Mrs. Potter escrita por LolaPotter22


Capítulo 9
Capítulo 9




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Mrs. Potter

Capítulo 9

Chegamos em casa e falei com mamãe, logo depois fomos para o apartamento do Harry.

-O que vai querer para jantar? – perguntei, enquanto ia para cozinha como se aquela fosse a minha casa.

-Eu te ajudo.

-Ótimo.

Abri os armários procurando por ingredientes.

-Ahn, Harry... Qual foi a última vez que você comprou comida?

Ele deu de ombros.

-Não lembro.

Suspirei.

-Não tem nada para comer! Vamos ter que sair para jantar ou comprar algo naqueles lugares trouxas que vendem comida...

-Mercado.

-Isso.

Encostei-me na bancada da cozinha.

-E então? – perguntei.

-Jantar fora.

Olhei para mim mesma.

-Esperaria mais um minutinho? Preciso colocar uma roupa decente.

-Você está ótima assim!

-Com uma calça jeans e uma blusa velha e ambas sujas de areia? Não, não.

-Gi...

-Não demoro. Prometo!

-Tá bom. – murmurou ele, derrotado.

Aparatamos para A Toca. Harry sentou-se no sofá e ficou conversando com Rony e Jorge. Subi as escadas correndo, tomei um banho, prendi os cabelos numa trança, coloquei um vestido até os joelhos, um scarpin da cor do vestido, me maquiei e desci. Com uma pequena bolsa me acompanhando.

-Vocês viram o jogo de Qua... Mama mia – falou Harry.

Sorri abertamente.

-Wow! – exclamaram Rony e Jorge, concordando com Harry.

-Aonde é que vocês vão? Num baile? – perguntou Jorge – Porque se for, Harry, você tá brega.

Segurei o riso enquanto Rony gargalhava descaradamente. Harry corou.

-Não estou pronto ainda – defendeu-se.

-Tchau – murmurei, empurrando Harry para fora antes que o zoassem mais.

Aparatamos e esperei Harry se arrumar. Estava dando umas olhadas nas revistas trouxas que ele possuía, esperando.

Ouvi a porta do quarto sendo fechada e me virei. Harry estava com os cabelos mais arrumados (mas não completamente), uma camisa social verde (N/A: Eu adoro verde no Harry, se já perceberam *-*) e um terno por cima, com sapatos e calças igualmente sociais.

Ele está lindo. Tipo, muito, muito, muito, muito lindo mesmo.

-O que acha Gina? – perguntou ele e eu saí do meu transe.

-Hã? Ah, você tá lindo.

Ele sorriu.

-Obrigado, mas não era sobre isso. Não me escutou?

-Não...

-O que acha de ir ao restaurante com música ao vivo aqui perto?

-Ótimo.

-Perfeito – ele falou, arrumando o colarinho, pegando as... chaves do carro (?).

-O que é isso? – perguntei, apontando para as chaves.

-Ah, comprei um carro trouxa. Sabe como é, para disfarçar.

-Hum. Então vamos.

Descemos para o estacionamento e ele apertou o botão. Um carro preto (que eu não soube decifrar que marca era) piscou. Entramos dentro dele e Harry dirigiu até o restaurante.

Ele deixou o carro no estacionamento e entramos. A partir do momento em que se abre a porta da frente, tem que tomar cuidado pois a música alta invade os ouvidos como uma onda te derrubando.

-Uau. – falei quando entramos.

Eu nunca tinha ido num restaurante trouxa, mas esse era muito perfeito! Tinha um palco ao fundo, com uma banda tocando algo parecido com valsa ou tango. As mesas eram redondas e em volta de uma pista de dança improvisada.

Depois de jantarmos, a música ainda continuava.

-Vamos dançar, Gi. – falou Harry, me puxando pela mão.

-Não! Eu... er... não sei dançar tango!

-Eu te ensino.

Suspirei derrotada e deixei ele me conduzir até a pista de dança, onde não tinha ninguém. Instantaneamente os casais de todas as mesas viraram para nos ver.

Harry pousou a mão abaixo do meu ombro e a pegou a minha mão com a outra. Pousei a mão em seu ombro e começamos a nos movimentar do jeito que eu vi na TV esses dias atrás.

-Você sabe dançar – murmurou ele, quando eu fiz um passo com o pé.

Dei de ombros.

-Um pouco.

Por incrível que pareça eu consegui dançar tango (N/A: Quem quiser veja aqui: .com/watch?v=rlcG5OXEKHY. P.S: A Gina não caí no chão) . Quando a música acabou, todos bateram palmas feito loucos e eu senti meu rosto ficar vermelho.

-Você é boa – comentou Harry e eu sorri.

Depois de um tempo, voltamos para o apartamento dele.

-Se importaria de dormir aqui? – perguntou ele e eu me senti desconfortável.

-Ahn, não. Eu fico.

Ele sorriu enquanto tirava o terno e afrouxava a camisa.

-Pode sentar no sofá, eu já venho.

Sentei-me e fiquei observando a sala em sua ausência. Nem o ouvi chegando, por isso pulei de susto.

Harry estava com roupas normais de novo e se sentou ao meu lado.

