Simple Things escrita por Bug


Capítulo 8
Capítulo 8 - Estrela Dourada


Notas iniciais do capítulo

Ok, vocês devem estar pensando: A CRETINA DA BUG FINALMENTE APARECEU!
Divas miiiiiiiiiiiil desculpas por eu ter ficado um ano sem postar... Mas digamos que o meu 2011 teve mais baixos do que altos... Fora que entrei em uma pequena crise ou síndrome da "sem ideia"
Agora eu voltei e sei que fim quero para Simple Things... E espero que vocês gostem...
Claro que a fic não termina neste capítulo...
Mas aqui está e eu quero dedicá-lo para a Tuany Nunes, que sempre esteve me apoiando a continuar essa história.
Muito obrigada a todas as leitoras que não desistiram de mim, espero que gostem do capítulo (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/92342/chapter/8

Erin ajoelhou-se no chão e colocou a cabeça de Maggie em seu colo, a mulher estava em pânico ao ver a imagem da pobre garota pálida estirada no chão.

A esposa de Claus entrou no banheiro e viu Erin gritando com a menina no colo.

-Chama alguém pelo amor de Deus! – Erin gritou implorando.

A mulher voltou em segundos trazendo em seu braço o marido, que tratou de pegar a menina no colo e sair em disparada até a porta do celeiro.

-Abram caminho, por favor... Abram caminho! – Lucie e Erin gritavam com lágrimas nos olhos. A música parou e as luzes do celeiro se acenderam. Claus entrou com as duas mulheres e a menina no colo delas em sua caminhonete, dirigiu o mais rápido que pode até o hospital mais próximo.

-O que está acontecendo aqui? – Justin perguntou se aproximando de Glória.

-Justin, foi horrível... – Glória o abraçou.

-Mas o que aconteceu? – Justin perguntou impaciente.

-Justin, a Maggie caiu no banheiro e acabou desmaiando... – Glória continha algumas lágrimas nos olhos, e uma linha que escondia seu sorriso nos lábios.

-Meu Deus não pode ser! – Justin gritou passando a mão no cabelo. – Não pode acontecer nada com a Maggie, eu não agüentaria... – sussurrou caminhando de um lado para o outro.

-Você tem a mim Justin, estarei aqui para te apoiar. – Glória o segurou.

-Me deixa! – o garoto gritou desvencilhando-se da garota. Sai correndo do celeiro, seguido por Glória, pegou a caminhonete de seu avô e dirigiu disparado até o hospital, Glória por pouco não subiu no carro.

-Droga! – Justin esmurrou o volante parando no meio da estrada sem iluminação alguma, exceto pelos poucos postes de luzes falhas. – Meu Deus se algo acontecer a ela eu não seu o que será de mim. – jogou a cabeça para trás passando incessantemente a mão no rosto tentando limpar as lágrimas. – Eu ainda não a convenci de que eu a amo.

Justin voltou a olhar para frente, segurou forte o volante, e com lágrimas nos olhos apertou o acelerador com o pé. Correu tudo que pode com aquela velha caminhonete e quando chegou ao hospital da vila encontrou Erin, Claus e Lucie sentados em um sofá na sala de espera.

-O que aconteceu? – perguntou inundado nas lágrimas quase gritando.

-Ela desmaiou garoto. - Claus veio abraçar o menino que se encontrava inconsolável.

-Ela vai ficar bem? – Justin perguntou mirando Erin.

-Nós ainda não sabemos, não sabemos muita coisa ainda... – a mulher respondeu sem encarar o enteado.

-Droga! – Justin esmurrou a parede e deslizou-se até o chão ficando sentando.

-O que está acontecendo aqui? – Jeremy perguntou assustado ao ver a família parada naquela sala de espera.

-A Maggie desmaiou no banheiro... – Erin respondeu.

-Justin você não... – Justin o interrompeu.

-Lógico que não pai! – gritou.

-Posso falar com um responsável pela enferma: Maggie? – um homem de jaleco branco entrou na sala e começou a encará-los.

-Eu doutor! – Erin levantou-se.

Erin e o médico caminharam até um corredor e começaram a sussurrar.

-O que aconteceu com ela doutor? – perguntou angustiada.

-A Maggie bateu fortemente com a cabeça, e muito provavelmente tenha amnésia por conta disso. Mas isso não é o pior...

-Pode dizer doutor...

-A Maggie tem um grave problema na cabeça, ainda não descobrimos o que, mas ela não pode tornar a batê-la.

-Meu Deus. – Erin colocou a mão da boca. – Mas como ela está doutor?

-Em coma.

-Não pode ser. – Erin apertou as mãos, extremamente angustiada por dentro.

