Rancho água Doce escrita por Danimarjorie


Capítulo 33
Momentos de Tensão


Notas iniciais do capítulo

O Capitulo foi perdido com os problemas do Nyah!, assim como as e reviews que tinham nele...

REPOSTANDO...

Capitulo dedicado a leitora Marcynha, muito obrigada amore.

Boa Leitura.



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Chegar em casa foi uma alegria imensa. Mas eu estava tão cansada e com tanto sono que somente queria ver minha cama, acho que os medicamentos me deixaram molinha.

Eu sabia que deveria estar aproveitando um pouco de Edward, mas meu corpo não estava obedecendo minha mente, ele tinha vontade própria, e esta era dormir por alguns anos.

Eu nem imaginava quanto tempo tinha passado, só sei que acordei sentindo uma respiração morna vindo de encontro ao meu rosto, senti braços ao redor do meu corpo me aquecendo, abri um pouco os olhos e vislumbrei Edward dormindo junto a mim, grudado mesmo, seu rosto lindo se mostrava tranqüilo e relaxado.

Fiquei observando a beleza do meu marido, me enchendo de amor por ele, lembrando de que por pouco eu poderia não estar junto a ele dessa maneira, mas ao mesmo tempo agradecendo a Deus por saber que de agora em diante nossas vidas estavam entrelaçadas e tudo que poderíamos fazer era curtir juntos.  Estaríamos unidos na alegria e na tristeza, como tínhamos declarado na tarde de ontem, que parecia que tinha acontecido há muito tempo.

Estávamos no meu quarto e lógico que Edward ia dormir comigo, mesmo que ele não fosse meu marido ele ficaria grudado em mim mesmo assim, e não posso dizer que me desagrada, muito pelo contrário.

Mexi-me devagarzinho para não acordá-lo, mas foi em vão, pois no primeiro movimento ele abriu imediatamente os olhos, totalmente alarmado. Fiquei meio que paralisada, pois entendi imediatamente o que se passava pela cabeça dele, mesmo que ele não falasse.

- Estou aqui amor. Fica tranqüilo que tudo passou.

- Eu sei que sim, mas passei horas longe de você, achando que... achando que a tivesse perdido para sempre, então não me amole em ficar todo melindrado em ter que tirar nem que seja por um minuto, meus olhos ou minhas mãos de você. – disse meio bravinho, eu somente sorri para seu discurso.

- Eu não vou te amolar, afinal eu também passei pelo mesmo medo. – sorri feliz em saber que tudo tinha acabado, mas Edward me olhou meio espantado, meio culpado e não entendi.

- Desculpe amor. – disse subindo em cima de mim, colocando seus braços ao lado do meu corpo e pegando meu rosto com suas mãos – Eu sei que deve ter sido pavoroso para você, eu não devia ficar achando que só eu que sofri com tudo isso.

- Tudo bem amor, não foi tão ruim assim. – beijei seu nariz e sorri – Na verdade eu fiquei pouco tempo consciente para ter uma idéia franca de tudo, e quando acordei eu só pensava em um meio de te manter seguro e tentar voltar para você e quando Blue apareceu, foi minha salvação. – eu me sentia calma em lembrar daqueles momentos, talvez por saber que meu amor por Edward e o dele por mim com certeza operaria um milagre, e que de alguma forma voltaríamos a ficar juntos.

Edward me beijou. Um  beijo longo e calmante. Entreguei-me satisfeita a sensação que ele me proporcionava, contente em sentir o peso de seu corpo sobre o meu.

- Eu não entendi isso, porque me manter seguro. Eu não corri perigo em momento algum, a não ser se o perigo de sofrer um ataque cardíaco conte. – disse ele sério e eu comecei a rir do drama.

- Quando Marcus me pegou no quarto, ele me disse que se eu não cooperasse com ele, eu nunca mais veria você, ele me deu a entender que tinha pegado você.

- Ele mentiu você sabe.

- Agora eu sei, mas me fala o que houve lá? Quando você descobriu que eu tinha desaparecido?

- Nossa, é ruim até lembrar, mesmo tendo você segura aqui em baixo de mim. – ele riu e me beijou novamente, e mais uma vez ficamos ali perdidos com as sensações. Era sempre maravilhoso beijá-lo, e era incrível como ele conseguia me demonstrar seus sentimentos e vontades através do contato de nossos lábios.

Acho que deve ter sido por isso que me apaixonei por ele em nosso primeiro beijo, ainda na infância, mesmo sem ter a consciência do realmente significava naquela época. E hoje, cada beijo servia para reafirmar essa paixão abrasadora, essa loucura que eu sentia sae ao mesmo tempo consolidar o amor que eu nutria, por ele e para ele, que aumentava a cada dia que eu passava ao seu lado.

