Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 15
O susto no parque de diversões.


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui gente!
Bom, posso dizer que o capítulo tem um fim tenso.
Mas converso com vocês no final, ok?
Boa leitura o
P.S.: Não liguem pro título escroto, é falta de criatividade mesmo.



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Depois de mais ou menos uma hora de trânsito finalmente havíamos chegado ao parque. E posso dizer que ele me surpreendeu. Era enorme, tão grande que poderia ter quase o tamanho do Central Park. Estávamos no Queens, já que Manhattan não tem espaço o suficiente para ter um parque desses agora.

Nossa! Isso aqui vai ser maravilhoso! - Rachel sorriu abertamente e saiu me puxando - Vamos, temos que comprar os ingressos.

Apesar de lotado, as filas das bilheterias não estavam congestionadas e por isso não tivemos que ficar parados um tempão esperando. Depois de comprarmos os ingressos tivemos que ficar em outra fila, para poder realmente entrar no parque.

Rachel, que tal irmos primeiro na montanha russa? - Perguntei entregando meu ingresso a uma mulher que sorria exageradamente. Tentei focar o olhar no rosto de Rachel, porque aquele sorriso me fazia dar vontade de rir descontroladamente.

Ah, não, que tal algo mais leve primeiro? A roda gigante daqui parece ser maravilhosa. - Afirmei com a cabeça. Ela entregou seu ingresso sem olhar para o rosto da moça, enquanto eu passava pela canaleta. Aproveitei para pegar um mapa, seria realmente necessário.

Bom, no mapa está escrito que a roda gigante é para lá. - Disse apontado para o Noroeste onde se via bem ao longe uma roda gigante que funcionava lentamente para que as pessoas nela pudessem ver a paisagem. - Vamos?

Rachel sorriu, pegou minha mão e saiu correndo que nem uma maluca, enquanto eu tentava inutilmente não esbarrar nas pessoas. Quando finalmente chegamos à fila, a olhei chocado e ela simplesmente disse:

Bom, era pra andar mais rápido. Você é muito lerdo! - E virou de costas para mim.

Fiquei um bom tempo na fila, de cara amarrada e resmungando baixinho coisas do tipo "lerdo, ora essa, sou muito rápido!" ou "se eu fosse lerdo não estaria vivo.", sem reparar que ela ria. Finalmente havia chegado a nossa vez e entramos em uma cabine fechada, a metade de baixo de ferro -incluindo os bancos - e a outra metade de vidro, para ver a paisagem.

Gostaria de dizer que foi legal, mas com o tempo nublado e o treco andando lentamente, foi um tédio. Poxa, eu gosto de coisas radicais, não de ficar parado vendo as pessoas ficarem pequenininhas numa lentidão danada. Sem contar que a minha hiperatividade não ajuda em nada, não consegui ficar quieto no banco, sempre tinha que ficar mudando de posição. O casal que se sentou no mesmo vagão que nós ficou me olhando estranho.

Mas Rachel estava completamente o oposto de mim, ela sorria animadamente e apontava me mostrando algum lugar que ela sempre visitava ou a casa dela. Eu apenas murmurava um sim ou aham, sem dar atenção. Quando o brinquedo parou ela saiu toda feliz, parecia que até iria cantarolar.

Vamos à montanha russa? - Ela apontou para uma que era... Nossa! Não tenho nem palavras, incrível! Era enorme e tinha vários loopings seguidos, sem contar uma descida bem íngreme, que faz você berrar a sua mãe de medo. Sorri em desafio.

Vamos, mas não vai ficar com medo não, Rachel? Tem aquele brinquedo ali, é para os medrosos. - Apontei para um carrossel bem lento, e bem ridículo, cheio de pôneis coloridos e brilhantes. Sorri meio maldoso e ela bufou.

É claro que não. Eu estou preocupada com você, Percy. Não está com medinho ou assustado? Posso deixar você no berçário, se quiser. - Ela deu e ombros e sorriu um sorriso tão maldoso como o meu. Ergui as sobrancelhas.

Eu como medo no café da manhã, para a sua informação. Agora vamos que a fila está crescendo.

E nossa! Foi demais! Depois de irmos a essa montanha russa, fomos a várias outras, sem contar os outros tipos de brinquedos, dos mais variados tipos, os que fazem você ficar de cabeça para baixo, os que ficam rodando sem parar, os que dão susto e outros que não consigo nem explicar de tanto medo que dão.

Graças a nossa esperteza fomos a todos os considerados radicais antes do almoço. Não é nada legal você colocar para fora todo o seu almoço pago em vão em um brinquedo. Entramos em um restaurante meio engraçado, como se estivéssemos nos quadrinhos, tudo era colorido e cheio de formas diferentes. Entramos em umas das enormes filas para fazer os pedidos.

Nossa, que fome! Estou quase comendo um elefante! - Rachel falou enquanto olhava para o quadro eletrônico que mostrava os pedidos que poderiam ser realizados com a mão no queixo. - Vai pedir o que, Percy?