-Eu sinto muito. – o médico colocou a mão no ombro da mulher.  – Vocês já podem entrar para vê-la, dois por vez. – o médico alertou.

-Obrigada doutor. – Erin soltou algumas lágrimas, caminhou em passos lentos até seu marido e o abraçou forte.

-O que aconteceu com ela Erin? – Justin perguntou desesperado.

-Está em coma... – Erin disse com a voz embrulhada pelo choro.

Justin sentiu seus olhos queimarem, seu coração parar de bater, e seu corpo não responder a seus comandos. Saiu correndo desesperadamente com os olhos cheios de lágrimas, correu, correu, correu o quanto pode, pedindo que seu desespero fosse embora com o vento, era um sentimento que já não cabia mais dentro de seu peito, era dor, muita dor, ao havia explicações para aquilo, angustia, dor, possível perda...

O menino nem tempo de mostrar que realmente havia mudado teve, nem uma chance sequer. Como se o mundo que estava segurando tivesse caído no vácuo, para sabe-se lá quando voltar aos seus braços.

Caiu no pasto, deitado ficou remoendo suas amarguras, seus medos, seu desespero. Apenas a luz de um velho poste mal acabado iluminava a tal rua, o pasto estava vazio.

Justin chorava se debatia, mas não podia fazer nada, estava de mãos atadas, queria ele estar no lugar da garota, ela havia se tornado uma parte dele e nem mesmo tempo de convencê-la de seu amor ele teve.

-Justin? – ele ouviu uma voz, mas estava muito distante, o menino não conseguia destingir de longe.

-Quem está ai? – o menino se levantou e gritou de volta, um pouco amedrontado.

-Sou eu! – o homem se aproximou da luz e Justin pode ver que era seu avô. O garoto não demorou a correr e abraçá-lo.

-Vovô aconteceu algo horrível! – o menino falou entre lágrimas.

-Eu fiquei sabendo meu querido...

-Vovô e se ela não se lembrar de mim? E se ela não voltar do coma? – ele realmente estava banhado em lágrimas.

-Justin é nesse momento que você não pode ter esperanças...

-Esperanças para quê? Minha vida ta uma merda! Meu pai e minha mãe se separaram quando eu era uma criança, eu maltratei tudo que pude essa menina e quando eu tenho a chance de me redimir ela simplesmente fica em coma? Quando eu descubro que pela primeira vez na vida eu estou completamente apaixonado essa pessoa simplesmente me deixa? – Justin já não falava mais a essa altura, e sim berrava, desvencilhou-se de seu avô.

-Justin, você não é e nem nunca foi o culpado pela separação dos seus pais... E quanto a Maggie... Aquela menina é forte, ela vai se recuperar.

-E o que me dá essa certeza? – perguntou sem acreditar em uma palavra.

-A sua fé! A sua esperança!

-Eu não sei vovô...

-Justin você se lembra disto? – o homem continha nas mãos uma pequena estrela dourada.

-A minha estrela da sorte? – Justin riu pelo nariz.

-Você não acha que está na hora de deixá-la com alguém? – o senhor de cabelos grisalhos perguntou.

-Mas vovô é só uma estrela de plástico...

-Você não acreditava que ela de alguma forma poderia ajudar as pessoas?

-Eu acredito! – o menino passou a mão na estrela. – Vovô muito obrigado! – abraçou o avô e saiu correndo em direção ao hospital.

Chegando lá olhou para seu pai que estava com Jazmyn no colo e perguntou:

-Pai eu posso vê-la? – quase implorou.

-Vai lá filho... – o home assentiu com a cabeça.

Justin perguntou o quarto da menina e se dirigiu o mais rápido possível até lá, ao entrar foi um choque e tanto, ver Maggie respirando por aparelhos, pálida, e sem nenhum sorriso estampado em seu belo rosto angelical.

Ele se aproximou aos poucos dela, pegou na mão da menina e a beijou. Olhou para a estrela que ele segurava em sua mão.

-O que aconteceu anjo? – se perguntou. – Porque você está me dando esse susto? Você não vai me deixar né? Quer dizer, você vai voltar para mim não é? E me deixar provar para você que eu realmente te amo...

Ele começou a alisar com o dedo o rosto de Maggie, pegou a estrela e colocou na mão dela, e beijou sua testa, depois seus lábios.

-Sabe um dia alguém me disse que nossa casa é o lugar onde tudo está a salvo e tudo é melhor... Então... Eu quero te levar para casa anjo, fique melhor logo... – beijou a mão dela e saiu do quarto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, me mandem reviews s2
Amo vocês!
Beijoooos s2s2s2s2