Ao término do beijo ficamos nos olhando, eu me perdia na transparência dourada de seus olhos, eles realmente eram a janela de sua alma, ali eu via toda a devoção que ele me dedicava e a satisfação de sabe que era igualmente correspondido. Sorrimos um para o outro.

- Eu deixei você no quarto e subi para tomar banho, como tínhamos combinado. Eu estava descendo para seu quarto e ao chegar à sala eu encontrei Victória, parada na porta de entrada, ela não tinha me visto então fui até ela para conversar um pouco, pois desde que ela está trabalhando para nós eu não tinha tido a oportunidade e tempo de trocar algumas palavras com ela. Com isso também pensei em dar um pouco mais de tempo para você terminar de se arrumar. – ele fechou os olhos e fez uma careta de dor – Talvez se eu tivesse ido logo te procurar, talvez sei lá, nada tivesse acontecido.

- Amor, você sabe que não tem culpa de nada. Como ia prever que o maluco do Marcus ia entrar no quarto e me seqüestrar? Só se você fosse vidente e olhe lá. – eu ri da minha própria brincadeira e ele me acompanhou, acabando assim com o clima ruim que começava a se instaurar. – Continua o relato, eu quero saber de tudo.

- Assim que chamei a atenção dela, fui parabenizado pelo nosso enlace e depois começamos a conversar trivialidades e também ela comentou algumas coisas sobre um possível namorado que ela conheceu aqui no Rancho. Quando me dei conta eu já estava conversando com ela a cerca de uns trinta minutos, então me despedi dela, explicando que ia te buscar para nos despedirmos e partir em nossa lua de mel.

“Quando cheguei a seu quarto, estranhei em encontrá-lo vazio, já que combinados que nos encontraríamos lá então sai pela casa te procurando. Passados uns dez minutos e nada de você eu comecei a realmente me preocupar e fui para o lado de fora, logo Alice me viu e questionou sobre a demora, pois o carro já estava pronto para nos levar ao aeroporto. Contei a ela o que tinha acontecido e ela começou a ficar preocupada também e chamou por Jasper.

Contamos a ele o que estava acontecendo, na hora ele pareceu perceber algo que até então ninguém tinha percebido e acionou o Xerife pelo celular, que em menos de um minuto já estava ao nosso lado, me ouvindo relatar o que tinha acontecido até aquele momento. Ele me falou que recebeu a informação de seus agentes que a quadrilha que roubava gados tinha sido presa, e que ia verificar se todos os integrantes estavam no lugar onde houve a prisão. Ele saiu de perto junto com Jasper e eu e Alice entramos para dentro de casa, evitando deixar as pessoas que participavam da festa suspeitarem de que alguma coisa estava errada, mas de certa forma foi em vão, pois seus pais e os meus nos seguiram e começaram a perguntar de você e se alguma coisa estava errada.”

- Acredito que por causa da festa estar tão animada e cheia ele não tenha conseguido me levar para muito longe, e ficou no estábulo discutindo com a mulher uma maneira de me tirar de lá sem ser visto.

- Eles discutiram?

- Sim, o tempo todo que fiquei acordada eles discutiram e acho que antes de eu acordar também. Mas continua contando, o que aconteceu depois? – dei um beijo em seu rosto e Edward saiu de cima de mim deitando ao meu lado.

- Então, assim que nossos pais me abordaram dentro de casa, eu contei o que estava acontecendo e eles que ficaram desesperados, Alice tentou acalmá-los dizendo que Jasper e o Xerife estavam cientes da situação e já providenciando a solução e como se eles tivessem ouvido seus nomes, apareceram e começaram a informar que o chefe da quadrilha não havia sido preso o tal Marcus, então senti como se um balde de água gelada tivesse sido jogado sobre mim, nessa hora eu tive certeza que ele tinha pegado você. Eu falei isso ao Xerife e ele concordou comigo e imediatamente ele chamou reforços e uma ambulância. Ele não imaginava que você estivesse tão perto, então ele coordenou que a área do lado de fora ao redor da fazenda fosse vistoriada, bem como todos os carros que saíssem, nessa hora eu percebi que a festa definitivamente tinha acabado.

