e os lábios de Isabella e se levantou vestindo-se com rapidez, não olhando para trás ao sair do quarto.

Já era possível ouvir a voz animada de Rosalie e Alice e a voz alta e firme de Emmett.

Edward desceu as escadas sem pressa alguma, mas o corpo tenso e as mãos fechadas denunciavam a falsa calma. Ele parou diante do salão de visitas olhando para Carlisle, deixando bem claro que estava pronto. O Barão caminhou até o filho, acompanhado de Emmett e Jasper que – apesar do tempo – ainda eram os mesmos.

Não houve aperto de mãos ou sorrisos calorosos vindos dos homens, apenas olhares gélidos e corpos tensos – exceto Carlisle que mantinha a milagrosa calma.

Edward observou que o rosto de Emmett – assim como o seu – estava com os poucos hematomas da briga, notou também a expressão hostil de Jasper – algo que não combinava com ele.

_ Pelo que estou vendo... _ Começou Carlisle, a voz calma e controlada. _ Temos pendências a resolver. Creio eu que não há lugar mais apropriado que meu escritório. _ Emmett, Jasper e Edward o seguiu até lá; um lugar amplo e muito bem decorado – com uma vasta quantidade de livros e objetos que só um colecionador nato possui.

_ Sentem-se. _ Ordenou o Barão enquanto também se sentada em sua poltrona, atrás de uma pequena mesa. Os três Cullen’s acataram sua ordem e todos se acomodaram nas respectivas poltronas, de frente para o Barão.

_ É ridículo, tanto para vocês como para mim, que estejamos aqui discutindo por algo desnecessário. _ Começou Jasper – passando a mão no rosto, um sinal claro de que estava zangado.

_ Foi desnecessário irmão, mas passou a ter importância quando Edward negou quem somos. _ Rebateu Emmett enquanto lançavas olhares faiscantes para Edward.

_ Ah, por favor! Estão parecendo duas crianças que contam a Carlisle aquilo que fiz! Estão se esquecendo de ambos possuem uma parcela de culpa em tudo que aconteceu. _ Dessa vez fora Edward que atacou.

_ Temos culpa sim, mas graças a você! Não pode simplesmente aceitar que já não temos mais motivos para guerrilhar? Você faz parecer que nós o abandonamos, mas eu digo a você, irmão, que abrimos os olhos e fomos viver nossas vidas. _ Rebateu Jasper com intensidade. _ Encontramos um motivo a mais para viver. Já você chama a própria morte toda vez que veste a farda do exercito real. 

_ Estás falando de mulheres? _ Indagou divertido enquanto fitava a raiva nos olhos dos irmãos. _ Uso quando as quero diferente de vocês que agora vejo com grossas correntes e o rabo entre as pernas... Obedecendo aquilo que chamam de esposa. _ O veneno chegou aos ouvidos de Emmett que – ao ouvir a ofensa dirigida a sua mulher – avançou em Edward. Algo maior não aconteceu graças a Carlisle que os separou.

_ BASTA! _ Gritou ele, alto e claro, enquanto se colocava entre Edward e Emmett; Jasper segurava o irmão. _ ESTÃO PARECENDO CRIANÇAS! Atacam-se graças a uma simples e inútil provocação! Eu não os conheço! _ Os gritos pararam, mas a fúria ainda residia em seus olhos. _ Engulam esse orgulho besta!

Num ato de fúria empurrou Edward na poltrona e o fez sentar, Emmett – já mais calmo – fez isso sozinho.

_ Engula todo esse orgulho besta e segure a língua quando voltar a falar de Rosalie e Alice. _ Advertiu Carlisle enquanto fitava o filho. Dirigiu um olhar rápido a Jasper e Emmett e os dispensou, alegando que para eles a conversa acabava ali.

Segundos mais tarde, pai e filho estavam a sós no amplo escritório; agora pequeno demais para os dois.

_ Falaste de minhas noras com tanto asco, mas se esquecera de que tens uma mulher que agora espera por ti? _ A pergunta de Carlisle calou Edward. _ Estás afastando todos a sua volta. Trata seus irmãos como se fossem seus inimigos, refere-se a sua família como estranhos. Céus Edward! Es meu filho, mas eu não o reconheço mais. _ O Barão arrastou uma cadeira e sentou de frente para Edward. _ Diga-me: qual é o problema?