Não sei, acho que o número 3 ali. - Apontei para o pedido número 3, que era uma cestinha de nuggets com uma coca cola grande. - É o mais barato daqui.

Tsc, eu pago, eu te chamei. - Ela olhou para mim. - Vou pedir o mesmo que o seu, não estou a fim de comer hambúrguer.

Eu que pago. O pedido é meu, além do mais, combinamos juntos de vir para cá. - Olhei para ela e a vi bufar, desistindo.

Ok, mas, não vou deixar barato. - Sorri e virei para frente, esperando o cara da frente terminar de pedir para ser a minha vez.

Após termos feito os pedidos ficamos um tempinho esperando gritarem os nossos nomes para podermos buscá-los, então fomos procurar uma mesa para reservá-la, o que até foi fácil e raro.

Caramba, você gritou que nem uma menininha na última montanha russa, hein? - Rachel puxou sua cadeira para se sentar enquanto comentava comigo. - Pensei que iria estourar o meu tímpano.

Olhei para ela meio zangado e puxei a minha própria cadeira, em frente a dela, e me sentei de qualquer jeito. Ouvi o nome Peter Johnson ser gritado ao fundo e me lembrei do Senhor D., que sempre me chama assim ou de outro nome. Tentei não rir.

Bom, eu não fiquei berrando a mãe e o pai nas horas críticas e nem fiquei chorando. - Olhei para ela instintivamente e ela corou, virando a cabeça para o lado.

Ok, estamos quites.

Finalmente ouvimos os nossos nomes serem gritados do balcão de atendimento e fomos até lá buscar os pedidos, mas um erro inevitável aconteceu; infelizmente eu olhei para a atendente que me entregou o pedido e vi que era uma mulher muito bonita, bonita até demais para os padrões humanos, ela sorriu enigmática e piscou para mim, enquanto me sussurrava uma boa sorte. Virei-me de costas e saí andando, tentando ignorá-la, o que era difícil, já que sentia o seu olhar penetrante sobre mim.

Credo, Percy, está pálido. - Rachel olhou para mim depositando o seu almoço na mesa. - Você está bem?

Puxei a minha cadeira sentindo o sangue se esvair do meu rosto e balancei a cabeça positivamente para Rachel.

Vamos comer. - Falei baixinho tentando me recuperar. Rachel deu de ombros e começou a comer, enquanto eu só consegui após alguns minutos.

Olhei para o balcão, procurando a moça que havia me atendido, mas ela sumiu. Afrodite veio me visitar e me desejar boa sorte. Isso quer dizer que ela está me acompanhando de perto. Droga.

Quando saímos do restaurante eu já estava bem melhor. Caminhávamos um ao lado do outros tomando sorvete enquanto fazíamos brincadeiras sem-graça ou comentários idiotas.

Pensei que você iria surtar no restaurante, Percy, parecia um pastelão cru. - Ela riu e deu uma lambida sem seu sorvete de baunilha, enquanto eu dava uma risadinha sem humor tentando esconder o meu nervosismo. - Parecia até que tinha visto um fantasma.

Que nada, não sou o Nico para ver assombração. - Dei uma lambida no meu sorvete de chocolate. - Mas não foi nad...

No minuto seguinte eu não sei até hoje o que aconteceu, foi muito rápido. Alguém berrou cuidado e ouvi o urro de um monstro, o que me fez paralisar. Rachel virou para trás, deu um berro e derrubou seu sorvete no chão, o que me fez virar para trás também.

O que eu vi fez mudar todo o meu dia no parque de diversões: Se dissolvendo, vi ciclope que eu havia visto anteriormente me atacando, e se não fosse por alguém, teria acertado o meu "calcanhar" de Aquiles. Senti um calafrio na espinha e uma dor pontuda na base da coluna, o meu ponto fraco. Como eu não havia percebido a presença do monstro? Eu iria morrer!

Olhei através da poeira que o monstro havia se transformado e vi um movimento, um boné apareceu e algo estava se tornando visível, algo não, uma pessoa. Reparei nos seus cabelos loiros meio encaracolados nas pontas e meu coração parou. Annabeth Chase estava na minha frente, com a sua faca nas mãos e tinha acabado de salvar a minha vida. Tudo estava indo de mal a pior.

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Notas finais do capítulo

MUAHAHAHAHAHAHAHAHA!
Eu sei, adoro cortar os momentos tensos para fazer a pessoa quase me matar de ansiedade.
Ok, mas não façam essa última parte.
Então, o que eu tenho a dizer sobre o próximo capítulo?
Bom, A COBRA VAI FUMAAAAR! OH YEEEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAH!
saushaushas, eu sei, não bato bem, mas é a única coisa que posso dizer, então, minha boca é um túmulo, nem adianta perguntarem u.ú
Ah, estou pensando em fazer uma nova capa, o que acham?
Gostaram do capítulo? Eu espero que sim :D
Bom até os reviews, acho '-'
Bjs
P.S.: Minha vontade agora é de matar o criador do PIPA e do SOPA ¬¬, SÉRIO, O CARA TA PEDINDO PRA MORRER! ok, não liguem pra isso