Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 17
Resolvendo problemas antigos.


Notas iniciais do capítulo

Poooooooooovo!
Olha que está aqui! Sou eu, a pessoa mais lerda do mundo!
Okay, podem ler o capítulo e por favor, não me matem.
Aliás, eu acho que depois de lerem esse capítulo vocês vão me amar de todo o coração UAHSUASHAUHSAUSHAUSHASH
okay, não falo mais nada :X
Até o monólogo.



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Eu acho que fiquei mais o menos uma hora olhando para Annabeth como se ela fosse uma alienígena. Aliás, uma alienígena muito bonita, ok, esqueçam isso. Fiquei tão concentrado nela que nem a percebi me chamar.

- PERSEU! Eu estou falando com você! Dá pra prestar atenção ou fica difícil? - Mexi minha cabeça e a olhei focado. Quase respodi um "fica difícil", mas aí eu me lembrei que era a Annabeth, e não seria legal levar outro soco na cara no mesmo dia.

- Oi, pode repetir? É que eu estava, hum, ocupado. 

- Tá bom. Não vai comentar nada, não? Pensei que iria xingar o Pólux até a morte, mas a sua reação foi a menos provável que fosse acontecer. - Ela fez uma careta de indignação ao falar o final da frase, pois pensava que iria ser tudo como ela havia pensado.

- Não. Nem sei como aconteceu direito, como posso xingá-lo? Vai que a culpa foi sua? - Ela me olhou ameaçadoramente. - Ok, não foi culpa sua. Mas o que aconteceu?

- Não estava mais dando certo. - Ela disse depois de um suspiro. Mas é claro que não estava dando certo, pra eles terminarem deveria estar tudo uma maravilha? - Acho que o Pólux nunca gostou de mim, era apenas uma amizade forte.

- E você, gostava dele? - Perguntei num impulso, logo em seguida me arrependendo. Ela me olhou com aqueles olhos cinza enigmáticos e me perguntou:

- O que você acha?

- Hum, não sei, não sou você pra conhecer seus sentimentos. - Dei de ombros e a olhei com uma certa ignorância um pouco contida que ela percebeu.

- Não, Percy, nunca gostei. - Ela levantou com raiva e olhou pra mim. - Sabe por quê? Porque eu sempre gostei de um babaca que não tem cérebro nenhum. Ah como eu me arrependo de não ter ouvido a minha mãe...

Parei. Fiquei estático com os olhos arregalados para o chão, sem me importar com Annabeth andando em círculos e reclamando sobre não ter aceitado a opinião de Atena sobre assuntos amorosos. Ela gostava de alguém. Droga, por que está doendo tanto?

- Quem é? - Minha voz saiu mais grossa que o normal, mas não me importei.

- Hã? Quem é o quê, Percy? - Ela perguntou, enquanto se virava para mim suspirando e passando as mãos pelos seus cabelos loiros.

- De quem você gosta? - Um nó se formou na minha garganta e a voz saiu baixinha. Só me dei conta agora do quanto eu gosto dela.

- Eu não acredito, depois de tanto tempo, eu não aguento mais. Ah, não, agora eu desisto mesmo. É pra valer, ouviu Afrodite? - Ela berrou essa última parte para o céu, que deu uma trovoada. Logo em seguida me mirou. - Como você pode ser tão idiota?

- O quê? - Me levantei irado. Ela não me explica nada e ainda fica me xingando. - Olha aqui, eu só estou tentando entend...

- EU GOSTO DE VOCÊ SEU PALERMA! ENTENDEU OU QUER QUE EU DESENHE? - Ela berrou grosseiramente, me interrompendo. Senti meu queixo quase bater no chão de tanto que minha boca se abriu. Eu estou surdo ou eu ouvi que Annabeth gostava de mim? - E ainda não fala nada. Eu mereço, não é? Fiz alguma burrada muito feia e estou pagando agora, só pode.

- D-desde quando? - Odiei ouvir minha voz falhada, mas era o resto que tinha. Ela olhou para mim e engoliu em seco.

- Desde que te conheci.

- Mas, e o Luke? Ele parecia um príncipe para você. Para mim, você gostava dele.

- Ele sempre foi alguém importante para mim, mas sempre o amei como irmão. Claro que na época eu não sabia.

- Hum. Annabeth, eu...

- Não. Eu não quero ouvir nada. Já foi demais por hoje. E além do mais, acho que falei muita coisa. Nem deveria ter aberto a boca. Nem deveria ter saído de casa. - Ela fechou os olhos e vi lágrimas descerem pelo seu rosto.

 - Parece que o tempo vai melhorar, não? – Ela disse depois de alguns minutos.

- Hã? É... - Respondi qualquer coisa àquela pergunta retórica e sem objetividade.

- Odeio quando eu estou pra baixo e o dia está o oposto de mim. Me faz sentir pior ainda, ver que apesar de tudo, a vida continua para os outros e não para mim. - Olhei para ela, nunca pensei que Annabeth fosse o tipo de pessoa que fala isso, mas aquilo me fez sentir igual a ela.

- Mas sempre dá para seguir em frente, não? A vida sempre tem que seguir um rumo e uma hora a gente levanta, apesar das dificuldades. Não podemos parar por coisas tristes. - Acho que eu me surpreendi mais do que Annabeth. Ela me olhou com os olhos arregalados e eu sustentei seu olhar.