_ Vocês. _ Respondeu o soldado, rudemente.

_ Nesse caso, lamento informar que terá de resolver o problema, pois dessa casa você não sai mais. _ Edward riu cinicamente, provocando a ira do Barão. _ Não ignore aquilo que seu coração diz Edward. Acabará afastando Isabella desse jeito; vai fazê-la sentir medo de você.

Aquela frase, aquela afirmação, provocou em Edward um imenso sentimento de culpa e temor. Fazer Isabella temê-lo era a ultima coisa que desejava ver.

Carlisle percebeu que havia conseguido abalar o filho, percebeu que seu ponto fraco era Isabella e – graças a isso – ele farejou a vitória. O incrível homem – indestrutível e isento de qualquer emoção - possuía fraquezas e aparentava cultivar certo sentimento para com a mulher.

_ Filho _ A voz terna do pai trouxe Edward de volta. _ Ouça meu conselho, não ignore aquilo que sentes e controle sua fúria. Eu como seu pai lhe digo isso por que sei que estás passando do limite. _ Os olhos verdes de Carlisle fitaram Edward pedindo – numa prece silenciosa – que o filho se transformasse em alguém melhor, alguém em quem confiar, porém sabia que isso seria uma batalha interna – somente para Edward.

O Barão suspirou pesadamente e se retirou do escritório deixando o filho para trás.

Edward sabia que precisava mudar, sabia que compreender e aceitar eram algo que deveria possuir, mas quando se esconde o que sente por muito tempo as pessoas às vezes param de sentir.

Ele sabia que havia sentimentos ocultos em seu coração, sabia que cativava algo por Bella que o fazia mudar, sabia também que aquela mulher de traços delicados tornara-se algo vital para ele. Ela era o caminho para um novo começo, ele só tinha que dar o primeiro passo.

A fúria de antes fora aplacada pela confusão; a passos lentos saiu do escritório e não parou para olhar para trás; ignorou toda a conversa animada que vinha da sala de visitas e subiu a escada principal vagarosamente, ao chegar ao quarto avistou o corpo de Bella deitado sob a cama, à respiração lenta indicava que ela ainda estava dormindo. Isso era bom.

Edward se pôs a observar Isabella, sua face serena, a boca doce onde ele já teve o prazer que colocar a sua, as pequenas mãos que o acalmavam; ele estava fascinado por ela e isso era algo além da compreensão.

_ Como podes conviver comigo? _ Perguntou baixinho, somente para ele. As grandes mãos ocuparam-se na face da pequena mulher e ele sorriu abobalhado quando ela reagiu ao seu toque.

Seu corpo se inclinou para ela, às mãos acariciando face e cabelo, os olhos fitando desejosos a mulher adormecida. Edward pensava que somente ele estava acordado, mas surpreendeu-se quando duas mãos femininas puxaram seu rosto para mais perto e dois orbes chocolates o fitou da maneira amorosa com que estava acostumado a receber dela.

_ Desculpe. Não era minha intenção acorda-la. _ Ele pretendia afastar-se de Bella para que ela se levantasse, mas as mãos da mulher que estavam em sua face foram para a nuca – um claro sinal do que estava por vir.

E ela sorriu – da maneira doce e provocante que somente ela sorria – antes de juntar seus lábios por um segundo nos de Edward. Somente um segundo, mas o suficiente para que o mundo de ambos parasse de girar.

**** **** ****

_ Aquela é Isabella, a acompanhante de Edward? _ Perguntou Alice sentada no gramado do imenso jardim da propriedade.

_ Sim. Meu marido e eu a encontramos no restaurante em Longford. _ Comentou Rose indiferente, sentada sob a grande toalha xadrez. _ O que chamou minha atenção é ver que Edward convive pacificamente com ela.

_ Esme comentou que é muda. Será verdade?

_ Provavelmente Alice. _ A gargalhada de Alice assustou Rosalie. _ Estás rindo do quê?

