Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 22
Conselho de guerra improvisado.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Tudo bem?
Eu sei que devo explicações, mas eu falo com você nas notas finas, oks?
Boa leitura :D



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 - Percy, você já sabe que Apolo não está bem, certo? - Assenti com a cabeça. - Ele não é mais o único deus na pior. Ártemis está perdendo suas forças.

 Arregalei os olhos. Como é que é?

 - Como é que é? - Repeti o que pensei. - Mas como? Tudo bem que ela estava arrasada por causa do estado de Apolo, mas estar perdendo forças?

 - Temos a suspeita de que os poderes dela são um pouco dependentes dos do seu irmão. Para os mortais, a lua brilha por causa da luz do sol que bate nela, refletindo. Achamos que deve acontecer mais ou menos o mesmo com os dois.

 Recostei na cadeira. Que droga! E o pior que nem tive tempo de dar o recado de Apolo. Fiquei pensando um tempo naquela explicação de Annabeth, algo me incomodava nela. Aquilo, apesar de ter lógica, não era a verdade. Eu tinha que falar urgentemente com Ártemis.

 - Não acabaram as notícias, Percy. - Annabeth falou quando eu ameacei levantar. Olhei para ela com uma cara de descrença. - Os Olimpianos estão discutindo com mais frequência que antes e para não causar alarde sobre a situação, eles fecharam o Olimpo.

 - Por Poseidon! - Soltei um xingamento em grego. - E agora, o que eu faço? Tenho que ir pra lá o mais rápido o possível, e você vai me ajudar.

 Annabeth não gostou muito do final da frase. Engoliu em seco e olhou ao seu redor, tentando achar uma possível saída. A levantei e envolvi seus ombros num abraço de lado.

 - Que isso, Sabidinha. Você não vai me ajudar? - Olhei para a cama de Nico. O safado estava ouvindo tudo enquanto fingia estar dormindo. Era o que parecia. Fechei a cortina que nos dividia. - Você sabe que eu preciso de você.

 Eu a guiava para mais distante o possível da cama de Nico. Ela me olhava irritada.

 - Já sei qual é o seu plano, Percy. E eu já vou dizendo, minha resposta é não. - Ela tentou se soltar do meu abraço. - Seus planos são horríveis e eu não quero sacrificar o meu emprego.

 E ela parecia mesmo não querer mudar de opinião. A encarei, enquanto a mesma estava de braços cruzados e o cenho franzido, como sempre fazia quando era incentivada a mudar de opinião. Contei o que eu achava sobre essa perda de forças de Ártemis não estar ligada ao poder de Apolo, mas sim a algo relacionado a ele que era muito mais forte. Annabeth ainda não parecia arredar o pé. Suspirei e dei um beijo em sua testa.

 - Tudo bem, já sabia que não ia funcionar com você. - Sentei na cama e ela fez o mesmo ao meu lado. - Mas precisamos agir.

 - E o que você quer fazer, seu desmiolado? - Ela passou a mão nos meus cabelos, me fazendo soltar uma risada fraca.

 - Um conselho improvisado de guerra. - Ela me olhou surpresa e logo começou a rir. - Que é?

 - Conselho de guerra, Percy? Mas nem estamos em uma! - Ela ria cada vez mais.

 - Estamos sim! - Ouvimos a voz de Nico do outro lado do quarto.

 - Cala a boca, Nico. - Falamos ao mesmo tempo. Encaramos-nos e começamos a rir.

 - Ok, conselho de guerra sem guerra número um. A missão é resgatar Rachel Elizabeth Dare, nosso possível novo Oráculo, que está em um quarto de hospital cheio de seguranças. - Annabeth anotava tudo no seu laptop que Dédalo havia dado. Não sei de onde ela tirou aquele negócio. - Esqueci alguma coisa? Ah! O hospital já foi invadido.

 - Annabeth, eu acho que já tenho uma ideia. Preciso de Blackjack. - Olhei ao meu redor e percebi que não dava para chamá-lo. Como eu iria assoviar num hospital? Iria revelar o nosso esconderijo. - Como eu vou fazer isso...