-Peso na consciência se assustar assim – ele brincou – No que estava pensando?

Franzi os lábios.

-É que eu não trouxe meu pijama... – menti, esperando que ele acreditasse. E acreditou.

-Não se preocupe com isso, pode usar uma camiseta minha ou algo do tipo.

Assenti e ficamos no silêncio por um tempo.

-Er... o que acha de um filme? Posso fazer pipoca.

-Seria ótimo – falei.

Ele se levantou e apontou para uma estante cheia de filmes.

-Pode escolher um.

-Você não compra comida, mas compra filmes? – perguntei, com o cenho franzido e ele riu.

-A maioria de coisas que eu compro é comida pronta. Não sei cozinhar direito...

Segurei o riso enquanto ele ia fazer a pipoca. Olhei os filmes e escolhi a dedo qualquer um. Minutos depois Harry voltou com um balde de pipoca.

-Escolheu?

-Esse aqui – joguei o DVD para ele.

Harry olhou a capa e levantou as sobrancelhas.

-Gosta de ação?

Dei de ombros.

-Qualquer um pra mim tá bom. Posso me trocar? – perguntei, olhando para meu vestido de festa.

-Pode. Pegue uma camiseta minha lá.

Assenti e fui para o quarto dele. Tirei os sapatos, colocando-os no canto, fechei a porta e tirei o vestido. Caminhei até o armário e abri. Tinham tantas camisetas que eu até fiquei boba. Harry não era de comprar roupa, pelo menos eu achava isso.

Peguei a camiseta que ficaria maior em mim e voltei para a sala. Harry estava ajoelhado em frente ao aparelho trouxa, colocando o DVD. Ele nem notou minha presença, só sentou-se no sofá e ficou apertando todos os botões do controle, tentando fazê-lo funcionar.

Passei a mão por seus ombros, fazendo-o ressaltar. Dei uma risadinha.

-Sentimento de culpa, Sr. Potter? – sussurrei em seu ouvido.

-Não, ruiva. Só estou estressado com esse negócio! É complexo... – ele começou a falar, saí de trás do sofá, peguei o controle e apertei "Play" e o filme começou.

-Complexo?

-Como fez isso? – ele perguntou, perplexo (N/A: Rimou!).

-Apertando o botão grande e vermelho escrito "Play" – expliquei o mais lento que consegui.

Ele corou, olhando para o botão.

-Não o vi aí...

Revirei os olhos e me sentei ao lado de Harry, aninhando a cabeça em seu peito.

-Andou malhando? – perguntei.

-Não muito. Sabe, agenda cheia. Segunda – Lutar contra Voldemort; Terça – Encarar o exército mané dele; Quarta – derrotá-lo. Tãão chato – falou, divertido. – Por quê?

-Está mais forte – falei, enquanto ele me envolvia com seus braços.

-Que bom que notou.

-Não tem como não notar, sabe. Vejo que não sou só eu que noto – balbuciei, irritada.

-Onde quer chegar?

-Vejo o jeito que as meninas dão mole para você.

-Nunca percebi isso.

-Claro que não. Homens não notam nada.

-Ah, eu noto uma coisa.

-O que?

-Que eu te amo. E você é a ruiva mais linda que eu já vi na minha vida.

-Aposto que sou a única ruiva que você já viu na vida, a não ser a minha mãe e a sua.

Ele riu.

-Tá. Você é a mulher mais linda que eu já vi na vida, Gin.

-Assim está melhor – falei, beijando-o.

O beijo ganhou intensidade indesejada. Quando consegui força para parar, Harry já estava sem camisa.

-Harry... – murmurei, colocando a mão em seu peito – Hoje não.

Ele se afastou devagar e ficamos no silêncio, o único ruído eram as nossas respirações ofegantes.

Enquanto nossas respirações normalizavam-se encarei-o nos olhos, o verde-esmeralda que eu tanto admiro estava ardendo em desejo, e eu não duvidava que os meus olhos estivessem da mesma forma.

-Desculpe. Acho... Acho que preciso de um banho. Frio, de preferência – ele disse. – Já volto.

Assenti, enquanto ele pegava a camisa e ia para o quarto. Passei a mão pelos cabelos. Oh meu Mérlin. Isso não aconteceu. Ainda tenho 17 anos!

Consegui me acalmar a tempo de Harry voltar do banho. Ele se sentou ao meu lado e eu me deitei nele, de novo.

-Desculpe, Harry. Não estou pronta ainda.

-Tudo bem. Não quero te forçar a nada.

-Desculpe – repeti, me sentindo culpada.

-Não te culpo, Gi. Também sou novo para isso.

Ele afagou meus cabelos com a mão, me abraçando com força.

-Eu te amo – falei, sentindo as lágrimas virem sem razão nenhuma.

-Também te amo, Ginevra Molly Weasley Potter.


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Notas finais do capítulo

N/A: Oiiiee

Tá bizarrinho né?

Bem, eu não vou (ME RECUSO) a escrever cenas para maiores, portanto, aí está =P

Mas não se preocupem, não detalho .

Tomara que tenham gostado

Eu queria uma review, sabe?

Hehe

Beem, beeijos



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