Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 7
Aprontamos algumas no acampamento


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Mais um capítulo pra vocês! Ah, e gostaria que vocês lêssem as notas finais, oks? Boa leitura!



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Amanhã será meu último dia de castigo. Eu sei, deveria ficar feliz por isso e coisa e tal, mas ainda estou em estado de choque. Percy, como você pode ser tão burro? Cara, ela tava com um anel de compromisso há dias e você nem percebe? Você gosta dessa garota compromissada há anos e só percebe agora? Justo quando ela é pedida em namoro por outro cara? E esse garoto é justamente o Pólux. O Pólux! Cara ele filho do Senhor D.! Eca!

Trovões ao fundo.

 Foi mal, Senhor D., mas eu nunca iria esperar que o SEU filho iria pedir a ANNABETH em namoro. A Annabeth! Pelos deuses, minha vida vai de mal a pior. Pelo menos tem algumas filhas de Afrodite que ficam se jogando pra cima de mim, melhorando um pouco a minha auto-estima.

 Ah, sabe como eu saí da floresta ontem? Simples, eu fiquei afrouxando a corda, até poder dar uma volta na árvore, para encontrar o nó, e assim poder desatá-lo. Fiquei três horas lá, foi horrível.

Estou lavando a louça usada no almoço, com a companhia de Grover. É, eu sei, quebrei minha cara. Julguei meu melhor amigo tão mal.

- Percy, sua cara não tá legal, aconteceu alguma coisa ontem na captura à bandeira? – Olhei para cara dele com uma feição do tipo: O que você estava fazendo no almoço? - Ah, sim, a declaração de amor de Pólux na frente de todo mundo. E a revelação do namoro.

É, todos já sabiam. Sei lá, não sinto raiva de Pólux, ele gente boa. Nem de Annabeth. Sinto raiva de mim mesmo, por ter sido um grande otário por tantos anos. Soltei um suspiro.

- Realmente, você vai entrar em depressão assim. - Concordei com a cabeça. - Não fica assim não, tem um monte de meninas olhando pra você, agora o campo está livre pra elas! - Olhei pra ele com a cara vermelha de irritação. - Ah! Saquei, Annabeth a única.

- Vou falar pra Juníper que você está querendo pular a cerca. - Seu rosto ficou pálido.

- Você sabe que eu nunca, mas nunca quis pular a cerca. - Dei de ombros. - Tá, mas te perdoo por estar tão mal. Mudando de assunto, que tal a gente fazer alguma coisa depois disto aqui?

- Tipo o quê? - Perguntei um pouco feliz.

- Sei lá, que tal a gente escalar aquela parede vulcânica? Mas claro, no nível avançado! - Bufei com a última frase, mas logo comecei a rir, estava no papo, já escalei aquela parede tantas vezes que subo de olhos fechados.

- Ok, mas depois vamos chamar os Stoll pra aprontar alguma. - Ele olhou pra mim como se eu fosse louco. - Que foi? Precisamos de diversão de vez em quando.

Grover sorriu e meneou com a cabeça. Começamos a planejar que tipos de trotes que poderíamos fazer aqui no acampamento. Foi assim até terminarmos de lavar a louça com lava vulcânica.

Fomos escalar a parede vulcânica, como sempre, Grover subiu como um bode das montanhas, mas eu não tive tanta sorte assim. Estava tão distraído com as coisas que estavam acontecendo comigo ultimamente que acabei me queimando todo, levei um tempão para chegar ao topo. Grover estendeu a mão para mim, e enquanto me puxava, tentava prender o riso.

 - Eu tô horrível, eu sei. Pode rir. - Depois que eu falei isso Grover começou a rir tanto, mas tanto que quase caiu. Quase. Ainda bem que eu o segurei a tempo. Não queremos panqueca de Grover, não é?

- Ui. Minha barriga dói. - Disse enquanto enxugava drasticamente uma lágrima e colocava uma das mãos na barriga. - Obrigado, Percy. Não queria me estabacar.

 - Tudo bem, homem-bode. Só tome cuidado na hora de rir dos outros, não queremos uma pizza de Grover, que é metade bode, metade lava vulcânica- Pisquei pra ele, e em resposta, assentiu para mim. Demos uma risadinha. – Ok, eu to horroroso, não é? Pode rir!

 - Uhum. – Disse ainda rindo. Acabei não aguentando e acompanhei sua risada.

 - Mas ninguém precisa ficar sabendo disso!

 - Do incrível Percy Jackson perdendo pra uma parede de lava vulcânica inofenciva? - Olhei para ele ameaçadoramente. - Tudo bem, esse bode aqui não fala mais nada!