- Percy... - Ela chegou mais perto e eu continuei lá, parado e a olhando. - Você tem razão, eu tenho que continuar, não sei como, mas vou tentar.

Sorri para ela e afaguei seus cabelos, tentando reconfortá-la. Ela sorriu e me abraçou, sendo retribuída por mim logo em seguida.

- Sempre vou estar aqui, Sabidinha. - Sorri para ela, enquanto ela sorria para mim.

- Eu sei. Eu te amo, Cabeça de Alga. Mas ainda não acabou, tem que resolver outras coisas. - Ela me olhou séria e eu entendi. Rachel. Não seria nada fácil.

- É verdade, mas vou tentar resolver o mais rápido o possível, sabe por quê? - Ela fez que não com a cabeça. - Porque eu quero me acertar logo com uma certa garota de olhos cinzas e cabelos loiros.

- Ah é? Me fala um pouco sobre ela. - Ela entrou na brincadeira sorrindo marotamente. Puxei-a para o banco e nos sentamos lá ainda abraçados. 

- Bom, ela é muito bonita, mas tem um temperamento horrível, sabe? Acha que sabe tudo, é mandona e muito, mas muito ciumenta. - Annabeth me olhou descrente. - Mas ela sabe que eu gosto dela.

- Mas só gosta como amigos? - Ela sorriu esperançosa. Sorri marotamente.

- Hum, não sei... O que você acha? - Perguntei colocando a mão no queixo e fazendo uma cara pensativa. Annabeth riu contra o meu peito.

- Sei lá, pela sua cara de bobão apaixonado, eu acho que você tem uma queda por ela, aliás, uma depressão. 

- Hum... Você está quase certa, senhorita sabe-tudo. Parece que tirou meio certo.

- Ah é, então completa essa resposta pra mim.

- Eu a amo. - Eu a olhei no fundo dos seus olhos e pude vê-los marejar. Aproximei-me e fiz o que deveria ter feito há muito tempo: a beijei.

Seus lábios eram macios e doces e fizeram meus olhos se fecharem instantaneamente. Pedi passagem e sua boca concedeu, e lá eu encontrei algo que nunca mais vou deixar na minha vida. Nossas línguas dançavam com sincronia, como se conhecessem há séculos, mas a verdade era que esse era o nosso primeiro beijo de verdade, na hora certa, sem verdadeiras preocupações nem guerras.

A verdade estava ali, sendo revelada. Eu nunca mais queria me separar dela, mas infelizmente eu preciso respirar e ela também. Separamo-nos e nos encaramos, ainda abraçados.

- Annabeth, você quer...

- Não. - Olhei para ela abismado. Como assim não? Eu acabo de me declarar, de corresponder aos sentimentos dela e ela me dá um pé na bunda? - Não agora. Primeiro se resolva com a Rachel. Vai que acontece alguma coisa? Eu não quero ser chifrada.

Ela cruzou os braços emburrada e eu ri a abraçando novamente. Ela pareceu relaxar e começou a rir um pouquinho também.

- Sabe, eu fiquei sabendo de uma sombra que é sua amiga. - Ela começou depois de um tempo.

- É? Como é que você sabe disso se eu não contei pra ninguém? - Perguntei fingindo desentendimento.

- Ai meus deuses, menino lerdo. Eu era a sombra. - Ela olhou para o céu numa prece silenciosa e eu ri.

- Eu já sabia, sua bobinha. -Fiz um pouco de cócegas nela e ela riu.

- É, mas só percebeu quando eu falei. - Ela fez aquela pose de sabe-tudo.

- Bom ,isso eu não posso discordar. - Ela deu uma risada e escondeu o rosto no meu peito. - Me desculpa por ter te seguido, mas eu queria saber como você estava.

- Tudo bem, mas agora eu sei o quanto sacana você pode ser. - Ela sorriu para mim divertida e se aproximou para me beijar. Um beijo que não aconteceria. Quando eu tinha fechado os olhos ela saltou do banco rindo e correu para longe de mim.

- Tchau Cabeça de Alga! Não se esqueça de se resolver com a Rachel. Adorei ver o seu biquinho, uma graça! – Ela ria mais ainda e soltei um muxoxo, balançando a cabeça negativamente.

- Tchau! Você também tem que se resolver com ela, sabia? - Ela parou, fez uma careta, me deu um tchauzinho e começo a andar até o portão do parque. Eu só ria.

X____________________________________________

EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!

Que capítulo lindo, né? Okay, não foi.

Mas eu aceito ovos de páscoa com agradecimento! *--* /fail

Okay, não estou merecendo nenhum.

Gente, eu quero pedir desculpas pelo atraso, mas está muito difícil conciliar isso tudo com os estudos, então me desculpem de verdade D:

Mas depois desse capítulo, a dívida já está paga, não? :B

Não? Okay, eu sei que não está!

Mas falem a verdade, quem gostou do capítulo levanta a mão \o

Só eu levantei :S

Olha, tiveram umas coisas que ficaram meio sem-noção, a culpa é minha por não ser muito melosa nessas coisas x.x

E eu escrevi tudo hoje :X

Okay, não vou tomar mais o temp ode vocês, então Feliz Páscoa e Natal, que Deus os abençoe HOHOHOHO!

'-'

Bjs

P.S.: Eu acho que não estou bem, é a falta de noites bem dormidas.


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