_ Disso! _ Respondeu entre risadas. _ Estou rindo de felicidade Rose. Se a mulher é realmente muda e Edward convive pacificamente com ela quer dizer que há algo maior que desejo entre os dois.

_ Algo a mais? _ Desdenhou Rosalie. _ Só o orgulho de Edward é suficiente para afastar Isabella dele.

_ Céus! Como és pessimista! _ Ralhou Alice.

_ Não estou sendo pessimista, Alice. Só vejo as coisas como elas são.

_ Então estás vendo o sorriso de Edward para com aquela mulher? Estás vendo o jeito que ele a olha? _ Rosalie bufou.

_ Também não és capaz de ver isso.

_ Tens razão, mas conhece-me bem e sabes que não tardará até que eu veja. _ Respondeu Alice com convicção; uma determinação oculta em seus olhos.

_ Às vezes falas com tanta certeza que me dá medo.

**** **** ****

A cabeça doía devido ao corte recente; a todo custo Isabella tentava não demonstrar dor diante de Edward, mas as enxaquecas eram intensas e chegavam a dar náuseas. Bella passou uma das mãos no ferimento e espantou-se ao ver sangue ali – afinal de contas, o corte parara de sangrar a muito tempo –; tudo indicava que o hematoma estava prestes a infeccionar.

A mão suja foi limpa as pressas para Edward não ver e a careta de dor fora substituída pela face sorridente. A ultima coisa que Isabella desejava era dar trabalho a Edward.

_ Minha mãe insiste em mostrar você a Rosalie e Alice. _ Comentou Edward distraído enquanto retirava o sapato dos pés e se deitava na cama, que antes fora ocupada por Bella. _ O que achas? _ Indagou ele, sereno, enquanto fitava a mulher.

_ Tudo bem. _ Mexeu os lábios para que a resposta chegasse até Edward. Olhar para o jardim fora a única alternativa para impedir que o homem captasse a mentira em seus olhos.

_ Carlisle quer que moremos aqui. _ O tom de voz era cuidadoso e a palavra pai não fora dita. _ Acho que James está longe o suficiente para desconfiar de nossa atual posição, porém permanecer significa ficar sob os cuidados de... _ A voz do homem diminuia consideravelmente, à medida que notava certa palidez do rosto da mulher. _ Bella? Estás me ouvindo? _ Isabella acenou muito levemente, virando-se para a janela.

O soldado não era tolo o bastante para acreditar na mentira de Bella, por isso levantou-se da cama e caminhou silenciosamente até ela; envolvendo as mãos na fina cintura e a girando – de modo que ficasse de frente para ele.

_ Olhe para mim. _ Pediu notando o quão mole estava o corpo dela. A preocupação estampou sua face. _ Bella? Bella abra os olhos. _ Suplicou enquanto segurava a face da mulher com as duas mãos, os dedos emaranhados no cabelo.

E ela tentou inutilmente atender aos pedidos do homem, mas sua cabeça doía ao extremo – fazendo com que sua visão ficasse fosca. Os pés não encontraram mais força para sustentarem o corpo e a escuridão se apossou de seus olhos.

O pequeno corpo despencou inerte, sendo amparado pelas ágeis mãos de Edward que a impediu de encontrar o solo.

Edward se desesperou quando Isabella perdeu os sentidos. Rapidamente a deitou na cama, chamando-a inúmeras vezes, mas tudo piorou quando avistou suas mãos manchadas de sangue.

Ele a sacudiu levemente pelos ombros, chamando seu nome – a voz denunciava todo o desespero de perde-la – os olhos procuravam nos braços e mãos algum machucado, frustrando-se ao não encontrar nada alem de cicatrizes. Porém, a mancha vermelha do travesseiro chamou sua atenção para o corte recente do couro cabeludo de Isabella. Sem pensar duas vezes escancarou a porta do quarto e correu a procura de alguém. Só parou ao encontrar e Alice na entrada da propriedade.

_ Edward, que bom revê-lo! _ Cumprimentou Alice, em sua eterna simpatia pelo homem que nunca a respeitou. _ Como estás ofegante. _ Comentou sorrindo. Mas a felicidade se evaporou a medida que notara a expressão de desespero de Edward.

