Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 21
Invado um hospital.


Notas iniciais do capítulo

OiOi meu pessoar! Cheguei mais cedo, oxi! ASUHAUHASUSH
Falo com vocês lá embaixo, boa leitura! :D



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  Entrei correndo no hospital, quase atropelando uma senhora de bengala. Depois de alguns minutos pedindo desculpas e recebendo bengaladas fui até a recepcionista, que estava com uma cara despreocupada enquanto falava com sua voz irritante no telefone.

          - Ai, Mary, você não acredita! Ele estava pegando a Juliet. - Ela esperou uns segundos. - Sim, menina, a Juliet! Aquela piranha desclassificada!

          Apoiei-me no balcão esperando a boa vontade daquela mulher. Ela continuou me ignorando e falando no celular.

          - Ah, mas você perdeu a cara da Carolyne quando pegou os dos no flagra! Foi super vergonhoso! Pra mim só faltou a pipoca pra assistir o barraco! - Ela falou tão animada que quase caiu da cadeira. Resolvi arriscar.

          - Er, com licença, eu preciso ver uma amiga que es...

          - Shiu, tô acupada! - Ela tapou o telefone e falou grossa pra mim. Bufei. - Mas então, você perdeu, foi a melhor festa de todos os tempos! E aquela briga?        Elas saíram rolando escada abaixo! Foi demais!

          - Com licença, você não está me vendo, não? Eu quero uma informação! - Falei um pouco mais alto. Algumas pessoas me olharam repreendendo-me, mas eu ignorei. Aquela mulher era irritante.

          - Ah sim, querido, eu já te vi. Eu não sou cega. Mas pelo visto você é. Não está vendo que eu estou ocupada? - Me olhou com nojo e depois voltou a falar. A minha paciência acabou.

          Dei a volta no balcão e fiquei do lado dela. Peguei o celular da sua mão e o coloquei no meu ouvido.

          - Sinto muito, ela está trabalhando, Mary. Se quiser fofocar, faça o favor de fazer um chazinho das cinco. Tchau. - Desliguei o celular e entreguei à moça estupefata. - Pelo visto não está mais ocupada, será que pode me atender agora? Obrigado.

          Ela me olhou raivosa, enquanto eu dava a volta no balcão de novo, indo parar no meu local certo. Ela suspirou indignada.

          - O que você quer, pestinha metido?

          - Respeito e uma informação. Eu pago o seu salário.

          - Desde quando você paga o meu salário? - Ela perguntou esnobe. Dei um sorriso sacana. - Você não é nada aqui não, queridinho.

          - Pago desde que sou atendido aqui. - Ela cerrou os dentes. Bingo. - Então, eu quero saber sobre uma paciente que está internada aqui. O nome dela é Rachel Elizabeth Dare.

          Quando falei o nome todo de Rachel a moça ficou branca como um papel.  Devia saber a importância que o pai de Rachel tem.

          - Ah filha do Senhor Dare está aqui? Meu Deus! - Ela me olhou desesperada. Tinha algo errado aqui, muito errado. - Por favor, não reclame de mim com o Senhor Dare, por favor!

          - Hã? Por quê? - Olhei para ela desentendido.

          - O Senhor Dare é o dono do hospital! - Ela apontou para uma logomarca enorme que estava na parede do meu lado esquerdo. Sem dúvida era a logomarca dos empreendimentos Dare. - Ele manda aqui.

 Então eu decidir prestar atenção nos detalhes do hospital. Sim, se você olhasse, em todo canto havia a logomarca do pai de Rachel. Desde as cadeiras até o bebedouro que ali tinha. Tudo era do pai de Rachel, literalmente. Estava começando a duvidar se os funcionários dali não tinham também a logomarca tatuada, mas apaguei essa besteira da minha mente.

          - Ok, eu não reclamo de você com o Senhor Dare se você me falar em que quarto a filha dele está. - O rosto dela se contraiu. - Aceita o trato? Dou a minha palavra.

          Ela olhou para a minha mão estendida meio desconfiada, mas depois sua expressão se anuviou e ela apertou minha mão. Trato feito. Depois se virou para o computador e começou a digitar várias coisas rapidamente, me deixando meio zonzo. Logo em seguida se voltou para mim com um sorriso de satisfação e um crachá. Esse último ela pediu para eu colocar em minha blusa, seria minha identificação.