 - Ah, não precisa assoviar tão alto. - Olhei para ela confuso. - Imaginei que você pudesse precisar dele, então pedi a ele e mais dois pégasos para ficarem rondando pelo Brooklyn, se você precisasse de ajuda era só assoviar que eles viriam rápido.

 Quase agarrei Annabeth naquele momento. Ela sabia sempre do que eu precisava, era impressionante.

 - Eu tenho que ir para o Olimpo, sinto que não deveria mais estar aqui. - Fiquei calado um tempo. - Eu preciso falar com Ártemis. Ela vai ser um dos nossos maiores problemas agora. Eu sinto isso.

 - Vamos resgatar Rachel primeiro, já que estamos aqui. Acho que vamos ter que levá-la para o Olimpo, não? - Annabeth sorriu gentil.

 O plano era o seguinte: Annabeth usaria seu boné da invisibilidade e iria nos guiar pelos corredores até o quarto de Rachel, devemos fazer isso no total silêncio. Sim, Nico acordou e já está com as forças recarregadas. Quando chegarmos perto do quarto de Rachel, eu e Nico nos enfiaremos naquele armário enquanto Annabeth olha o quarto de Rachel para ver se está vazio. Se ela abrir a porta nós entramos.

 Simples, não? Se deu certo? Claro que não! Quando estávamos passando pela área de visitas já comemorando, o déficit de atenção e a hiperatividade de Nico falaram mais alto e antes que pudéssemos nos manifestar, o vaso de flores de um metro de altura - sim, um negócio de um metro de altura só pra colocar planta - que estava em pé no chão já estava todo espatifado no mesmo.

 Acho que eu quase nunca corri assim na minha vida. Claro, já corri muito mais rápido, mas é meio difícil fazer curvas fechadas em corredores quando você está correndo desesperadamente para salvar o pouco de dignidade como mortal que você possui. O problema nem é salvar a minha vida, fala sério, já falei que já passei por coisa pior. Mas sim como vai ficar a minha ficha na polícia e a cara da minha mãe quando souber que estou fazendo bagunça em um hospital. Claro que ela não se importa porque já sabe como vida de semideus é, mas mesmo assim.

 Quase nos perdemos, mas a nossa sorte foi o senso de direção de Nico. Apesar do garoto quase ter apagado, ele basicamente decorou a ordem de quase todos os corredores.

 Finalmente quando chegamos ao corredor de Rachel, Annbeth tirou o boné, deu um beijo no rosto de cada um de nós e nos despachou para o armário, entrando no quarto de Rachel logo em seguida.

 Olha, eu não tenho nenhuma noção de tempo, mas posso dizer que fiquei quase uma eternidade naquele bendito armário com Nico, enquanto brincávamos de "eu fui no Olimpo e levei...". Até que eu não aguentei. Pedi para Nico ficar no armário e ele aceitou. Saí do armário em silêncio. Deu-me uma súbita vontade de rir quando me lembrei da expressão "sair do armário", mas tentei me controlar. Era impressão minha ou eu tinha me chamado de gay?

 Afastei esses pensamentos ridículos da cabeça e me aproximei da porta. Olhei duas vezes para o corredor para ver se vinha alguém, mas o silêncio era absoluto. Estranhei. Então eu girei a maçaneta e abri a porta.

 Entrei no quarto e a primeira coisa que vi foi montes e montes de flores. Pelo o que eu me lembro, Rachel era alérgica a flores, então aquilo já estava piorando a situação dela. Virei meu corpo e vi Annabeth de costas para mim, olhando para Rachel. Aproximei-me e vi que sua respiração falhava e ela soluçava. Segurei seu cotovelo e ela se virou, jogando-se em cima de mim.

 - Ei, o que houve? - Acho que não fiz a pergunta certa, porque ela começou a chorar cada vez mais. Comecei a passar a mão nos seus cabelos. - Pode me falar.

