Percy Jackson e o Enigma de Afrodite escrita por Anne Sophie


Capítulo 14
Fico sozinho em casa.


Notas iniciais do capítulo

Olha eu aqui!!!
Faço o meu monólogo nas notas finais, ok?
Boa leitura :D
P.S.:WTF é esse título? O_O



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Olhei para o relógio ao meu lado e depois de algum tempo consegui decifrar os números. "onze e quarenta e três", murmurei baixinho. Sentei na cama e me espreguicei tanto que pude ouvir minha coluna estralar. Olhei para a janela e vi que tinha dormido com a cortina aberta. Praguejei baixinho, não gosto quando durmo com a cortina aberta, me sinto observado.

Levantei e fui olhar o tempo. Nublado, como sempre. Apolo não melhoraria até eu conseguir achar o seu novo Oráculo. Suspirei, pelo menos não iria chover, apesar de estar bastante abafado. Fiz minhas higienes e fui até a sala.

- Mãe, Paul, tem alguém aí? - Nada, o silêncio era absoluto. Bufei indo até a geladeira e vi um recado da minha mãe  grudado nela. - Fui ao, fui ao o quê? Ai meus deuses, odeio quando ela escreve com pressa! Calma, respira e tenta de novo.

Fiquei olhando para o papel durante uns cinco minutos tentando desvendar o "enigma" que minha mãe havia escrito. Consegui e bufei depois de ler.

"Fui ao supermercado com Paul, voltarei tarde, se estiver com fome tem hambúrguer no congelador. Não se esqueça de tomar café! Beijos, mamãe."

Sorri alegre, casa só pra mim. Peguei os waffles azuis da minha mãe e o leite e os devorei em um segundo. Decidi chamar Rachel para ir ao parque mais cedo, vai que eu acho o Oráculo lá?

Liguei a televisão e vi as notícias matinais, nem prestei atenção e então mudei para o canal de desenhos animados, os únicos que me fazem prestar a atenção na televisão. Passei um tempo rindo dos desenhos e quando vi só haviam passado quinze minutos, enquanto para mim havia passado uma hora. Corri até o telefone e o peguei, discando o número de telefone que já estava gravado na minha cabeça. A pessoa do outro lado da linha atendeu no quarto toque.

- Alô? - A voz estava carregada de sono e confusão. Tive vontade de rir.

- Rachel, é o Percy. Que tal irmos ao parque mais cedo, tipo umas três horas? - Perguntei enquanto caminhava pela sala, acabei batendo o meu mindinho do pé numa mesa de canto da minha mãe e tentei não berrar no ouvido de Rachel. Consegui e apenas praguejei baixinho em grego antigo.

- Hum, claro, tudo bem. Só deixa eu acordar direito, sabe? Ainda estou de olhos fechados. - Ri, não sabia que Rachel era tão preguiçosa.

- Tudo bem, passo na sua casa as três ou eu te encontro lá no parque?

- Pode passar aqui. Vou desligar, ok? Até daqui a pouco.

- Até. - Fiquei com o fone no ouvido que nem um babaca, ouvindo o "tu tu" enjoado. É sempre assim, demoro um pouco pra perceber que a conversa já acabou e a pessoa já desligou o telefone. Coloquei-o no gancho e fui inventar de fazer alguma coisa, já que tinha ainda quatro horas pra fazer nada.

Olhei para o relógio enquanto comia o último pedaço do meu hambúrguer, minha mãe não havia chegado. Duas e vinte e três. Tinha que ser rápido. Tomei minha Coca tão rápido que pensei que iria morrer engasgado, apesar de isso ser pouco provável, sabe como é, filho de Poseidon, água, respiro de qualquer jeito nela, ok.

Troquei de roupa, escovei os dentes e tentei escrever um recado para minha mãe com uma letra do tipo não-médica. Colei o bilhete na geladeira e saí correndo para pegar o elevador, mas é claro que antes eu tranquei a porta de casa, não quero que minha mãe me jogue pela janela por termos sido assaltados.

Cheguei ao Brooklyn atrasado, para variar. Sim, Rachel mora no Brooklyn em uma das grandes casas antigas que foram reformadas. Olhei para a "casa" de Rachel, que era realmente enorme, uma mansão. Lembro-me raramente como era o seu quarto, era um loft enorme, um ateliê pra ser exato, o dobro do tamanho do apartamento da minha mãe. Bom, a última vez que eu vim aqui foi por um sonho, mas não preciso de detalhes.