          - A Senhorita Dare está no quarto 1001, no nono andar. Último quarto à direita. Boa sorte com a segurança de lá.

          Saí do elevador no nono andar do prédio como se fosse um espião. Só faltava a roupa preta colada e os acessórios a gosto. Andava como um gato soturno na noite e toda hora eu me virava para trás para ver se vinha alguém em minha direção. O boné mágico de Annabeth faz falta nessas horas.

          Entrei no vão de uma parede bem a tempo, dois seguranças passavam por ali, e eles comentavam alguma coisa sobre nenhum visitante nessa área, mesmo com identificação. Ai, que beleza. Esperei mais um minuto e saí pelo corredor procurando o bendito quarto.

          Entro por acaso numa área reservada, mas que era extremamente luxuosa.  Bom, pelo o que eu conheço do pai de Rachel, ele a internaria nessa área.  Está ficando quente. Quando eu olho para a placa dourada de identificação dos quartos e olho o número "999" nela percebo o quão próximo estava. Foi fácil demais.

          Ando mais um pouco e paro no último quarto do lado direito do corredor.  Exatamente como a recepcionista barraqueira falara. A placa em dourado brilhava de tão polida. Ameacei abrir a porta, mas fui interrompido por uma voz.

          - Psiu. Percy. - Olhei em volta, nada. - Aqui, Percy!

          Do meu lado direito o ar tremeluziu e uma figura loira apareceu. Eu iria berrar de susto, mas ela foi mais rápida e tapou a minha boca.

          - Hey, Cabeça de Alga. Aqui é um hospital. Silêncio.

          - Annabeth? Como chegou aqui tão rápido? - Ainda estava tentando me recuperar do susto. Ela deu um sorrisinho de lado.

          - Nico me ajudou. Sabe como é, viagem nas sombras. - Ela deu de ombros casualmente e eu engoli em seco. Viagem nas sombras não era uma coisa muito legal.

          - E cadê ele? - Olhei em volta.

          - O deixei numa área de visitação. Ele estava precisando descansar. - Os olhos dela ficaram escuros de preocupação. - Eu disse a ele que não era pra fazer isso, que iria exigir muito esforço, mas ele não quis ouvir. Disse que queria te ajudar.

          Fiquei eternamente grato por Nico. Realmente, eu precisava de toda a ajuda do mundo e ele seria útil no que eu estava meio planejando.

          Virei-me novamente para a maçaneta da porta, mas Annabeth me interrompeu de novo. Ela arregalou os olhos, me puxou para uma porta que estava destrancada e a deixou um pouquinho aberta. Logo em seguida um grupo de médicos saiu do quarto de Rachel, todos com caras sérias e discutindo. 

          Suspirei aliviado e olhei para Annabeth. Ela assentiu e disse um "de nada." bem fraquinho. Rolei os olhos. Fiquei a encarando, enquanto ela fazia o mesmo comigo. De repente eu a abracei forte.

          - Obrigado por estar aqui comigo. - Ela me apertou contra o abraço.

          - Eu sempre vou estar do seu lado, sempre. - Ela beijou minha bochecha e eu a sua testa.

          Ficamos abraçados mais um tempo até ela se afastar delicadamente de mim.

          - Ei, a gente tem uma ruiva loucona pra salvar. - Ela sorriu e abriu a porta, mas não sem antes segurar a minha mão. Saímos andando sorrateiramente até onde Nico parecia estar.

          - Sim, e você ainda deve desculpas a ela. - Eu disse sorrindo de lado. Ela até tentou esconder a careta de indignação, mas eu vi. - Acho que precisamos de um plano, urgente. E por isso eu preciso de uma filha de Atena.

          - Você acabou de admitir que Atena sempre tem um bom plano, Percy. Os seus são horríveis! - Ela riu e eu fiz uma careta.

          - Ah, vamos logo achar Nico. - Falei colocando um ponto final no assunto e Annabeth riu fraco, meio desanimada.

          Depois de muitas curvas, esconderijos e locais errados achamos uma cabeleira preta para fora de uma fileira de cadeiras estofadas super desconfortáveis. Parecia uma bola de pêlo preta quase caindo da cadeira, mas se você olhasse para o outro lado da fileira veria um par de All Star pretos e sujos. Aquele sem dúvida era Nico.

          Soltei a mão de Annabeth e me ajoelhei de frente para Nico. Parecia um defunto de tão branco e ele se abraçava deitado. O suor escorria no seu rosto.

