Bella POV

Estava saltitando pelos corredores do castelo, feliz da vida, quando encontrei meu pai. Parecia ansioso, procurando alguém.

- Filha, que bom que te encontrei.

- Aconteceu alguma coisa, papà?

- Sim. Quero falar com você.

Então me conduziu até a sala do trono, Marcus, Caius também estavam lá. Peraí, eu quase nunca vou lá mais, será que alguma coisa importante? Ou será por causa da estatueta, ele descobriu?

- Pai, se foi por causa da estatueta quebrada, eu sinto muito mesmo, foi sem quere. Fêlix roubou meu celular, daí eu sai correndo atrás... – falei tudo de uma vez.

- VOCÊ QUEBROU A MINHA ESTATUETA DA RENASCENÇA ITALIANA?

Agora F-U-D-E-U.

- Que estatueta?

- Aquela que você acabou de falar.

- Eu não falei sobre estatueta alguma.

- Falou sim.

- Falei não.

- Falou sim.

- Falei não.

- ISABELLA VOLTURI, VOCÊ FALOU, QUE EU OUVI.

- É isso que dá. Quando a idade chega... Fica imaginando coisas. – suspirei.

- Ta, esquece. Voltando ao que eu queria falar – disse ela vencido – Vamos voltar ao assunto tão importante.

- É isso que eu estava tentando descobri.

- Bem, eu queria te dar uma incrível notícia – ele se levantou pegando minha mãos, sorte que eu estava com o escudo, senão ele veria tudo sobre a estatueta – você tomará meu lugar no próximo julgamento.

What? Ele disse que eu vou poder mandar, tipo ser a toda poderosa Volturi?

- Quer dizer que eu vou poder mandar?

- Mais ou menos. Você também terá suas responsabilidades.

- Mas eu vou poder mandar?

- Sim. Mas não se esqueça que...

- Aaaah, eu te amo pai – dei um abraço nele – também te amo Tio Caius – abraçando-o também – te amo Tio Marcus – abraçando ele também.

Sai saltitando, abraçando todo mundo que aparecia. Mas de repente me lembrei de uma coisa.

- FÊLIX – gritei. Logo ele apareceu.

- Que foi, garota? – pediu ele.

- Vamos consertar aquela estatueta antes que papai perceba.

Alice POV

- Sinto muito, mas não temos avião com destino à Volterra hoje – disse a atendente novamente.

- Mas não tem nenhum jeito de ir para lá? – perguntou Carlisle.

- Vocês podem ir correndo – disse ela sarcástica.

- Mas como íamos levar as malas? – pergunto o lesado, digo, Emmett.

- Era brincadeira – disse Rosalie.

- Não tem nenhum jeito? Qualquer modo? – perguntei fazendo cara de cachorro sem dono.

- Bem, nós temos os jatinhos particulares. Mas são bem caros.

- Dinheiro, cartão ou cheque? Qual você prefere? – pediu Rosalie.

Pagamos e já embarcamos. Ainda teríamos horas de vôo, mas era mais rápido que ir correndo. Jasper percebeu meu estado e logo veio me abraçar.

- Ele vai ficar bem.

- Por que ele está fazendo isso com a gente?

- Ele só está magoado, pela falta da Bella.

- E ele acha que eu também não estou? Perdi minha melhor amiga por culpa do egoísmo dele. Ele acha que só ele está sofrendo pela falta dela, mas todos amamos ela, mas deixamos ela por causa da estúpida decisão dele.

- Ele achou que era melhor.

- Só se...

Não consegui terminar a frase, quando as imagens me invadiram, uma visão.

Início da Visão

-Infelizmente, não há motivos concretos para lhe matarmos – disse Caius.

- Mas ainda lhe oferecemos a grande chance de se tornar um Volturi – disse Marcus.

- Não quero isso – disse Edward – quero ser morto. Apenas isso.

- Seus dons são incríveis demais para isso – disse Aro.

- Vocês sabem o que irá acontecer – rebateu Edward.

- Não sem um motivo – disse Aro.

Fim da Visão

- Os Volturi. Eles se recusaram a matar Edward. – falei alto a suficiente para que todos ouvissem.

Foi uma chuva de felicidade, todos gritavam de alegria, mas de repente novas imagens invadiram minha mente.

Inicio da Visão

Na grande praça, perto da entrada do Castelo Volturi, várias pessoas vestiam vermelho, usavam presas falsa, comemorando a Festa de São Marcos, festa que comemora a expulsão dos vampiros da cidade.

Ao longe, na grande Torre do Relógio, um homem sem camisa caminhava em direção à luz, exatamente ao meio-dia, deu seu último passo, fazendo com que os feixes de luz atingissem sua pele clara, que reluziu como diamante, chamando a atenção de várias pessoas.

Fim da Visão

- Edward... – foi a única coisa que consegui falar.

- O que tem ele? – pediu Esme preocupada.

- Ele vai se mostrar para os humanos. Amanhã ao meio-dia, na Torre do Relógio, na Festa de São Marcos, a ocasião perfeita.

- Nós vamos  impedir – disse Emmett convicto.

Logo que chegamos à Volterra, corremos a toda velocidade, mesmo sendo muito rápidos, isso não impedia que os humanos vissem os feixes de luz que emitíamos, mas não nos importávamos com isso, apenas queríamos proteger Edward. Seguimos até a praça onde paramos no imenso chafariz, que nos dava a visão de Edward caminhando em direção ao sol. Ele já reluzia, chamando atenção de muita gente. Corremos em sua direção, chocando-nos violentamente contra Edward, fazendo com que entrássemos dentro da Torre.

- O que fazem aqui? – perguntou Edward com a voz entrecortada.

- Salvando você, seu louco – eu disse à ele.

Palavras não foram mais ditas, apenas ficamos abraçados chorando. Quando ouvimos alguém pigarrear.

- Desculpe interromper o momento família – disse um homem que parecia um armário – mas infringiram uma regra e serão julgados.

- Nos acompanhem – disse o outro.

Seguimos ele até uma enorme porta de madeira maciça com detalhes em ouro.

- Bem vindos à Volterra – disse uma mulher. Me virei para olhá-la, estava vestida todo de preto.

E fiquei estática, como o resto de minha família.

- BELLA? 

                                                  Continua...