Toquei o interfone meio nervoso, com medo do pai dela atender, mas isso seria pouco provável, já que ele vive trabalhando. Esperei um tempo até que ouvi a voz de Rachel.

- Percy, já estou indo, espera só um pouquinho! - Sua voz estava meio abafada e ela arfava, como se tivesse corrido muito.

- Tudo bem. - Ela desligou o interfone e eu suspirei. Olhei para o relógio que Tyson me deu e vi que eram três e meia.

Esperei um tempo enquanto assobiava alguma música qualquer que eu tinha inventado até que ouço o portão ao meu lado se abrir.

- Percy, vamos? - Olhei para Rachel e ela estava linda. Seu cabelo estava mais vermelho, não sei por quê. Sorri desconcertado.

- Oi Rachel! Vamos. - Seguimos até o ponto de ônibus e ficamos esperando até o que iríamos pegar chegasse.

Coloquei minha mão no bolso da calça e senti Contracorrente pulsar em minha mão. Fazia tanto tempo que eu não a usava. Sentia falta de alguma aventura. Senti-me tentado a destampá-la, mas me conti, acordando do transe.

- O ônibus chegou. - Rachel se levantou animada e sorrindo, fazendo sinal para o ônibus parar. Balancei a cabeça para organizar os pensamentos. - Percy, está tudo bem?

- Ah, sim, está tudo bem. - Olhei para o rosto preocupado de Rachel e sorri, segurando sua mão e a levando para o ônibus. - Vamos, temos um parque de diversões para ir, certo?

Ela sorriu abertamente e concordou com a cabeça, subindo as escadas do ônibus segurando a minha mão. Sentamos em duas cadeiras vazias, perto da janela.

- Bom, vamos em todos os radicais, entendeu mocinho? - Perguntou Rachel com uma cara de desafio. - Ou vai amarelar?

Gargalhei com o que ela falou. Aqueles brinquedos não eram nada comparados as missões que fiz.

- É claro que eu vou, só estou preocupado sevocêvai amarelar. - Olhei divertido para ela e ela sorriu, murmurando um "veremos". Ri e virei a cabeça para a janela, vendo algo um pouco desagradável. Um ciclope, igualzinho a Tyson, mas só fisicamente, porque ele me olhava com os olhos cheios de raiva e fome e sorria sacana para mim. Com certeza iria nos seguir até o parque.

O encarei seriamente e fiz algo que nunca havia feito em minha vida, pequei contracorrente, ainda na forma de caneta e mostrei a ele, fingindo destampá-la. O ciclope recuou um pouco assustado, mas antes que percebesse que eu não havia destampado, o ônibus partiu.

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Gente, Feliz Natal!

É, eu sei estou um pouquinho atrasada e já é quase Ano Novo, eu sei x.x

Ah, aliás, um ótimo, maravilhoso e lindo Ano Novo pra vocês ^^

Que tudo de bom aconteça para vocês, ok?

E por favor, não me matem por causa desse capítulo horroroso, eu simplesmente odiei, mas eu não sei o que aconteceu, o resto de criatividade que restava nesse treco oco(leia-se cabeça) sumiu D:

A propósito, alguém ta lendo a minha outra fic? *---*

Por favor, se ta lendo, me avisa, porque está tão tristinho por lá, quase ninguém comenta T.T

Mas ignorem a parte de cima, eu tenho um aviso a fazer, não, dois avisos:

1º: CHEGAMOS AOS 100 REVIEWS!!! AAAAAAAAAAAAAAAH! /puladealegra

É, essa sou eu feliz ¬¬''

Mas enfim, obrigada a vocês, leitores(sim, sim, temos meninos aqui também :D) por sempre serem prestativos e me mandarem um review nos capítulos *--*

Sem vocês isso aqui não é nada

2º: Bom, eu vou viajar no início do ano, e vai demorar um pouquinho para postar, porque lá não tem internet x.x

Mas vou me esforçar para escrever um capítulo realmente descente, sem ser essa pouca vergonha que eu escrevi hoje, oks? E vou postar assim que escrever :D

Bjs e Feliz Ano Novo \O

*dança da comemoração com fogos de artíficio atrás*

P.S.: Vocês perceberam que eu fiquei com complexo de horário? '-'


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