          - Hey Nico, vamos cuidar de você, mas aguenta firme. - Um nó se formava em minha garganta. Eu já não conseguira salvar Bianca uma vez, agora seria Nico?

          Annabeth se ajoelhou ao meu lado e segurou a mão de Nico. Olhei o seu rosto e vi uma lágrima descer por sua bochecha. Ela inspirou o ar profundamente e fechou os olhos fortemente. Quando os abriu percebi que já havia se recomposto. Ela me olhou.

          - Percy, vamos levar o Nico pra um local seguro, precisamos de um tempo para planejar a fuga. Não importa quanto tempo, vamos ficar aqui até tirar Rachel. - Ela segurou a cabeça de Nico e o ajudou a se sentar. Puxei um papel meio enrolado do bolso e o desembrulhei, revelando um pedaço de ambrosia.

          - Desculpa cara. Tá meio amassado, mas ainda vai servir. - Annabeth falou para eu segurar a cabeça de Nico e assim o fiz. Ela pegou o pedaço de ambrosia da minha mão e o deu a Nico, que com dificuldade conseguiu comer tudo.

          - Vamos para aquele lado lá, deve ter alguma sala não utilizada.

          Realmente havia um lugar lá. Depois de uns minutos andando lentamente enquanto carregávamos Nico pelos ombros vimos uma porta branca com uma faixa amarelo-ovo a envolvendo. Depois de uns segundos eu consegui entender o que estava escrito em letras pretas: ÁREA INTERDITADA, ACESSO PROIBIDO. Perfeito pra nos escondermos ali.

          Abrimos a porta ignorando totalmente o aviso e encontramos um quarto com vários leitos vazios, todos com cortinas os separando. Deixamos Nico em um deles e pegamos duas cadeiras para nos sentamos ao seu lado.

          - Sério gente. Eu tô bem melhor, o que eu precisava mesmo era dormir. Dormir sempre me faz ficar melhor. - Ele deu um bocejo enorme e fechou os olhos, ficando na mesma posição.

          - Espero mesmo que melhore. - Annabeth disse por fim. - Temos que levar Rachel logo, Percy. As notícias não são das melhores.

          Engoli em seco. Só estava piorando a situação, eu tinha que ser rápido, muito rápido.

          - Contei a Quíron sobre a situação. - Annabeth continuou. Olhei em seus olhos cinzentos. - Ele está preocupado com tudo isso, e me deu notícias muito ruins sobre o Olimpo.

         - Quero que você me conte tudo, sem deixar nada de fora. - Ela respirou fundo. Seria uma longa conversa.

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"Todo mundo tá feliz, tá feliz! Todo mundo quer dançar, quer dançar! Todo mundo tá feliz, todo mundo pede bis e não para de pular!"

Ai, ai, tô voltando à minha infância hoje :DD

#Xuxaforlife! -nnnnnnnnn

ASUASHUASHASHASAHSAHS

Quem gostou de eu ter aparecido aqui antes levanta a mão! \O/

Agora podem sair dessa fila aí de querer minha morte, quero ela bem reduzida u.ú

Oks, estou aqui para dizer que eu estou de volta de vento e popa para postar um capítulo fresquinho para vocês com um tiquinho de Percabeth :DDDDDDDDDDDDDDDDDDD

Eu sei, foi fofinho e melosinho, quase vomitei :S

Mas enfim, vocês sabiam que entrou um pássaro aqui em casa e cagou o quarto D:

Acho que foi a vingança pelo pombo do capítulo passado, mas enfim, eu sobrevivi! MUAHAHAHAHAHAHA! NÃO SERÁ UM PÁSSARO QUE IRÁ ME DERRUBAR!

Tá bom, eu não estou boa hoje u.u

Alguém viu o clipe Call Me Maybe da Carly Rae Jepsen? Eu sei, eu acho a música um porre que gruda que nem chiclete, mas o clipe é hilário, morri de rir no final! Muito sem-noção :DDDDDDDD

Tá bom, vou deixar vocês em paz, até o próximo capítulo!

NÃO ESQUEÇÃO DOS REVIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIEWS!

Bjs

P.S.: Viu, as notas do autor foram menores u.ú

P.S.2: Eu tenho que parar de colocar P.S. aqui u.ú

P.S.3: Alguém manda uma recomendação? *---*  Não? Então tá '-'


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