 Rimos mais um pouco e apertamos as mãos, num sinal de acordo. Descemos do topo da parede de lava vulcânica. Nem eu e nem ele atrevíamos a fazer comentários sórdidos, mas mantemos uma conversa engraçada enquanto andávamos por aí. Era até engraçado, Grover inteirinho e eu, todo queimado com a roupa chamuscada e cheia de buracos. As pessoas olhavam para nós como se fôssemos loucos, mas eu não estava nem aí, o importante era que eu estava na companhia do meu melhor amigo.

Mais tarde chamamos os Stoll, conversamos sobre os tipos de peças que poderíamos fazer. Estava decidido, seria à noite, quando todos estivessem dormindo. Principalmente as meninas.

A madrugada chegou, junto com os nossos planos. Estávamos na frente do chalé de Afrodite, nossa principal atração. Mexer com as filhas da deusa do amor era divertido, já que elas tinham nojo de quase tudo.

 - Estão prontos? – Perguntou Connor. Todos os presentes assentiram com a cabeça. Eu, os Stoll, Grover e Nico, sim, o Nico. Entramos no chalé. Um forte cheiro de perfume entrou em nossas narinas, fazendo-nos espirrar fraco.

 - Nossa, daqui a pouco vou morrer sufocado. – Nico disse sussurrando, enquanto mantinha a mão direita sobre o nariz. Todos deram uma risadinha fraca e acenaram com a cabeça. Hora de por o plano em prática.

 Abrimos duas caixas de tamanho médio, dentro tinham diversos sapos. Nenhum colorido, já que são venenosos. Olhei pra Travis temeroso, estava sentindo que aquilo não iria dar certo. Ele olhou pra mim e me deu um sorriso encorajador. Começamos a colocar os sapos nas cabeças das meninas. Olhei com pena para uma, ela era tão bonita, e uma das poucas que não usavam aquela gosma que dizem ser bom pro rosto na cara. Coloquei o sapo na testa dela e soltei um “desculpa”. Olhei para o resto do pessoal, todos já tinham colocado os sapos.

 - Um, dois, três e JÁ! – Saímos correndo depois da contagem feita por Nico. As meninas acordaram assustadas com o “Já” berrado, tadinhas estavam tontas de sono. Uma delas colocou a mão na testa e depois ficou com uma cara meio assustada e meio enjoada, ela tirou o sapo da testa e o olhou, logo em seguida começou a gritar. As outras meninas também perceberam o que tinham nos rostos e começaram a berrar. Eu e meu grupo víamos tudo pela janela do chalé, rindo até o ar faltar dos pulmões.

 - Ui!... Nunca pensei... que isso... fosse tão... divertido! – Disse Grover, colocando a mão na barriga, sentindo dor de tanto rir.

 - É, mas ainda não acabou! – Disse Travis com um sorriso travesso. Engoli em seco. – Faltam as caçadoras de Ártemis!

 Como o chalé de Ártemis ficava um pouquinho distante do de Afrodite, as caçadoras não ouviram os berros. Elas deviam ter um sono muito pesado, quase o acampamento todo tinha acordado.

 - Já sabem o que fazer, certo? – Disse Connor, ele estava super feliz. Assentimos. Abrimos outras duas caixas de tamanho médio, dentro havia fogos de artifício. Thalia iria me matar. Distribuímos todos os fogos pelo perímetro do chalé, nada muito próximo para não haver estragos. Distanciamo-nos doze metros, até chegar a um pavio que ligava aos fogos.

 - Preparados? – Perguntei. Todos colocaram as mãos nos ouvidos. – JÁ!

 Acendemos o pavio e logo começaram as explosões, seria algo realmente bonito, se eu não visse Thalia e as caçadoras saindo do chalé.

 - Que raios está acontecendo aqui? – Ela perguntou vermelha de raiva olhando pro céu, logo em seguida olhando pra mim. – Percy?!

 Eu não sei bem o que aconteceu, só sei que quando eu ia me levantar, senti uma dor enorme na cabeça e logo em seguida tudo ficou preto.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Eu sei, nada de casais nesse capítulo e coisa e tal... Eu to enrolando um pouco ^^ (até demais).
Bom, sem mais delongas, estou aqui para avisar que vou demorar um tempo para postar (mais do que o normal --'), mas já tenho dois capítulos adiantados!

Era só esse o aviso. Até o próximo post!

Bjs,
Anne Sophie

P.S.: Mandem reviews!! Faz bem pro coração da autora!!