“Eu sentei no sofá e fiquei somente ouvido coisas e mais coisas, sem me concentrar realmente em nada. Com o passar do tempo eu percebi que os convidados tinha ido embora e nossos familiares tentavam explicar da melhor forma o que tinha acontecido, o que não era nada fácil. Como explicar que a noiva tinha sido seqüestrada? A cada minuto que passava eu me sentia perdendo a esperança de encontrar você. Acho que já tinha se passado cerca de duas horas do seu desaparecimento quando eu sai para o quintal, eu me sentia sufocado dentro de casa e o falatório das pessoas lá dentro e dos agentes com seus rádios me deixavam mais atordoado.” – enquanto ele me narrava eu pensava sobre Marcus o tempo todo dentro do quarto enquanto fazíamos amor, até pensei em comentar com ele, mas depois desisti, para que serviria aumentar o sofrimento, além do mais já passou mesmo o que era mais importante.

- Eu estava a uns cinco minutos sentado no chão, ao lado da casa quando seu pai veio falar comigo. Ele estava tão aflito quanto eu, o que conversei eu não me lembro, só que de repente vimos Blue vir correndo em nossa direção e quando ele chegou colocou um pacotinho de feno enrolado com uma das fitas que decoravam sua coleira, então fiquei de pé imediatamente eu sabia que alguém tinha feito o pacotinho, seu pai também percebeu e como ele já conhecia bem as artimanhas do cachorro ele incitou Blue a mostrar onde ele tinha pego aquilo, eu os segui, logo seu pai parou e me segurou, me disse que ia chamar a policia para acompanhar eu acenei com a cabeça e continuei segundo Blue que logo parou e ficou olhando para trás como se estivesse esperando mais reforço, não querendo que somente nós dois fôssemos a qualquer lugar.

“Eu fiquei mais nervoso ainda, pois cada minuto passado no relógio era uma possibilidade muito maior de perder você, mas Deus ouviu minhas preces e logo ouvi os passos e olhei e vi seu pai juntamente com o Xerife e alguns agentes, quando eles estavam quase perto de nós, Blue resolveu correr novamente e ao segui-lo percebi que ele ia em direção aos estábulos, então eu tive certeza que do que o feno queria dizer. Você estava lá, você tinha feito o pacotinho, então uma felicidade me invadiu e tentei correr mais rápido, estava chegando perto quando ouvi um disparo e estaquei, meu corpo ficando paralisado, logo o Xerife e os agentes passaram por mim e seu pai parou ao meu lado tentando me acalmar, foi quando eu percebi que estava de joelhos chorando então ouvi outro disparo seguido de um grito e os latidos de Blue que me Fizeram despertar.”

“Me levantei e corri o máximo que pude, ao entrar no estábulo eu vi o Xerife dando ordens aos agentes e vi dois corpos caídos no chão, corri até eles e fiquei aliviado de não ser você até que olhei para o lado e te vi encolhida e abraçada a Blue, tremendo e chorando, ao mesmo tempo que me cortou o coração vê-la daquela forma eu fiquei também aliviado em saber que a tinha de volta para mim.” – ele sorriu com lágrimas encharcando seus lindos olhos, piscou e elas começaram a escorrer, fazendo com que as minhas também escorressem pelas minhas bochechas.

Nos beijamos entre lágrimas e depois ficamos abraçados, deitados em minha cama durante muito tempo, em total silêncio, apenas as nossas respirações e batidas de coração como sonoplastia. Adormecemos novamente, pois somente com o barulho de alguém batendo em minha porta despertamos do cochilo que estávamos mergulhados.

Edward levantou, vi que ele estava com um moletom folgado e sem camisa, pegou uma camiseta caída no chão, vestiu e foi abrir a porta onde minha mãe preocupada e feliz entrou e veio diretamente até mim na cama. Eu sentei para poder falar com ela.

- Desculpe atrapalhar vocês meus amores. – Edward já tinha deixado e porta e sentou ao meu lado na cama – Eu só queria chamá-los para comer alguma coisa, já passa das três da tarde.

- Nossa já é tão tarde assim?

- Sim querida. Se aprontem e desçam para comer. – mamãe me acariciou os cabelos e se levantou.

- O Xerife ligou e disse que precisa falar com você antes da viagem.

- Eu ainda não remarquei a data, então logo entrarei em contato com ele, agendando o melhor dia para Bella prestar o depoimento dela.

- Certo. Espero vocês lá embaixo. – dito isso ela saiu fechando a porta.

Edward voltou para debaixo das cobertas comigo e me abraçou, o que me fez não ter vontade alguma de sair para comer.

- Amor, se você ficar comigo assim eu  não vou levantar para comer. – falei toda manhosa para ele.

- Não precisamos. – disse ele com a boca em meu pescoço, causando arrepios pelo meu corpo todo, me deixando mais mole que purê de batata – Podemos ficar aqui pelo resto de nossas vidas, e nos alimentamos de amor. – Eu tive que rir muito com essa idéia dele.