 Ela mexia a cabeça freneticamente como sinal de negação. Tentei acalmá-la, mas nada adiantava.

 - Eu preciso saber o que houve, Annabeth. - Ela se soltou de mim e vi o quanto seus olhos estavam vermelhos. Limpei algumas lágrimas do seu rosto. Ela se desvencilhou de mim e olhou para Rachel, fungando logo em seguida.

 Aproximei-me da cama de Rachel e estranhei. Eu não ouvia o barulho da sua respiração. Sentei ao seu lado na cama e passei a mão em seu rosto, mas ele estava frio. Na verdade, Rachel estava pálida, muito pálida. Comecei a ouvir aquele apito contínuo e irritante vindo do monitor de batimentos cardíacos. Olhei para aquele aparelho chato e vi aquela linha parada, contínua, reta e sem nem um pico.

 Levantei-me assustado e comecei a recuar. Annabeth percebeu que eu havia compreendido e começou a chorar mais. Em algum momento eu ouvi Nico entrar no quarto e me chamar, mas eu não ouvia, eu não queria ouvir.

 - Não, não, não, não. - Minha cabeça pesava. Eu não podia acreditar. - Isso não é verdade, não pode ser.

 Voltei para perto de Rachel e a segurei pelos ombros. Comecei a sacudi-la e chamar o seu nome, mas nada acontecia. Ela parecia um boneco em tamanho real e inanimado. Coloquei-a de volta na cama e me afastei, enquanto sentia as minhas lágrimas no meu rosto.

 Annabeth me abraçou e eu a apertei forte. Seu choro me angustiava ainda mais. Vi Nico chegar perto de Rachel, murmurar uma prece antiga e encostar a mão em sua testa. Mas nada disso me fazia acreditar. Eu não queria acreditar.

 Rachel estava morta.

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HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

CARA EU SOU MUITO PSICOPATA MEU! EU MATEI A RACHEL!

Ok, não me matem, foi necessário! Para os fãs da Rachel, eu vou abrir uma fila especial para vocês me matarem, oks? Viram coo eu sou gentil?

Só que não.

Gente, mudando completamente de assunto, eu preciso ter um papo sério com vocês. Olha, eu sei que tenho demorado muuuuuuuuito pra postar, mas a culpa não é minha, eu juro! 

O problema é que eu não tenho muito tempo no computador (vocês sabem, só posso entrar de sexta a domingo e nos feriados), além disso eu estou em época de provas - muito difíceis, por sinal - e a minha criatividade está num nível beeeem abaixo de zero.

 Mas eu estou aqui pra pedir uma coisa pra vocês. Por favor, me esperem, sei que eu demoro, mas é porque realmente o tempo é curto pra mim. Peço que vocês não abandonem essa fic, porque eu escrevo o melhor só pra vocês!

 Eu fico muito feliz quando vejos os reviews e a quantidade de gente que fala que gosta da fic. Fico muito feliz também quando vocês falam que essa fic faz vocês felizes. Eu fico até emocionada!

 Então, por favor, não deixem essa fic. Claro que terá alguns que vão abandonar, mas eu sei que aqueles que realmente gostam da história vão ficar até o fim comigo.

Então, só me esperem ok? Porque por mais que eu demore, eu não vou parar até acabar a hsitória de uma vez por todas :D

Ah, e eu acho que não consigo terminar esse ano, não x.x

Foi mal :XXX

Enfim, sem mais delongas, até o p´roximo cap. ou até os reviews!

Bjuuuundas

P.S.: Esse capítulo foi dedicado pro Gabriel felipe, que escreveu uma linda recomendação! Muuuuuuuuuuuito obrigada!!! Foi muito lindo da sua parte *---*

P.S.2: SIGAM O EXEMPLO DELEEEEE!

P.S.3: EU TENHO QUE PARAR DE COLOCAR P.S. EM TODOS OS CAPÍTULOS, CAVALO! PORQUE EU TO ESCREVENDO EM CAPS LOCK?


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