_ Preciso que suba até meu quarto. _ Falou simplesmente. A garganta fechada devido a angustia.

Alice o acompanhou as pressas até o pomposo aposento, mas estancou quando viu a figura pálida de Bella deitada inerte sob a cama.

_ Céus! O que houve com ela? _ Exclamou enquanto segurava nas pequenas mãos de Isabella, notando o quanto estava fria.

_ Há um corte em sua cabeça que não pára de sangrar. _ Respondeu Edward enquanto mostrava o tal corte a Alice. Ela notou as mãos trêmulas do homem e, em vão, tentou acalma-lo.

_ Acalme-se Edward. Irei procurar por Thomas, fique aqui. _ Mal falou e se pôs de pé, correndo até a porta, voltando segundos mais tarde com Emmett – para total espanto de Edward.

_ Mostre-me o corte. _ Ordenou ele a Edward. _ Ande logo homem! _ Falou um tanto alto, despertando Edward.

Revelou o corte no couro de Bella a Emmett e esperou pacientemente pela resposta do irmão.

_ Está infeccionado e o sangramento não irá parar até que costure o corte. _ Afirmava aparentando ter experiência com esse tipo de coisa.

_ Como sabes disso?

_ Quando saí do exército fiquei com muito tempo livre. _ Respondeu simplesmente. _ Alice traga-me uma bacia com água, toalhas limpas e agulhas esterilizadas. _ Pediu enquanto tirava o paletó e o chapéu. _ Vamos Edward, vire Isabella de bruços para que eu possa ver melhor o corte.

_ Ela irá acordar?

_ Sim, sim. Mas vou precisar que segure seus braços e pernas, pois ela irá acordar assim que a agulha perfurar sua pele. _ Foi inevitável não reparar que a voz do irmão estava carregada de certeza, como se ele já houvesse passado por isso.

Alice voltou com os mantimentos e Emmett deu total atenção ao ferimento, iniciando a costura e estancamento do sangue. Como previu ela acordou agitada – arfando de dor e tentando se soltar –, só não foi possível gritar, pois a mulher não possuía o dom da fala.

Isabella se debatia toda vez que a agulha passeava por seu corte; a dor ali era insuportável, mas as palavras tranqüilizadoras de Edward a fizeram entender que, apesar da dor, estava segura.

O processo não durou mais de quinze minutos – as mãos de Emmett eram ágeis e trabalhavam no corte com experiência. Isabella foi aconselhada a ficar sob repouso e não movimentar muito a cabeça.

_ Onde está Carlisle? _ Indagou Edward, sempre ao lado de Bella.

_ Nosso pai está no Condado juntamente com nossa mãe e Rose. _ Emmett não olhou para o irmão enquanto respondia.

_ Er... Rapazes, se me derem licença, vou buscar Thomas para trocar os lençóis sujos. _ Murmurou Alice, percebendo a tensão entre os dois. Quando saiu do quarto a tensão aumentou gradativamente.

_ Emmett? _ Chamou Edward novamente com a voz fria.

_ Pois não? _ Emmett não se seu ao trabalho de olhar para ele; permaneceu de costas enquanto vestia o paletó.

_ Obrigado. _ O agradecimento espantou Emmett de tal forma que ele precisou fitar o irmão para ter certeza de que ouvira o certo.

_ Acho que não escutei direito.

_ Não me faça repetir. _ Rosnou Edward incomodado com toda aquela baboseira.

E para a sua surpresa, Emmett deu o seu melhor sorriso – aquele que apertava seus olhos e mostrava todos os dentes. Aquilo era um avanço e tanto vindo de Edward.

_ Não há de quê. Afinal de contas, é isso que os irmãos fazem. _ Respondeu ainda sorrindo, enquanto saía do quarto.


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Notas finais do capítulo

Caros leitores,

Venho aqui - com muita raiva - para avisar que o capítulo vai ser adiado por alguns dias.

Meu Word está com problema e será preciso substitui-lo por um mais novo e eficiente. Peço que tenham paciencia, pois vou compensar toda a espera com um capitulo digno de aplausos.

Grata pela atenção