- Cowboy. – assim que o chamei ele colocou sua mão por debaixo da minha camiseta e começou a tocar meus seios, com carícias delicadas que começaram a me enlouquecer, me fazendo perder a linha do raciocínio e como se percebendo o que suas carícias estavam me fazendo ele se enfiou debaixo das cobertas levantou mais ainda minha camiseta e começou a provocar meus seios com seus lábios e sua língua, e isso acabou por me deixar totalmente a mercê dele.

Logo estávamos nus e nossas mãos estavam em todos os lugares do corpo do outro, adorando, relembrando, apertando, marcando. O amor fluindo entre nós, nos chamando para que nos completássemos e foi o que fizemos. Ao sentir Edward me penetrando o céu adentrou meu quarto.

A comida ficou esquecida.

...

Cinco dias de casada e eu ainda não conseguia acreditar na felicidade que estava sentindo.

Na tarde de ontem eu havia prestado meu depoimento ao Xerife e acabei por me inteirar de toda a operação de prisão da quadrilha, bem como a prisão do infiltrado o Oficial James.

Na verdade ele foi preso quando tentava avisar os outros, pois conforme combinado com o pessoal da operação, a escrivã Brenda deixou a informação escapar para ele no momento que não tivesse mais como ele realmente avisar e estragar tudo. E realmente o plano deu certo, ele foi pego avisando o que não tinha mais como ser avisado e conseqüentemente foi preso pelos agentes que o espreitavam.

A operação toda foi um sucesso, só tendo como percalço mesmo, o ocorrido comigo e Marcus, coisa que o Xerife se culpava por não ter previsto, o que para mim era absurdo, uma vez que eu mesma jamais imaginei que ele conseguisse entrar na propriedade da Família Cullen, no meio da recepção do casamento, e mesmo investigando o Xerife não conseguiu descobrir como isso foi feito, o segredo que Marcus e a loira Kate levaram para o túmulo.       

A melhor parte de tudo era que no final o bem venceu como tinha que ser, e dentro de poucas horas eu estaria embarcando para minha sonhada lua de mel.

Um barulho no corredor me fez sair dos pensamentos, eu estava verificando minhas malas que estavam feitas desde o casamento. A porta abrindo me mostrou a silhueta do amor da minha vida, e quando eu realmente prestei atenção eu totalmente perdi o fôlego.

Ele estava vestido como o típico cowboy, tão gostoso quanto poderia estar, me fazendo lembrar do primeiro encontro que tivemos, quando eu tinha acabado de chegar a Tucson enquanto em vão tentava trocar o pneu do meu carro. Só faltou o sol ardente daquela tarde.

Ele parou na porta cruzou os braços no peito e encostou o ombro no batente da porta e essa pose me fez molhar as calcinha literalmente. Com o dedo indicador ele empurrou um pouco o chapéu para o alto, dando uma melhor visão de seus lindos olhos dourados, que brilhavam para mim. O cheiro de sua colônia masculina chegou até mim e ao sentir o aroma todo o meu corpo vibrou, continuei sentada no chão, tinha certeza que se tentasse levar não conseguiria, minhas pernas estavam bambas.

- Então minha Senhora. Gostaria de saber se tem um tempo de jantar essa noite com seu apaixonado marido. – disse ele falando com sotaque, me excitando mais ainda.

- Com toda certeza. – respondi limpando uma babinha que com certeza começava a escorrer pela minha boca.

- Vou ficar aguardando lá embaixo. – vi um sorrisinho torto escapar dos lábios dele, com certeza tinha percebido o estado que me deixou. Safadinho.

Ele se virou para sair, me dando a visão perfeita e suas pernas musculosas e seu bumbum durinho presos no jeans que se encaixava perfeitamente nele. Eu suspirei e corri para me arrumar.

Pelo jeito o jantar iria ser ótimo, um prelúdio da viagem de lua de mel que estava por vir e Edward vestido daquele jeito só atiçou mais ainda a minha imaginação e minha excitação.

Bom, se ele queria provocar então que agüentasse, pois nesse jogo dois podem jogar e ele não perde por esperar. Sorri para  lingerie que escolhi para usar.

Essa noite vai ser memorável.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Só faltam mais dois capitulo para acabar a fic, então aproveitem para comentar e recomendar...

Se não for pedir muito, eu gostaria de ganhar mais 3 indicações antes de postar o último capitulo e assim fechar a fic com 35 recomendações... Alguém se habilita???

Vou deixar pra postar A Dançarina do Ventre na segunda-feira, vou espera pra ver se o site tá legal mesmo...

Bjs e até logo.